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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

12.16.2011

Folha de S.Paulo - Poder - Acusado por Dilma, ex-agente comemora decisão. Esta começando a se fazer justiça - leia em http://faltaochefe.blogspot.com

DE SÃO PAULO

"Está começando a se fazer justiça." Foi assim que o tenente-coronel reformado Maurício Lopes Lima, 76, comemorou ontem a decisão do TRF que o livra de responder a processo por tortura.

Ele foi apontado como responsável por maus-tratos a presos políticos em depoimento da presidente Dilma Rousseff à Justiça Militar em 1970, ano em que ela foi presa por militar contra o regime.

"A acusação é inverídica. Mas jornalista só entende a palavra do terrorista", disse Lima por telefone, de seu apartamento próximo à praia no Guarujá (litoral de SP).

"O terrorista falou, é verdade. A direita falou, é mentira. Quem faz isso é o Partido Comunista", afirmou.

Mantendo a pregação dos tempos da Guerra Fria, o militar negou as acusações de torturar na Oban (Operação Bandeirante) e sustentou que Dilma e os demais presos que o responsabilizaram por maus-tratos teriam mentido.

"Eles combinavam os depoimentos na cadeia. A Dilma exerceu o direito de não criar provas contra si para se livrar do processo", disse.

"Esse pessoal estava contra o Brasil. Quando você fala em comunista, não pode admitir que seja brasileiro."

O tenente-coronel criticou a criação da Comissão da Verdade, que foi sancionada por Dilma no dia 18.

"Ela vai colocar sete comunistas ilibados lá?", perguntou. "Vai ser uma lenga-lenga. Revanchismo total."

Apesar dos protestos, ele disse que Dilma tem mantido posição equilibrada no debate sobre os crimes da ditadura. Mas aproveitou para criticar o ex-presidente Lula, cujo governo idealizou a Comissão da Verdade.

"Ela vem se portando de maneira digna, muito melhor do que o Lula. Não está deixando a coisa sair pelos extremos", afirmou.

O militar também atacou a Procuradoria. "O Ministério Público, como é ignorante em assuntos de verdade, foi procurar as declarações [dos ex-presos] na Justiça Militar", disse. "Qual é a ideia de abrir uma ação 40 anos depois?"

Em dezembro passado, Lima relatou à Folha ter integrado a ação que levou à morte dos guerrilheiros Antônio dos Três Reis de Oliveira e Alceri Maria Gomes da Silva, metralhados em maio de 1970 no Tatuapé (zona leste de SP).

Foi a primeira vez que um militar admitiu participação no episódio. Os guerrilheiros são considerados desaparecidos até hoje.

Ontem, o tenente-coronel reformado disse não ter procurado os ex-colegas da Oban após saber da decisão do TRF. "Por que eu ia procurá-los agora? Só se fizerem uma festa", disse, aos risos.

Uma parte da história leiam em http://faltaochefe.blogspot.com

do Alerta Total - www.alertatotal.net
Por Carlos Alberto Brilhante Ustra

Desde, 1966, com o atentado à bomba em Guararapes, em Recife, as Forças Armadas se defrontaram com o terrorismo no Brasil. Inicialmente o combate aos terroristas vinha sendo feito pelas Polícias Civis e Militares.

Essa preocupação com a coordenação e a centralização das atividades de combate à guerrilha urbana não era só das autoridades em São Paulo.

Com essa finalidade, entre os dias 6 e 8 de fevereiro de 1969, havia sido realizado o I Seminário de Segurança Interna, em Brasília, sob os auspícios do Exército, que reuniu os secretários de Segurança, os comandantes das Polícias Militares e os superintendentes regionais da Polícia Federal.

Em 24 de junho de 1969, o general Canavarro, comandante do II Ex, responsável pela segurança interna da área, convocou no Quartel General uma reunião de todos os órgãos ligados à segurança.

Estavam presentes: o secretário de Segurança de São Paulo (Dr. Hely Meirelles), o representante da Marinha; o representante da Aeronáutica; o representante do SNI; o chefe do EM da 2ª Divisão de Infantaria; o comandante da Força Pública; o delegado da Ordem Política e Social; o diretor de Trânsito e outros.

O clima imposto, desde o início, foi o da melhor compreensão e colaboração. Com isso, o general Canavarro, após apresentar suas principais observações sobre os fatos que vinham ocorrendo, determinou que fosse lido o documento organizado pelo Exército, com vistas ao combate ao terrorismo. No dia 27 de junho de 1969, data oficial da criação da OBAN, o II Exército elaborou um documento CONFIDENCIAL intitulado Operação Bandeirante.

A missão da OBAN ficou assim definida: Identificar, localizar e capturar os elementos integrantes dos grupos subversivos que atuam na área do II Ex, particularmente em São Paulo, com a finalidade de desativar ou pelo menos neutralizar as organizações a que pertençam.

Na parte de Execução, como conceito da Operação, constava:

O II Ex organizará um Centro de Coordenação, constituído de uma Central de Informações e de uma Central de Operações, a fim de coordenar as atividades de busca de informes, produção de informações e ações repressivas contra grupos subversivos, visando a evitar superposição de esforços, a definir responsabilidades e a tornar mais efetivo o combate àqueles grupos."

A situação era preocupante, pois os subversivo-terroristas, até o início de 1970, tinham assaltado aproximadamente 300 bancos e alguns carros fortes de empresas pagadoras; encaminhado mais de 300 militantes para cursos em Cuba e na China; sabotado linhas férreas; assaltado quartéis para roubar armas; seqüestrado três diplomatas; "justiçado" três militares (dois estrangeiros e um tenente da Polícia Militar de São Paulo); roubado grande quantidade de explosivos em pedreiras; explodido dezenas de bombas (entre elas uma no Aeroporto Guararapes e outra no Quartel General de São Paulo); incendiado várias radiopatrulhas.

O número de mortos da insensatez dessa guerrilha urbana já era grande: 66 pessoas, sendo 20 policiais militares, 7 militares, 7 policiais civis, 10 guardas de segurança e 22 civis de profissões diversas.

- Criação dos DOI.

Na primeira quinzena de setembro de 1970, a Presidência da República, em face dos problemas criados pelo terrorismo, expediu um documento no qual analisava em profundidade as conseqüências que poderiam advir dessa situação e definia o que deveria ser feito para impedir e neutralizar os movimentos subversivos.

Tal documento recebeu o nome de Diretriz Presidencial de Segurança Interna.

De acordo com a Diretriz, em cada comando de Exército, que hoje se denomina Comando Militar de Área, existiria:

- um Conselho de Defesa Interna (CONDI);

- um Centro de Operações de Defesa Interna (CODI); e

- um Destacamento de Operações de Informações (DOI).

Todos sob a coordenação do próprio comandante de cada Exército.

Os DOI - tinham a atribuição de combater, diretamente, as organizações terroristas, de desmontar a sua estrutura de pessoal e de material, e de impedir a sua reorganização. Eram órgãos eminentemente operacionais e executivos, adaptados às condições peculiares da contra-subversão e do contra-terrorismo.

Cumprindo a Ditretriz Presidencial, o Exército Brasileiro, por intermédio dos generais-de-exército, comandantes militares de área, centralizou, coordenou, comandou e se tornou responsável pela condução da contra-subversão e do contra-terrorismo no País.

Isto foi possível com a crição do:

- DOI/CODI/I Exército - Rio de Janeiro;

- DOI/CODI/II Exército - São Paulo (em substituição a OBAN);

- DOI/CODI/IV Exército - Recife;

- DOI/CODI/Comando Militar do Planalto - Brasília.

No ano seguinte com a criação do:

- DOI/CODI/5ª Região Militar - Curitiba;

- DOI/CODI/4ª Divisão de Exército - Belo Horizonte;

- DOI/CODI/6ª Região Militar - Salvador;

- DOI/CODI/8ª Região Militar - Belém; e

- DOI/CODI/ 10ª Região Militar - Fortaleza.

- Em 1974, foi criado o DOI/CODI/III Exército - Porto Alegre.

Os DOI eram a força pronta para o combate, diretamente a eles subordinados, recebendo e cumprindo suas ordens.

Concluindo a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, ao final de 1969, fui transferido para São Paulo.

O Boletim Interno do II Exército, de 30 de setembro de 1970, publicou a meu respeito: "A 30 Set, foi publico ter sido designado para assumir as funções de Chefe do Destacamento de Operações de Informações do CODI/II Ex, a partir de 29 Set70". Vários outros militares também foram designados para os DOI criados.

Cumprindo a ordem recebida, nesse dia, assumi o comando daquele Destacamento e lá permaneci até 23/01/74, quando fui transferido para Brasília.

A partir do dia que passamos a trabalhar nos DOI, as nossas vidas particulares e a nossas carreiras passaram a sofrer os mais variados testes.

Grandes pressões psicológicas pesaram sobre nós e nossos familiares.

Sobre nossos ombros iriam cair imensas responsabilidades. Vidas humanas passariam a depender das nossas decisões. Até aquele momento, estávamos acostumados a viver num Exército que apenas se preparava para o combate.

Iniciava-se, para nós e nossas famílias, uma total mudança de hábitos, que só viríamos sentir com o passar dos meses.

Era uma vida desgastante, cheia de riscos, sacrifícios e de privações.

As ameaças de seqüestros de nossas esposas e filhos eram constantes.

O general Humberto de Souza Mello, durante o período em que comandou o II Exército, sempre teve um especial atenção para com todos os membros do DOI/II Ex. As suas visitas inopinadas, normalmente, ocorriam horas depois de regressarmos de alguma operação de risco. Nessas ocasiões, nosso comandante elogiava a bravura de nossos homens, impulsionando-os, cada vez mais, para o cumprimento do dever. Isso elevava o moral e o espírito de corpo.

Quando algum outro chefe militar ia oficialmente ao II Exército, a visita ao DOI constava, invariavelmente, da programação oficial.

Assim , também, acontecia nos demais DOI do país.

Para nossa felicidade, tivemos como chefe da 2ª Seção do Estado-Maior do II Exército o coronel Mário de Souza Pinto.

Era um oficial de prestígio e competente. Em Santa Maria-RS, havia comandado o Regimento Mallet, onde se destacou como um dos melhores comandantes daquela unidade militar, a mais tradicional da Artilharia.

Tivemos a ventura de tê-lo como chefe, em pleno período de combate. Tinha todas as qualidades que um subordinado espera de seu comandante: justo, amigo, eficiente, companheiro, corajoso. Era um oficial sério e correto e não admitia deslizes, corrupção e falhas de caráter.

Se alguém cometesse uma falta dessas, sua mão era bastante pesada para punir.

É, portanto, com tristeza, que vejo a esquerda revanchista, baseada em seus próprios critérios de comportamento, inventar que nossos salários eram complementados com dinheiro de empresários; que dávamos proteção e cobertura a marginais; que nos apossávamos do dinheiro e de bens das pessoas que eram presas; que no DOI estuprávamos mulheres; que introduzíamos objetos em seus órgãos sexuais; que torturávamos e prendíamos, não só crianças, como pais, irmãos e parentes de presos que nada tinham a ver com a subversão e o terrorismo. Isso, jamais aconteceu!

Seguidamente sou apontado como chefe de homens que praticaram tais atos. Eu jamais os permitiria.

Combatíamos um inimigo que não usava uniformes, que se misturava no seio da população, de onde surgia, de surpresa, para o ataque.

Nossos inimigos, hoje chamados pelo atual governo de "resistentes", sabiam que lutavam não apenas para derrotar o regime militar, mas para estabelecer um regime comunista, uma "ditadura do proletariado". Isto, hoje, está mais do que provado e tem sido repetido por historiadores que pertenceram a organizações terroristas.

Não foi sincera a presidente Dilma quando afirmou que eles lutavam pela democracia. Não é isto o que está escrito nos progranas das organizações terroristas que ela pertenceu.

Nós, por outro lado, estávamos cientes de que lutávamos pela democracia.

Depois de 4 anos de lutas, nós os vencemos e é graças à democracia que soubemos defender que eles, hoje, estão no poder, e valendo-se dele para infringir a lei, praticar a corrupção e promover a desordem, a infração impune da lei, o revanchismo e o achicalhamento dos valores morais e éticos da sociedade.

Os vencemos, lamentando cerca de 500 mortes, de ambos os lados. Se eles tivessem sido vitoriosos, haveria um banho de sangue no Brasil, à semelhança do que aconteceu nos países onde eles assumiram o poder e, hoje, estaríamos vivendo sob uma férrea ditadura comunista.

Todos nós, que combatemos a luta armada comunista, podemos bater no peito e gritar com orgulho de soldados: Missão cumprida!

Fomos elogiados por nossos chefes de então, recebemos medalhas, muitos a Medalha do Pacificador com Palma, a mais alta condecoração outorgada em tempo de paz, pelo Exército Brasileiro, fomos distinguidos com nomeações para funções de prestígio.

Passam-se os anos.

Eu já tenente-coronel, comandava o 16º Grupo de Artilharia de Campanha, em São Leopoldo, RS.

Uma noite, num jantar para comemorar o aniversário do Grupo, sentei ao lado do Comandante da 3ª Região Militar, Gen Serpa, conhecido carinhosamente como Serpa Louro, para diferenciá-lo de seu irmão, também general, que era moreno.

Disse-me ele: Coronel, estou muito preocupado com o seu futuro. O senhor, na luta contra os terroristas, ao comandar o maior DOI do Brasil, se expôs muito. O Exército tem que blindá-lo e protegê-lo.

Respondi: General, todos os combatentes dos DOI cumpriram com o seu dever, cumpriram a missão dada pelos seus chefes. Fui um dos condecorados com a Medalha do Pacificador com Palma. Sempre fomos elogiados e prestigiados pelos nossos chefes. Nunca fui chamado a atenção, nunca fui punido, nem cometi qualquer arbitrariedade. Tenho a certeza de que, se no futuro, os nossos inimigos tentarem nos atingir, o Exército ao qual servimos com tanta dedicação e com o risco, não só das nossa vidas, como a de nossas famílias, sairá em nosso favor e nos defenderá.

Ele então me disse: Coronel, o senhor é muito jovem e sem experiência. Gostaria muito que isto acontecesse, mas, tenho minhas dúvidas.

Em abril de 2006, já reformado, recebi uma Notificação do Juiz da 23ª Vara Civel de São Paulo, a respeito de acusações de tortura de Ana Maria Teles e outros. Deu-me o magistrado 15 dias para apresentar, a minha Contestação.

Como este foi o primeiro caso, onde um militar estava sendo processado por ter participado do combate ao terrorismo, pedi ao Exército uma orientação, bem como para saber o que seria feito.

A resposta do comandante do Exército, General Francisco Albuquerque, foi clara e incisiva: "O Exército não vai fazer nada". Dias depois o General chefe de Comunicação Social, em entrevista à imprensa disse "O Exército não vai se pronunciar porque o caso está sub júdice".

E assim, vi que o General Serpa tinha razão.

Sempre tive a certeza de que, mesmo passados 40 anos, e tendo mudado as circunstâncias políticas, o Exército assumiria, publicamente, o seu envolvimento e a sua responsabilidade no combate ao terrorismo. Que não se omitiria e assumiria que nós como membros de uma unidade militar, como agentes do Estado, combatemos, cumprindo ordens de nossos chefes.

Pensava que os atuais chefes militares, hoje ocupando as mesmas funções daqueles que nos deram ordens, responderiam por eles e seriam solidários conosco.

Infelizmente, isto não aconteceu. Ficamos todos nós, os combatentes dos DOI - militares do Exército e da Aeronáutica, integrantes da Polícia Federal e das Polícias Civil e Militar - jogados à própria sorte, ignorados e abandonados pelo Exercito que nos designou para a missão. Missão, que para o bem do Brasil cumprimos com êxito inquestionável.

Aos Generais "Serpa" a minha reverência e o meu respeito, aos demais, o meu lamento...

Carlos Alberto Brilhante Ustra, membro do Ternuma, é Coronel Reformado do EB.

12.15.2011

ALTERANDO O PASSADO III – O Brasil aceitara isso? http://faltaochefe.blogspot.com

*Gen Div R1 Clovis Purper Bandeira*
*1º Vice-Presidente do Clube Militar*
* *


Leio que dois vereadores do PSOL, em Porto Alegre, propuseram que
o nome da Av. Castelo Branco, importante artéria de acesso à capital
gaúcha, seja trocado para Av. da Legalidade.

A proposta será votada amanhã, dia 14 de dezembro. Independente
do resultado, gostaria de apresentar três comentários.

Primeiro: o argumento que procura justificar a proposta, alegando
que se trata de um ditador, é parcial e injusto. Para ser válida, a
proposta deveria atingir todos os antigos ditadores do período republicano,
como bem escreveu na Zero Hora do dia 12 o lúcido jornalista Percival
Puggina, no artigo "As Prateleiras da História" (disponível em
www.clubemilitar.com.br). Em especial, deveria propor a troca do nome de
todas as ruas, avenidas, praças, parques, bairros e cidades que homenageiam
Getúlio Vargas, o maior ditador da história do Brasil, que governou com mão
de ferro o país por quinze anos, e, depois de tudo, acabou sendo eleito
Presidente da República, em 1950, em eleições livres e democráticas. Aliás,
não entendo por que os comunistas do PSOL poupam Vargas, pois sua ditadura
foi particularmente dura e feroz no combate ao comunismo. Talvez os
vereadores, que não eram nascidos à época, acreditem que o Brasil começou a
existir no governo Lula...

Segundo: a substituição do nome dos presidentes do período dos
governos militares em logradouros públicos e outros locais pelos
"socialistas" é a repetição do que fazia seu guru, o terrível assassino de
massas Stalin. Quando alguém caía em desgraça ou contrariava o ditador, era
eliminado fisicamente e seu nome apagado dos documentos oficiais; até sua
figura sumia das fotografias onde porventura aparecesse próxima a
Stalin. Assim,
em pouco tempo era como se nunca tivesse existido, e a história estava
reescrita, em nova versão onde, ao final, só restavam o cruel líder
comunista e seus acólitos mais chegados, até que mesmo esses fossem
assassinados, como Trotsky.

Terceiro: não tendo nada de útil a fazer, os vereadores do PSOL
dedicam seu tempo ocioso ao patrulhamento ideológico e ao apagamento da
memória dos que ousam pensar de maneira diferente daquilo em que acreditam.

Assim, na ação dos edis "socialistas", identificamos dois aspectos típicos
da conduta comunista no poder: interpretar seletivamente a história,
destacando o papel de seus líderes e minimizando ou negando o dos demais
atores, para depois reescrevê-la, como se apenas os comunistas tivessem
direito ao reconhecimento e às homenagens da nação. Para os outros, a
calúnia, a perseguição, os "gulags", o exílio, o esquecimento forjado e a
morte.

O Brasil aceitará isso?

12.01.2011

Liberdade para quê? Liberdade para quem? Hhttp://faltaochefe.blogspot.com

Para conhecimento geral...
Prezado Gen Paulo Chagas,
Como fui tolo, infantil, sonhador e cego!! Eu, que sempre votei no PT, que ostentava com orgulho no peito a estrela vermelha do partido, que via nele a única salvação para o país, o espelho da moralidade pública, agora sendo obrigado a concordar com cada ponto, com cada vírgula, com cada letra, presentes no texto deste general !
Fui roubado pelo PMDB, pelo PRN, pelo PSDB, e nos últimos 8 anos, pelo PT, que destruiu minha última esperança de viver em um país decente.
Por isso NÃO VOTO MAIS EM NINGUÉM, a não ser em amigos ou gente da mais alta confiança.
Se for enganado outra vez, o culpado será eu e não quem me enganou.
Não há como negar que na época dos generais éramos mais felizes. Apenas não sabíamos disso !
UM TFA
Ricardo Vidal


Liberdade para quê? Liberdade para quem?
Gen. Paulo Chagas

Liberdade para roubar, matar, corromper, mentir, enganar, traficar e viciar? Liberdade para ladrões, assassinos, corruptos e corruptores, para mentirosos, traficantes, viciados e hipócritas?
Falam de uma "noite" que durou 21 anos, enquanto fecham os olhos para a baderna, a roubalheira e o desmando que, à luz do dia, já dura 26!
Fala-se muito em liberdade!
Liberdade que se vê de dentro de casa, por detrás das grades de segurança, de dentro de carros blindados e dos vidros fumê! Mas, afinal, o que se vê?
Vê-se tiroteios, incompetência, corrupção, quadrilhas e quadrilheiros, guerra de gangues e traficantes, Polícia Pacificadora, Exército nos morros, negociação com bandidos, violência e muita hipocrisia.
Olhando mais adiante, enxergamos assaltos, estupros, pedófilos, professores desmoralizados, ameaçados e mortos, vemos "bullying", conivência e mentiras, vemos crianças que matam, crianças drogadas, crianças famintas, crianças armadas, crianças arrastadas, crianças assassinadas.
Da janela dos apartamentos e nas telas das televisões vemos arrastões, bloqueios de ruas e estradas, terras invadidas, favelas atacadas, policiais bandidos e assaltos a mão armada.
Vivemos em uma terra sem lei, assistimos a massacres, chacinas e seqüestros. Uma terra em que a família não é valor, onde menores são explorados e violados por pais, parentes, amigos, patrícios e estrangeiros. Mas, afinal, onde é que nós vivemos?
Vivemos no país da impunidade onde o crime compensa e o criminoso é conhecido, reconhecido, recompensado, indenizado e transformado em herói! Onde bandidos de todos os colarinhos fazem leis para si, organizam "mensalões" e vendem sentenças!
Nesta terra, a propriedade alheia, a qualquer hora e em qualquer lugar, é tomada de seus donos, os bancos são assaltados e os caixas explodidos. É aqui, na terra da "liberdade", que encontramos a "cracolândia" e a "robauto", "dominadas" e vigiadas pela polícia!
Vivemos no país da censura velada, do "micoondas", dos toques de recolher, da lei do silêncio e da convivência pacífica do contraventor e com o homem da lei. País onde bandidos comandam o crime e a vida de dentro das prisões, onde fazendas são invadidas, lavouras destruídas e o gado dizimado!
Mas, afinal, de quem é a liberdade que se vê?
Nossa, que somos prisioneiros do medo e reféns da impunidade ou da bandidagem organizada e institucionalizada que a controla?
Afinal, aqueles da escuridão eram "anos de chumbo" ou anos de paz?
E estes em que vivemos, são anos de liberdade ou de compensação do crime, do desmando e da desordem?
Quanta falsidade, quanta mentira quanta canalhice ainda teremos que suportar, sentir e sofrer, até que a indignação nos traga de volta a vergonha, a auto estima e a própria dignidade?
Quando será que nós, homens e mulheres de bem, traremos de volta a nossa liberdade?

* Paulo Chagas é General da Reserva do Exército do Brasil.