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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

6.18.2010

CRESCER E CRESCER


Aristoteles Drummond, jornalista, é vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro

Há muita onda em relação a números positivos da nossa economia nos primeiros quatro meses do ano. Mas quase nenhuma referência à capacidade ociosa de nossa indústria. São poucos os novos empreendimentos fora dos setores ligados a petróleo e mineração. Já não se fala em biocombustível e nada foi feito para que nossa produção de etanol crescesse a ponto de ganhar mercados externos. A livre empresa trabalha sem apoio oficial. A Petrobrás , como se sabe, implica com o etanol desde o inicio.....

Também não se fala nos investimentos em infraestrutura, desde que o que existe de energia e transportes não suporta produzir e escoar mais do que já o fizemos no passado. Uma obra da importância de Belo Monte sumiu do noticiário. As eclusas, que poderiam ajudar o Centro-Oeste, nem são referidas. Obras para a Copa de 2014 já estão sendo cobradas pela FIFA. A Bahia, que é um estado em crescimento, sofre com as condições precárias do Porto de Salvador, onde os investimentos seriam mínimos diante dos benefícios – conforme, aliás, vem se batendo a Associação Comercial da Bahia, a mais antiga do Brasil. Nos aeroportos, nada avançou depois do “apagão” e as obras que estavam em andamento estão suspensas ou quase parando.

Mais uma vez é o agronegócio que sustenta a economia, a balança comercial, o emprego. O deputado Aldo Rabelo mostrou ser dos mais importantes e respeitados políticos deste país com seu relatório impecável, que devolveu, parcialmente, a paz à área rural. Na verdade, o campo vive a tensão das ameaças do MST e os entraves do “custo-Brasil” nas dificuldades para escoamento da produção a preços competitivos.

A culpa maior não é do governo Lula, como parece, com o ritmo insatisfatório do PAC. O que trava o Brasil é a cultura de terceiro mundo, que criou monstros intocáveis, com poderes excessivos, como as autoridades ambientais. Um tema tão sério, tratado com leviandade e descambando para o ridículo da “perereca” que atrasa uma estrada vital para o Rio de Janeiro e o Porto de Sepetiba. A culpa do governo está em não modificar a legislação inadequada, em permitir a postura contra o progresso e o investidor nos agentes públicos. Além da irresponsabilidade com que empresas de respeito são acusadas em relação a suas atividades, com sensacionalismo. A revitalização do São Francisco é tema esquecido a nível federal, mas cobrado, sem sucesso, pela bancada mineira na Câmara.

Devemos também cobrar melhoria na prestação de serviços públicos, desde a qualidade do ensino a saúde, que gasta mal seus recursos e sacrifica a população. Grande exemplo vem sendo dado pelo Rio e por Minas. No primeiro, o estado terceirizou exames laboratoriais e de imagem e, com isso, além de melhorar o atendimento, está economizando. Acabou aquela velha história do equipamento quebrado e sem manutenção.
Logo, seria bom se acabar com esse ufanismo com números positivos e, mais do que isso, com o noticiário otimista. Temos é de trabalhar muito, tocar obras, liberar projetos, para dotar o Brasil das condições essenciais de crescer de maneira sustentável.

O momento é oportuno pois estamos em ano eleitoral . O eleitor vem demonstrando, segundo as pesquisas, que vai votar de maneira pragmática, de acordo com o que vem recebendo , e os primeiros a agir neste sentido são os prefeitos do interior mais próximos do eleitor . Prova está que se percebe em São Paulo e em Minas Gerais prefeitos ligados ao governo federal, ao PT inclusive , que estão simpáticos as candidaturas tucanas de Geraldo Alkimin e Antonio Anastásia . O ex-prefeito do Rio César Maia acha que esta eleição 2010 vai ser diferente . Identificou que o mesmo eleitor definido pelo seu nome para uma das cadeiras em disputa no Senado vota na reeleição de Sérgio Cabral. E no Rio, onde o governo Lula investiu a majoritária parece definida com a reeleição do Governador e do Senador Marcelo Crivela e a eleição da experiência de Cesar Maia.

Não se ganha mais eleição na base do blábláblá........


Transcrito da página do jornalista Aristóteles Drummond:

http://www.aristotelesdrummond.com.br/

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