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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

5.20.2008

Falácias sobre a luta armada na ditadura

*
* <mailto:impunidadevergonhanacional@gmail.com>

*MARCO ANTONIO VILLA*

*Militantes de grupos de luta armada criaram um discurso eficaz. Quem
questiona "vira" adepto da ditadura. Assim, evitam o debate*

A LUTA armada, de tempos em tempos, reaparece no noticiário. Nos últimos
anos, foi se consolidando uma versão da história de que os guerrilheiros
combateram a ditadura em defesa da liberdade. Os militares teriam
voltado para os quartéis graças às suas heróicas ações. Em um país sem
memória, é muito fácil reescrever a história. É urgente enfrentarmos
essa falácia. A luta armada não passou de ações isoladas de assaltos a
bancos, seqüestros, ataques a instalações militares e só. Apoio popular?
Nenhum. O regime militar acabou por outras razões.
Argumentam que não havia outro meio de resistir à ditadura, a não ser
pela força. Mais um grave equívoco: muitos dos grupos existiam antes de
1964 e outros foram criados logo depois, quando ainda havia espaço
democrático (basta ver a ampla atividade cultural de 1964-1968). Ou
seja, a opção pela luta armada, o desprezo pela luta política e pela
participação no sistema político e a simpatia pelo foquismo guevarista
antecedem o AI-5 (dezembro de 1968), quando, de fato, houve o fechamento
do regime.
O terrorismo desses pequenos grupos deu munição (sem trocadilho) para o
terrorismo de Estado e acabou usado pela extrema-direita como pretexto
para justificar o injustificável: a barbárie repressiva.
Todos os grupos de luta armada defendiam a ditadura do proletariado. As
eventuais menções à democracia estavam ligadas à "fase burguesa da
revolução". Uma espécie de caminho penoso, uma concessão momentânea rumo
à ditadura de partido único.
Conceder-lhes o estatuto histórico de principais responsáveis pela
derrocada do regime militar é um absurdo. A luta pela democracia foi
travada nos bairros pelos movimentos populares, na defesa da anistia, no
movimento estudantil e nos sindicatos. Teve na Igreja Católica um
importante aliado, assim como entre os intelectuais, que protestaram
contra a censura. E o MDB, nada fez? E seus militantes e parlamentares
que foram perseguidos? E os cassados?
Quem contribuiu mais para a restauração da democracia: o articulador de
um ato terrorista ou o deputado federal emedebista Lisâneas Maciel,
defensor dos direitos humanos, que acabou sendo cassado pelo regime
militar em 1976? A ação do MDB, especialmente dos parlamentares da "ala
autêntica", precisa ser relembrada. Não foi nada fácil ser oposição nas
eleições na década de 1970.
Os militantes dos grupos de luta armada construíram um discurso eficaz.
Quem questiona é tachado de adepto da ditadura. Assim, ficam protegidos
de qualquer crítica e evitam o que tanto temem: o debate, a divergência,
a pluralidade, enfim, a democracia. Mais: transformam a discussão
política em questão pessoal, como se a discordância fosse uma espécie de
desconsideração dos sofrimentos da prisão. Não há relação entre uma
coisa e outra: criticar a luta armada não legitima o terrorismo de Estado.
Precisamos romper o círculo de ferro construído, ainda em 1964, pelos
inimigos da democracia, tanto à esquerda como à direita. Não podemos ser
reféns, historicamente falando, daqueles que transformaram o adversário,
em inimigo; o espaço da política, em espaço de guerra.
Um bom caminho para o país seria a abertura dos arquivos do regime
militar. Dessa forma, tanto a ação contrária ao regime como a dos
"defensores da ordem" poderiam ser estudadas, debatidas e analisadas.
Parece, porém, que o governo não quer. Optou por uma espécie de
"cala-boca" financeiro. Rentável, é verdade.
Injusto, também é verdade. Tanto pelo pagamento de indenizações
milionárias a privilegiados como pelo abandono de centenas de
perseguidos que até hoje não receberam nenhuma compensação. É
fundamental não só rever as indenizações já aprovadas como estabelecer
critérios rigorosos para os próximos processos. Enfim, precisamos romper
os tabus construídos nas últimas quatro décadas: criticar a luta armada
não é apoiar a tortura, assim como atacar a selvagem repressão do regime
militar não é defender o terrorismo.
O pagamento das indenizações não pode servir como cortina de fumaça para
encobrir a história do Brasil. Por que o governo teme a abertura dos
arquivos? Abrir os arquivos não significa revanchismo ou coisa que o valha.
O desinteresse do governo pelo tema é tão grande que nem sequer sabe
onde estão os arquivos das Forças Armadas e dos órgãos civis de repressão.
Mantê-los fechados só aumenta os boatos e as versões fantasiosas.

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*MARCO ANTONIO VILLA*, 51, é professor de história do Departamento de
Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e autor,
entre outros livros, de "Jango, um perfil".

<mailto:impunidadevergonhanacional@gmail.com>

<http://mgcf.blogspot.com/>

Cadernos apreendidos do MST revelam rotina militar


Para quem ainda não tinha certeza, material apreendido prova que o MST está se preparando para guerrilha. Cadernos apreendidos revelam rotina militar. Em ação de busca, polícia do RS revistou grupo invasor .Além de facões e foices, foram recolhidos ‘manuscritos’.Textos contêm regras para militante em terra invadida. Terminologia é militar: ‘brigada’ e ‘pelotão’, ‘guardas’...

A ação policial da Brigada militar do Rio Grande do Sul

No último dia 8 de abril, a Brigada Militar do Rio Grande do Sul realizou diligência numa fazenda assentada na localidade gaúcha de São Gabriel. Chama-se São Paulo 2. Estava sob ocupação de cerca de 800 militantes do MST.


Reportagem de “Zero Hora” de 9 de abril
CLIQUE AQUI

Os policiais chegaram junto com o Sol, de surpresa. Estavam em número comparável ao de invasores. Portavam uma ordem judicial. O documento autorizava-os a revistar os pertences dos sem-terra.

Buscavam-se objetos que poderiam ter sido levados de uma outra fazenda, invadida dias antes pelo menos grupo: A Estância do Céu, pertencente a Alfredo Southall.
Os quatro cadernos reveladores

Confiscaram-se facões, facas e foices. Súbito, os policiais deram de cara com um lote de quatro cadernos. Traziam em suas folhas, preenchidas com manuscritos a caneta, textos em formato de diário e atas.

Continham regras a serem observadas pela militância do MST. Deve-se ao repórter Humberto Trezzi a revelação do conteúdo dos escritos. Seu relato consta da edição deste domingo (18) do diário Zero Hora de Porto Alegre. O conteúdo dos cadernos revela que os comandantes do grupo como que pressentiam a iminência de uma batida policial: 'Se tiver algo que trouxe da [fazenda] Southall, favor consumir. Senão vai preso em flagrante.'

A terminologia empregada nos cadernos evoca um jargão militar. Por exemplo: o grupo que cuida da organização da militância é chamado de “Brigada de Organicidade”.

Há um certo “Pelotão de Apoio”. Há também o 1º Pelotão do Grupo Gestor, encarregado da distribuição dos gêneros alimentícios.

Na terra invadida, revelam os cadernos, o MST organiza vigilância semelhante à de um quartel. Os “guardas” são distribuídos em turnos. As incluem crianças com mais de 14 anos. Algo que levou a Brigada Militar a encaminhar o papelório ao Ministério Público.

Os textos orientam os invasores sobre o que deve ser dito à imprensa: “Estamos num latifúndio que não tem apoiadores!” Orienta-os também acerca das respostas que devem apor nos formulários de cadastro do Incra.

É com base nesses formulários que a autarquia do Ministério do Desenvolvimento Agrário define quem está apto a receber cestas básicas. Eis algumas das orientações dos cadernos do MST:

“[...] Não precisa se intimidar... Tem de dizer que não tem bem familiar, não tem renda porque não trabalha. Quem não tem documento, dizer que a Brigada roubou. Se tem passagem na Polícia? Não. Se já era agricultor? Sim. O que fazia há cinco anos atrás? Nada, por isso estou aqui... Tempo de acampamento? Dizer que tem mais de um ano... E assim por diante'.

Os cadernos ensinam a lidar com a polícia. Fazem menção a “pedras”, “trincheiras” e “bombas”. Anota coisas assim: 'Resistência do cenário: mais pedras, ferros nas trincheiras, alguns pontos estratégicos... cavalo apavora...”

Ou assim: “Zinco como escudo. Bombas... tem um pessoal que é preparado. Manter a linha [...]. Retorno do Pelotão 13: fazer trincheira lá atrás. Se protejam atrás, porque o pelotão que tome cuidado, atiram foguete...'

Os manuscritos revelam ainda que o MST mantém a ordem em seus acampamentos manu militari: '[...] tá roubando galinha. Quem rouba é expulso'; '[...] os rapazes foram expulsos porque roubaram da Vozinha 15 reais, não gostavam de reunião e não faziam tarefa [...]'; '[...] proposta da direção de transferir P. para outro acampamento, porque corre risco de vida. Vai ser transferido, queira ou não'.

Num dos quatro cadernos apreendidos, o grupo de invasores gaúchos faz uma apreciação do movimento conhecido como “Abril Vermelho”, que movimentou a militância do MST em todo país: 'Nível está bom. Repercussão da ocupação está boa em sete Estados. Em Pernambuco, 23 ocupações. Oposição da PM. Ação rápida. Muita arma no acampamento. Imprensa.'

A invasão (ou ocupação, como prefere o MST) da Estância do Céu, pertencente aos Southall, fora marcada pelo signo do vandalismo. Daí a decisão judicial que pôs a Brigada Militar no encalço dos sem-terra.

Em 18 de abril, PMs cercaram a propriedade, invadida havia quatro dias. Viveram-se momentos de tensão. Para evitar que a coisa descambasse, o ouvidor-agrário do governo gaúcho, Adão Paiani, acompanhou a ação da polícia. Por fim, obteve-se uma desocupação pacífica.

Meia hora depois da saída dos militantes do MST, o ouvidor Paiani vistoriou a propriedade, acompanhado de peritos criminais. Encontrou, segundo diria depois, 'marcas de vandalismo e atrocidades difíceis de esquecer'.

Num poço d’água, boiavam animais. Entre eles dois gatos. 'Mortos com vestígios de extrema crueldade', anotou Paiani em seu relatório. Havia fezes espalhadas por toda a casa. Parte do imóvel estava destelhada. Pelo chão, livros rasgados. Janelas foram quebradas, paredes pichadas, banheiros danificados, defensivos agrícolas derramados.

Havia mais, segundo Paiani: “Vimos ainda botijões de gás para serem utilizados de combustível, para atear fogo em caso de invasão da força policial.”

Havia pior, registrado pelos peritos em fotos: uma botija de 20 litros com óleo diesel e pano para servir de estopim, uma versão gigante do 'coquetel molotov'.

A despeito de tudo, o MST e seus simpatizantes costumam denunciar 'agressões' da Brigada Militar gaúcha. Fonte: Blog Josias de Souza

5.15.2008

Em 1969, o novo ministro fez assalto planejado por Dilma

CARLOS MINC - Curriculum Vitae

Curriculum do novo ministro de estado do presidente molusco.
Em 1969, novo ministro fez assalto planejado por Dilma
Marina Silva, como se sabe, não se bicava muito com Dilma Rousseff, a ministra
da Casa Civil. Agora, com a ida de Calos Minc para o Meio Ambiente, Dilma
ganha um antigo aliado. E como!!! Eles foram companheiros de armas na organização
terrorista VAR-Palmares. Na prática, ela era sua chefe. Minc ? cujos codinomes
eram ?Jair?, ?Orlando? e ?José? ? participou diretamente do famoso assalto
ao ?cofre do Adhemar?: na noite de 18 de julho de 1969, os terroristas invadiram
a casa de Anna Gimel Benchimol Capriglione, amante do ex-governador Adhemar
de Barros, e levaram um cofre com US$ 2.800.064, uma fortuna fabulosa. Dilma
era o cérebro da operação, junto com Carlos Franklin Paixão de Araújo. Não
participou diretamente do assalto porque era considerada ?muito importante?
para correr tanto risco. Minc participara antes, no dia 31 de março de 1969,
do assalto ao banco Andrade Arnaud, de onde foram levados 45 milhões de cruzeiros.
Na ação terrorista, o comerciante Manoel da Silva Dutra foi assassinado.



__________ Informação do NOD32 IMON 3102 (20080515)

No rumo de uma crise institucional: Planalto instiga provocação em Roraima



Lorenzo Carrasco on 09 Maio, 2008 12:17:00

(AER) - A invasão da propriedade agrícola do prefeito de Pacaraima, Paulo César Quartiero, dentro da área demarcada para a reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, por um grupo de índios ligados ao Conselho Indígena de Roraima (CIR), faz parte da resposta orquestrada às declarações do general Augusto Heleno Ribeiro, comandante militar da Amazônia, que rotulou de “confusa e caótica” a política indigenista do governo federal. Embora não se possa acusar o Palácio do Planalto pela orquestração, é certo que os altos círculos governistas estão bem informados sobre a reiterada agenda de provocações das redes do CIR, interessadas em criar um clima de radicalização e confronto aberto, com o qual esperam ganhar espaços na mídia e apoio internacional – como mostra o incidente de 4 de maio, no qual dez indígenas saíram feridos do confronto com os funcionários da fazenda de Quartiero.

Ademais, é clara a intenção de criminalizar os rizicultores locais, dos quais Quartiero é o líder, sendo a palavra rizicultor já mencionada na mídia com a mesma ênfase semipejorativa conferida aos madeireiros em outras regiões da Amazônia, depois que a própria ministra do Meio Ambiente Marina Silva os rotulou publicamente como foras-da-lei.

Com isso, o governo está entrando em um terreno pantanoso e pode terminar caindo em uma armadilha construída durante anos pelo aparato das ONGs e interesses internacionais que já estabeleceram um enclave dentro do próprio governo, principalmente no Ministério do Meio Ambiente e na Fundação Nacional do Índio (FUNAI). Ao não diferenciar entre política governamental e assuntos de Estado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está a caminho de cometer um grande erro político.

O governo já tem consciência de que as declarações do general Augusto Heleno estão acordando um sentimento patriótico em todo o País, acima de motivações político-partidárias, em torno da defesa da integridade e da soberania nacional, especialmente na Amazônia - fermento que tem se refletido na mídia. O velho truque de levantar contínua e artificialmente o tema das violações de direitos humanos pelo regime militar, como forma de enquadrar as instituições militares perante à opinião publica, não está funcionando mais.

A saída forçada do general Maynard Marques Santa Rosa do cargo de secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa, em setembro de 2007, após o seu posicionamento público contra a utilização das Forças Armadas para apoiar a Polícia Federal na retirada dos brasileiros não-índios da área Raposa Serra do Sol, já era uma evidência de uma inquietação militar que vem se desenrolando. Na ocasião, o general Santa Rosa explicitou que há resistência nas três Forças, chegando a dizer que seus colegas previam que haveria resistência armada da população local se ocorresse a operação de desocupação.

Assim, as autoridades federais não podiam alegar surpresa com as declarações do general Augusto Heleno, embora o presidente Lula tenha exigido explicações por intermédio do ministro da Defesa Nelson Jobim e, em uma retaliação indigna de um chefe de Estado, retardou ostensivamente o já previsto anúncio do reajuste dos salários dos militares. Não obstante, certamente, foi transmitido ao presidente da República que as declarações do general foram feitas com a plena autorização do Alto Comando do Exército, além de refletir uma posição consensual das Forças Armadas. Em uma palestra proferida no Clube Militar do Rio de Janeiro, dias depois, o general Augusto Heleno foi claro em definir que as Forças Armadas não servem a um governo específico, mas aos interesses superiores do Estado nacional brasileiro.

A essa posição das Forças Armadas se somou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de aprovar o pedido de limitar feito pelo governador roraimense José de Anchieta Júnior para suspender a ação da retirada, o que evitou, naquele momento, a grande probabilidade de um banho de sangue na área. As declarações públicas feitas por alguns dos ministros do STF contra a demarcação contínua da reserva também manifestam um enfoque voltado para os interesses maiores do Estado, no tocante às aberrações da política ambientalista-indigenista. No pedido de liminar, o governador ressalta a solução de senso comum que já foi sugerida por nada menos que cinco comissões de alto nível que estudaram o assunto entre 1999 e 2005, representando todos os poderes da República e as Forças Armadas, a qual atenderia a todos os interesses legítimos das populações da área e aos interesses nacionais: a demarcação em áreas descontínuas, deixando de fora os dois municípios, as estradas e as fazendas de arroz, que perfazem não mais que 1% da área total. Ao deferir o pedido, o ministro-relator Carlos Ayres Britto invocou a “premência do caso e do estado, que parece mesmo de conflagração”, além de argumentar que “é fácil perceber que essa porção de 1% não compromete substancialmente a finalidade da demarcação. Mas pode comprometer a economia, a segurança e a ordem pública”.

Era de se esperar que as ONGs indigenistas, como o CIR, que integra as redes do Conselho Mundial de Igrejas, órgão de coordenação ligado à Igreja Anglicana e à Monarquia britânica, tratassem de internacionalizar o conflito, tomando atitudes radicais. Para eles, estão em jogo milhões de dólares investidos em anos de ações ardilosamente planejadas para submeter a Amazônia a uma agenda de “governança global”, na qual convergem interesses movidos por uma ideologia indigenista anticivilizatória e outros de caráter estratégico-econômico, mais voltados para os recursos naturais da região. Portanto, uma decisão do STF contra a demarcação em área contínua estabeleceria um sólido precedente jurídico para uma revisão da política de demarcação que trata a integridade do território nacional com absoluto desleixo.

Se ainda existia alguma dúvida sobre as intenções que movem os principais personagens envolvidos na campanha pela demarcação contínua, basta prestar atenção nas palavras de Júlio Macuxi, alto dirigente do CIR: “Queremos que seja aprovado um Estatuto Indígena que regulamenta a exploração das riquezas minerais, dos nossos recursos hídricos e que contempla outras áreas como educação e saúde. Não queremos ganhar migalhas de royalties, queremos vender o nosso produto ao Brasil. Também não queremos ganhar migalhas de royalties com a construção da hidrelétrica de Cotingo. Temos condição de construí-la e de vender energia ao Estado.”

Vale recordar que o CIR é uma ONG internacional de fato e recebe apoio ostensivo de entidades governamentais estrangeiras, como a Norad, agência de apoio internacional do governo da Noruega, outras “quase governamentais”, como a britânica Oxfam, e mega-ONGs ambientalistas como The Nature Conservancy (a maior ONG do mundo, com ativos que superam um bilhão de dólares) e o Greenpeace. A natureza e o montante desse apoio internacional são um mistério para a sociedade brasileira, já que o governo não dispõe de instrumentos legais, nem vontade política, para torná-lo público.

Se é natural a reação da rede ambientalista-indigenista, não se pode considerar da mesma forma a atitude do governo federal, que, em lugar de esperar a palavra final do Supremo, no mínimo, fez vista grossa para a mobilização ostensiva daqueles grupos e somente mobilizou a Policia Federal e a Força Nacional de Segurança, por ordem do ministro da Justiça Tarso Genro, para atuar como uma autêntica policia pólitica post facto, prendendo Paulo César Quartiero sob a acusação de formação de quadrilha. Inclusive, para evitar que o prefeito fosse posto em liberdade por um juiz do estado, decidiu-se transladá-lo a Brasília, com uma presteza que não é comum nem mesmo em casos envolvendo criminosos de alto calibre.

No dia seguinte à invasão da propriedade de Quartiero, o ministro Tarso Genro visitou a área e se deixou fotografar abraçado com lideranças indígenas que seguem a orientação do CIR, como se fosse um ato de justiça. A conivência do governo federal com a ação do CIR culminou no dia seguinte, com um ato teatral no Palácio do Planalto, no qual o presidente Lula, ao lado de um representante da ONG, rebatia as críticas do general Augusto Heleno. Simultaneamente, em um surto de idolatria, a ministra Marina da Silva, a representante mais graduada do aparato ambientalista-indigenista dentro do governo, qualificou a demarcação da Raposa-Serra do Sol como um “avanço civilizatório”, pois, em sua visão delirante, pode converter-se em uma nova Jerusalém, como um “ponto de referência” de todos os povos indígenas. É importante destacar que o general Augusto Heleno nunca se posicionou contra os índios na Amazônia, mas contra o aparato de ONGs internacionais e nacionais que manipulam os indígenas para outros propósitos inconfessáveis.

Como se percebe, a disputa pela área Raposa-Serra do Sol está provocando não apenas uma crise política, mas o choque institucional entre duas visões sobre os interesses nacionais: uma, do grupo no poder, que procura se perpetuar e, com uma visão distorcida da democracia, pensa que pode se impor sobre os princípios de soberania, justiça e bem-estar geral da sociedade; outra, a das instituições que ainda se empenham em representar os autênticos interesses do Estado nacional, no caso, as Forças Armadas e o próprio STF. Os interesses oligárquicos internacionais que criaram e têm instrumentalizado o movimento ambientalista-indigenista como uma forma nova de colonialismo sabem que, nessa campanha, o importante é derrotar a vontade nacional de defender a soberania.

Seja como for, a palavra final está com o Supremo e, a julgar pela inclinação dos ministros da corte, a começar pelo relator Ayres Britto, é de se esperar que a famigerada Portaria 534/05 do Ministério da Justiça, que determinou a demarcação contínua, seja revogada em favor de um novo dispositivo legal de demarcação descontínua. Se isto ocorrer, será um grande revés para o aparato indigenista e um triunfo das forças nacionalistas que se opõem a semelhantes esquemas de “governança global”, cujas repercussões poderão ser bem maiores do que as da derrota do Estatuto do Desarmamento, em 2005.

 ***


Raposa-Serra do Sol e a monarquia britânica

Nilder Costa on 12 Maio, 2008 22:03:57

8/mai/08 (AER) - Passou quase despercebida a reunião organizada pelo príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, que foi realizada em Londres nos dias 29 e 30 passados, reunindo autoridades e parlamentares de estados da região amazônica com representantes de instituições financeiras e das indefectíveis ONGs. [1]

O encontro, realizado na residência do Príncipe (Clearence House), discutiu temas como Agricultura e Meio Ambiente; Infra-Estrutura; Finanças e Saúde e Educação. Estiveram presentes Ana Júlia Carepa, do Pará; Waldez Góes, do Amapá; e José de Anchieta Júnior, de Roraima. O Acre e o Amazonas foram representados pelos senadores Tião Viana (PT) e Arthur Virgílio (PSDB), respectivamente. Dentre os outros participantes, destacam-se executivos de grandes empresas como Rio Tinto, Shell, Deutsche Bank, Goldmann Sachs, Morgan Stanley e MacDonald's que se misturaram com dirigentes do WWF, Greenpeace, Friends of the Earth (Amigos da Terra) e até mesmo de líderes indígenas como Almir Suruí, da COIAB. Uma reunião e tanto.

Segundo deu a entender um dos organizadores do convescote, o empresário brasileiro Jorge Pinheiro Machado, o príncipe Charles quer se transformar numa espécie de interlocutor privilegiado entre as personalidades brasileiras envolvidas nas questões amazônicas e as lideranças britânicas interessadas na ‘proteção’ da floresta amazônica. O objetivo de Sua Alteza é promover uma espécie de ‘financeirização’ das florestas nativas via remuneração dos ‘serviços ambientais’ que elas prestam à humanidade. A linha de ação do esquema prevê a melhoria da qualidade de vida dos povos da floresta – leia-se índios - para que se transformem em ‘guardiões das florestas’.

Segundo ainda Machado, a comunidade britânica estaria disposta a desembolsar cerca de 10 bilhões de libras esterlinas (mais de R$ 50 bilhões) para remunerar os serviços ambientais prestados pelas florestas. O que se discute agora são as formas de captação desses recursos, se por pagamento de ‘bolsas-floresta’, por aporte direto aos fundos estaduais de meio ambiente, por projetos específicos ou ainda por outros mecanismos financeiros.

Nenhuma novidade no esquema desenhado sob medida para manter a Amazônia despovoada e desconectada do restante do Brasil, a não ser pelo envolvimento aberto – e não mais encoberto – da Casa Real britânica nesse processo. A prova foi dada por Roberto Smeraldi, chefão da Friends of the Earth (Amigos da Terra) no Brasil, ao relatar que alguns dos convidados brasileiros deixaram perplexos os participantes britânicos ao defender iniciativas tidas como pouco compatíveis com o desenvolvimento das populações locais, foco principal do encontro: é o caso do governador Anchieta de Roraima, que afirmou ter "apoio de 80% da população indígena" para promover o cultivo de arroz no leste de seu Estado e do secretário executivo do MME, Márcio Zimmermann, que defendeu a realização de grandes projetos para barrar os principais rios da região, como o Madeira, o Xingu e o Tapajós. [2]

Está prevista uma segunda etapa desse encontro a realizar-se dentro de 90 dias e deverá ser sediada em Belém (PA), tendo como anfitriões a governadora Ana Júlia e demais governadores da Amazônia, que se reunirão com um grupo de convidados britânicos sob a liderança do Príncipe Charles.

Seria conveniente que ao menos os governadores e parlamentares que participaram do encontro em Londres refletissem sobre as atuações do príncipe Charles em assuntos da Amazônia. Em abril de 1991, por exemplo, o príncipe Charles empreendeu uma visita ao Brasil quando promoveu um seminário de dois dias a bordo do iate real Brittannia, ancorado sintomaticamente no rio Amazonas, do qual participaram David Triper, ministro de Meio Ambiente da Inglaterra, William Reilly, diretor da Agência de Proteção Ambiental dos EUA, Carlo Ripa di Meana, coordenador do Meio Ambiente da Comunidade Européia e Robert Horton, presidente da British Petroleum. Tanto Collor de Mello quanto Lutzenberger estiverem entre os presentes. Meses depois, Collor de Mello criou a gigantesca reserva ianomâmi, etnia inventada por antropólogos da Survival International, braço ‘humano’ do WWF.

Por uma curiosa coincidência, sempre que esquenta o imbróglio em torno da reserva indígena Raposa-Serra do Sol, como agora, Charles está por perto. No início de 2000, quando a sociedade roraimense levantou-se pela primeira vez contra a criação da reserva, o príncipe visitava a vizinha Guiana onde participou pessoalmente da inauguração da reserva ambiental de Iwokrama. A reserva, com 400 mil hectares, situa-se na região do rio Rupunini, que já foi território brasileiro. Seis meses antes, o secretário do Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido, Paul Taylor, e o secretário da embaixada britânica no Brasil, John Pearson, estiveram em Roraima para "conhecer de perto a realidade indígena" do Estado. Recorde-se ainda que, no ano passado, o governo da Guiana resolveu se auto-transformar em ‘protetorado verde’ sob a administração britânica, tendo Iwokrama como modelo. [3]

Mediante tais fatos incontestáveis, seria no mínimo prudente que autoridades brasileiras, principalmente os governadores dos Estados da Amazônia, refletissem bem antes de participar da anunciada ‘segunda rodada’ da iniciativa do príncipe Charles.

Só não enxerga quem não quiser ver que essa nova ofensiva do Establishment britânico em terras amazônicas, visando diretamente o fortalecimento de ‘nações indígenas’, se constitui em uma ameaça direta à soberania brasileira na região.


    Notas:

[1]Governadores da Amazônia se reúnem com príncipe Charles em Londres, Agência Pará de Notícias, 28/04/2008

[2]Pará hospedará nova reunião sobre projeto do príncipe Charles, Amigos da Terra, 02/05/2008

[3]Uma lição inglesa para Roraima , Alerta Científico e Ambiental, 28/11




5.14.2008

Atentado contra Lula - PODE CAUSAR LESÕES PERMANENTES




Atitudes terroristas do MST.

Hoje o MST, que é ignorado rasteiramente pelo ministro da Justiça, o petista Tarso Genro, que não toma nenhuma medida semelhante àquelas que têm tomado contra os agricultores da Raposa Serra do Sol, bloqueou novamente a ferrovia de Carajás, por onde é escoada a produção da Vale. Segundo a Vale, em um trecho de 300 metros de ferrovia, o grupo retirou 1.200 grampos que fixam os trilhos, utilizaram um macaco hidráulico para levantar os trilhos, atearam fogo em pneus e cortaram cabos de fibra ótica que passam pela ferrovia, interrompendo a comunicação por celular. "São atos gravíssimos de sabotagem com logística profissionalizada", segundo o diretor de relações institucionais e sustentabilidade da Vale, Walter Cover. Enquanto isso, Tarso Genro está procurando "atitudes terroristas"em Roraima. Leia mais aqui.
do Coturno Noturno


UNE: bolsa-ditadura, em vez de bolsa de estudo

O ministro da Justiça, Tarso Genro, que hoje foi chamado de "terrorista" pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PP-SP), assina amanhã a portaria que cria o Memorial da Anistia Política no Brasil. A cerimônia ocorre no terreno da UNE, no Rio de Janeiro. No mesmo ato, alguns estudantes que explodiram bombas, assaltaram bancos, mataram civis e cometeram outros crimes serão beneficiados com a bolsa-ditadura, dentro das festividades com dinheiro público denominadas "Caravanas de Anistia".

5.12.2008

Presidente Lula: volte à escola, já que no passado o Sr. fugiu do Mobral!

O Capitão Félix e o Almirante Flôres mataram a pau, respectivamente com a Carta desaforada e com o excelente artigo publicados na imprensa neste fim de semana. Vale a pena ler, também, a opinião de Sandra Cavalcante que ,apesar de idosa,  não perdeu a lucidez. Afirma a preparada e culta senhora: " Quando os portugueses descobriram o Brasil, os diferentes grupos indígenas que encontraram no novo território, não tinham idioma comum, não se conheciam, tinham interesses bem diferenciados e constituiam pequenas nações sem qualquer vínculo ou unidade de propósitos." Portanto, essa conversa de que devemos preservar grandes áreas do território nacional para que continuem a viver como nômades, é rematada estupidez e ignorância. Devemos, sim, respeitar seus costumes e tradições, procurando, cada vez mais integrá-los à grande nação a que todos pertencemos- A NAÇÃO BRASILEIRA.Hoje, os índios que vivem em nosso território devem ser considerados como irmãos brasileiros. Deixar que estrangeiros venham tratar deste tema é ingenuidade.

 

Sr. Presidente Lula,
 
Vossa Excelência, por ser ignorante ou embusteiro, não sabe ou finge não saber que antigamente a Linha de Tordesilhas delimitava as fronteiras do Brasil. Assim, quando Cabral chegou ao Brasil, a Amazônia e todo o atual Centro-Oeste brasileiro pertenciam à Espanha, não a Portugal, desde 1494.
 
Foram os portugueses que nos legaram a Amazônia, com sua ocupação física e a manutenção daquela imensa área, com a construção de inúmeras fortificações militares, como o Forte Príncipe da Beira, no Amazonas ( Leia-se: Rio GUAPORÉ, em RONDÔNIA...), em 1776. E quem tomava conta desses fortes? Não eram os índios, Sr. Lula, eram os militares - assim como, até hoje, são os militares os únicos que se sacrificam servindo em Pelotões de Fronteira , tanto na Amazônia, como no Pantanal mato-grossense (Forte Coimbra), enfrentando a malária, ONGs e sujeitos despreparados como o Sr., e são os únicos que têm condições reais de manter aquela extensa área sob o domínio do Brasil, área essa que outrora era denominada de Hiléia ou Inferno Verde.
 
Índio nunca tomou conta de nada, Sr. Lula, já que não tinha condições bélicas para enfrentar os bandeirantes portugueses e brasileiros, muito mais bem-armados. Em 500 anos, os índios não aprenderam sequer a plantar feijão e arroz, e criar algumas galinhas, para seu sustento próprio, por isso exigem hoje esses latifúndios raposânicos e ianomâmicos em Roraima.
 
Para que o Sr. tome conhecimento do histórico de ocupação da Amazônia, sugiro que leia a monografia do coronel-aviador Márcio João Zanetti, disponível no endereço http://library.jid.org/en/mono45/Zanetti%20.pdf.
 
Presidente Lula: volte à escola, já que no passado o Sr. fugiu do Mobral!
 
Atenciosamente,
 
Félix Maier
Capitão do Exército - QAO R/1
 
 




ITAIPU - Exigências do novo presidente do Paraguai.


 

Senhor Senador Cristóvão Buarque,

 

O senhor afirmou, da tribuna do Senado Federal, o seguinte:

 

'Não podemos simplesmente negar ao Paraguai o direito de pedir o reajuste. Nós não podemos esnobar o Paraguai. Até porque temos uma dívida com esse nosso país vizinho, já que há 138 anos matamos 300 mil de seus cidadãos [na Guerra do Paraguai]. Em proporção, seria como se matassem nove milhões de brasileiros - ponderou Cristóvão'.

 

É muito estranho, senador, e causa preocupação ouvir de um senador da república tal afirmativa. E é estranho por dois motivos:

 

a) O senhor não tem conhecimento da história e está equivocado ao afirmar que o Brasil matou 300 mil paraguaios;

 

b) O senhor tem conhecimento da história e, por conseguinte, está mentindo.

 

Ambas as hipóteses o desqualificam para exercer o alto cargo de senador da república. Quando um senador da república se dirige à nação da tribuna do Senado Federal para afirmar uma asneira deste porte, francamente, não tem condições de estar onde está. Está trabalhando contra o país, contra o seu povo, quando o seu dever sagrado deveria ser o contrário.

 

A guerra do Paraguai, da qual o senhor culpa o Brasil, inclusive

imputando-lhe 300 mil mortes, foi provocada pelo ditador Solano Lopes, cujas ambições expansionistas o fizeram invadir a Argentina, que lhe negara o uso do seu território para chegar até Uruguaiana. A Argentina então declarou guerra ao Paraguai, dando início a um conflito ao qual se juntariam o Brasil e o Uruguai no que ficou conhecido como a Tríplice Aliança.

 

O Paraguai contava àquela altura com um exército de 77 mil homens, enquanto o efetivo brasileiro não passava de 18 mil, o que obrigou D. Pedro II a organizar apressadamente as forças brasileiras para fazer face à agressão.

 

Sem entrar em detalhes, para não me alongar, quero informá-lo que das 300 mil mortes de paraguaios que o senhor imputa ao Brasil, a fome, a cólera e a malária foram responsáveis por 70%. Em combate mesmo, o Paraguai perdeu metade do seu exército, enquanto o Brasil perdeu 30 mil. E as perdas paraguaias aconteceram em razão da estupidez do ditador Solano Lopes que, instado a se render posto que já estava derrotado, com Assunção invadida pelas tropas brasileiras, levou a guerra às últimas conseqüências conduzindo o que restava de suas tropas combalidas e, àquela altura composta de adolescentes e até crianças, a Cerro Corá, onde se deu a batalha final.

 

Solano Lopez jamais aceitou negociar a paz e a guerra só acabou com a sua morte. O Brasil não conquistou territórios do Paraguai, apenas reivindicou suas fronteiras anteriores. O tratado de paz, assinado em 9 de janeiro de 1872, estabeleceu dentre outras coisas, como a navegação livre pelo rio Paraguai, uma indenização a ser paga ao Brasil, dívida esta que foi perdoada em 1943 pelo governo brasileiro.

 

Vê-se, portanto, que o grande culpado pelo massacre do seu povo foi o próprio ditador Solano Lopes, tendo o Brasil apenas respondido à altura uma agressão sem sentido. Seguindo a lógica do seu raciocínio, os aliados da segunda guerra mundial devem pagar uma indenização à Alemanha pelo fato de Hitler ter perdido a guerra. Ainda seguindo a lógica do seu raciocínio, as atuais gerações devem pagar pelos erros por acaso cometidos por governantes em gerações passadas. Assim, não me surpreenderia se o senhor defendesse que a atual e futuras gerações de italianos continuem pagando aos países conquistados pelo Império Romano pela avidez de seus imperadores.

 

Mas como o próprio presidente Lula já declarou algumas vezes que o Brasil tem uma dívida para com a África em razão da escravidão, nada mais me admira. Só quero declarar peremptoriamente que eu jamais possuí um escravo, assim como nenhum brasileiro vivo na atualidade.

 

Senador, acorde! O povo brasileiro atual, do passado e do futuro, pagaram, estão pagando e pagarão a enorme e infindável conta que lhes foi colocada sobre os ombros por uma plêiade de governantes irresponsáveis, corruptos e sem visão de futuro, incluindo o atual. E o senhor ainda quer aumentar essa conta?

 

Quanto a Itaipu, senador, foi o pior negócio feito pelo regime militar e é fácil de se explicar.

 

O complexo Itaipu foi totalmente custeado pelo Brasil. O Paraguai não desembolsou um centavo de guarani. O acordo firmado deu ao Paraguai o direito a 50% de toda a energia gerada pela usina. Como o Paraguai não tem capacidade para utilizar toda essa energia, o acordo estabelece que a sobra seria vendida ao Brasil a preço de mercado, e não a preço de custo como estão dizendo alguns esquerdopatas. O Brasil sempre cumpriu rigorosamente a sua parte, pagando integralmente ao Paraguai o excedente desses 50% sem descontar sequer as despesas de manutenção da usina.

 

Pergunto-lhe, senador: quem fez o melhor negócio? E quem ainda está

usufruindo desse negócio da China? Com certeza não somos nós.

 

Talvez o senhor ache mais justo o Brasil entregar a usina ao Paraguai de mão beijada e passar-lhe a comprar a energia de que necessita, a exemplo do que a Petrobrás fez com as duas refinarias de petróleo que ela instalou na Bolívia, tudo isto em nome da ideologia que une o atual governo brasileiro a los hermanos andinos.

 

Convém lembrar, senador, que Itaipu custou 6 bilhões de dólares à época em que foi construída, dinheiro este tomado emprestado no exterior e pelo qual até hoje pagamos porque, compromissos como este, somados aos da construção de Brasília e outros que atenderam a megalomania de governos passados deram origem ao monstruoso endividamento que hoje impede o desenvolvimento do país.

 

Convém lembrar também que, caso o governo resolva atender a reivindicação do hermano, o preço da energia, que no Brasil custa mais caro do que a energia produzida por usinas nucleares em torno do mundo, terá que ser reajustado e quem pagará a conta será o povo brasileiro. A menos que o senhor e seus pares da esquerda resolvam bancar a conta, o que com certeza não lhe passa pela cabeça.

 

É fácil, senador, fazer proselitismo político demagógico com a carteira dos outros.

 

Convém lembrar também, senador, que o contribuinte brasileiro, já escorchado por uma verdadeira derrama fiscal, lhe paga o salário e todas as suas mordomias para que o senhor defenda o Brasil, e não estados alienígenas.

 

Dito isto, quero lhe dar uma sugestão: se o senhor sinceramente quer fazer um bem ao Brasil e ao seu povo, renuncie ao seu mandato e volte a sua cátedra na universidade. Lamentando pelos seus alunos.

 

 

 

 

Indignadas Saudações,

 

 

 

 

Otacílio M. Guimarães

Vingança de Lula: General Heleno sai do Comando Militar da Amazônia para a “geladeira” do Forte Apache


Por Jorge Serrão

O chefão-em-comando das Forças Armadas, Lula da Silva, não perdoa quem o desafia, e aproveita para destilar seu revanchismo contra o General de Quatro Estrelas que criticou a política indigenista como porta-voz informal do Alto Comando do Exército. O General Augusto Heleno Ribeiro Pereira será afastado do Comando Militar da Amazônia. O militar foi “promovido” a uma função burocrática no Ministério da Defesa, em Brasília. Vai para a “geladeira” do Forte Apache – apelido do Quartel General do Exército. Os Clubes Militares vão reagir com notas de ataque ao governo.

A canetada vingativa do ministro da Defesa, Nelson Jobim, obedecendo à sede de vingança de Lula, foi tomada ontem de noite. Atinge em cheio o General brasileiro com maior experiência hoje em combate. Heleno comandou as tropas da ONU no Haiti, realizando operações bem sucedidas para combater o governo do crime organizado naquele pequeno país. Heleno passou 15 meses no Haiti combatendo gangues na linha frente. Ainda não se sabe quem vai assumir o Comando Militar da Amazônia, que compreende a região Norte e o Estado do Maranhão, em parte, exceto o Estado do Tocantins, e também envolve a 8ª Região Militar, com sede em Belém do Pará e a 12ª Região Militar, sediada em Manaus.

Outra mudança no Alto Comando do Exército será a saída, no meio do ano, do Chefe do Estado Maior O General Luiz Edmundo Maia de Carvalho é odiado pelo ministro Nelson Jobim, desde que o oficial o desafiou ao manifestar a posição contrária do Alto Comando contra o lançamento do livro "Direito à Memória e à Verdade". Os militares reprovaram o documento oficial do governo federal que pela primeira vez acusa integrantes da ditadura de tortura e mortes. Na época, Jobim afirmou que a tropa recebia o lançamento do livro como algo "absolutamente natural". E que reações diferentes dessa "teriam resposta". Na época, Jobim não pôde detonar o General Carvalho, que deixará o cargo porque em junho expira seu tempo no Generalato.

Outro alvo da ira do presidente Lula e do ministro Jobim é o chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Leste, General Mário Madureira. O militar entrou para a lista negra do Planalto porque afirmou que a palestra do Comandante Militar da Amazônia, General Augusto Heleno, com críticas à política indigenista do governo, não foi uma infração à hierarquia porque foi de conhecimento prévio do comandante da corporação, general Enzo Peri. Lula não gostou de ler na imprensa que o General Madureira tenha dito que o General Peri sabia que Heleno daria “uma aula” no Clube Militar, no seminário “Brasil, Ameaças à Sua Soberania”.

O caldo entornou esta semana. Aproveitando o lançamento do Plano Amazônia Sustentável, que trata das supostas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na região, quinta-feira passada, Lula fez elogios ao “patriotismo dos índios” contrariou a versão do Comandante Militar da Amazônia (e de toda cúpula do Exército Brasileiro) de que a política indigenista é “caótica”. O chefão em comando disparou: “Quem é que um dia ousou dizer que nossos índios faziam o país correr o risco de perder sua soberania porque estão em lugares muitos deles fronteiriços com o Brasil? É só ir a São Gabriel da Cachoeira (AM) que a gente vai perceber que grande parte dos militares são índios que estão vestindo a roupa verde e amarela das nossas Forças Armadas”.

Resta saber qual será a repercussão da decisão administrativa de Lula em punir o General Heleno.

HFC - GA

O Governo LULLA conta-ataca

No dia 01 de maio o G Anhanguera havia distribuido o E Mail abaixo, que já está se confirmando, sendo verdadeira a matéria acima.Assim não há mais necessidade da interrogação no dítulo título: ("Governo Lulla contra-ataca?)

Deve vir mais coisa por aí.

" Segundo os boatos e notícias circulantes, nos próximos dias o governo vai retirar a sua máscara." (Trecho final do E Mail de 01 mai 08)

* G Anhanguera

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O Governo Lulla contra-ataca ? ( E Mail de 01mai 08)

É bem possível que não sejam só boatos as especulações de que o governo Lulla engoliu, mas não digeriu, o episódio da inesperada reação militar ao episódio da tentativa de entregar aos estrangeiros, sob o fantasioso nome de uma inexistente "raça ianomami", um pedaço razoável do território brasileiro.

Imprensados entre o dever constitucional de defender, acima de tudo, a integridade da Pátria e o de obedecer à vontade do governante atual, as Forças Armadas saíram do mutismo a que se impuseram desde fim dos governos militares e reagiram. Pego no contra-pé, sentindo-se fragilisado perante a opinião pública, por uma questão de habilidade política, tudo indica que o Governo resolveu aceitar as explicações em torno das reações e aparentemente considerar o episódio encerrado.

No fervilhar de considerações e indagações que circulam nos meios políticos, há uma crescente opinião de que o governo, na realidade, está entalado com o episódio. E assim, está se reorganizando para contra-atacar e colocar os militares da defensiva, usando a já surrada e idosa campanha, encabeçada pelos "direitos humanos", da busca do esclarecimento de episódios da chamada Guerrilha do Araguaia, de torturas etc.

De qualquer forma, tenha ou não conexão com os episódios da "nação ianomami", o Ministério da Justiça, coincidentemente ou não, através dos seus canais de comunicações globais e dos chamados "direitos humanos", retornou a uma febril atividade de coleta de dados, a qualquer preço, na área dos conflitos do Araguaia, reunindo o máximo de depoimentos de antigos moradores, que possam tentar constranger as FFAA. Consta já possuir mais de uma centena deles.

Simultaneamente, ao mesmo tempo em que intensificam a vergonhosa distribuição de dinheiro público a pretensas vítimas do regime militar, aumentando os dependentes da já jocosamente apelidada "bolsa ditadura", começam por São Paulo e pretendem que se desenvolva por todo o Brasil, uma onerosa campanha publicitária, tentando reavivar, evidentemente colocando os leninistas como vítimas, os episódios da luta travada, naqueles tempos, contra terroristas e marxistas, que queriam transformar o Brasil em uma segunda Cuba, numa Romênia, numa Coréia, ou outra republiqueta daquela época.

Segundo os boatos e notícias circulantes, nos próximos dias o governo vai retirar a sua máscara.

* G Anhanguera

5.09.2008

É mais importante plantar bandidos que alimentos!!!


Eles conseguiram transformar o Brasil no PAÍS DO SURREAL !

Sendo o Brasil, atualmente, o maior exportador de produtos agrícolas do mundo ( mundo este COM MUITA FOME !...), tente explicar esta equação a um estrangeiro... Não se esqueça de relatar todas as barbaridades e ilegalidades cometidas por esta entidade (MST) inexistente legalmente, mas cujos “líderes” (todos circulando livremente, mas condenados pela Justiça...) são recebidos em Palácio pelo próprio Presidente da República - e aos quais são alocados ilegalmente recursos vultuosos, SEM PRESTAÇÃO DE CONTAS !!!

MST TERÁ DOBRO DA VERBA DA AGRICULTURA

É um escândalo. O presidente Lula da Silva fez revisão do Orçamento aprovado pelo Congresso e o resultado é desastroso: os gastos públicos seguem aumentando e há problemas graves na distribuição das verbas. O Ministério do Desenvolvimento Agrário, que é o Ministério do MST, terá um orçamento equivalente a duas vezes e meia o do Ministério da Agricultura. Os recursos do Ministério da Agricultura diminuirão 44%, devendo passar de cerca de R$ 1,8 bilhão para apenas R$ 1 bilhão, depois do corte de Lula. No caso do Ministério do Desenvolvimento Agrário, a perda será de apenas 10%, de R$ 2,8 bilhões para R$ 2,53 bilhões. Ao analisar o quadro, o Estado de S. Paulo afirma: "Os números são espantosos e inquietantes. O Ministério da Agricultura tem indiscutível importância econômica e agenda diversificada, mas pouco ou nada se pode dizer a favor do Ministério do Desenvolvimento Agrário, conhecido principalmente pelos serviços prestados ao MST, ou, se se preferir, a entidades vinculadas àquele movimento sem personalidade jurídica mas muito influente em Brasília. Esse Ministério, depois do corte, ainda terá um orçamento equivalente a duas vezes e meia o do Ministério da Agricultura." Será o Benedito, que o Presidente também não sabia de nada que existe uma preocupação crescente no mundo inteiro com a escassez e o aumento nos preços dos alimentos? Pelo visto, é no mundo inteiro, menos no Palácio do Planalto!! Até o próximo escândalo...

Novo lema de Lulla: "Invadir pode, plantar não!"


PAC – programa de Aceleração da Crise