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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

9.30.2007

A INTERNET É DE DIREITA?

Sou do tempo em que o PC era um "partido gráfico", isto é, majoritariamente se albergava nas redações dos jornais e ai de quem se insurgisse contra o seu patrulhamento. Por Waldo Luís Viana

Um “efeito terrível” dessa nova tecnologia, aplicada à comunicação de massa, foi a decadência da grande imprensa, dos jornalões e revistas tradicionais, cujas tiragens vêm caindo a cada dia e não só no Brasil. A ponto de seus profissionais, saudosos do poder de manipulação que mantinham sobre os outrora leitores cativos, passarem a destilar seu fel contra os que se utilizam da Internet para manter "blogs", "vlogs", "dlogs" e demais tipos de comunicação de alcance extraordinário, intergrupal e contemporâneo.

Mexer no castelo inexpugnável do "Partido gráfico" foi o supremo golpe contra o esquerdismo blasé das redações. Diante da realidade desse espraiamento tecnológico, têm de lutar com o que chamam de "internet de direita": O direito dos outros, que não são eles, de se manifestar sem o garrote vil e o controle daqueles "velhos companheiros amestrados e patrulhadores das redações da uisquerda"...

Blogueiros e internautas, unamo-nos! Vivamos a liberdade, antes que, a pretexto de nos configurarem à direita, nos tirem o tapete e em nossas bocas e "bits" coloquem um esparadrapo! Material do Portal A Verdade Sufocada – Leia aqui

Com Chávez, MST mantém escola 'bolivariana'

Parceira do governo venezuelano, entidade em assentamento é viveiro de idéias sobre lutas na América Latina

LAPA (PR). Nas antigas florestas de araucária, hoje transformadas em áreas de cultivo, germina a semente do movimento bolivariano. Até 2010, a Via Campesina espera diplomar os 108 alunos da Escola LatinoAmericana de Agroecologia. A experiência, que acontece no Contestado, um assentamento do MST na zona rural da Lapa, município a 70 quilômetros de Curitiba, é fruto da parceria entre a organização brasileira e o governo venezuelano do presidente Hugo Chávez. Muito mais do que uma escola técnica, o projeto é uma sementeira de idéias sobre as lutas sociais na América Latina.

Na quinta-feira passada, o casarão colonial do assentamento, ex-sede da Fazenda Santa Amália, abrigava uma das maiores apostas do MST para o futuro.
Em torno do historiador Marcelo Andreatta, que falaria sobre a República Velha, reuniam-se os 108 selecionados pela organização e outros movimentos rurais (pequenos agricultores, atingidos por barragens, mulheres camponesas e de pastorais de 18 estados) para participar da escola, fundada há dois anos.
Entre eles, havia sete representantes de movimentos rurais do Paraguai e um da Colômbia.

Dirigismo sobre História do Brasil

A rotina é rigorosa. Os alunos dormem em alojamentos toscos, na companhia de outros seis ou sete colegas, e têm dieta modesta. São submetidos a quatro tipos de avaliação, inclusive pelos líderes de suas comunidades de origem. Naquele dia, depois de almoçar e lavar os pratos, eles cantavam e batiam palmas — um deles puxa no violão a “La belle du jour”, de Alceu Valença — para espantar o sono.
Em seguida, a aula começava. Na escola de agroecologia, a História do Brasil é abordada de modo singular. Na exposição, não há lugar para a biografia de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, os primeiros presidentes do período republicano. O personagem central da aula de Marcelo Andreatta, voluntário de ensino do MST formado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, é Antônio Conselheiro. Ele provoca a turma a discutir a Revolta de Canudos (1896-97), vista como marco social do movimento no campo. A aula começa com um perfil de Conselheiro. Depois de abandonado pela mulher, conta o professor, o personagem faz uma peregrinação pela caatinga “em busca do sentido das relações interpessoais”. Em vez de pregador messiânico, Marcelo chama Conselheiro de líder cujos horizontes eram “inspirados num catolicismo primitivo, baseado na igualdade”. Os educandos fazem alguns apartes: — Foi em Canudos que as tropas brasileiras bombardearam, pela primeira vez com a aviação, a população civil — diz um deles.

A mística do Contestado

O professor corrige o equívoco de forma sutil. Explica que as tropas, na verdade, usaram pela primeira vez canhões contra civis. E emenda dizendo que Canudos foi atacada porque “se confrontava com o poder dos latifúndios nordestinos, baseados no coronelismo, com a Igreja Católica instituída e com o Estado Republicano”. Arremata com referências à outra revolta popular do período, a Guerra do Contestado (1914-16), “esta sim, bombardeada pela aviação”, para valorizar também a figura do seu líder, o Monge José Maria. A Lapa, onde está a escola de agroecologia, é um dos sítios históricos do Contestado, luta entre caboclos do Paraná e Santa Catarina contra donos de terras e o governo republicano.
Seu líder, assim como Conselheiro, era visto como um pregador messiânico disposto a restabelecer a monarquia no Brasil. Passados quase cem anos, os militantes do MST da região alimentam a mística em torno de José Maria e seus seguidores. Enquanto as cidades da região levam os nomes dos comandantes militares que venceram o conflito, como General Mallet e General Carneiro, ou União da Vitória, o movimento chama seus assentamentos e brigadas (formadas por 500 famílias de assentados) de Contestado, José Maria e Maria Rosa (mulher que assumiu a liderança do conflito após a morte do monge). O Assentamento Contestado, onde vivem 108 famílias, ocupa uma fazenda desapropriada pelo Incra em 1999. A escola fica num conjunto de prédios na sede. Além dos alojamentos, sala de aula e refeitório, o assentamento é formado ainda por um escritório da administração, biblioteca e sala de computadores. Antigo sonho do MST e da Via Campesina, o projeto ganhou vida em 2005, quando Chávez assinou convênio com a Via durante o Fórum Social Mundial, em Porto Alegre. Além do apoio à escola, Chávez assumia ainda o compromisso de fundar uma escola nos mesmos moldes em seu país. Passados dois anos, o projeto vingou praticamente como foi idealizado. O compromisso da escola brasileira é formar técnicos no Cone Sul, enquanto a venezuelana cuida da formação dos militantes dos países latinos mais ao norte. A escola do país de Chávez, criada em novembro do ano passado, fica na província de Barinas.

Chamada Instituto de Agroecologia Paulo Freire, tem entre os alunos 48 brasileiros indicados pelos movimentos sociais. A estada deles é totalmente custeada pelo governo venezuelano.
Nas duas escolas, o objetivo do curso é propor modelos de produção rural que contestem o agronegócio. O coordenador no Brasil, José Maria Tardin, explicou que agroecologia é um sistema de produção sustentável que dispensa o uso de insumos que “agridem a natureza”, como agrotóxicos, fertilizantes, medicamentos veterinários e transgênicos. Nos quatro anos previstos para o curso no Brasil, os estudantes se alternam entre 65 dias de aprendizado na escola e 90 em suas comunidades. Na escola, os educandos têm aulas de filosofia, sociologia, economia política, matemática, física, química e biologia, além das disciplinas técnicas (agroecologia, biologia e ecologia).
Quando voltam para as suas comunidades, levam um plano de metas a cumprir que inclui o trabalho com cinco famílias de pequenos agricultores, para aplicar na prática os conhecimentos adquiridos.

Ministério ajuda a financiar

O projeto, até agora, é financiado por dinheiro de organizações não-governamentais italianas, acrescidas de recursos do governo paranaense e do Ministério do Desenvolvimento Agrário. José Maria Tardin disse que, embora previsto no convênio, o dinheiro de Chávez ainda não chegou. Mas a Venezuela financia a estada dos 48 brasileiros em seu país.
O presidente venezuelano é tratado como herói na comunidade da escola. — O que se pode falar dele? É uma pessoa extraordinária neste momento histórico. Rompe a tradição de um capitalismo extremamente concentrado na elite e inaugura um ciclo político de distribuição de renda — afirma o coordenador da escola. Tardin sonha que Chávez faça brevemente, na escola, o mesmo que aconteceu ano passado na Cipla, indústria de materiais plásticos de construção de Joinville (SC), que foi à falência e acabou ocupada pelos funcionários. Para permitir a recuperação da empresa, Chávez enviou US$ 1,6 milhão em matérias-primas derivadas do petróleo e contratou a empresa para montar três fábricas em seu país, destinadas a produzir material para casas populares.O que Tardin não sabe é que, assim que a Justiça catarinense determinou a desocupação da Cipla e nomeou um interventor para a fábrica, em maio deste ano, o presidente da Venezuela, cessado o interesse político, suspendeu imediatamente o suprimento, rompendo o convênio de forma unilateral.

Por Chico Otavio
 Enviado especial
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O golpe já começou(2)

Quando escrevi, há dois domingos, uma coluna com este mesmo título, não imaginava que iria, pelo menos tão cedo, abordar o assunto novamente. Peço desculpas a quem não leu o primeiro “capítulo”, pois é claro que não posso repeti-lo. Mas não tem importância, porque ele, em última análise, procurava apenas lembrar como o Senado e a Câmara de Deputados são hoje, de modo geral, malvistos ou mesmo abominados pela maior parte do povo, e uma das conseqüências é a extinção do primeiro já ser amplamente sugerida, o que abre um caminho talvez tortuoso, mas claro, para a extinção da segunda.
Enfatizei o papel alarmante que ambas as Casas vêm desempenhando nesse processo. Com o caso Renan, o Senado parece estar à frente na competição pela impopularidade, mas isso, acredito eu, é temporário.
A Câmara continua a também ser detestada, tida como mera fonte de corrupção, ineficiência e irresponsabilidade. Isso acaba se estendendo aos políticos e às atividades políticas de qualquer espécie. Para generalizar, admito que um pouco grosseiramente, o povo acha que político e ladrão, ou patife, são sinônimos. E parece que as duas instituições, com exceções individuais aqui e ali, que não afetam significativamente o quadro mais amplo, ainda não avaliaram com suficiente seriedade a contribuição decisiva que vêm dando a essa situação.
Quando e se isso acontecer, talvez já seja tarde demais e a “saída natural” certamente não será a democracia precária em que vivemos, apesar de ela ter sua robustez amiúde louvada, quase sempre da boca para fora e levianamente. Ela não é robusta coisa nenhuma e, sem o Congresso, desaparecerá. A “saída natural”, com praticamente toda a certeza, será um “governo de salvação nacional”, uma “frente avançada pelo bem do Brasil”, uma “união nacional patriótica”, uma “aliança democrático-progressista”, ou qualquer rótulo bem soante desse tipo, dos quais há vasto repertório entre ditaduras e governos autocráticos. Ou seja, repetindo uma afirmação em que, também alarmantemente, cada vez menos se acredita: se com o Congresso estamos mal, sem ele estaremos pior.
Há os cínicos, primários, ignorantes e afins que sustentam que a repulsa à maneira, digamos, nojentinha, com que os políticos se têm conduzido reflete simplesmente o desconhecimento popular da famosa “governabilidade”.
O país assiste a um jogo de distribuição de cargos e vantagens aos partidos da chamada base governista e, quando alguém estranha a maneira despudorada, indecente e danosa aos interesses do país (pois dificilmente a aptidão para o cargo ou mesmo a necessidade dele é levada em conta), com que isso se faz, é taxado de ingênuo e até antidemocrata.
Em qualquer país do mundo, a governabilidade é garantida por esse loteamento do poder — pontificam com o ar cansado do sábio que pela décima vez tenta ensinar algo ao néscio. É que nós somos atrasados e não temos maturidade para perceber isso.
Mas temos, sim, porque, se é verdade que a governabilidade nesses tais outros países é quase sempre obtida por meio de negociações políticas, esta não é feita para a distribuição imoral de “gente nossa” onde couber, não importando a qualificação dessa gente, ou mesmo a inexistência de necessidade administrativa para ela. É feita com partidos de perfil definido, em torno de programas, filosofias de ação, políticas concretas e não de empreguismo desenfreado e descarado. A negociação é normal e necessária. A safadeza política, o clientelismo e o quero-o-meu não são. É isso que aqui choca, desaponta e murcha a esperança. E continuam a persistir na noção de que somos todos burros e ninguém está enxergando nada. Burros são eles, que, de tão sabidos, é que vão dar com os ditos burros n’água, se persistirem nessa insensatez e na convicção de que podem continuar a nos impingir o que bem entendem.
Como também disse no capítulo um, não acredito na existência séria de golpismo no Brasil de agora. “Fora Lula” é uma palavra de ordem golpista, sim, que deve ser fortemente repelida por quem se quer democrata. Contudo, é mais um berro sem muito eco do que uma tendência política a ser levada em conta. E o governo tampouco dá indícios de que é golpista. Mas aí é que está o ponto G (G de “golpe”): não é preciso, está tudo correndo no automático, o serviço está sendo feito pelo Congresso, pelos partidos e pela repercussão de seus atos junto ao povo.
Resta a polissilábica e sonorosa discussão dos especialistas sobre se o governo que viria seria de direita ou de esquerda. Besteira, desperdício de papel, erudição mal-digerida, comprometimento quase religioso com alguns princípios ou dogmas e muito pensamento voluntarista. Independentemente de discussões sobre o que é direita e o que é esquerda, os fatos têm de ser levados em conta. E um dos fatos principais é que, nem com essa valiosíssima ou imprescindível colaboração do Congresso e a desmoralização dos políticos, o partido do governo não tem nomes, nem de muitíssimo longe, que sirvam de alternativa para Lula. Ele não pode passar sem Lula, e Lula pode perfeitamente passar sem ele, como, aliás, já tem dado a entender, na minha opinião. Não só sem ele como sem qualquer outro partido, porque os outros se desfazem na sua inoperância e irrelevância para o homem comum. Só restou, visível e forte, o lulismo. Portanto, podem os muitos que assim desejam continuar a ficar discutindo os rumos ideológicos que o país tomará, se a crise política continuar e chegar a um ponto insustentável. Ao presidente nunca interessou muito esse negócio de esquerda ou direita.

Agora com mais razão, pois tanto fizeram e deixaram fazer, que só dá ele. E ele brinca nas onze, todo mundo sabe, é só informarem para que lado ele chuta.

Por JOÃO UBALDO

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Bin Laden responde ao chamado

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9.29.2007

Ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer?

“LA LOI C’EST MOI” ou “L’ETAT C’EST MOI”. “A Lei sou eu” ou “O estado sou eu” é frase atribuída a Luis XIV, um Luis que viveu há 500 anos, construiu o palácio de Versalhes e reinou na França por 54 anos. Um Luis monarca absoluto... que estava acima da Lei.


Dizem que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa se não for obrigado por Lei. Como as Leis são feitas para que os juizes interpretem, são quase sempre utilizadas como facas de dois gumes, cortam do lado que a consciência do juiz escolher naquele momento específico.

Nunca, jamais, ninguém acreditaria que um juiz, do alto da sua honorabilidade, interpretasse a Lei para o lado da balança onde as moedas pagas estivessem pesando mais. Seria de esperar, sempre, a retidão, o equilíbrio, a consciência da Justiça administrada para o bem comum, para salvaguardar direitos escritos ou costumeiros.

De um Juiz supremo ninguém escapa: a própria consciência, que parece ser a voz de Deus soando no interior e apontando caminhos e escolhas apropriadas. Existem aqueles em que a consciência parece ser a voz do capeta, é inegável. São estes que, além de tripudiar sobre os fracos, corrompem as nações e buscam fazer e aplicar Leis em benefício pessoal, benefício do grupo que integram, leis para os amigos, leis para ignorar, leis que contradizem uma outra lei. Há os que utilizam freqüentemente a lei traduzida para o mais forte mandando para a cucuia qualquer interesse público, qualquer tradição. É a Lei utilizada como instrumento para o exercício da violência, para submeter indivíduos ou grupos contra a vontade racional.

Não existe lei contra a consciência de abandonar uma religião por outra. Nem contra trocar e cônjuge. Também não existe lei contra a escolha de amigos, time de futebol ou partido político. Não existe Lei que proíba a expressão do pensamento. Matar sim, é proibido por Lei em todos os quadrantes. Nem existe Lei que proíba o governante de criar situações em que o crime organizado promova a matança de mais de 50.000 inocentes por ano.

É estranho que alguém seja acusado de traidor, quando percebe, ganha consciência de que a defesa de certas idéias não passam de um equívoco, de um erro, de traição ao seu povo. Quando percebe que uma ideologia com discurso de bondade, esconde o intento de aplicar a violência mais sangrenta e devastadora para alcançar o poder e mantê-lo de modo hegemônico, ditatorial absoluto, submetendo a população sem escolha à vontade de uns poucos ou de um único ditador. Abandonar um comportamento deste modelo fanático é traição.

Ao contrário, desprezar leis, tradições morais, religião, ética conservadora, e adotar a ligeireza, a pressa, as idéias ultrapassadas, tornar-se refém do proselitismo sobre a bondade religiosa dos incultos, aceitar a imoralidade do estelionato praticado contra a consciência, integrar a defesa de pessoas e grupos que utilizam emboscadas verbais e que se dedicam à destruição da vida dos contrários e inocentes, alinhar-se ao exército internacional na luta fratricida que fere e destrói famílias e sonhos. Fanatismo, não é traição ao estado anterior de consciência e cultura. Não é traição ao acordo social anterior.

Em suma, nos dias correntes no Brasil é crime ser contra o partido do governo. É criminalizado quem fale contra as intenções estratégicas deste grupo que engana tantos em tão pouco tempo. Que ilude católicos, que alicia humanistas inconformados com o curso natural da vida atribuindo culpas à estrutura da sociedade, como se fosse esta independente da natureza, mobiliza pseudo intelectuais para estuprar o raciocínio lógico embelezando fórmulas marxistas e finalmente compram consciência a peso de ouro. Nos dias correntes, no Brasil é crime nas casas do congresso barrar as leis originárias de decretos, que facilitam os governistas a perpetuar-se no poder e mudar a estrutura do estado democrático. É crime punir ladrões governistas.

É crime histórico admitir que durante os vinte anos de governos militares, foi implantada silenciosamente a mais poderosa máquina de investimentos e relacionamentos, de educação e obras de infra estrutura que mudou a face do país, propiciando a inserção e respeito como nação soberana alinhada aos intentos de construção democrática, conservadora, aplicada ao estudo e à pesquisa, trabalhando sob a proteção das Forças Armadas a serviço da nacionalidade, isto é, Forças Armadas garantindo a tranqüilidade para o trabalho das pessoas, das famílias, dos estudantes – sonhos, esperanças e realizações humanas. Garantindo a expressão das crenças religiosas. Garantindo a materialização da promessa simbólica: “Ordem e Progresso”. A versão corrente é: os milicos deram um golpe e os comunistas reagiram para restaurar a democracia. Discurso pra enganar trouxa ou estudante preguiçoso. A cronologia dos fatos é outra:

Lembrando bem, as Forças Armadas tomaram o poder para evitar a expansão de movimentos da esquerda armada que já atuava desde 1962. A guerrilha nordestina de Francisco Julião, integrada por camponeses, embrião do MST, recebeu treinamento e armas de Cuba. Como Francisco Julião não administrou bem os recursos cubanos, a mulher e os filhos menores ficaram abrigados (reféns) em Cuba, desde antes de 1964, até a ascenção de Slvador Allende no Chile, onde ficou até a decretação da Anistia.

Agitavam-se pelo país os Grupos dos Onze (Movimento – que se dizia – armado, liderado por Leonel Brizola).

A imprensa noticiava que os sindicatos operários (metalúrgicos, têxteis...) tinham seus grupos armados.

A atuação de cubanos e chineses era intensa, promovendo encontros, mostras de filmes, palestras para estudantes, operários, bancários, marinheiros e soldados.

Luiz Carlos Prestes, embora o Partido Comunista estivesse na ilegalidade fazia palestras...

A realidade era de guerra civil iminente. Pressionado, o Presidente Goulart e todo o séqüito de colaboradores populistas e comunistas, abandonou o governo e fugiu para o Uruguai. O Congresso Nacional declarou a vacância da Presidência. Só então os militares assumiram o poder e foram apoiados por grandes manifestações populares em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte...

Os que hoje ocupam os postos de poder eram jovens. Os lideres mais influentes estavam exilados desde o primeiro momento. À medida que os ativistas de esquerda e arraia miúda presa nos primeiros dias do novo governo militar, respondiam processos e eram liberados da cadeia, eram direcionados para dar continuidade à “luta” ou guerra contra as instituições democráticas e conservadoras. Aliciaram, reuniram grupos, treinaram pessoas em Cuba, na China, na Argélia para dar continuidade à guerrilha. Precisaram de poucos anos para reiniciar as ações armadas contra os empresários, contra as instituições que pouco antes tinham sido preservadas com uma revolução sem sangue.

Perderam as primeiras batalhas. Embarcaram no movimento por eleições diretas liderado por Ulisses Guimarães, Tancredo Neves, políticos que continuavam atuantes, um Deputado, outro governador de estado. Os atuais senhores governantes, embarcaram travestidos de democratas. Utilizaram-se de um líder sindical, registraram um novo partido. Chegaram ao poder. Mentiram, prometeram mundos e fundos. Fizeram proselitismo continuado e continuam usando máscara de democratas.

Traição à pátria, traição à nação, traição cultural, roubo continuado, instituições inoperantes, economia e finanças, de uns poucos – banqueiros, empresários, corporações internacionais, políticos – prestigiada. E o resto que se dane! A Lei? Ora, a lei...

Por Arlindo Alexandre Montenegro

Edição de Alerta Total http://alertatotal.blogspot.com


 


Vergonha nacional = letras trocadas


O caixa 2 da turma de Ideli

Veja
O caixa 2 da turma de Ideli
Ricardo Brito e Otávio Cabral

Marcelo Botelho/Obrito News

A senadora Ideli: negociações para liberação de verbas dentro do gabinete

O Senado vai instalar nesta semana uma CPI para investigar entidades e organizações não-governamentais suspeitas de desviar recursos públicos. Somente nos últimos oito anos, o governo destinou 33 bilhões de reais às chamadas ONGs por meio de convênios e emendas parlamentares. Seria uma forma ágil e eficiente de fazer chegar às comunidades mais carentes os programas sociais. Sem fiscalização adequada, muitas dessas organizações se transformaram em máquinas de fraudes que enriquecem seus dirigentes e financiam campanhas políticas regionais. Em Santa Catarina, a Polícia Federal está investigando um caso exemplar. A Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul) recebeu 5 milhões de reais para promover cursos de treinamento profissional. Parte do dinheiro, já se sabe, foi parar na campanha política de um deputado do PT. Para justificarem os gastos, os dirigentes da federação falsificaram planilhas e criaram alunos-fantasma. O que mais chama atenção no caso, porém, é o eixo entre os principais envolvidos na fraude. Todos são correligionários, amigos ou assessores da senadora catarinense Ideli Salvatti, líder do PT no Senado.

A investigação da polícia se concentra em dezoito convênios firmados entre a Fetraf e os ministérios do Desenvolvimento Agrário, do Trabalho, da Agricultura e da Pesca – que lhe destinaram 5,2 milhões de reais entre maio de 2003 e março de 2007. O inquérito, que já tem mais de 300 páginas, recolheu provas que permitem concluir que a federação usou uma tecnologia de fraude muito conhecida desde os tempos em que o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares era um simplório conselheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Usando a influência política, os dirigentes conseguem prioridade em assinatura de convênios com órgãos públicos. Há no esquema sempre um parlamentar amigo que, por meio de emendas, assegura recursos no Orçamento para os tais programas sociais. Nos ministérios, correligionários em postos-chave são os responsáveis pela seleção das parcerias. Depois, cabe às entidades escolhidas superfaturar contratos, inventar serviços e embolsar o dinheiro, às vezes tudo, às vezes apenas uma parte para simular que alguma coisa foi feita. A Fetraf, segundo a polícia, seguiu à risca essa cartilha.

Cristiano Mariz

A sede da Fetraf, em Chapecó: dinheiro só após a chegada do PT ao governo

A Fetraf foi criada em 2001 por petistas ligados à senadora Ideli Salvatti, mas sua importância social só começou a ser reconhecida depois do governo Lula. Um dos convênios já esmiuçados pela polícia foi assinado em 2003 com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, que liberou 1 milhão de reais para a entidade promover o treinamento de trabalhadores rurais em Chapecó, interior de Santa Catarina. Na época, o coordenador da entidade chamava-se Dirceu Dresch, um petista do grupo político de Ideli Salvatti. Dois mil trabalhadores rurais participaram do curso. A maioria, descobriu-se agora, era fantasma. Para fazer de conta que o curso existiu, a Fetraf apresentou uma lista de estudantes, com nome, CPF e endereço dos alunos. A polícia foi checar e descobriu que muitos não existiam, outros nunca ouviram falar do curso, alguns nem sequer moravam na região e os poucos que disseram ter freqüentado aulas – pessoas ligadas à federação, é claro – assinavam a mesma lista de presença várias vezes. Nos outros dezessete convênios assinados com a instituição, a história se repetiu. VEJA localizou no interior de Santa Catarina o agricultor Jackson Luiz Oldra. Segundo a polícia, ele foi usado pela federação para "captar" alunos para o curso de técnicas de plantio e colheita para jovens. Sua tarefa para conseguir o diploma de jovem agricultor era pegar as listas em branco na sede da federação, em Chapecó, e devolvê-las completamente preenchidas. "Peguei assinatura até com meu avô e minha avó", conta o rapaz, que já foi intimado a depor na PF. "A gente faz as coisas para ajudar e acaba se metendo em rolo", reclama. Para o Ministério do Trabalho, Ernesto, de 67 anos, e Ana, de 63, constam das estatísticas como "jovens" agricultores. A federação embolsou o dinheiro.

Os convênios exibem outras fraudes grotescas. Para dar aulas a alunos-fantasma, nada mais natural que se chame um professor com conhecimentos especiais. Um dos convocados para a missão exibe um currículo surpreendente. Marcelino Pedrinho Pies foi contratado em abril do ano passado para coordenar um curso destinado a pequenos agricultores, recebendo 4.000 reais por mês. O professor Marcelino tem um salário maior que o de muito doutor de universidade, mas seu currículo também é ímpar. Na mesma época da contratação, ele fez um acordo com a Justiça para doar cestas básicas a uma instituição de caridade. Voluntário? Não. Marcelino, ex-tesoureiro do PT do Rio Grande do Sul, confessou que usou dinheiro do valerioduto para pagar dívidas eleitorais do partido em 2002 quando o candidato ao governo era Tarso Genro, hoje ministro da Justiça. O dinheiro da Fetraf, que deveria estar formando trabalhadores, vem sendo usado para subsidiar também a pena de criminosos. A Polícia Federal estima que, no mínimo, 60% dos recursos destinados a treinar os trabalhadores acabaram nos bolsos ou nas campanhas políticas dos marcelinos da federação. Há evidências que sugerem isso – e muito mais.

Cristiano Mariz

Jackson, escalado para fraudar as listas: assinatura dos avós em curso para jovens

Dirceu Dresch, ex-líder da Fetraf no período em que foi assinada a maioria dos convênios, conseguiu se eleger deputado estadual pelo PT no ano passado. Antes disso, ele foi coordenador das campanhas de Ideli Salvatti. Eles pertencem à mesma corrente política do partido. Em 2002, Ideli candidatou-se ao Senado e Dresch a deputado estadual. Fizeram campanha juntos. Ela venceu a disputa e ele não se elegeu. No ano passado, Ideli, que desistiu de se candidatar ao governo em favor do então ministro da Pesca, José Fritsch (com quem a Fetraf assinou um convênio), deu uma mãozinha a Dresch, inclusive destacando Lizeu Mazzioni, um de seus assessores em Brasília, para coordenar a campanha. Ideli e Dresch são sócios na indicação do delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário Jurandi Teodoro Gugel, que assinou doze convênios com a Fetraf e ocupou o cargo até julho passado. Antes do ministério, Gugel era assessor lotado no gabinete de Ideli. Em novembro de 2004, Dirceu, Jurandi e Lizeu estiveram juntos em uma reunião na antiga sede da Fetraf, onde discutiram o apoio político da federação e seus filiados a uma eventual campanha de Ideli ao governo. Em troca, a senadora apresentaria emendas para sindicatos e prefeituras amigas da federação.

A campanha de Ideli ao governo não prosperou, mas as tratativas sobre as emendas continuaram. Documentos em poder da polícia revelam que, em 12 de setembro de 2005, o então coordenador de política sindical da Fetraf, Daniel Kothe, e o chefe-de-gabinete de Ideli em Brasília, Paulo Argenta, discutiram as formas de viabilizar os recursos para a federação. Em uma mensagem eletrônica trocada entre os dois gabinetes, chegaram a combinar até o destino das emendas. "Ficamos no aguardo dos encaminhamentos necessários para efetivarmos a aplicação desses recursos na base", escreveu Daniel Kothe, que substituiu Dirceu Dresch como líder da Fetraf-Sul. A mensagem deixa claro que as estratégias de ação da entidade e os projetos financeiros passaram pelo gabinete de Ideli. Os fatos mostram que a relação entre a senadora e o grupo que controla a federação é muito estreita. Além de Jurandi e Lizeu, já houve mais gente do gabinete ligada à Fetraf. Cleci Dresch, mulher do deputado Dresch, foi funcionária do gabinete da senadora até março deste ano. O que ela fazia? "Nunca fui a Brasília. Eu quero que você converse com o meu marido", limitou-se a dizer. O deputado Dresch não quis conversar. Um ex-auxiliar dele confirmou à polícia que parte do dinheiro desviado da federação foi usada em sua campanha política. "Os indícios de fraude e desvio de dinheiro são muito fortes", confirma o delegado Misael Mazzetti, da Polícia Federal.

Diego/Ag RBS


Cristiano Mariz


O deputado Dresch, beneficiário do caixa dois da Fetraf, e sua mulher, Cleci, funcionária-fantasma do gabinete de Ideli

A proximidade entre a senadora Ideli Salvatti e representantes de ONGs suspeitas não é novidade. Há outro alvo da CPI que também fica em Santa Catarina, também é comandado por gente ligada a Ideli e também tem uma carteira de milhões de reais em convênios com o governo. Assim como a Fetraf, a Unitrabalho recebeu 18 milhões de reais entre 2003 e 2006 para qualificar trabalhadores. A ONG chamou atenção no ano passado, quando o seu dirigente maior, Jorge Lorenzetti, ex-churrasqueiro do presidente Lula, amigo da senadora e funcionário do comitê de reeleição, foi flagrado em uma operação para comprar um dossiê contra adversários. Nunca se descobriu a origem do dinheiro apreendido com o grupo. A senadora Ideli emprega em seu gabinete Natália Lorenzetti, filha do ex-churrasqueiro petista. Procurada, a senadora não quis se pronunciar. Por intermédio de sua assessoria, mandou dizer que não tem nenhuma relação formal nem com a Fetraf nem com Dresch, e que as emendas que apresentou visaram apenas a beneficiar a agricultura familiar. Mandou dizer ainda que nunca foi citada pela Justiça ou pelo Ministério Público em irregularidade alguma envolvendo a Fetraf ou qualquer outra entidade. É verdade. Ainda não foi.

Maquiavel e os bobos


Não digo jamais aquilo em que creio, nem creio naquilo que digo – e, se descubro algum pedacinho da verdade, trato logo de escondê-lo sob tantas mentiras que se torna impossível encontrá-lo.” Não, não neutralizem esta confissão feita por Nicolau Maquiavel a um amigo, aplicando a ela o “paradoxo do mentiroso”. Ele aqui é perfeitamente sincero, pois escreve em privado sobre sua obra pública. A técnica das mentiras superpostas, entrecruzadas e mescladas é realmente o segredo dessa obra, tão obscura que Benedetto Croce a declarava impenetrável, mas que se abre de par em par tão logo descobrimos essa chave, fornecida pelo próprio autor num momento de franqueza, ou talvez fraqueza.

Maquiavel não é o imoralista vulgar que nele viram seus primeiros críticos, nem o realista científico que seus admiradores modernos fizeram dele, nem o límpido patriota que tantos intérpretes italianos celebram.

É o criador do plano revolucionário de destruir o cristianismo desde dentro e subjugá-lo a um Estado economicamente igualitário e politicamente totalitário, que hoje diríamos um Estado socialista. É também o inventor da estratégia incumbida de realizar esse fim: desorientar e dominar a sociedade por meio de um bombardeio alucinante de mentiras e fingimentos histriônicos, propositadamente contraditórios entre si para que que suas vítimas não percebam a unidade do objetivo político por trás de tudo.

Quem melhor compreendeu Maquiavel foi Antonio Gramsci, mas não o compreendeu perfeitamente. Seu próprio amoralismo sociopático de revolucionário o tornou cego para o caráter satânico do empreendimento maquiavélico e o fez enxergar nele, ao contrário, todas as belezas ilusórias que ali tinham sido postas justamente para seduzir intelectuais meia-bomba.

O que Gramsci viu claramente foi que o Príncipe não era um indivíduo, mas uma elite revolucionária capaz de controlar a sutil engenharia do engodo e conquistar, ante o olhar sonso de adversários impotentes, “o poder onipresente e invisível de um imperativo categórico, de um mandamento divino”.

Se querem um exemplo imediato de como a coisa funciona, observem o “Movimento dos Sem-Mídia”.

Notem bem. Durante quase duas décadas os jornais e canais de TV deste país não apenas glorificaram os ídolos da revolução comunista, demonizando seus adversários, e não apenas estenderam sobre o Foro de São Paulo o manto de silêncio protetor que lhe permitiu crescer sem ser notado, mas também se abstiveram sistematicamente de noticiar as atrocidades genocidas praticadas pelos regimes comunistas e seus aliados nesse período e forneceram integral apoio a todas as iniciativas da “revolução cultural” politicamente correta: abortismo, gayzismo, cotas raciais, liberação das drogas, etc. etc. Mais esquerdismo que isso, nem no Pravda.

Durante anos tentei convencer os liberais e conservadores de que deviam organizar um movimento de protesto contra essa dominação hegemônica que os marginalizava ao ponto de só permitir sua sobrevivência como súcubos ideológicos da corrente dominante. Como não o fizeram em tempo, a própria esquerda o faz agora em lugar deles, fingindo-se de vítima oprimida quando é na verdade a única autora e beneficiária do crime. É um blefe tão monstruoso, tão cínico, que ilude os observadores mais espertos e acaba passando por empreendimento de boa-fé.

É um exemplo corriqueiro. A técnica da contradição estupefaciente está em tudo o que a esquerda faz. Enquanto seus adversários não atinarem com isso, continuarão sendo feitos de bobos a cada semana.

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Nota: Súcubo (segundo o Aurélio)

[Do lat. med. succubu, 'o que se deita por debaixo de outro' (<>

Adj.

1. Que se coloca por baixo.

2. Bot. Diz-se das folhas das hepáticas quando a margem anterior (ou superior) é recoberta pela margem posterior (ou inferior) da folha subseqüente.

S. m.

3. Demônio feminino que, segundo velha crença popular, vem pela noite copular com um homem, perturbando-lhe o sono e causando-lhe pesadelos.

4. Indivíduo sem força de vontade, que se deixa sugestionar por outro de personalidade mais forte (íncubo), a tal ponto que sua volição se anula de todo, passando ele a ser dirigido pelo último de maneira absoluta.

[Antôn.: íncubo.]

Olavo de Carvalho
Diário do Comércio (editorial), 26 de setembro de 2007

9.28.2007

Amanhã Sábado Passeata Pelo Bem Do Brasil

ATENÇÃO! Nas comunidades ORKUT estão divulgando que não haverá passeata no dia 29/09/2007

Uma reflexão

Por: Darcy Inácio da Silva

"...a pior ditadura que existe é aquela que é velada, pois é covarde e não expõe seus tanques nas ruas, mas na mídia com suas subliminares fotografando em nosso cérebro aquilo que os olhos vêem e não sentimos, e aí o povo já comprado com vale disso e daquilo se acham comprometido por esta porcaria que são os vales hipócritas que insistem subliminarmente em angariar votos para os ladrões de plantão. Não compactuo com ditadura de nenhuma espécie, más a civil é a mais covarde e vil das ditaduras. Todo o presidente democraticamente eleito pode também ser democraticamente deposto, pois o verdadeiro mandatário de uma nação tem um nome coletivo e esse nome chama-se "POVO", por tanto o mesmo que colocou pode e deve também tirar, uma vez que não tem mais utilidade como governo escolhido, e a isso damos o nome de "DEMOCRACIA".



A vaia vai continuar ecoando e cada vez com mais força. A vaia contra o pior governo da história da República só vai acabar quando ele sair de cena. Os brasileiros honestos como você, que pagam impostos, trabalham e desejam um Brasil melhor, não suportam mais ver o País indo cada vez mais para o fundo do poço. Até quando você vai ficar quieto, enquanto a impunidade é cada dia maior, a corrupção é crônica, a justiça é ineficiente e o Presidente nada vê, nada sabe, nada faz. Vaie, é direito seu! Antes que o Brasil inteiro sofra um apagão geral.



Dia 29 de setembro acontece a segunda passeata nacional em várias capitais brasileiras.Veja o local de sua cidade e compareça trazendo seus amigos e familiares. Faça parte de um movimento cívico legítimo pelo bem do Brasil. Afinal, além de duas orelhas, também tempos dois pulmões: um é para vaiar, o outro também. Estados que desejam participar, favor entrar em contato e informar o local definido de início da passeata, trajeto e fim. O horário será o mesmo em todas as cidades brasileiras que desejarem participar.


Data: 29/9/2007
Horário: 15:00hs

Mais informações clique aqui


PREPARE O GRITO!

GRANDE VAIA - 29/09 - CONVIDEM FAMILIARES E AMIGOS
Locais das vaias

São Paulo: Paulista com Pamplona (Metrô Trianon/Masp) - Parada: Assembléia Legislativa
Rio de Janeiro: Forte do Leme
Belo Horizonte: Praça da Liberdade
Vitória: Concentração na Praça do Papa (Em frente ao Palácio do Café)
Brasília: Em frente ao Pátio Brasil
Curitiba: Concentração na Rua XV, em frente à Praça Osório.
Belém: Pça do Can
Joinville/SC: Praça Nereu Ramos
Salvador: Em frente a casa de Jorge Amado no Pelourinho
Porto Alegre: Esquina Democrática
Florianópolis: Trapiche Beira Mar
Fortaleza: Praça do Ferreira
Maceió: Av. Fernandes Lima
Natal: Aeroporto Augusto Severo
Recife: Marco Zero
Uberlândia: Praça Tubal
Goiânia: Praça Cívica
Recife: Marco Zero

Reúna Pessoas e Organize em seu Estado/Cidade. Prepare faixas, cartazes, panfletos para distribuir, etc. e vamos mais uma vez para as ruas, vaiar e gritar: "Fora Lula!”. Mais informações clique
aqui:

PROTESTOS ONLINE, CIDADANIA OFF LINE

A acomodação popular é conseqüência da falta de líderes. Os que existem foram cooptados pelo poder e silenciam, ou são extremamente moderados em seus pronunciamentos.

Mas existe um trabalho de bastidores que os políticos têm considerado muito bom para a governabilidade. É o protesto virtual que abarrota de mensagens as caixas-postais dos computadores oficiais. No mais recente episódio – o que examinava a cassação do presidente do Senado Federal, senador Renan Calheiros –, as informações publicadas na imprensa diziam que milhares de internautas pediam sessão e votação abertas e a cassação do senador.

As máquinas não suportaram tantas mensagens de protesto. É sabido que este método de protesto é infrutífero. Os senadores não precisam ter acesso direto aos e-mails, que são lidos por assessores. E, a prática é simples: aperta-se a tecla “selecionar tudo” e, em seguida, a tecla “delete”. Pronto. Sem polícia, sem violência e sem transtornos. As vias públicas ficam liberadas, os políticos tranqüilos e o povo sem respostas. Por Paulo Castelo Branco - CongressoEmFoco – Leia mais
aqui

Sermão DA qüinquagésima

O bispo viu um espetáculo:
A multidão invadiu o altar, levantou o orador e o carregou nos ombros, em triunfo


MAIS GORDO do que magro, meio careca e meio cabeludo (careca na frente e cabeludo atrás), mais baixo do que alto, comia cebola crua para cultivar a voz de barítono que o tornara orador sacro famoso - o mais famoso desde o Padre Vieira que também andara pelo Maranhão e for a considerado pelo poeta Fernando Pessoa "o imperador DA nossa língua".
A fama era tal e tanta que o bispo decidiu averiguar se tudo o que ouvia a respeito daquele padre era verdade. A pretexto de fazer uma visita pastoral, deslocou-se até Capão Redondo, nos confins do Estado, hospedou-se num velho convento de lazaristas e avisou ao padre que no Domingo iria ouvi-lo no sermão DA missa das 10h -a mais freqüentada DA região, vinha gente de longe, que andava léguas a pé, para buscar edificação e virtude na oratória que todos comparavam- já foi dito- à do Padre Vieira, imperador DA língua no dizer de Fernando Pessoa.
No Domingo seguinte, por sinal um Domingo DA qüinquagésima, o bispo sentou-se numa cadeira forrada com veludo vermelho, à esquerda do altar, e aguardou a leitura do evangelho do dia, após o qual teria a oportunidade de verificar a fama e a eficácia do orador que todos comparavam ao Padre Vieira imperador de nossa língua.
Para falar a verdade, foi um sucesso, uma apoteose. A igreja botando fiéis pelo ladrão, gente do lado de for a, OS alto-falantes levando a poderosa voz de barítono, azeitada pelo uso constante DA cebola crua, conclamando o povo de Deus a levar uma vida piedosa, repudiando o Diabo, o Mundo e a Carne, dentro dos seculares ensinamentos DA Santa Madre Igreja.
Mal terminou o sermão, o bispo assistiu a um espetáculo que nunca imaginara ver: a multidão invadiu o altar, levantou o orador e o carregou nos ombros, em triunfo, numa consagração que nem o Padre Vieira -imperador de nossa língua- tivera em seus dias maranhenses.
Os fiéis levaram o padre pela nave central, carregaram-no como um herói pela praça principal DA cidade, todos o aclamavam com um entusiasmo que o bispo nunca vira igual.
Depois de Dar voltas na praça, o povo depositou o orador diante do bispo, que ficara estatelado em sua cadeira coberta de veludo vermelho, meditando em silêncio sobre tudo aquilo que acabara de ouvir e ver.
Afogueado, enxugando o suor DA testa que produzira o sermão DA qüinquagésima o padre quis saber se o bispo gostara DA veemência que levara o povo de Deus ao delírio. O bispo disse que sim. Não bastou.
O padre quis saber qual o trecho que mais impressionara o seu superior, a passagem que mais o edificara. O bispo foi sincero: "Padre, o que mais gostei foi quando senhor mandou o diabo para a puta que o pariu e o povo urrou de contentamento".
Lembrei essa piedosa história que li há tempos, num livro de memórias de um dos fiéis presentes àquele memorável dia de Capão Redondo, autor que mais tarde chegou a prefeito e a deputado federal pelo Maranhão. Não cito OS nomes para não comprometer o padre, o bispo e o deputado.
O motivo DA lembrança é a atual unanimidade DA mídia a respeito de tudo o que está acontecendo na vida pública nacional. Mensalões federal e estadual (em Minas), ex-gestantes posando para revistas especializadas, senadores absolvendo o colega presidente, o outro presidente (DA República) procurandoo seu amigo Bush, entre outras coisas para mostrar que não sabe de nada do que está havendo com OS seus amigos daqui, tudo isso junto e multiplicado pelo que ainda não se sabe, forma um Diabo de tamanho família, bem maior e nefasto do que o pobre diabo que aprendemos a temer nos dias de catecismo.
A diferença, a nosso favor, é que não há apenas um pobre vigário do interior cheirando a cebola, apostrofando esse diabo que nenhuma água benta, nenhum sermão por mais veemente conseguem fazer o Pai das Trevas retornar às trevas de onde saiu para infernizar a nossa vida.
Não cheguei ainda a ler ou a ouvir nenhum comentarista DA praça, cheirando ou não cheirando a cebola, em sua exaltada condenação a tudo o que está havendo entre nós, mandar alguém àquele lugar que fez o povo de Capão Redondo invadir o altar e erguer o orador em triunfo. Talvez seja precipitação minha. Esse dia chegará.
por Carlos Heitor C ony

Filho da Mãe!

Filho da Mãe!
(Por Cláudia Valli)
 
Quando não está decorando seu gabinete, chamando mulher de vadia ou fazendo deputada feia chorar, o deputado Clodovil Hernandez trabalha muito em prol do eleitorado (burro) que o elegeu.

A maior prova disso é o projeto que o nobre parlamentar, entre uma baixaria e outra, apresentou no mês de junho, propondo a criação do "Dia da Mãe Adotiva".

Que singelo! E ainda dizem que esse cara não gosta de mulher! Injustiça.

Sugiro que ele apresente também um projeto que proponha a criação do
"Dia da Mãe Joana".
Afinal, todos sabem que o Congresso é a verdadeira casa desta distinta senhora.

Recuso-me a sugerir a criação do
"Dia da Puta",
pois uma homenagem neste sentido poderia ser considerada uma espécie de nepotismo, já que muitos parlamentares são filhos dela.

9.27.2007

Lula, o senhor de escravos

Lula, o senhor de escravos
Carlos Alberto Montaner

Em 1850, o Congresso dos EUA aprovou por uma maioria esmagadora a Lei do Escravo Fugitivo. Os escravos que escapavam deveriam ser devolvidos a seus senhores imediatamente. Ninguém podia socorrê-los. Aquele que ajudasse um negro fugitivo seria severamente multado. Quem o entregasse a seu senhor receberia uma gratificação. Os escravos nem sequer podiam recorrer à justiça. Eles não tinham direitos. O debate que precedeu a aprovação da lei, lido nos dias de hoje, é muito esclarecedor. Ele ficou centrado nos direitos de propriedade. A lógica brandida por aqueles doutos varões (na época, as mulheres nem votavam nem eram eleitas) se fundamentava na tradição jurídica: a grandeza do país dependia da segurança jurídica que amparava as coisas possuídas. Os escravos não eram pessoas. Eram coisas (os gregos os chamavam de “ferramentas falantes”) e as coisas não tinham direitos. Dessa forma, todos os cavalheiros verdadeiramente patriotas deviam proceder de acordo com a lei e devolver ao proprietário aquela coisa escura e assustadora que havia escapado de suas mãos.

A história surge a propósito da devolução a Fidel Castro dos dois jovens negros, campeões de boxe, que se refugiaram no Brasil durante os recentes Jogos Panamericanos. Eles se chamavam Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara. Tinham planos de mudarem para a Alemanha pelas mãos de empresários profissionais com os quais estavam secretamente mantendo contato, e onde se transformariam em profissionais dentro de pouco tempo; dada a habilidade que possuíam para aplicar e receber golpes, seguramente se converteriam em milionários. Aparentemente, o próprio Fidel Castro, que é o proprietário destes rapazes, se comunicou com Lula da Silva e exigiu que ele colaborasse com a imediata devolução da mercadoria. Lula, que entende a lógica dos senhores de escravos, se compadeceu do velho e enfermo ditador. O pobre Fidel tinha criado estes boxeadores e os havia formado com bons treinadores. Os negros eram seus. Mandou então a polícia realizar o seu trabalho.

Esta triste história revela exatamente a natureza do regime cubano, a forma como Fidel Castro exerce autoridade sobre seus súditos e o tipo de relação que mantém com as demais nações. Pouco depois do incidente, declarou que os desportistas cubanos não participariam da próxima competição internacional. Ela será realizada nos EUA e teme uma deserção em massa dos atletas. Para sua desgraça, a Lei do Escravo Fugitivo foi revogada após a Guerra Civil e os EUA já não respeitam os direitos de propriedade. O presidente Bush não é Lula e não devolveria os ingratos desertores. Há apenas dois anos, meia centena de bailarinos cubados que tinha ido a Las Vegas para apresentar um espetáculo musical manifestaram seu desejo de ser livres e fazer com sua vida o que desejavam, e o pérfido império permitiu que eles ficassem no país. Fidel Castro sentiu que tinham se apropriado de algo seu. São assim esses gringos malvados.

Para Fidel Castro, Cuba é uma grande fazenda onde é seu tudo o que existe ou cresce. Como as vacas são suas, matar uma clandestinamente para dar de comer à família faminta se paga com sete anos de prisão. Mais do que o código penal estabelece para quem comete um homicídio. São suas, inclusive, as lagostas que caminham lentamente no fundo do litoral cubano. Pescá-las para amenizar a fome é um delito tão grave como era caçar animais furtivamente nas propriedades reais quando os reis mandavam no mundo.

O difícil de entender é a vil colaboração do presidente Lula da Silva com esta infâmia moral. Não se presume que estamos diante do primeiro presidente latino-americano que provém da classe operária, o primeiro que poderia entender melhor que ninguém a tragédia dos oprimidos? Pensaria que a liberdade destes dois pobres boxeadores negros não tem a menor importância? Pode ser. Assim pensavam os senhores de escravos. Afinal de contas, o Brasil foi o último país do mundo a abolir a escravatura. Isso aconteceu em 1888. Cuba, em 1886, foi o penúltimo a dar liberdade aos cativos. Entretanto, subsiste nos dois países a mentalidade dos traficantes de pessoas, quer dizer, de coisas. Eu sabia que Fidel Castro era um desses senhores de escravos. Ignorava que Lula era outro.

12 de agosto de 2007

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9.26.2007

O Brasil está à beira do caos e cabe a nós, seus filhos, salvá-lo.

Brasileiros:

O Brasil está à beira do caos e cabe a nós, seus filhos, salvá-lo.

Não se iludam com esta conversa de que estamos em um ótimo momento político e econômico. Isto não passa de uma cortina de fumaça que visa a nos enganar, como nos têm enganado já por tanto tempo o PT.

A corrupção campeia solta por este país. Assistimos, diariamente, uma sangria criminosa nos cofres públicos.

A maior carga tributária do planeta não está sendo usada para o bem estar da população.

A qualidade de nossa educação é uma das piores do mundo: escolas sucateadas, professores despreparados, vítimas também eles de um ensino capenga, com salários vergonhosos que não lhes permitem uma sobrevivência decente.

A saúde está saindo da UTI para o necrotério. Faltam médicos, remédios, equipamentos. Só não falta o descaso com a vida e a dignidade do cidadão.

Segurança, saneamento básico, proteção às fronteiras, desenvolvimento, segurança nos transportes, sejam terrestres ou aéreos, não existem. O crescimento pífio só nos permite ganhar do miserável Haiti.

As Forças Armadas estão sucateadas e espezinhadas. Enquanto isto, a violência vai muito bem, obrigada.

E os nossos políticos enchendo suas contas bancárias, (no exterior, que é mais seguro), e as nossas caras de vergonha e revolta. Milhões e milhões são desviados todos os dias, para engordar corruptos e comprar consciências. O objetivo é a manutenção do poder a qualquer custo. O PT pretende ficar no poder por mais vinte ou trinta anos, ou ainda mais e, para isto, tem que gastar. Gastar o nosso dinheiro que sai em malas, em pacotes, na cueca, em caixa de uísque, ou direto para contas em paraísos fiscais. Não há limite para a criatividade criminosa.

Mas não é este o nosso maior problema. O grande problema, o grande risco para a nossa democracia, para nossas vidas e liberdade é o Foro de São Paulo.
É este a Besta Fera do Apocalipse que nos vai devorar se não a destruirmos antes.

O Foro de São Paulo é uma organização semi-secreta, fundada por Luís Ignácio Lula da Silva e Fidel Castro, logo após a queda do muro de Berlim, para compensar o apoio, que deixou de existir, da União Soviética para Cuba.
Aproveitando o poder parlamentar que tinha o Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil, Fidel Castro, com o apoio de Luis Inácio "Lula" da Silva, convocou todos os grupos guerrilheiros da América Latina para uma reunião na cidade de São Paulo. Atenderam ao chamado de Fidel e Lula, além do próprio PT e do Partido Comunista de Cuba, o Exército de Libertação Nacional (ELN), as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) da Nicarágua, a União Revolucionária Nacional da Guatemala (URNG), a Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN) de El Salvador, o Partido da Revolução Democrática (PRD) do México; e várias dezenas de grupos guerrilheiros e partidos de esquerda da região.
O Foro utiliza todo tipo de disfarces: suposta proteção aos índios, suposta proteção às classes menos favorecidas quando na realidade está criando e estimulando lutas de classe e discriminação social e racial. Alegando a proteção do meio ambiente, justifica a ação de terroristas que obstaculizam o avanço do Estado em obras públicas e de infra-estrutura como rodovias, redes de energia elétrica etc.
Enquanto desarma a população e desestrutura o Exército, dificultando ou impedindo qualquer meio defesa, o crime organizado como PCC, CV além do MST estão bem armados e bem treinados por guerrilheiros estrangeiros.
O objetivo do Foro de São Paulo é reunir toda a América Latina sob uma só bandeira comunista e impor o terror cubano em toda esta região. Eles não estão dormindo. Estão agindo com grande eficiência. Lula, ao lado do sanguinário ditador cubano, está já muito bem avançado nas ações cuidadosamente planejadas e diligentemente executadas e já festeja grandes conquistas. Desistiram de impor o comunismo ao estilo de Stalin, com luta armada, e preferiram o estilo de Gramsci que defende uma conquista lenta e gradual.

Em 2002, às vésperas da posse de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República, com base em recomendação que veiculou pelo Foro de S. Paulo e de intenções sobre o governo que se instalaria, foi difundido o seguinte decálogo que facilitaria a aplicação das teorias de Gramsci.
1. Controlar politicamente o Judiciário; (As tentativas se repetem todos os dias. O STJ reage dignamente).
2. Desmoralizar o Congresso; ( Pior do que está, tomara que não possa ficar. O próximo passo é fechar o Senado, que eles já conseguiram que ficasse totalmente desmoralizado e desacreditado depois da fantástica absolvição de Renan)
3. Amordaçar o Ministério Público; ( Já foi tentado de diversos modos diferentes. Não desistiram ainda de conseguir)
4. Arrochar a coleta de impostos de toda a ordem; ( O brasileiro trabalha quatro meses por ano só para pagar impostos, que não são revertidos para os serviços públicos)
5. Valer-se de dossiês para impor a vontade a banqueiros, empresários e adversários políticos; (Este expediente tem sido usado em grande escala. Foi esta a arma de defesa de Renan Calheiros para convencer seus pares a absolvê-lo)
6. Direcionar a produção artística e cultural; controlar a imprensa e a internet; (Vários projetos de lei estão circulando no Congresso com este objetivo)
7. Instalar núcleos de ativistas em todos os órgãos da administração pública; (Militantes do PT estão infiltrados em todos os órgãos da administração pública direta, indireta, nas estatais e conveniadas).
8. Promover a instabilidade no campo; (Para isto o MST é de uma utilidade espantosa)
9. Desmoralizar e desmantelar as Forças Armadas, criando forças paralelas (Está em pleno andamento este programa com grande eficiência)
10. Desarmar a população. (Isto já foi feito)

Brasileiros, Este é o nosso grande inimigo, o Foro de São Paulo. Toda esta baderna em que se encontra este país, não é o que parece. Na realidade, é um conjunto de ações, muito bem organizadas e orquestradas para impor uma ditadura comunista neste país.
Vamos reagir!
Nossas liberdades, nossos direitos, nossas vidas e de nossos filhos e netos dependem do que fizermos ou deixarmos de fazer agora.
Ester J. Azoubel

Eu sou o perigo

Eu sou o perigo
Por Olavo de Carvalho



Peço ao leitor a gentileza de examinar brevemente esta seqüência de fatos: Em Abril de 2001, o traficante Fernandinho Beira- Mar confessa que compra e injeta no mercado brasileiro, anualmente, duzentas toneladas de cocaína das Farc em troca de armas contrabandeadas do Líbano.

7 de dezembro de 2001: o Foro de São Paulo , coordenação do movimento comunista latino-americano, sob a presidência do sr. Luís Inácio Lula da Silva, lança um manifesto de apoio incondicional às Farc, no qual classifica como “terrorismo de Estado” as ações militares do governo colombiano contra essa organização.

17 de outubro de 2002: O PT, através do assessor para assuntos internacionais da campanha eleitoral de Lula, Giancarlo Summa, afirma em nota oficial que o partido nada tem a ver com as Farc e que o Foro de São Paulo é apenas “um foro de debates, e não uma estrutura de coordenação política internacional”.

1º. de março de 2003: O governo petista estende oficialmente seu manto de proteção sobre as Farc, recusando-se a classificá-las como organização terrorista conforme solicitava o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe.

24 de agosto de 2003: O comandante das Farc, Raul Reyes, informa que o principal contato da narcoguerrilha no Brasil é o PT e, dentro dele, Lula, Frei Betto e Emir Sader.

15 de março de 2005 : Estoura o escândalo dos cinco milhões de dólares das Farc, que um agente dessa organização, o falso padre Olivério Medina, afirma ter trazido para a campanha eleitoral do sr. Luís Inácio Lula da Silva. O assunto é investigado superficialmente e logo desaparece do noticiário.

2 de julho de 2005: Discursando no 15º. aniversário do Foro de São Paulo , o sr. Luís Inácio Lula da Silva entra em contradição com a nota de 17 de outubro de 2002, confessando que o Foro é uma entidade secreta, “construída para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política”, que essa entidade interferiu ativamente no plebiscito venezuelano e que ali, em segredo, ele próprio tomou decisões de governo junto com Chávez, Fidel Castro e outros líderes esquerdistas, sem dar ciência disto ao Parlamento ou à opinião pública.

9 de abril de 2006: o chefe da Delegacia de Entorpecentes da PF do Rio, Vítor Santos, informa ao jornal O Dia que “dezoito traficantes da facção criminosa Comando Vermelho — entre eles pelo menos um da Favela do Jacarezinho e outro do Morro da Mangueira — vão periodicamente à fronteira do Brasil com a Colômbia para comprar cocaína diretamente com guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Os bandidos são alvo de investigação da Polícia Federal. Eles ocuparam o espaço que já foi exclusivo de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar”.

12 de maio de 2006 : o PCC em São Paulo lança ataques que espalham o terror entre a população. Em 27 de dezembro é a vez do Comando Vermelho fazer o mesmo no Rio de Janeiro.

18 de julho de 2006: o Supremo Tribunal Federal, sob a pressão de um vasto movimento político orquestrado pelo PT, concede asilo político ao falso padre Olivério Medina, agente das Farc.

16 de maio de 2007:o juiz Odilon de Oliveira, de Ponta-Porã, divulga provas de que as Farc atuam no território nacional treinando bandidos do PCC e do Comando Vermelho em técnicas de guerrilha urbana.

12 de fevereiro de 2007: as Farc fazem os maiores elogios ao PT por ter salvo da extinção o movimento comunista latino-americano por meio da fundação do Foro de São Paulo .

Agosto de 2007: Nos vídeos preparatórios ao seu 3º. Congresso, o PT admite que seu objetivo é eliminar o capitalismo e implantar no Brasil um regime socialista; e fornece ainda um segundo desmentido à nota de Giancarlo Summa, ao confessar que o Foro de São Paulo é “um espaço de articulação estratégica” (sic).

19 de setembro de 2007: Lula oferece o território brasileiro como sede para um encontro entre Hugo Chávez e os comandantes das Farc .

Entre esses fatos ocorreram outros inumeráveis cuja data não recordo precisamente no momento, entre os quais o fornecimento maciço de armas às Farc pelo governo Hugo Chávez, uma campanha nacional de mídia para desmoralizar o analista estratégico americano Constantine Menges, que divulgava a existência de um eixo Lula-Castro-Chávez-Farc , os tiroteios entre guerrilheiros das Farc e soldados do Exército brasileiro na Amazônia, as denúncias de que as Farc davam treinamento em guerrilha urbana aos militantes do MST e, é claro, várias assembléias gerais e reuniões de grupos de trabalho do Foro de São Paulo . A existência de uma ligação profunda, constante e solidária entre o PT e as Farc é um fato tão bem comprovado, que quem quer que insista em negá-la só pode ser parte interessada na manutenção do segredo ou então um mentecapto incurável.

Também não me parece possível ocultar a evidência de que essa ligação não é só bilateral, mas envolve, em maior ou menor grau, todas as entidades participantes do Foro de São Paulo , a maior organização política do continente, da qual as Farc e movimentos similares constituem os diversos braços armados, atuando em torno e dentro do território brasileiro sob a proteção do nosso governo federal, chefiado, como se sabe, pelo próprio fundador do Foro .

Não me perguntem como e por que fatos dessa magnitude nunca foram objeto de uma CPI, nem sequer de um breve debate no Congresso, muito menos de algum esforço de reportagem da parte de uma mídia que se gaba de ser tão afeita a investigações perigosas. As explicações são muitas – espírito de traição, testemunhas que desaparecem, dinheiro que rola, cumplicidade, oportunismo, covardia, estupidez – e nem vale a pena repassá-las. Mas há uma que, pelo pitoresco, deve ser aqui registrada.

O vício dos cursos de auto-ajuda, pagos a peso de ouro e valorizados mais por isso do que por qualquer resultado comprovado, infundiu na classe dominante brasileira uma fé sem limites no poder do pensamento positivo.

Muita gente nas altas rodas acredita piamente que, se você repetir com perseverança o mantra " O comunismo acabou ”, o movimento comunista terá cessado de existir. Acredita até que, diante de sujeitos que se declaram abertamente comunistas, como os srs. Aldo Rebelo ou Quartim de Moraes, a firme decisão de pensar que eles são outra coisa há de transformá-los nessa outra coisa.

Quanto aos indivíduos que se associam aos comunistas, participam de congressos comunistas, são tidos como comunistas fiéis pelos próprios comunistas e fazem planos para a tomada do poder continental junto com os comunistas, mas não admitem em público que são comunistas, a mera hipótese de que o sejam em segredo é repelida com desprezo ou indignação e alegada como prova de que o autor da sugestão é um perigoso extremista de direita, tão exagerado e fanático que talvez seja ele mesmo, sob camuflagem direitista, um agente provocador a serviço do comunismo internacional.

Chegamos assim à adorável conclusão de que o único comunista – ou pelo menos o único perigoso – sou eu. Portanto, basta não me dar ouvidos, e pronto: o Brasil está a salvo da ameaça comunista.

Não resta dúvida de que, nesse sentido, o Brasil tem hoje o mais vasto, organizado e poderoso front anticomunista já registrado ao longo de toda a História universal.

Publicado no Diário do Comércio em 24/09/2007