6.19.2014
Por Carlos I. S. Azambuja
Você hoje escreveu na sua coluna que
o DOI/CODI da rua Barão de Mesquita era composto por "um
pequeno grupo de facínoras". Não! Você está equivocado.
O
DOI era composto por um pequeno grupo de militares e civis, mandados
para lá, constitucionalmente, para defender a Pátria de "um
pequeno grupo de facínoras", que já em 1966, em Recife, com a
bomba colocada no Aeroporto, iniciaram o terrorismo, os sequestros de
pessoas e de aviões e os justiçamentos de seus próprios
companheiros.
Antes,
muito antes, em 1961, um outro "pequeno grupo de facínoras",
ainda no governo constitucional de João Goulart, foi mandado à
China receber treinamento de terrorismo. O que esse "pequeno
grupo de facínoras", a que Você se referiu, fez, não foi
mais do que defender a Pátria do terrorismo comunista, que matou o
Soldado Mario Kosel Filho, o Cap Chandler, o Capitão
da
PMSP, no Vale da Ribeira (assassinado a coronhadas), os
policiaisfederais que davam segurança a dois embaixadores
sequestrados, e que matou a título de "justiçamento"
vários de seus próprios companheiros.
Muitos
dos que sequestraram, jogaram bombas, mataram ou somente pegaram em
armas (como a presidentA), hoje estão aí, desempenhando cargos
públicos bem remunerados, depois de anistiados e recompensados
financeiramente. Enquanto isso, a família do Soldado Mario Kosel
recebe 350 reais por mês, segundo a imprensa.
É verdade o que escrevi acima?
Quero
ver se no dia 26 de junho, data do assassinato do Soldado Mario Kosel
Filho pela organização terrorista da qual fazia parte a atual
presidentA, Você irá lhe prestar alguma homenagem em sua coluna de
fofocas..
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.
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