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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

11.04.2014

Multidão recebe Aecio no Senado


Aécio: campanha teve lado 'macabro' e lado 'lindo', do despertar dos brasileiros

Recebido no Congresso aos gritos de 'presidente', ele afirmou que 'Brasil hoje é diferente' de antes da votação

por Maria Lima e Júnia Gama

BRASÍLIA — Ao chegar ao Senado aclamado por militantes e servidores tucanos, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) teve dificuldades para chegar até o plenário da Casa pela quantidade de pessoas que o cercavam, gritando seu nome. Antes de entrar, afirmou que a mobilização por melhorias não terminou com o resultado da eleição. Devido ao tumulto, o senado adiou um pronunciamento que faria hoje na tribuna da Casa para esta quarta-feira.



– Agora sendo recebido desta forma no Congresso Nacional, o Brasil despertou, o Brasil hoje é um Brasil diferente do Brasil antes da eleição. Emergiu um Brasil que quer ser protagonista da construção do seu próprio futuro. As pessoas não deixaram de estar mobilizadas a partir do resultado da eleição. O que eu percebo é o contrário. Pessoas continuam emocionadas, continuando querendo construir um futuro melhor para suas famílias e para seus filhos. Essa é uma mobilização inédita na nossa história contemporânea.

Aécio também minimizou a presença da oposição no Congresso, bastante inferior numericamente em relação à base governista.

– O que eu tenho visto aqui hoje no Congresso e o que tenho visto nesses últimos dias por onde eu tenho andado é um sentimento de que, quando o governo olhar para a oposição, eu sugiro que não contabilize mais o número de cadeiras e assentos no Senado e na Câmara. Olhe bem e vai encontrar mais de 50 milhões de brasileiros que vão estar vigilantes e cobrando atitudes deste governo, cobrando investigações em relação às denúncias de corrupção, cobrando a melhoria dos nossos indicadores econômicos, nossos indicadores sociais – disse.

– Nós somos hoje um grande exército a favor do Brasil e prontos para fazer a oposição que a opinião pública determinou que se fizesse. Eu chego hoje ao Congresso Nacional para exercer o papel que me foi delegado por grande maioria da população brasileira, por 51 milhões de brasileiros. Vou ser oposição sem adjetivos – completou Aécio.

A respeito da fala da presidente Dilma Rousseff no dia de sua reeleição, de que queria diálogo com as demais forças políticas, Aécio afirmou que o governo deve apresentar propostas de interesse público e cobrou transparência e combate à corrupção.

– Se quiserem dialogar, apresentem propostas que interessem aos brasileiros. No mais, vamos cobrar eficiência na gestão pública, transparência nos gastos públicos, vamos cobrar que as denúncias de corrupção sejam apuradas e investigadas em profundidade. Portanto, hoje o Brasil se encontra com o seu futuro a partir das manifestações que estamos vendo ocorrerem em várias partes do país. A nossa posição será sempre em defesa intransigente da democracia, das liberdades, contra qualquer tentativa de cerceamento da liberdade de imprensa e de quaisquer outras liberdades, sejam coletivas ou individuais – afirmou o senador.

Aécio rejeitou manifestações que pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff:

– Eu respeito a democracia permanentemente e qualquer utilização dessas manifestações no sentido de qualquer tipo de retrocesso terá a nossa mais veemente oposição. Eu fui o candidato das liberdades, da democracia, do respeito. Aqueles que agem de forma autoritária e truculenta estão no outro campo político, não estão no nosso campo político – pontuou.

SENADOR NEGA DEFENDER IMPEACHMENT DE DILMA

Carregado pelos corredores do Senado por uma multidão, o senador Aécio Neves disse nunca ter visto no Parlamento um candidato derrotado a presidente ser recebido com tanta festa em seu retorno a Casa. Disse que essa campanha teve um lado "macabro", que foi o medo, o terrorismo e o uso além do respeitável da máquina pública por seus adversários, mas também teve um lado "lindo", que foi o despertar de velhos, crianças e jovens que foram para as ruas vestindo verde e amarelo.

Sempre repetindo que chega mandato com o aval de 51 milhões de brasileiros para fazer uma oposição dura, mandou um recado para o outro lado da Esplanada: a presidente Dilma Rousseff deve tomar muito cuidado, senão seu governo chega no dia 1º de janeiro com cheiro de fim de festa.

— Eu não me lembro de ter visto na história política brasileira um candidato derrotado chegar e ser recebido no Congresso com essa emoção nos olhos das pessoas. Eu sugiro que a presidente Dilma a partir de agora, quando olhar para o Congresso, não contabilize apenas as cadeiras que ocupamos aqui. Que passe a enxergar aqui os 51 milhões de brasileiros que não aguentam mais tanta maracutaia e descaso com a máquina pública. Estamos renovados e faremos uma oposição sem adjetivos, cobrando tudo que o governo prometeu e não entregou - disse Aécio.

Ele acusou a existência de pessoas infiltradas nas manifestações legítimas da sociedade para defender intervenção militar. Aécio também diz que não defende impeachment da presidente Dilma.

— Essas manifestações tem o nosso repúdio mais radical e veemente. Está havendo uma apropriação indevida de um sentimento livre da sociedade. Vou estar aqui na trincheira para defender sempre a democracia e coibir qualquer medida do governo que implique em censura a liberdade de Imprensa - disse Aécio.

O candidato derrotado do PSDB disse que nem ele nem os aliados defendem o impeachment da presidente Dilma e que foi um dos primeiros a ligar para cumprimentá-la pela vitória.

— O departamento jurídico do PSDB entendeu que era legitimo entrar com o pedido de auditoria nas urnas e nos boletins de apuração, pela forma como foi feita a totalização dos resultados. Não queremos mudar o resultado da eleição. Mas é legítimo ter acesso a totalização e boletins de urnas. É um direito de todos. Até porque se fosse o PT o derrotado, também ia pedir. É uma contribuição que estamos dando á transparência do processo no TSE — disse Aécio.

Com o tumulto, ele optou por fazer o seu primeiro pronunciamento só amanhã.

NO AEROPORTO DE BRASÍLIA, AÉCIO DIZ QUE SE SENTE VITORIOSO

Na primeira aparição pública depois de dez dias de reclusão e descanso, o senador Aécio Neves (PSDB), candidato à presidência derrotado no segundo turno, pegou um voo de carreira e chegou no começo da tarde desta terça-feira a Brasília. No aeroporto, foi recebido por políticos e lideranças de vários partidos aliados.

Aécio disse, no aeroporto, que chegou para assumir o seu papel de líder da oposição que o Brasil lhe conferiu.

— Estou chegando para assumir o meu papel de líder da oposição. Vamos cobrar tudo que o governo prometeu e não está fazendo — disse Aécio, que desembarcou sem nenhum assessor por perto, e tirou muitas fotos com eleitores durante o voo de Rio a Brasília. No Rio, o senador foi muito assediado no aeroporto, assim como na capital federal.

Ao ser questionado se ele se sente derrotado pelo resultado do segundo turno, o tucano disse que o sentimento é positivo, e que "os brasileiros acordaram".

— Eu não me sinto um derrotado. Eu sou um vitorioso porque o que defendemos está vivo no coração dos brasileiros, que é a esperança. Os brasileiros acordaram.

O deputado Paulo Feijó (PR-RJ) veio no mesmo voo que o tucano.

— O Aécio virou um popstar. Vai ter que ter uma paciência... não vai ter um minuto de sossego.

Um rapaz disse:

— Eu votei no senhor.

— Pois é, rapaz. Quase deu, né? — respondeu o senador, que perdeu o segundo turno por cerca de três pontos percentuais, o melhor resultado da oposição em 12 anos.

Uma senhora o abraçou e falou:

— Deixa eu pegar na sua mão, e da próxima vez eu vou pegar na mão do senhor como presidente.

Aécio deve fazer um pronunciamento no Senado.

— Vim cumprir o meu papel. Agora é pé na estrada.

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