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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

3.26.2008

Comparação

Comparação

Olavo de Carvalho
Diário do Comércio (editorial), 24 de março de 2008

Já fazia um ano que a revista Newsmax havia descoberto a ligação perigosa de Barack Obama com o pastor racista e pró-comunista Jeremiah A. Wright, Jr., quando a mídia chique por fim resolveu, timidamente, perguntar algo a respeito ao queridinho e intocável pré-candidato democrata. Daí por diante foi vexame atrás de vexame. Obama primeiro negou que conhecia as idéias do pastor, mas logo veio a prova de que sabia de tudo. Depois tentou embelezar a imagem do sujeito, mas os vídeos da pregação histericamente esquerdista e anti-americana começaram a circular pelo país inteiro. Por fim, todo mundo se deu conta de que a apresentadora Oprah Winfrey , a mais popular aliada de Obama, já havia prudentemente se afastado do pastor desde 2007, prevendo encrenca.

É uma mancha de batom na cuéca, como diria o falecido dr. Ulysses Guimarães. Não tem explicação que convença. A candidatura Obama despencou ruidosamente nas preferências do eleitorado democrata, e parece não haver guindaste que possa levantá-la. O comentarista de TV Sean Hannity, um dos que mais vigorosamente denunciaram a farsa, recebe diariamente centenas de mensagens de eleitores democratas agradecendo o aviso que os salvou do erro.

O que todos se perguntam agora, o que se discute acaloradamente na TV e no rádio é o papel feio a que tantos órgãos de mídia se prestaram, ocultando por meses a fio a história comprometedora para não manchar a reputação de seu candidato preferido. Mais do que com Obama, o público está furioso com o New York Times , a CNN, a CBS e, em geral, todo o presunçoso establishment jornalístico.

Ninguém ignora que, se o eleitorado americano costumeiramente se divide meio a meio entre democratas e republicanos, a proporção destes últimos na classe jornalística é de quinze por cento para menos – um abismo de diferença entre o público e a elite supostamente “formadora de opinião”.

O episódio Obama-Wright teve o mérito de fazer com que a consciência desse desequilíbrio ameaçador extravasasse em protestos gerais, mostrando que, com a credibilidade de Barack Obama, caiu também a da “grande mídia”, mais até do que já vinha caindo fazia mais de uma década.

Agora comparem isso com o que acontece no Brasil.

(1) Conservadores em sentido estrito inexistem nas redações. Na melhor das hipóteses há meia dúzia de socialdemocratas, que representam o máximo de direitismo permitido nesse ambiente seletíssimo, e são vistos por seus colegas como tipos anormais, tolerados apenas por formalismo jurídico.

(2) O que se ocultou na mídia brasileira não foi uma amizade espúria de um pré-candidato, mas a colaboração explícita e constante de um partido inteiro e de um presidente da República com dezenas de organizações comunistas, algumas delas envolvidas diretamente em atividades criminosas, especialmente narcotráfico e seqüestros.

(3) Esse escândalo dos escândalos não foi encoberto durante alguns meses, mas ao longo de pelo menos dezesseis anos.

(4) A grande mídia não se limitou a esconder os fatos, mas com freqüência se empenhou em negá-los explicitamente, até que o assunto se tornou objeto de atenção internacional e o muro de silêncio ruiu por si, de podre, de velho, de insustentável.

(5) O público, até agora, não deu o menor sinal de indignação ou revolta por ter sido enganado ao longo de tanto tempo. Chefes de redação, colunistas, repórteres soi disant investigativos, analistas políticos que, nos EUA, estariam totalmente desmoralizados -- isto se não perdessem seus empregos nem sofressem processos judiciais --, continuam firmes nos seus postos, respeitadíssimos, bem remunerados, falando com a mesma voz de autoridade com que ludibriaram o povo durante mais de uma década e meia.

Evidentemente, esse povo já não tem mais a noção do que é imprensa livre, já nem faz mais idéia do que é o direito à informação, já se acostumou a pagar para que o enganem, já perdeu totalmente o senso da própria honra, já acha normal e justo que o façam de palhaço.


,"Marta "relaxou" no vôo 455 para Paris

Nunca na história deste país -- que me desculpe o sem-mindinho pelo uso da expressão
da sessão Radar, da revista VEJA desta semana:
 
"Marta "relaxou" no vôo 455 para Paris
Não foi exatamente tranqüilo o início do vôo 455 da Air France que na terça-feira passada decolou de São Paulo para Paris. A responsável pela trepidação foi Marta Suplicy, que ia para a China, com escala em Paris. Ao embarcar, o casal Marta e Luis Favre relaxou e decidiu não passar pela revista de bagagem de mão feita por raios X. Os Favre furaram a fila da Polícia Federal. Vários passageiros se revoltaram. Marta respondeu que, no Brasil, para as autoridades não valem as exigências que recaem sobre os brasileiros comuns. Os passageiros não relaxaram com a explicação. Continuaram a reclamar, mesmo com todos já embarcados. Deu-se, então, o inusitado: o comandante do Boeing 777 saiu do avião, chamou a segurança e disse que não decolaria até que todos os passageiros passassem suas bagagens  de mão pelo raio X. Marta Suplicy deixou seu assento na primeira classe (Favre estava na executiva) e dignou-se fazer o que o comandante pediu. Nesse instante, os passageiros " relaxaram e gozaram".




3.22.2008

A bandeira do MST na casa dos pais do estudante deportado da Espanha


Essa foto na parede da casa dos pais do estudante de Ciência Política,
Pedro, publicada na pág. C1, Caderno Metróple em 7/3, talvez explique a
irritação do Lula da Silva & Súcia, e suas retaliações contra a Espanha. Uma
coisa é certa: essa gente do MST, bando de bárbaros que infernizam nossa
vida por aqui, boa coisa não iam fazer por lá. Aliás, quem será que estava
bancando a viagem deles para a Europa? A Espanha fez muito bem em não
permitir a entrada de integrantes do MST em seu território. Por
Gaúcho/Gabriela


VIA CAMPESINA E MST PROVOCAM PREJUÍZO DE R$ 200 MILHÕES
O prejuízo provocado pelas mulheres da Via Campesina, ligado ao MST, que
invadiu na sexta-feira (7) uma fazenda da Monsanto e destruiu campos
experimentais de milho transgênico em Santa Cruz das Palmeiras, é de pelo
menos R$ 200 milhões.

Duas das mulheres, disfarçadas de freiras, renderam os seguranças da
fazenda. As outras cortaram sete metros de alambrados e iniciaram a
destruição. Antes de sair, o grupo deixou mensagens de protestos pichadas na
fazenda.

Apesar de algumas plantações ainda estarem de pé, a Monsanto considera um
prejuízo de 100% no milharal. A empresa divulgou uma nota repudiando o ato
de vandalismo e reafirmou os benefícios da biotecnologia. Ninguém foi preso
até agora. Essa foi a segunda vez que a fazenda foi invadida. Em julho de
2001, integrantes do Greenpeace entraram no local e jogaram tinta vermelha
nas plantações geneticamente modificadas. Portal G1

http://movimentoordemvigilia.blogspot.com:80/

3.16.2008

"Bolsa Marmita"

Por Maria Lucia Barbosa

A festança foi em Dianópolis, Tocantins. O benfeitor dos pobres e parceiro dos ricos, presidente Luiz Inácio, entregou títulos de propriedade a 58 famílias de pequenos agricultores incluídos num projeto de irrigação rural que totalizou 2,2 hectares. Para compensar a bondade feita aos pequenos, 2,3 hectares foram repassados a cinco empresários.


Os presentes ao comício acharam natural e justa a divisão e o presidente foi muito aplaudido pela claque composta por 28 prefeitos, pelo governador Marcelo Miranda e demais autoridades. Satisfeitíssimas ficaram as 5.000 pessoas que foram levadas para assistir ao espetáculo da política. Elas ganharam refrigerantes e quentinhas com arroz, feijão e alguma outra comida de pobre.


Tal ato de coronelismo explícito em pleno século XXI ensejou a frase do senador Álvaro Dias (PSDB-PR): “faltam sete meses para a eleição e o governo já começou a distribuir quentinha eleitoral. Até outubro vão criar a ‘Bolsa Marmita”.


O governo na verdade já está incrementando sua impressionante máquina eleitoreira voltada especialmente para a pobreza. Se 45 milhões de pessoas já contam com Bolsa-Esmola, esse incentivo ao dolce far niente, agora vão também ser contemplados com R$ 30,00 mensais jovens de 16 e 17 anos, portanto, eleitores.


O Programa Bolsa-Família paga entre R$ 18,00 a R$ 112,00 de acordo com a renda e o número de filhos, mas, segundo tem sido noticiado, muitos que não precisam do auxílio o recebem do pai Estado configurado no benemérito pai Lula. É o Bolsa-Fraude funcionando como o “programa social” mais difundido no País.


Tudo, porém, vai melhorar ainda mais em nosso paraíso tropical: Decreto do governo garante que as revisões da renda, que têm por limite R$ 120,00 per capita, só ocorrerão a partir de 2010, e daí com intervalos de dois anos. Por isso, mesmo a família que ultrapassar o limite de renda continuará a ganhar o cobiçado numerário.


Tem mais, pois o ano é de eleições: Os agraciados com o Bolsa Família poderão abrir contas bancárias sem tarifa nem comprovação de renda e os titulares terão acesso a crédito de até R$ 600,00. Ainda segundo o governo, em abril serão treinadas 200 mil pessoas para trabalhar em prometidas obras do PAC. Haja marmita para distribuir a tanta gente.


Entusiasmado com os números da economia, LILS está como quer e gosta: em plena campanha. No seu primeiro mandado ele prometeu que seus ministros percorreriam o país de ônibus para sentir o cheiro da poeira e conhecer os problemas do Brasil. Como ministros viajam de avião, preferencialmente da FAB, não sentem cheiro de poeira. Parece também um tanto duvidoso que conheçam profundamente os problemas do País. Contudo, muitos deles acompanham o chefe em campanha e alguns vão sendo destacados como balões de ensaio para uma possível candidatura à presidência da República em 2010.


É o caso de Dilma Rousseff, chamada de “mãe do PAC” por Lula que, naturalmente, é o pai, e Patrus Ananias, ministro do Desenvolvimento Social que comemorou com pompas e honras os quatro anos de sua pasta. Durante a cerimônia festiva Ananias deu o tom de atraso da esquerda: clamou contra a privatização da Vale do Rio Doce, que na verdade se tornou um sucesso, e pôs em cheque o direito de propriedade.


No mais, o que se vê é o presidente da República usando palanques em todo Brasil para divulgar sua montagem eleitoral. Ele imprime nos discursos improvisados a velha e retumbante retórica sindicalista, esbraveja, cobra, vocifera, parecendo estar tomado por transe colérico. Para ter mais sucesso do que obtém seu companheiro Hugo Chávez em suas aparições pela América Latina, só falta a Luiz Inácio dançar o xaxado.


LILS tem retomado sua posição predileta de vítima. Queixa-se dizendo que não querem deixá-lo trabalhar, apela para sua longínqua origem pobre e comove o público ao dizer que sua mãe nasceu analfabeta, ao que José Simão, da Folha de S. Paulo, redargüiu que a sua nasceu analfabeta, desdentada e virgem.


É de se perguntar se tais arroubos populistas, esse entusiasmo de perfeito idiólatra, a crença nas próprias petas que matreiramente inventa não são sinais mais que evidentes de que ele só pensa naquilo: o terceiro mandado. Afinal, sabe que será muito fácil mudar a Constituição, pois conta com os subservientes parlamentares interessados apenas em privilégios e mensalões, ou seja, a “base aliada”.


Em meio a foguetórios e vivas que comemoram um crescimento de 5,4% do PIB em 2007, a crise na economia norte-americana lança sua sombra sobre o mundo e nosso Banco central já fala em aumentar juros para enfrentar a possibilidade de uma inflação mais alta e os gastos excessivos do governo.


Mas quem se importa? Os pobres têm marmita garantida, os ricos, altíssimos lucros e a classe média serve para pagar o imposto de renda mais alto da América do Sul, conforme levantamento feito pela consultoria Ernst & Young e, assim, sustentar Programas como o Bolsa-Fraude, o Bolsa-Esmola e o Bolsa-Marmita.


Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.

do Alerta Total http://alertatotal.blogspot.com


3.09.2008

DISCRIMINAÇÃO CONTRA OS BRANCOS

DISCRIMINAÇÃO CONTRA OS BRANCOS


Ives Gandra da Silva Martins

Hoje, tenho eu a impressão de que o "cidadão comum e branco" é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se auto-declarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.

Assim é que, se um branco, um índio ou um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles. Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.

Os índios, que pela Constituição (art. 231) só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado. Menos de meio milhão de índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também - passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 183 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele. Nesta exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não índios foram discriminados.

Aos "quilombolas", que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.

Os homossexuais obtiveram, do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef, o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências, algo que um cidadão comum jamais conseguiria.

Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem este "privilégio", porque cumpre a lei.

Desertores e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para "ressarcir" àqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos.

E são tantas as discriminações, que é de se perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema?

Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.

Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado do Exército e presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo

COMENTARIO: Todos são iguais perante a Lei e ninguem pode ser discriminado. Não se pode regredir ao passado para criar castas e privilégios e muito menos falar em ressarcimento destas. Se recorrermos à história constataremos que a mão de obra escrava era um dos fatores de produção do regime economico colonial e era adquirida dos chefes das tribos africanas. Ao termino daquele regime deveriam ter sido restituidos às respectivas origens. Não o foram não só pelo alto custo mas sobretudo porque a pratica do coito anal foi disseminada pelas escravas naquela epoca.

O homem está se preparando para sair...

O homem está se preparando para sair...

Aliás, a primeira "Dama" igualmente, pois ela há muito tempo já pediu cidadania italiana (incluídos os filhos) - já tem para onde correr...

 

DECRETO N0 6.381, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2008.

Regulamenta a Lei no 7.474, de 8 de maio de 1986, que dispõe sobre medidas de segurança aos ex-presidentes da República, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei n0 7.474, de 8 de maio de 1986,

DECRETA:

Art. 10 Findo o mandato do Presidente da República, quem o houver exercido, em caráter permanente, terá direito:

I - aos serviços de quatro servidores para atividades de segurança e apoio pessoal;

II - a dois veículos oficiais, com os respectivos motoristas; e

III - ao assessoramento de dois servidores ocupantes de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, nível 5.

Art. 20 Os servidores e motoristas a que se refere o art. 1o serão de livre escolha do Ex-presidente da República e nomeados para cargo em comissão destinado ao apoio a Ex-presidentes da República, integrante do quadro dos cargos em comissão e das funções gratificadas da Casa Civil da Presidência da República.

Art. 30 Para atendimento do disposto no art. 10, a Secretaria de Administração da Casa Civil da Presidência da República poderá dispor, para cada Ex-presidente, de até oito cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, sendo dois DAS 102.5, dois DAS 102.4, dois DAS 102.2 e dois DAS 102.1.

Art. 40 Os servidores em atividade de segurança e os motoristas de que trata o art. 10 receberão treinamento para se capacitar, respectivamente, para o exercício da função de segurança pessoal e de condutor de veículo de segurança, pelo Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

Art. 50 Os servidores em atividade de segurança e os motoristas aprovados no treinamento de capacitação na forma do art. 40, enquanto estiverem em exercício nos respectivos cargos em comissão da Casa Civil, ficarão vinculados tecnicamente ao Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional, sendo considerados, para os fins do art. 60, inciso V, segunda parte, da Lei n0 10.826, de 22 de dezembro de 2003, agentes daquele Departamento.

Art. 60 Aos servidores de que trata o art. 50 poderá ser disponibilizado, por solicitação do ex-presidente ou seu representante, porte de arma institucional do Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional, desde que cumpridos os seguintes requisitos, além daqueles previstos na Lei n0 10.826, de 2003, em seu regulamento e em portaria do Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional:

I - avaliação que ateste a capacidade técnica e aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, a ser realizada pelo Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional;

II - observância dos procedimentos relativos às condições para a utilização da arma institucional, estabelecidos em ato normativo interno do Gabinete de Segurança Institucional; e

III - que se tratem de pessoas originárias das situações previstas no art. 60, incisos I, II e V, da Lei n0 10.826, de 2003.

Parágrafo único. O porte de arma institucional de que trata o caput terá prazo de validade determinado e, para sua renovação, deverá ser realizada novamente a avaliação de que trata o inciso I do caput, nos termos de portaria do Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional.

Art. 70 Durante os períodos de treinamento e avaliação de que tratam os arts. 40 e 60, o servidor em atividade de segurança e motorista de Ex-presidente poderá ser substituído temporariamente, mediante solicitação do Ex-presidente ou seu representante, por agente de segurança do Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional.

Art. 80 O planejamento, a coordenação, o controle e o zelo pela segurança patrimonial e pessoal de Ex-presidente caberá aos servidores de que trata o art. 10, conforme estrutura e organização própria estabelecida.

Art. 90 A execução dos atos administrativos internos relacionados com a gestão dos servidores de que trata o art. 10 e a disponibilidade de dois veículos para o Ex-presidente serão praticadas pela Casa Civil, que arcará com as despesas decorrentes.

Art. 10. Os candidatos à Presidência da República terão direito a segurança pessoal, exercida por agentes da Polícia Federal, a partir da homologação da respectiva candidatura em convenção partidária.

Art. 11. O Ministro de Estado da Justiça, no que diz respeito ao art. 10, o Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, no que concerne aos arts. 40, 50, 60 e 70, e o Secretário de Administração da Casa Civil, quanto ao disposto nos arts. 20 e 90 baixarão as instruções e os atos necessários à execução do disposto neste Decreto.

Art. 12. Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.

Art. 13. Revoga-se o Decreto no 1.347, de 28 de dezembro de 1994.

Brasília, 27 de fevereiro de 2008; 1870 da Independência e 1200 da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Tarso Genro

Jorge Armando Felix

3.04.2008

Palavra de quem entende de terror


A assessoria da super-poderosa ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, alega risco terrorismo para vetar o acesso do Congresso a dados sigilosos que envolvem o uso de cartões corporativos pela Presidência da República.

A alegação de terror é bem embasada por quem foi guerrilheira e mentora de assaltos a bancos no passado, conforme denunciam inquéritos do policiais do combate à guerrilha no Brasil (na década de 60/70).

Mas, apesar dos argumentos da turma da aposentada guerrilheira Stella, a CPI dos Cartões quer conhecer, detalhadamente, as despesas de um subordinado da própria ministra, Júlio Castro Cavalcante, que pagou a contratação de 20 bailarinas com cartão do governo, sem justificar a despesa.

COMENTÁRIO: Esta sujeita e os demais de igual especie sofrem de mitomania que é a tendência patológica mais ou menos voluntária e consciente da mentira e criação de fábulas imaginárias, ou seja, a mentira compulsiva. Os tratados medicos são unanimes em afirmar que a mitomania não pode ser considerarada apenas como uma mentira compulsiva, e sim uma uma doença que se não for tratada pode causar transtornos sérios. impunidadevergonhanacional@gmail.com.

Comunas bons ...


Ao comentar a mentira divulgada insistentemente pelos comunistas e seus bajuladoresdisse que estes são sujeitos doentes, leia aqui . Um comentarista vociferou:
"Estás pegando pesado !!  Será ódio por qualquer oposição ? É coisa de uma mente autoritária...Quem é doente afinal ?"

Caro comentarista,
a doença  de que sofrem os comunistas e seus bajuladores a que me referi é a mitomania que é a tendência patológica mais ou menos voluntária e consciente da mentira e criação de fábulas imaginárias, ou seja, a mentira compulsiva. Os tratados medicos são unanimes em afirmar que a mitomania não pode ser considerarada apenas como uma mentira compulsiva, e sim uma uma doença que se não for tratada pode causar transtornos sérios. Agradeço o gentil comentario ora elucidado  impunidadevergonhanacional@gmail.com.


O BRASIL DEVERIA SE ENDIVIDAR MAIS ?


Um comentarista lulista fanatico enviou um artigo sobre o "mercado de consumo de massa" intitulado O BRASIL DEVERIA SE ENDIVIDAR MAIS ? e, euforico com o festejado  "acerto", em letras vermelhas garrafais teceu loas ao seu idolo, veja aqui

Perguntei-lhe se poderia explicar qual é a vantagem do Banco Central do Brasil amargar um prejuízo de U$ 30 bilhões em 2008 por ter pago altíssimos juros na dívida interna para financiar a compra de dólar para atingir uma reserva de U$ 191,5 bilhões a um custo de 15,6% sobre o capital, percentual muito maior do que qualquer juro pago a empréstimo obtido no exterior, mesmo junto ao FMI.

Não respondeu
qual é a vantagem da proeza se Banco Central  levou um prejuízo de U$ 30 bilhões em 2008 para tal e estranhamente investiu contra os "militantes autoritários da direita" dizendo: "Ganhamos credibilidade e confiança internacional nunca antes alcançada.Ademais tudo que  governo fizer ou disser de bom não será jamais reconhecido pelos opositores .Esse é o jogo sujo da politica. E os militantes autoritários da direita sempre  atacarão com raiva qualquer argumento a favor.de um governo mais à esquerda..Ainda bem que não sou político nem tenho a minima pretensão nesse covil de cobras venenosas. Nem pretensão de  convencer quem quer que seja...Apenas fico indignado com tanto ódio e bilis derramada quando se trata desses assuntos  O tempo e a morte vão igualar a todos na humildade do túmulo.Contudo, alguns que fizeram algo pela humanidade e palos mais carentes, deixarão escrito nos livros de Historia os seus nomes. Outros que apenas vociferam serão esquecidos. Nada fizeram por que sejam lembrados. Seus nomes serão enterrados a sete palmos junto com seus cadáveres para um perpétuo esquecimento.Seria bom realçar aos leitores que comungam das suas idéias autoritárias que o artigo não é meu e sim de ROGERIO STUDART, 46, doutor em economia pela Universidade de Londres, é diretor-executivo do Banco Mundial para Brasil, Colômbia, Equador, Filipinas, Haiti, Panamá, Suriname e Trinidad e Tobago.Isso para lhe mostrar que não és o dono da verdade e sessenta e seis por cento da população (66% ) conforme mostra o Instituto de Pesquisa SENSUS pensam exatamente o contrário de você. E mais: por favor corrija...NÃO SOU PETISTA E NÃO TENHO PARTIDO. Apenas tenho o pensamento mais à sua esquerda. E só. O que tenho são apenas opiniões próprias."
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COMO NÃO EXPLICOU A VANTAGEM DO ALTISSIMO CUSTO DA PROEZA CONTINUA RESERVADO O ESPAÇO PARA AS EXPLICAÇÕES DO COMENTARISTA  OU  DE QUALQUER UM QUE DESEJAR FAZE-LO  impunidadevergonhanacional@gmail.com



3.02.2008

O BRASIL DEVERIA SE ENDIVIDAR MAIS ?

Um comentarista lulopetista fanatico enviou o artigo e comentario abaixo reproduzidos destacando em letras vermelhas garrafais que "o presidente Lula acerta em dizer que o Brasil tem condições e deve aproveitar o momento para se endividar mais"

Perguntei-lhe se poderia explicar qual é a vantagem do Banco Central do Brasil levar um prejuízo de U$ 30 bilhões em 2008, por ter pago altíssimos juros na dívida interna, para arranjar dinheiro para finaciar compra de dólar para uma reserva de U$ 191,5 bilhões?
Isto significa um custo de 15,6% sobre o capital guardado no cofre, percentual muito maior do que qualquer juro pago a empréstimo obtido no exterior, mesmo junto ao FMI. Tudo isso é apenas para que o Lula possa dizer que hoje temos dinheiro para pagar a dívida externa e que O BRASIL DEVERIA SE ENDIVIDAR MAIS?

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RESERVAMOS O ESPAÇO PARA AS EXPLICAÇÕES DO COMENTARISTA  OU  DE QUALQUER UM QUE DESEJAR FAZE-LO  impunidadevergonhanacional@gmail.com

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Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade


O Grifo  em vermelho é meu !!!
 Afinal mais notícias a favor...
Subject: O BRASIL DEVERIA SE ENDIVIDAR MAIS ?
 
O Brasil deveria se endividar mais?

ROGERIO STUDART

Do ponto de vista financeiro, o fato de estarmos em uma situação confortável nos permite barganhar melhores condições de financiamento
NA ÚLTIMA sexta-feira, a notícia de que o Brasil tornou-se credor líquido internacional foi recebida com júbilo. Meu colega no Fundo Monetário Internacional, Paulo Nogueira Batista Jr., chegou a afirmar, com razão, que nenhum economista de sua geração poderia imaginar presenciar esse fato. Já o presidente Lula saudou o momento, mas defendeu a polêmica idéia de que o país deveria voltar a endividar-se para financiar a crescente demanda por infra-estrutura e integração regional.
Frente a essa declaração, fui questionado por alguns amigos se faz sentido endividar-se mais neste momento. Minha resposta tem sido sim. Por motivos distintos: puramente financeiros, de desenvolvimento econômico e mesmo para gerar uma economia menos vulnerável a crises financeiras externas no futuro. Gostaria de tentar aqui rapidamente explicar por quê.
Do ponto de vista financeiro, o fato de estarmos em situação confortável nos possibilita barganhar melhores condições de financiamento (taxas de juros mais reduzidas e vencimentos mais alongados para o pagamento dos passivos). O leitor pode perguntar: mas isso é factível em um momento de crise financeira internacional?
Sim, eu diria. Não há dúvida agora de que a crise afetará a liquidez financeira internacional, mas, ao contrário do que ocorreu com as crises anteriores, com epicentro em países em desenvolvimento, esta crise nasceu nos Estados Unidos, se alastra pela Europa e Japão. Nesse sentido, a "fuga para a qualidade", desta vez, poderá beneficiar países como o Brasil, que tem demonstrado resistência a crises financeiras e reconhecidamente tem melhorado muitíssimo seus indicadores macroeconômicos. Por outro lado, no que tange ao investimento estrangeiro produtivo, o fato de o Brasil ter um crescimento mais sólido e sustentável o torna também um ímã para quem foge das incertezas sobre o crescimento das economias nacionais.
No tocante ao desenvolvimento econômico, dois dos principais gargalos para o crescimento sustentado do nosso país são uma infra-estrutura precária e um mercado doméstico relativamente reduzido para o potencial produtivo brasileiro. Os investimentos previstos pelo PAC são significativos, mas, para que alcancemos o salto necessário de melhoria, o setor privado tem de assumir uma posição de destaque nos investimentos em infra-estrutura. Entretanto, se as expectativas empresariais sobre o futuro do Brasil são positivas, a oferta de financiamento de longo prazo no país continua limitada, tanto em volume quanto em diversidade de instrumentos, ao BNDES. Este tem crescido de maneira impressionante, e, por isso mesmo, sua capacidade de expansão futura parece muito aquém das necessidades de financiamento para o setor privado.
Por fim, como argumentou a ministra Dilma Rousseff recentemente ao defender OS investimentos do PAC (numa situação financeira internacional em deterioração), uma economia real sólida com um mercado doméstico em expansão é menos vulnerável a oscilações financeiras ou de demanda externa. Não é preciso ser "cepalino" (mas ajudaria) para aceitar essa tese: basta acompanhar o debate atual sobre o possível "descasamento" DA China e DA Índia num contexto de retração DA economia mundial.
Todos que crêem que seja possível esse descasamento baseiam seus argumentos no potencial de expansão dos mercados domésticos. Por sinal, o Brasil tem condições ainda melhores do que China e Índia para seguir uma trajetória descasada DA conjuntura de menor dinamismo DA economia mundial, porque o crescimento de seu mercado interno tem sido calcado num salutar crescimento do consumo de massa e de expansão de crédito.
Ou seja, endividar-se mais agora para financiar infra-estrutura pode paradoxalmente reduzir nossa vulnerabilidade a futuras turbulências dos mercados internacionais, financeiros e de comércio. Esse é um dos pilares do conceito de "mercado de consumo de massa", que muitos economistas progressistas defendem há muitos anos e que tem sido, corretamente, um dos vértices DA política econômica brasileira nos últimos anos (por meio dos exitosos programas de inclusão social e econômica).
Em suma, o presidente Lula acerta em dizer que o Brasil tem condições e deve aproveitar o momento para se endividar mais. Desta vez, deve fazê-lo de maneira mais seletiva (no que tange às condições de risco), de forma mais cautelosa e voltada principalmente para complementar as necessidades de financiamento de infra-estrutura e integração regional.

ROGERIO STUDART, 46, doutor em economia pela Universidade de Londres, é diretor-executivo do Banco Mundial para Brasil, Colômbia, Equador, Filipinas, Haiti, Panamá, Suriname e Trinidad e Tobago.





Comunas bons.....

Para os comunistas e seus bajuladores, a morte de uns 400 terroristas, durante o regime militar brasileiro, foi algo de incomparavelmente mais grave, mais revoltante, mais intolerável do que a matança de 75 milhões de civis chineses pela ditadura de Mao Dzedong, de 20 milhões de russos pelo governo soviético ou de 3 milhões de cambojanos pela quadrilha de Pol-Pot. Claro, os comunistas são diferentes de nós. Segundo Che Guevara, são "o primeiro escalão da espécie humana". Se você mata um deles, mesmo em defesa própria, é crime hediondo. Se ele mata 100 mil de nós, desarmados e amarrados, torna-se um herói, que é como o senhor Mino Carta define Fidel Castro.

Protestando contra a comparação quantitativa entre a ditadura brasileira e a cubana, que o colunista Reinaldo Azevedo faz na última Veja, Gerald Thomas vocifera seu sacrossanto horror à contagem de cadáveres e em seguida se põe a contá-los por sua vez, acusando os militares brasileiros pela "perda da vida de milhares, digo, milhares de vidas inocentes". Primeiro, não eram inocentes: eram guerrilheiros armados, que só começaram a morrer depois de estourar com bombas dezenas de civis (estes sim, inocentes). Segundo: não foram milhares, foram quatro centenas na mais hiperbólica das hipóteses, jamais submetida a revisão crítica. Para Gerald Thomas, números são um expediente retórico desonesto quando verdadeiros: só os falsos são argumentos honrados.

Sinceramente, já estou velho demais para continuar fingindo que indivíduos capazes de julgar seus semelhantes com um critério tão desproporcional, tão disforme, tão manifestamente iníquo, sejam pessoas normais e decentes com quem eu não tenha senão divergências filosóficas. Esses sujeitos são doentes, são sociopatas perigosos, incapazes de olhar para os discordantes sem antever, com sádica alegria, o cadáver do "inimigo de classe" girando no espeto como um frango no forno da História.

COMENTARIO Um comentarista bajulador dos
sociopatas "justifica" a iniquidade com o seguinte "argumento" "Estamos no Brasil e não na China ou na Russia..." Realmente esses sujeitos são doentes.

Você está satisfeito com o governo Lula?


3.01.2008

Território invadido

Editorial da Folha de São Paulo.


Ataques do presidente Lula a um ministro do Supremo são espetáculo constrangedor de descontrole e truculência

TOMOU UMA NOITE de folga, ao que tudo indica, o estilo "Lulinha paz e amor." Quem entrou em cena, numa cerimônia realizada anteontem em Aracaju, foi um presidente da República desequilibrado e truculento, vociferando do palanque despropositadas provocações a um Poder autônomo da República.

Seria bom se o Judiciário, disse Lula a plenos pulmões, "metesse o nariz apenas nas coisas dele". Com gestos enfáticos, classificou de "sandices" e "bobagens" as opiniões de um ministro do Supremo Tribunal Federal. O alvo de seus ataques, mesmo sem ter sido citado nominalmente, era fácil de identificar.Trata-se do ministro Marco Aurélio Mello, que é também presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Quanto ao que motivou o surto do presidente, não se guardam segredos sobre seu contexto imediato.

Numa iniciativa de flagrante conteúdo eleitoreiro, o Executivo se lança num vasto programa de benefícios sociais, intitulado "Territórios da Cidadania", meses antes da realização dos pleitos municipais. Serão distribuídos mais de R$ 11 bilhões em 958 municípios brasileiros. A legislação proíbe, todavia, a criação de novos programas e o aumento de gastos sociais em ano eleitoral.Questionado judicialmente pela oposição, o "Territórios da Cidadania" suscitou imediata crítica de Marco Aurélio Mello, ávido de externar suas opiniões na imprensa. Não é a primeira vez que o presidente do TSE abandona a discrição que convém a seu cargo. Contudo, se o ministro falou demais, o presidente da República perdeu uma ótima ocasião para ficar calado.

Diante de uma platéia pronta a aplaudi-lo, Lula conferiu a seu pronunciamento um tom de inaceitável desafio: que o ministro se demita de seu cargo, exaltou-se, se quiser imiscuir-se na política. Embalado na seqüência de comícios em que consumira aquela quinta-feira, o presidente invadiu, nos trancos e barrancos de uma oratória sem controle, o território autônomo das atribuições do Poder Judiciário.

À oposição não faltaram as críticas de praxe. Lula acusou-a de não ter governado quando estava no poder e de agora querer impedi-lo de fazer política social.

Nada impedia, contudo, o governo Lula de ter criado o "Territórios da Cidadania" em anos anteriores. Nada impedia sua base parlamentar de propor alterações na legislação eleitoral, em vigor desde 1997. Mas o presidente está em campanha: "A partir de agora são dois dias da semana em Brasília, e o resto andando pelo país."

Que passe o tempo em palanques não é novidade. Que se exponha ao ridículo nas algaravias que improvisa tampouco é incomum. Mas que o presidente pretenda desequilibrar o jogo eleitoral com programas de legalidade no mínimo discutível, e que justifique sua atitude numa linguagem intoxicada de grosseria e impropério, é novidade até mesmo para os padrões de despreparo e demagogia que lhe são costumeiros; Lula passa, sem dúvida, dos próprios limites.
COMENTARIO:
Estamos permitindo o perigoso desmonte e banalização de nossas instituições pela "cumpanheirada", habituada à prepotência, ao despotismo e a achincalhar quem bem entende. Ate quando vamos permitir semelhante acinte às Instituições?

Postado por Impunidade > Vergonha Nacional Nacional

Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

A IDEOLOGIA DO SCHMOO


Olavo de Carvalho
Jornalista e professor de Filosofia.

 

 

O termo “liberalismo” serve para designar a esquerda, nos EUA, e a direita, no Brasil. Maior elasticidade, só a do Schmoo, o bicho-panacéia da revista Li’l Abner (“Família Buscapé”), que uma vez assado e servido podia ser frango, pato, ganso, peixe, vaca, porco, pizza ou o que você bem desejasse no momento. “Neoliberalismo” pode parecer um pouco mais específico, mas, no auge da campanha esquerdista contra ele na América Latina, em 2000, seus representantes reunidos em Berlim no encontro de chefes de Estado eram Bill Clinton, Felipe Gonzales, Gerhard Schroeder e outros que tais – a fina flor dos advogados da esquerda pobre no mundo rico (http://www.olavodecarvalho.org/semana/berlim.htm).

A dificuldade de definir as correntes políticas leva por vezes à tentação de declará-las inexistentes. “Não há esquerda ou direita” é um lugar-comum que desde os anos 50 ressurge periodicamente, sem impedir que as facções assim denominadas continuem disputando eleições, xingandose e não raro tentando liquidar fisicamente uma à outra, como se existissem.

A solução desse problema já foi enunciada 2.400 anos atrás, quando Aristóteles explicou a diferença entre o discurso dos agentes do processo político e o do cientista que descreve e analisa esse processo.

O nome de uma ideologia ou grupo político tem sempre três acepções diversas.

Ele veicula, em primeiro lugar, a autodefinição desse grupo, o conjunto das virtudes e esperanças que ele pretende representar. Essa definição não precisa expressar claramente algum plano político efetivo. Com freqüência, serve antes para camuflar a substância do plano por baixo de uma camada de belas qualidades morais que o grupo desejaria personificar, de modo a concentrar as atenções da platéia nessas qualidades, sempre inatacáveis e atraentes em si mesmas, saltando sobre a discussão do plano concreto, que sempre inclui algum detalhe estratégico e tático constrangedor. A autodefinição deve, no entanto, marcar muito nitidamente a fronteira entre o grupo e seus concorrentes ou inimigos. A auto-imagem do grupo não depende de que ele se conheça a si mesmo positivamente, mas sim negativamente, como inversão dos vícios e pecados atribuídos ao antípoda, ao estranho, ao “outro”.

Em segundo lugar, existe a definição que esse outro dá ao grupo, a definição adversa ou hostil. Esta também não precisa descrever objetivamente o grupo, mas apenas projetar sobre ele, invertidas, as virtudes que o adversário julga possuir.

O Schmoo liberal brasileiro tem de decidir se é pato ou ganso. É uma loucura esperar para fazêlo quando for levado ao forno.

Temos aí então duas auto-imagens grupais com suas respectivas projeções inversas. Por baixo delas, existem duas realidades objetivas que elas em parte expressam, em parte camuflam, sendo também duplas por sua vez a expressão e a camuflagem, de vez que podem refletir a auto-imagem idealizada do próprio grupo ou a simples inversão retórica dos vícios atribuídos ao adversário. Essas realidades podem ser conhecidas, em parte, pela análise dos discursos de auto-idealização e de depreciação do adversário, em parte por dados obtidos de fora desses discursos. Mas é claro que os discursos, tanto o positivo quanto o negativo, retroagem sobre as realidades subjacentes, modificando- as no decurso do tempo. A qualquer momento, o membro de um dos grupos pode exigir que algum item do cardápio auto-idealizante, usado inicialmente como pura efusão retórica para obter vantagem sobre o adversário, se incorpore nos planos e objetivos reais do grupo, ou que, ao contrário, uma parte objetiva do plano seja abandonada na prática e se torne puro instrumento de auto-idealização. A equação pode ainda complicar- se pelo fato de que os conflitos entre grupos políticos não são estáticos, mas evoluem no tempo, incorporando e rejeitando pontos de divergência – por sua vez reais ou puramente retóricos – conforme a situação do momento.

Não usei a palavra “equação” à toa. Montar a equação completa desses vários fatores, chegando à descrição objetiva dos conflitos e do sistema inteiro de artifícios e subterfúgios usados no combate, tal é a obrigação inicial do estudioso, do analista, do cientista político.A definição de cada grupo receberá então uma formulação descritiva diferente daquela que tinha nos discursos dos dois (ou três, ou quatro, ou n) agentes políticos. Com base nessa descrição e na sua confrontação com outros dados da realidade em torno, é possível então arriscar análises e previsões quanto ao desenrolar do conflito. Descrição, análise e previsões constituem então o terceiro discurso, o discurso analítico do cientista político.

Com a distinção das três acepções da definição dos grupos, Aristóteles lançou as bases para o estudo científico da atividade política. A idéia corrente de que esse estudo foi inaugurado por Maquiavel é apenas fruto da ignorância. As bases da ciência política antiga continuam válidas até hoje, e a obra inteira de Maquiavel não é senão a aplicação parcial e caricatural de alguns elementos dela. Talvez a única coisa a acrescentar ao método descritivo de Aristóteles seja um fato característico da modernidade: com freqüência o discurso descritivo e analítico dos cientistas é incorporado, com maior ou menor sinceridade e realismo, nos próprios discursos dos agentes ou grupos políticos. Um discurso de autolegitimação política grupal que traga em seu bojo elementos de ciência política ora mais, ora menos valiosos intelectualmente, é aquilo que hoje em dia se chama uma ideologia. É usual que esse discurso incorpore também elementos de outras ciências, como por exemplo o socialismo, o nazismo e até a apologia do livre mercado acabaram incorporando a teoria da evolução de Darwin. O que define uma ideologia é precisamente a presença de fortes elementos científicos, mas articulados não segundo uma estratégia de conhecimento da realidade e sim de acordo com as necessidades da auto-imagem grupal e da estratégia política. O surgimento das ideologias é um subproduto do prestígio social da ciência moderna; aplicar o termo a qualquer discurso político anterior à modernidade é um abuso letal da linguagem e um erro de método, quando não ele próprio um artifício de retórica ideológica.

Usando a distinção de Aristóteles, veremos que o termo “liberalismo” é tão repleto de sentidos diferentes porque ao longo do tempo foi usado, com intenções diversas, para a autodefinição de grupos distintos, heterogêneos, inconexos ou até opostos. Algumas dessas autodefinições acabaram incorporando, retoricamente ou substantivamente, vários elementos das anteriores, complicando bastante o quadro para além da confusão normal nascida do jogo de autodefinições idealizadas e definições adversas.


Nos EUA, liberalism deriva da tradição liberalrevolucionária, ao passo que o movimento conservativeéo herdeiro consciente do liberalismo clássico. No Brasil, o movimento "liberal" inclui, numa pasta indistinta, autênticos conservatives
e liberais-revolucionários.

Um conceito objetivamente válido do liberalismo só pode portanto ser obtido pela reconstituição da sua equação originária e pelo rastreamento das sucessivas mutações que ela veio sofrendo ao longo dos tempos. Só assim é possível compreender a unidade por trás de formulações opostas nascidas mais ou menos da mesma origem.

Algumas das fontes melhores para esse estudo ainda são o clássico de Guido de Ruggiero, The History of European Liberalism (transl. R. G. Collingwood, Oxford University Press, 1927) e o ensaio de Eric Voegelin, “Liberalism and its History”, datado de 1960 e reproduzido no vol. 11 das Collected Works (Published Essays, 1953-1965, ed. Ellis Sandoz, The University of Missouri Press, 2000). Seria preciso atualizá-los, mas não conheço nenhum estudo posterior que alcance o nível de rigor analítico desses dois trabalhos notáveis.

Nas dimensões do presente artigo, não é possível nem necessário resumir a seqüência de transformações do liberalismo. Podemos nos contentar com mencionar duas formulações históricas opostas da idéia liberal, cuja mistura confusa e nebulosa compõe hoje em dia o sentido que a palavra tem na autodefinição do liberalismo brasileiro.

O mais antigo liberalismo não se denominava expressamente como tal. Recebeu a denominação de seus sucessores no momento em que o incorporaram a si próprios. Refiro-me àquilo que hoje se chama “liberalismo econômico clássico” – a escola de Adam Smith. Sua essência é a defesa da economia de livre mercado. Os argumentos que apresenta são de ordem prático-técnica, psicológica e moral, mas é importante entender que, nessa sua primeira versão, o liberalismo não era uma proposta de ação nem uma autodefinição de grupo. Adam Smith não traçou um programa político, mas descreveu processos econômicos que já existiam desde a Idade Média, explicando as razões da sua eficácia, enaltecendo a sua moralidade intrínseca e explicando algumas condições políticas e culturais requeridas para a continuidade do seu sucesso. Essas condições podem resumirse na fórmula da democracia constitucional anglo- americana. Smith não era um ideólogo de grupo político, mas um filósofo e cientista social.

Uma segunda vertente liberal origina-se da Revolução Francesa, mas deve seu nome à formulação que obteve mais tarde na Espanha. O movimento liberal espanhol do século XIX não se compunha de capitalistas, mas de intelectuais e estudantes. Seu objetivo não era a liberdade de mercado, mas a destruição da monarquia e da Igreja, as quais não constituíam obstáculo ao capitalismo emergente mas sim à ascensão social e política de indivíduos de classe média que não encontravam oportunidade numa hierarquia estatal preenchida basicamente por membros da classe nobre. Autodenominados “liberales” em oposição pejorativa aos “serviles”, os militantes desse movimento viam-se a si próprios como promotores das liberdades civis e das idéias racionalistas do iluminismo contra a fé e a tradição. Essas propostas tinham pouca relevância econômica, já que o centro do progresso industrial e comercial na época era justamente o país que mais categoricamente rejeitara as idéias da Revolução Francesa e permanecera mais apegado às suas tradições monárquicas e eclesiásticas: a Inglaterra. O liberalismo econômico clássico de Adam Smith e o liberalismo ateístico e anticlerical dos franceses e espanhóis eram não somente independentes um do outro, mas opostos. Smith insistia que a economia de mercado só progrediria num ambiente de moralidade e legalidade que ela própria não poderia criar mas tinha de encontrar pronto. O tradicionalismo inglês, e não o liberalismo revolucionário franco-espanhol, foi o berço da democracia liberal- capitalista. Na França e na Espanha, a ascensão dos liberal-revolucionários veio acompanhada, ao contrário, de uma expansão da autoridade estatal, indispensável como instrumento para a implantação de políticas anticlericais, especialmente de um sistema de educação baseado no ateísmo.


Para os liberais-revolucionários a defesa da liberdade de mercado é apenas o excipiente necessário para tornar mais assimiláveis as mutações revolucionárias de ordem social (abortismo, casamento gay, anticristianismo etc.)

Quando, no seio do movimento revolucionário, o socialismo adquiriu força bastante para tornar- se um movimento independente, alguns dos liberais (no sentido espanhol do termo) aderiram a ele, abandonando o rótulo de liberalismo. Outros preferiram apegar-se às liberdades já conquistadas e, embora permanecendo aliados dos socialistas no que diz respeito a antitradicionalismo, anticlericalismo e mesmo ateísmo militante, criaram um foco de resistência anticomunista ambígua cuja importância veio crescendo ao longo dos tempos até expandir-se numa multiplicidade de movimentos diversos como o “liberalism” americano de nossos dias e a própria social-democracia européia, se bem que esta teve origem independente, como dissidência interna do movimento comunista.

Foi no curso da oposição movida ao comunismo que o liberalismo revolucionário assimilou, retroativamente, a argumentação econômica do liberalismo clássico em favor da liberdade de mercado, a qual não fazia parte da sua formulação originária e que na verdade era contraditória com a idéia revolucionária de criar uma sociedade ateística por meio da ação estatal. Daí provém a ambigüidade do “liberalism” americano, que permanecendo pró-capitalista da boca para fora é estatista e socializante no fundo enquanto a defesa da liberdade de mercado incumbe essencialmente aos autodenominados “conservatives”.

O quadro complica-se um pouco mais nas últimas décadas, quando a expansão da atividade capitalista no mundo assume o rótulo de “globalização”. Globalização é, por um lado, a abertura dos mercados. Corresponde, nesse sentido, ao ideário do liberalismo clássico. Mas é, por outro lado, a gestação de uma administração planetária que, corroendo a autoridade dos Estados nacionais, coloca em lugar deles uma macro-burocracia mundial, o Leviatã dos leviatãs. As discussões pró e contra a globalização, no Brasil, tornam-se apenas uma logomaquia psicoticamente confusa na medida em que os inimigos esquerdistas do livre mercado internacional são servidores e agentes da administração planetária (suas conexões com a ONU e com as fundações globalistas bilionárias são mais que conhecidas), ao passo que os autodenominados “liberais”, combatendo tenazmente toda forma de estatismo local e portanto de nacionalismo, contribuem também para o sucesso da burocracia global que sustenta seus inimigos esquerdistas. Nesse contexto, a apologia de ideais abstratos torna-se não raro ação política concreta em favor dos ideais opostos.


A globalização corresponde aos ideais do liberalismo clássico. Mas é também a gestação de uma administração planetária. Corroendo a autoridade dos Estados nacionais, coloca em lugar deles uma macroburocracia mundial, o Leviatã dos leviatãs.

Nos EUA, o sentido presente do termo “liberalism” deriva diretamente da tradição liberal-revolucionária (“espanhola”), ao passo que o movimento “conservative”, autodefinido com clareza só a partir dos anos 40 do século XX, é o herdeiro consciente do liberalismo clássico.

No Brasil, o movimento “liberal” inclui, numa pasta indistinta, autênticos “conservatives”, no sentido americano do termo, e liberais revolucionários para os quais a defesa da liberdade de mercado é apenas o excipiente necessário para tornar mais assimiláveis as mutações revolucionárias da ordem social (abortismo, casamento gay, anticristianismo, etc.). A coexistência pacífica deles com autênticos “conservatives” resulta apenas da fraqueza desses últimos que, esvaziados ideologicamente e reduzidos à luta pela manutenção de um mínimo de liberdade econômica, cedem tudo e mais alguma coisa para conservar esses seus aliados parasitas, numa promiscuidade letal.

A coisa mais urgente, para os adeptos brasileiros da liberdade de mercado, é compreender que a rigor ela é incompatível, na prática, com as mutações radicais da ordem civilizacional propugnadas pelos liberais revolucionários. Uma dificuldade a ser vencida é que, no contexto brasileiro, a “direita” está historicamente associada ao nacionalismo fascista que, no horizonte microscópico da política local, tem uma relação masoquista de amor-ódio com a esquerda. No anseio de diferenciar- se dessa “direita”, os defensores do mercado livre preferem associar-se aos liberais revolucionários, fugindo ao rótulo de “conservadores” e contribuindo assim para a dissolução do seu ideário em projetos políticos que só servem à implantação da nova ordem global socialista. Um pouco de clareza na delimitação das várias correntes não é hoje em dia uma simples obrigação acadêmica: é uma questão de sobrevivência. O Schmoo liberal brasileiro tem de decidir, afinal, se é pato ou ganso. É uma loucura esperar para fazê-lo quando for levado ao forno.