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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

11.04.2009

Curso de capacitação de militâncias do Cone Sul

O Movimento MST alardeia, para quem quiser ver e ouvir, estar alinhado a uma internacional de esquerda, que trabalha para tomar o Poder e impor ao Brasil um regime de tipo marxista. 
Um "Curso de capacitação de militâncias do Cone Sul" foi realizado de 19 de abril a 8 de maio, em Sidrolândia (MS), contando com a  presença de brasileiros, argentinos, chilenos, paraguaios e bolivianos. Promovido pelo MST juntamente com uma tal de CLOC (Coordenadoria Latino-Americana de Organizações do Campo), o Curso teve como palco um antigo seminário dos padres capuchinhos, atualmente dirigido por dois frades, sob o nome de Centro Cultural São Francisco de Assis.
Ali estavam reunidas as várias siglas da esquerda: CUT, CONTAG, PT, CPT e algumas ONGs internacionais. Presente na inauguração o governador do Estado, conhecido como Zeca do PT. 
O documento final que emitiram, embora se apresente como um documento do MST e seja uma análise-marxista da realidade brasileira, é quase todo ele escrito em língua espanhola, o que é muito suspeito.
Entre as normas e diretrizes ministradas no Curso, estava a de que dinheiro não é nem será problema para bloquear estradas, promover invasões em todo o País. Visam ainda "a tomada dos bens de produção, com apoio das paróquias
Os caminhos a trilhar para a libertação do proletariado são a Reforma Agrária e o socialismo. Para isso são válidas todas as formas de luta possível, tendo sempre em mente o poder. Assim, os militantes devem saber combinar táticas para atacar em diferentes pontos do País.
Os frades forneciam café da manhã, almoço e jantar. Comida farta e diária barata: R$ 8,00 por pessoa. Aliás, a imensa importância logística de milhares de paróquias espalhadas por  todo o território nacional, interligadas e conectadas, muito contribuiu para desenvolver o MST, através de suas pastorais, reconhece a organização. Poder-se acrescentar ainda que a esquerda católica é a verdadeira mentora ideológica do MST e sua contínua inspiradora e propulsora.
A colaboração da imprensa é indispensável: a necessidade de promover ações para aparecer na imprensa.
A chamada luta contra o latifúndio, outra coisa não é senão a velha luta de classes marxista. Pois o MST é também um movimento político, porque ao lutar pela Reforma Agrária no Brasil, atinge diretamente os interesses da oligarquia rural e do Estado. E ainda: a luta adquire um caráter político e de classe.
As lições de marxismo agora em curso é que a Reforma Agrária não é feita para  melhorar a condição econômica do lavrador pobre e sim por razões político-ideológicas: A luta pela terra passou do plano da conquista econômica para a luta política contra o Estado e não simplesmente contra o latifundiário. Por isso, apenas ocupar a terra para trabalhar é uma posição já superada que não se sustentará. Os dirigentes possuem um sonho revolucionário, que é construir sobre os escombros do capitalismo uma sociedade socialista.
Uma verdadeira inquisição deve exercer cuidadosa vigilância para evitar desvios ideológicos; por menores que estes pareçam, deve-se procurar eliminá-los, pois poderiam pouco a pouco ganhar força e transformar-se em tendências dentro da organização.
Seria uma ingenuidade perigosa achar que os assentamentos de Reforma Agrária são planejados para que agricultores neles produzam. Antes de qualquer coisa, eles constituem uma base de operação para o MST, uma rede capaz de agir em todo o País num momento dado. Daí a organização dos núcleos, os grupos-motores, dentro dos assentamentos, onde está constituída a base do MST. É preciso promover a organização social dos assentados.
Apresentam ainda, em 15 páginas, um resumo geral sobre a história da Humanidade desde os tempos das cavernas, onde tudo é interpretado segundo a ótica marxista. Talvez em nenhum outro lugar do documento se possa apreciar uma junção tão extravagante entre a parcialidade ideológica e o ridículo. O leitor se vê arrastado através das várias épocas da História até chegar à luta dos trabalhadores rumo ao socialismo. Dessa luta são apresentados marcos importantes como a Revolução comunista de 1917 que criou a União Soviética, incluídas nela, em 1945, várias nações. Só que, curiosamente, a cronologia que começara com a criação do mundo, pára de repente em 1979, de modo que o leitor do documento não fica sabendo que o socialismo fracassou rotundamente em todos esses países e que a União Soviética caiu de podre.
Mais ainda, o marco final, de 1979, é a tomada do governo da Nicarágua pelos sandinistas. Oculta-se, pois, que estes há muito tempo foram apeados do poder pelo voto popular.
Será que os autores desse resumo geral sobre a história querem incutir em sua massa de manobra a idéia de que o mundo acabou em 1979 ?
O fato de que a opinião pública não concorda com a ideologia dos dirigentes do MST também vem aludido no documento final. Propõe-se então "trabalhar"  junto ao povo para obter seu apoio, uma ação que vise mudar as convicções das pessoas para torná-las revolucionárias: A massa pode não ter consciência dos problemas que tem por isso os dirigentes precisam saber formular propostas e ter capacidade de convencer a massa de que estas propostas são as melhores (seria mais ou menos como Edir Macedo e outros bispos evangelicos da teologia da prosperidade fazem).
A massa por si só não se organiza, então deve haver um grupo que a dirija: as tarefas de massa devem ser preparadas e discutidas no grupo; os grupos dão forma e corpo ao trabalho de massa. 
Muitas vezes as aspirações dos dirigentes não são as mesmas da massa. Nesse caso, é preciso desenvolver um trabalho ideológico para fazer com que as aspirações da massa adquiram caráter político e revolucionário.
Há nesses textos uma confissão indireta mas preciosa de que as tais aspirações das massas, das quais os revolucionários se fazem porta-vozes, não passam de uma balela para enganar otários. Na verdade, trata-se de uma elite (melhor se diria uma anti-elite), intoxicada de princípios marxistas e que deseja fazer a opinião pública engolir esses princípios de qualquer modo: se não o consegue pela persuasão, é pela propaganda ou pela força.
O fato é que a Reforma Agrária continua sendo imposta à revelia da população brasileira. A maior parte dos brasileiros desconhece o assunto. Pesquisa feita pela MCI-Marketing constatou que 64% dos entrevistados desconhecem inteiramente o tema Reforma Agrária. Ademais, 91%  dizem que o governo deveria divulgar mais informações sobre o assunto.
É impossível não lembrar aqui a lucidez de visão do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, que com tanta antecedência e em numerosas ocasiões, denunciou esse divórcio existente entre as cúpulas revolucionárias e a opinião pública. Divórcio que é sentido na própria carne tanto pelos dirigentes da guerrilha colombiana, do Sendero Luminoso, como do MST ou de qualquer outro movimento que anseia tomar o poder para impor regimes de índole comunista.
E no fim do Curso, vem uma afirmação retirada da bíblia deles que equivale a um aviso para todos os brasileiros: "Os audazes sempre prevalecem sobre os medrosos".
Ou seja, se houver um acovardamento daqueles que não concordam com o MST, as teses marxistas do movimento dominarão o Brasil, como a minoria comunista tomou conta da Rússia em 1917.
A transparência das intenções do MST é total, diz um diário paulistano: a sensação é a de uma declaração formal de guerra ao Estado Democrático. Apesar disso, o MST não é perturbado pelas autoridades do governo. 
Por - Gregório Vivanco Lopes

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