>> vergonha nacional >> Impunidade >> impunidadE I >> impunidadE II >> VOTO CONSCIENTE >>> lEIA, PARTICIPE E DIVULGUE

Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

10.10.2010

1963/1964 - Um testemunho

Como poderia prever o desenlace? Aliás, um jovem de dezoito anos preocupava-se com consequências naqueles bons tempos? Que nada! E assim, contrariando meus sábios pais, lá fui eu jogar basquetebol para a equipe de Ponta Grossa, meados de 1962. Como não havia profissionalismo, a promessa, além de casa, comida, escola e semanadas, era a de um emprego público, no meu caso junto ao IAPTEC – Instituto de Aposentadoria e Pensões de Empregados em Transportes e Cargas. Eram tempos de purismo e ingenuidade. Tanto que a piada, na época, era que moça de Curralinho não poderia casar-se com rapaz de Ponta Grossa. Poucos riam do chiste, mais por falta de compreensão do que da graça que deveria provocar.

Foram seis meses e nada de emprego. Até meu alistamento militar tinha transferido para lá. E foi aí que a coisa começou a pegar. Quando desisti de esperar pela nomeação e voltei para a minha Araçatuba, já não poderia transferir de volta o alistamento. Mas isto e mais o fato de eu ter que me apresentar em Ponta Grossa no princípio do mês de julho de 1963 ainda não representavam as tais consequências, pelo menos a mais séria. Esta foi o fato de, após minha apresentação, eu ter dormido uma noite no quartel de Ponta Grossa, outra num quartel em Curitiba e, depois de uma longa viagem de ônibus -- oba! o ônibus era da Cometa, a melhor empresa de ônibus da época --, passar quase um ano num quartel da rua Barão de Mesquita, bairro de Andaraí, cidade do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara.

Éramos centenas: raros cariocas, integrados à tropa apenas para jogar futebol pelo Batalhão nos campeonatos militares -- o ponta Edinho do Fluminense era o mais conhecido --, um pouco mais de paranaenses e uma grande maioria de catarinenses. Todos iriam prestar o serviço militar no 1º Batalhão de Polícia do Exército. À exceção dos cariocas, nossa altura era superior a 1,75m e forte compleição. Eram tantos os catarinenses que, naquela época, os soldados da PE eram conhecidos, respeitados e temidos como “catarinas”. Uma parcela significativa era semianalfabeta, quando não analfabeta, oriunda da zona rural. Os catarinenses, quase todos, descendentes de italianos e alemães, alguns falando apenas a língua de seus pais de tão isolados que viviam, dispersos nas áreas rurais de lugares com nomes curiosos como Xaxim, Xanxerê e Chapecó, lá no fundão de Santa Catarina.

Os dois primeiros meses de quartel foram de muito treinamento para o desfile de Sete de Setembro. Cerca de seis a oito horas, todos os dias, com direito a ração extra por conta do enorme esforço físico dispendido -- aquele chá de “alfafa” (como chamávamos) era muito bem vindo antes do toque de recolher. Ainda frequentava os treinamentos de basquetebol no Tijuca Tênis Clube. Não obstante toda a exaustiva atividade, sobrava tempo para pegar um lotação até Copacabana e visitar os amigos de Araçatuba que estudavam no Rio; para passear de bonde pela Avenida Getúlio Vargas, rua Haddock Lobo e Conde de Bonfim, até os limites da Estrada Velha da Tijuca, gratuitamente se fardado;  dar umas escapadelas pela Frei Caneca; frequentar os cinemas da Praça Saens Peña – ah! o inesquecível “Gritos e Sussurros”, de Ingmar Bergman --; tomar banho de mar com 1ª Companhia toda no Recreio dos Bandeirantes, onde nada existia; assistir, em pé, na geral do Maracanã,  o Botafogo de Garrincha, Quarentinha, Jairzinho, Manga e Rildo e o Bangu de Fidélis, Paulo Borges, Bianchini e Parada. Dois timaços.

O principal evento da PE, em tempos normais, era a parada militar, pois o nosso Batalhão era o primeiro a desfilar, praticamente abrindo todo o evento. Uma atração à parte a passagem daqueles quase quatrocentos “catarinas”, formando um único e compacto bloco coberto pelos capacetes brancos do uniforme de gala, cotovelos contra cotovelos, metralhadoras INA cruzadas na altura do peito, pés em marcha de ganso batendo forte e fazendo tremer o asfalto da Avenida Presidente Vargas.

Mas, para a nossa turma, o principal não seria aquele desfile. Viria depois, e seriam vários os episódios. Passado o sufoco dos treinamentos e do Sete de Setembro, quando imaginávamos que a tranquilidade de nosso cotidiano seria incomodada apenas pela escala de serviço regular no padrão de 24 por 48 horas -- ou seja, tirávamos um dia de serviço e folgávamos dois --, a panela política do Rio começa a entrar em ebulição. Dos quase doze meses de serviço militar, cerca de dez estivemos de prontidão. Poucos conseguiam deixar o quartel e quando isto acontecia, apenas  por poucas horas: os analfabetos, que estudavam à noite e só dariam baixa depois de alfabetizados, alguns dos jogadores de futebol que moravam no Rio de Janeiro e eu que, quando não estava de serviço, ia treinar e jogar basquetebol para o Tijuca Tênis Clube, no campeonato de aspirantes, e depois para o Fluminense, no campeonato principal. Minha “regalia” corria por conta dos oficiais aficionados daquele esporte.

Já que mencionei Fluminense Football Club, vale lembrar que os dias de treinamento e jogos  eram ansiosamente aguardados e não pelo fato de representarem momentos fora do quartel, mas, sobretudo, porque eu podia comer no restaurante que o clube mantinha para seus atletas. A comida do quartel era insuportável, não a conseguia engolir, exceto por uma ou outra coisa e assim mesmo pelas beiradas. Lembromo-me que havia um soldado, Roque, descendente de alemães e daqueles que mal falavam o português, que se sentava ao meu lado porque sabia que eu deixava muita comida na badeja e ele puxava tudo para a sua. Punha-me a imaginar o que aquele jovem comia (ou não comia) lá pelas plagas de onde viera. Foi um alívio quando graduei-me como cabo e o soldo melhorou, permitindo-me passar a comer sanduíches comprados na cantina do quartel ou na padaria existente defronte o Batalhão. Carne moída engordurada, repolho e peixe ensopado mal cheiroso nunca mais! Como também fazer a barba todos os dias.

O momento político vivido no Rio, naquela oportunidade, era de muita agitação. Muito embora Brasília fosse a capital brasileira, a capital do então Estado da Guanabara era de fato a capital política e funcional. Com isso, infiltrado nas repartições públicas federais, notadamente, sindicatos, agremiações estudantis, universidades e até nas instituições militares, acomodados e acobertados pelo governo de João Goulart -- por omissão ou por convicção --, os comunistas sabiam e faziam agitar. Embora minoria das minorias, como até hoje são (quantos comunistas você conhece hoje, em tempo de liberdade total?), eram muito bem treinados pelo dinheiro e cartilha cubanos, soviéticos e chineses. Nas Forças Armadas, a atuação da malta pretendeu esfacelar sua estrutura e organização a partir das tentativas de quebra da ordem, hierarquia e disciplina, pilares fundamentais daquelas instituições garantidoras da segurança de uma nação. Os episódios mais importantes foram, pela ordem de data, o discurso de João Goulart defronte a Central do Brasil (13/03/1964); a invasão do  Sindicato dos Metalúrgicos,  por marinheiros grevistas, com a posterior adesão de fuzileiros navais (25/03/1964); e o discurso e encontro do presidente João Goulart com sargentos e sub-tenentes no Automóvel Clube (30/03/1964). Estes acontecimentos foram fundamentais para que as vísceras do movimento comunista subversivo fossem reveladas. Eu estive em todos estes acontecimentos. Aliás, testemunhei e estive não só nestes mas em muito outros também.

Com o que não contavam os marxistas, leninistas, trotskystas, maoistas, castristas, guevaristas, arrivistas, peleguistas, oportunistas e outros “istas” do mesmo saco imprestável foram fundamentalmente: antes de mais nada, que a grande maioria dos integrantes profissionais das Forças Armadas não se deixou contaminar nem se levar pelo canto da русалка (sereia, em russo, eu acho); e, em seguida, “last but not least”, que a sociedade brasileira reagiu pacífica e energicamente contra as tentativas de comunização e subversão que a família Verme Linho tentara. Primeiro em São Paulo, em 19/03/1964 e depois no Rio de Janeiro, em 02/04/1964, dois dias depois do movimento, mais de milhão e meio de pessoas nas ruas, avalizando o pé na bunda dado nos bolcheviques e simpatizantes.

Como é sobejamente conhecido, os ratos que vivem na e da escuridão, quando a luz se faz e bate-se o pé no chão -- no caso coturnos, o primeiro do general Olympio Mourão Filho --, imediatamente metem-se em seus buracos.  Os “istas” de que falei acima desapareceram sem que tivesse sido necessário um só tiro apenas. João Goulart mandou-se, à sonega, para Brasília, onde imaginava receberia algum apoio. Não houve. Dali dirigiu-se para o Rio Grande do Sul  onde esperava a salvação na barra da bombacha do cunhado Leonel Brizola. Também não deu. Por fim, ambos foram para o Uruguai, levando na viola o conceito brizolista do “grupo dos onze”. Coitado do Leonel que não sabia que o brasileiro sempre esteve mais interessado no “Trem das Onze”, do Adoniran Barbosa.

Jango passou boa parte daqueles últimos momentos no Rio de Janeiro, instalado na residência oficial da presidência da república, o Palácio das Laranjeiras, situado no alto do belo Parque Eduardo Guinle. Por que posso afirmar que se mandou de rebuço para Brasília? Porque de 30 de março de 1964 até o dois de abril (não houve troca da guarda no Palácio das Laranjeiras por conta da confusão) eu fui o cabo da guarda e posso afirmar que, assim que iminente a reviravolta política, nosso presidente abandonou o palacete em absoluto silêncio e segredo, sequer utilizando-se dos batedores da Polícia do Exército que sempre o acompanhavam pelo Rio.

Quase quatro anos depois, aos poucos  como todos sabem, os roedores foram saindo de seus buracos e por conta de seus assaltos, assassinatos, sequestros e tudo o mais, fomos premiados com o AI 5 e ficamos mais de vinte anos sem poder escolher, pela via direta, nossos presidentes. Como da mesma forma, durante muito tempo, sem poder ver mulheres realmente nuas nas revistas masculinas. Sinceramente, ainda hoje tenho muitas dúvidas para saber qual destas duas restrições teria sido a pior . Ah... Rose di Primo na revista ELE & ELA. Aquele ou aquela que ainda se recorda sabe do que estou falando.

Depois da queda de João Goulart não tivemos mais folgas no quartel para praticamente nada. As batidas aconteciam todos os dias, a qualquer hora do dia. Denúncias de “células” comunistas para serem estouradas. Houve, inclusive, a prisão de todos os membros de uma missão comercial chinesa. Foram levados para o PIC – Pelotão de Investigações Criminais do 1º Batalhão de Polícia do Exército. Tive a oportunidade de conhecê-los pessoalmente quando tirei guarda por lá uma única vez. E posso assegurar que eles tinham tanto de “missão comercial” quanto eu de chinês. Graças a Sobral Pinto, mesmo condenados a dez anos de prisão, os chineses foram repatriados depois. O episódio mais triste, entretando, nos quase doze meses que fiquei por lá, foi a troca de comando do BPE. Nosso tenente-coronel Boaventura foi substituído pelo tenente-coronel Olavo Viana Moog, que mais tarde teve seu nome incluído dentre aqueles que teriam torturado os terroristas. Vale lembrar que muito tempo  depois de minha baixa, ocorrida em 30 de junho de 1964, o PIC foi transformado no DOI-CODI da cidade do Rio de Janeiro.

Nosso comandante, tenente-coronel Boaventura, desde o primeiro dia de aquartelamento, fazia o discurso às sete horas da manhã, na apresentação do batalhão. Foi um comandante na mão de quem todos aqueles recrutas não teriam a menor dúvida de colocar suas vidas. Homem sério, reto, companheiro, competente, militar convicto e exemplar, patriota a limites inimagináveis, com autoridade moral e militar transbordantes. Tanto que não me esquecerei jamais do episódio em que praticamente todo o contingente do 1º Batalhão de Polícia do Exército, com seu comandante à frente, esteve no Sindicato dos Metalúrgicos para expulsar de lá e prender os marinheiros e fuzileiros navais amotinados. A Marinha revelou-se impotente para a tarefa e os “catarinas” foram convocados. O episódio foi a cena de humilhação do Almirante Cândido Aragão, comandante dos fuzileiros navais, rogando ao tenente-coronel para que lhe fosse dado um prazo com o propósito de que a própria Marinha limpasse sua sujeira, sua desonra. Impressionei-me com a admirável ascendência daquele tenente-coronel do Exército sobre um almirante de outra Força.

 Poucas vezes tive vontade de participar de um acontecimento como tive naquele, com a possibilidade de desalojar de suas trincheiras no Sindicato dos Metalúrgicos os marinheiros e fuzileiros navais insurgentes, liderados politicamente pelo Cabo Alselmo. Aquele mesmo Verme Linho que, como bom rato, depois se bandeou para o outro lado. Os “catarinas” já tinham mesmo uma velha rixa com a turma do fuzileiros navais por conta dos jogos militares, onde para a final do cabo de guerra sempre iam os PE’s e os fuzileiros. Seria juntar o útil ao agradável desalojar aquela súcia. Mas, nada disto aconteceu e os amotinados foram recolhidos pelo próprio pessoal da Marinha mais tarde. O interessante é que já me deparei com depoimentos de personalidades da época -- que certamente não estiveram no local --, mencionando que a Polícia do Exército foi quem tirou a malta daquele Sindicato. Por exemplo, Franklin Martins, o pretenso Joseph Goebbels dos petralhas, registrou que: “...O movimento só foi sufocado com a ajuda de tropas da Polícia do Exército, mas Jango deu mão forte aos marinheiros.” Mentira!

De quantos anos tudo aquilo me separa hoje? Quarenta e seis anos, mais ou menos? Pois é! A imensa maioria daqueles que ainda vivem hoje e estão na faixa acima dos cinquenta anos parece já terem se esquecido de tudo. Quando leem que os Estados Unidos apoiaram o golpe, através do embaixador Lincoln Gordon, fazem-se de indignados. Mas, como a memória é curta (por conveniência, é claro!), esquecem-se que toda aquela balbúrdia em que nosso país foi transformado entre 1963/1964 era financiada por soviéticos, cubanos e chineses. Queriam o que? Que o apoio viesse  dos cocaleiros da Bolívia ou dos contrabandistas do Paraguai? Nada obstante, aqueles mais sinceros e honestos consigo mesmos e com algum discernimento, e só eles, é que podem imaginar no que nos teríamos transformado acaso os comunistas tivessem conseguido seu intento, em que teríamos nos tornado depois: num dos satélites soviéticos, hoje aí todos arruinados, depois de mais de meio século de filas de pão, de carvão, de assassinatos, de prisão dentro das próprias fronteiras, de massacre do povo enquanto os dirigentes fumavam seus charutos cubanos nas cadeiras de descanso à sombra de uma frondosa árvore em suas “dachas” (chácaras reservadas ao prazer e lazer da turma da camarilha). Tão perto e tão claro está o exemplo de Cuba, com os barbudos Castro. Qual teria sido a nossa Sibéria? Quem teria sido o nosso Stalin, que matou mais de vinte milhões de compatriotas? E o assassino de nosso Trotsky? Quem teríamos enviado para preparar a guerrilha e ações terroristas com o propósito de juntar ao Brasil a Venezuela, Equador e Bolívia na criação de uma imaginária  URSSB - União das Repúblicas Socialistas Bolivarianas? Nela, com certeza, por se tratar de terceiro mundo, não haveria falta de papel higiênico, como acontece em Cuba hoje. Todos usariam sabugo de milho.

Os comunistas não ganharam como, consequentemente,  não levaram. Aliás ganharam e levaram sim, uma merecida e serena surra. Por que serena? Imaginem se nosso regime militar tivesse agido tal qual o do Chile e o da Argentina, para falar de vizinhos apenas. Não teríamos vivos João Goulart, Miguel Arraes, José Genoíno, José Dirceu, Dilma Roussef. Morto ou desaparecido estaria também Tancredo Neves, bem antes da diverticulite que o levou à tumba. O camarada do rabinho de cavalo, Paulo Vanucchi; o outro traíra que se esforça para que você não possa escolher o que ler na imprensa brasileira, o ex-Rede Globo Franklin Martins; o menino da sunga de crochê, hoje “verdista”, Fernando Gabeira. Uma lista considerável de gente que ainda está aí. Mino Carta, por exemplo, teria conseguido ser empresário na URSSB? Empresário com certeza não, mas o principal dirigente do nosso Pravda, sem dúvida alguma teria conseguido. A lista é tão grande, meus pacientes amigos e amigas, tão grande. Ah! já quase me esquecia: não teríamos passado por oito anos de governo FHC e mais oito anos de governo Lula. Aliás, o filho da mãe que nasceu analfabeta passou um dia na cadeia e por conta disso recebe uma aposentadoria, dentre outras duas possíveis.

Porém, nada disso aconteceu. Aposto minha vida que, à exceção da subversão, do terrorismo, da guerrilha, você pôde fazer tudo o que quis em sua vida. Se não fez foi porque não se interessou ou não foi competente. Até acredito que valeu a pena ler as receitas e trechos d’Os Luzíadas que O Estado de São Paulo publicava em suas páginas por conta da censura. Já mencionei aqui neste nosso canal de comunicação, em outro texto, o que pude durante a tal “gloriosa”. Pude estudar, escolhendo minhas escolas; pude inscrever-me e passar em concurso público; pude casar-me, criar livremente meus filhos; pude transitar livremente sem medo da violência que hoje vemos,  escolher onde ir e quando ir -- inclusive ao exterior; fui presidente de diretório acadêmico e filiado a um partido de oposição ao regime (lembram-se do velho MDB - Movimento Democrático Brasileiro?); pude ser professor universitário em universidade pública; fiz de tudo o que pude e o que realmente me era interessante e importante.

Da leitura do livro “1822” de Laurentino Gomes, deparei-me com um frase por ele mencionada e atribuída a um dos vencedores do prêmio Pulitzer, o historiador Gordon S. Wood. Ele escreveu: “Entender o passado em toda a sua complexidade é uma forma de adquirir sabedoria, humildade e um senso trágico a respeito da vida.” Só resta saber separar o joio do trigo, a verdade da mentira, o fato da versão, eu acrescento na minha pequenez.

Um grande abraço,

Braulino

Nenhum comentário: