Nero Augusto está sendo lançado no Brasil inteiro. Já aconteceu em
Brasília, em Porto Alegre e em Belo Horizonte. No próximo dia 24 de
novembro o lançamento ocorrerá na cidade de Juiz de Fora, no Círculo
Militar às 19 horas. No dia seguinte será a vez do RIO DE JANEIRO. O
lançamento ocorrerá no Clube Militar, Av Rio Branco, 251 - 18º andar, às 16
horas. Convido a todos para se unirem neste momento cívico, único. abaixo
transcrevo as palavras abalizadas do Gen Paulo Chagas que já teve
oportunidade de ler a obra.
Caros amigos
Ao ler com avidez e curiosidade a última contribuição do Gen Agnaldo Del
Nero à justiça e à verdade, detalhadas em seu livro "*Médici – A Verdade
Histórica"*, pude constatar, não sem pesar, o porquê do tratamento
preliminar da obra como subversiva à situação política do Brasil atual.
O livro retrata a personalidade forte, a honestidade de propósitos e a
desambição pessoal de um homem que recebeu o cargo supremo da Nação como
missão e dever cívico de quem, por vocação para servir, a ela jurou
dedicar-se integralmente, sem, em troca, nada pedir ou querer.
Retrata, em momento oportuno da vida nacional, os critérios do Presidente
Médici para a escolha dos ministros *"segundo seu próprio julgamento, seus
próprios valores, sua responsabilidade total; imune a pressões de qualquer
ordem – políticas, militares e econômicas"
Retrata, mesmo sem mencionar, as diferenças fundamentais entre esses
critérios e os, supostamente, "herdados" pela Presidente Dilma. Mulher tida
como de personalidade forte e impositiva, mas que levada ao poder na
esteira do populismo hipócrita e desavergonhado de seu antecessor, dobra a
coluna e submete-se, aparentemente, sem conhecimento de causa, às mazelas
dos apadrinhados do seu "Cavalo de Tróia"!****
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O livro, citando autores de ambos os lados da contenda ideológica que à
época sangrava irmãos brasileiros, traz à lembrança dos mais velhos e ao
conhecimento dos mais jovens tudo o que as "lideranças" de hoje, no poder
da República, querem esconder da sociedade ou desqualificar diante da
opinião pública: seqüestros, assassinatos, roubos, assaltos, pirataria
aérea, atentados indiscriminados, pregação do ódio, incentivo à violência,
desrespeito à vida e ao direito. Tudo o que hipocritamente, condenando,
apresentam como apanágio de suas vidas públicas.****
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Ao recordar, no livro, as ações destrutivas e sanguinárias da esquerda
radical, comunista, sinto a angústia da impotência diante de uma realidade
que não posso mudar. Sinto vergonha de mim mesmo diante da obra, da coragem
e da determinação dos que nos antecederam e que não permitiram, em tempos
muito mais drásticos, que o Brasil fosse vítima dos que hoje subvertem as
virtudes, os valores e os princípios basilares da moral e da ética,
pavimentando o caminho para a tomada total do poder, caminhando sobre as
cinzas da liberdade e do direito.****
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Revolta-me ver bandidos travestidos de homens públicos dirigindo-se à Nação
como se a ela, desinteressada, honesta e patrioticamente, dedicassem o
melhor de suas vidas, quando, na realidade, com o conhecimento de todos, a
conivência de outros e, pior, com a esperança de muitos, estão tratando de
atender aos próprios e escusos interesses de enriquecimento pessoal, quando
não estão, na construção do totalitarismo, drenando fortunas para os cofres
dos "partidos da base aliada". ****
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Angustia-me ver as instituições mais sérias e competentes do País,
responsáveis pela sua defesa e segurança, dedicadas exclusivamente a seu *dever
profissional*, limitando-se a demonstrar, sempre e a cada dia, seu
arraigado espírito de missão e de sacrifício físico pela Pátria, mas, ao
mesmo tempo, fazendo-se cegas, surdas e mudas para com seu *dever cidadão*,
muito bem expresso na Constituição Federal e que as coloca como guardiãs
últimas da lei e da ordem em um país governado por corruptos, coniventes
com a desordem, com a impunidade e com os desmandos de indivíduos, grupos,
movimentos e partidos políticos!****
** **
Constrange-me a opção pelo esquecimento do passado recente, deixando à
própria sorte e defesa companheiros que, no cumprimento de ordens,
estiveram na linha de frente do combate à subversão armada, como se apenas
eles e não todos os militares estivessem, de alguma forma, envolvidos
naquele conflito, seja instruindo e adestrando a tropa para o combate à
guerrilha rural e urbana, seja estruturando e participando da guarda e da
segurança dos quartéis, do armamento, dos paióis e de pontos sensíveis,
seja estudando, atualizando, aperfeiçoando e treinando o desencadeamento
dos planos de segurança interna, seja, no mínimo, estando prontos e
disponíveis para receber ordens e ombrear com os da linha de frente!
A disciplina militar impõe ao soldado o acatamento das ordens das
autoridades, mas não pode emudecê-lo diante daquilo com o que não concorda,
nem tão pouco lhe faculta omitir-se diante do errado e do malfeito. Guardo,
como sempre, o respeito aos que assumem postos e responsabilidades que, por
força do destino e das minhas limitações, nunca assumirei, mas reservo-me a
*prerrogativa* de, pelo menos, continuar a *opinar e a ter esperança* de
que o estudo de situação continuado lhes faça ver que a sua participação
crítica e a expressão clara e ostensiva de suas posições patrióticas em
defesa da democracia, da liberdade, da justiça, da lei e da ordem, nos
limites do texto constitucional, é, além de um direito, um *dever cidadão*
PChagas
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