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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

12.26.2008

Adulteração da cena do crime é um ATENTADO ÀS INSTITUIÇÕES

A que ponto chegamos! A cena do crime foi adulterada sob as vistas da propria policia. ISTO É UM CRIME ABSURDO, mas sobretudo é um ATENTADO ÀS INSTITUIÇÕES . Transcrevo na integra a materia do Jornal Nacional e o video que demonstram que o "Chefe de Policia" desconhece suas atribuições pois os seus subordinados deveriam ser imediatamente afastados de suas funções e instaurado o inquerito proprio. O "Secretario de Segurança" e o "Governador do Estado" foram omissos admitindo silentes semelhante despautério. O despreparo e a irresponsabilidade para justificar a impunidade são uma Vergonha Nacional. Parabens ao articulista e um dos editores de nosso blog Cel.Dr. Levi Inimá por trazer à lume a imoralidade.

"O corpo do soldado Rafael de Oliveira dos Santos foi enterrado no cemitério São Francisco Xavier, no Caju. Companheiros do Exército assistiram a cerimônia, inclusive o comandante do Batalhão de Infantaria onde ele servia, que abriu um inquérito militar para acompanhar as investigações. “É um vazio muito grande, entendeu? E uma perda irreparável. Agora é rezar. Não existe Natal”, afirma José Bezerra dos Santos, tio da vítima.



Rafael e o amigo Paulo Marcos da Silva Leão foram feitos reféns por três ladrões durante um roubo de carro na terça-feira em Brás de Pina, no subúrbio. Policiais civis perseguiram o veículo, que caiu em um canal. Houve tiroteio. Os cinco morreram.

Durante o sepultamento, uma mulher disse que viu Rafael ainda vivo depois que o carro caiu no valão. Ela acusou os policiais. “Ele tentou se salvar, ele tentava sair de dentro da água. Ele foi morto à queima-roupa, as balas estão lá para quem quiser ver”, alega a testemunha.

Na quarta-feira, outra testemunha disse que os bandidos iniciaram o tiroteio. “Quando o carro caiu no Rio, nós levantamos para ver. Aí, o rapaz saiu do carro atirando e a polícia atirou nele”, ele conta.

O RJTV teve acesso a um vídeo que mostra o que aconteceu depois do tiroteio. Nas imagens, aparece um homem de bermuda e camiseta mexendo no carro. Ele revira o interior do veículo, onde estavam dois mortos.

Do lado de fora, outros dois corpos no meio da água. O homem encontra uma arma, que é levada em seguida para os policiais que acompanhavam tudo.

A equipe do RJTV mostrou as imagens para o coronel reformado do Exército Levi Inimá de Miranda, que é ex-chefe de Medicina Legal do Exército e perito aposentado da polícia. ”Ele mexeu nos cadáveres e no interior do carro. Comemorou quando encontrou uma arma. Entregou as pessoas que estavam à margem do canal. Fez um procedimento totalmente anômalo, diferente da maneira correta com que os peritos criminais trabalham. Isso não é só desfazimento, isso não é um erro. Isso é um crime cometido contra o que determina o Código Processual Penal”, afirmou o perito.

A Polícia do Rio vai requisitar cópias do vídeo e abrir uma sindicância para saber quem é o homem que aparece nas imagens e por que ele agiu daquela forma na cena do crime.

“A gente tem que ver qual foi a explicação que vai ser dada para justificar essa conduta. Mas, a princípio, isso está prejudicando o local do crime. Evidentemente, isso precisa ser investigado por conta da própria Corregedoria da Polícia Civil”, declarou Gilberto Ribeiro, chefe da Polícia Civil.

Segundo o chefe da Polícia Civil, Gilberto Ribeiro, os policiais disseram que a arma foi retirada antes da perícia porque temiam que ela fosse levada pela água."

Um comentário:

Unknown disse...

Correta a colocação do ilustre Dr. Levi Inimá de Miranda, perito legista aposentado da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, pois um local de crime deve ser preservado pelos agentes da Autoridade Policial(Policiais Civis) e pelos agentes eventuais da Autoridade Policial(policiais Militares) e tudo em respeito ao comando do artigo 6º do Código de Processo Penal. Todo Policial, seja ele civil ou militar aprende nas respectivas academias de polícias que os locais de crimes devem ser preservados, independente do comparecimento ou não da Autoridade Policial (Delegado de Polícia) e a não preservação do local pode em tese configurar o crime de prevaricação previsto no artigo 319 do Código Penal, sem prejuízo da apuração de infração ético-disciplinar dos respectivos Estatutos a que estão sujeitos os policiais civis ou militares.

Dr. Antonio Carlos Benício - Advogado - OAB-RJ-85.178