Do: http://coturnonoturno.blogspot.com
10.24.2009
Olho no Lula.
Nestes anos todos de "pudê", o que Lula mais fez foi dar mostras da sua índole mentirosa, prepotente e avessa à democracia. Passa a maior parte do tempo aprofundando uma divisão inexistente entre pobres e ricos, enquanto só dorme em lençóis egípcios, toma Romanèe-Conti, veste ternos Armani, gasta cinco milhões por ano secretamente no cartão corporativo da Presidência da República. Exige tapete vermelho para não ter que pisar mais no solo esturricado do sertão e que lautos jantares lhe sejam trazidos ainda quentinhos a bordo de aviões oficiais nos seus showmícios pelo interior do Brasil. O que diria São Francisco, o santo da pobreza! Estes hábitos que já estavam latentes no distante ABC, agora afloram escancarados na cumplicidade pelega com os grandes empresários, na camaradagem com os lobistas que entram e saem livremente no Planalto, no festerê aéreo com os novos ricos do sindicalismo ladrão do Brasil e, principalmente, no convívio harmonioso com os maiores bandidos e com os grandes fariseus da política brasileira. Lula substituiu rapidamente a gentalha asquerosa do primeiro mandato do mensalão pela escória da pior espécie do segundo, formando uma equipe capaz de tudo para blindar o chefe e inflar a sua popularidade, financiados pelos especialistas na multiplicação da extorsão e das negociatas em estatais e fundos de pensão. Ex-terroristas, ex-guerrilheiros, ex-assaltantes de bancos, gente próxima a crimes que jamais foram explicados, criadores de dossiês, falsificadores de agendas. Hoje, no Estadão, Chico de Oliveira, um ex-petista de primeira hora, afirma que Lula só deixou de abraçar a causa do terceiro mandato por uma questão tática. "Ele sabia que teria de enfrentar parte importante da opinião pública e que seu alto nível de popularidade iria derreter." José Paulo Martins Jr., cientista político e professor da Faculdade de Administração da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FAD/FESPSP), afirma "que podemos dizer, sem dúvida, é que ele transige com o republicanismo, no sentido de que não separa corretamente o público do privado." Para Francisco de Oliveira, do Departamento de Sociologia da USP, o presidente "não gosta dos instrumentos democráticos que põem limites à sua própria ação. Procura enquadrar a imprensa, que é o quarto poder, e vê no TCU um obstáculo para o PAC". Para José Álvaro Moisés, do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP) , Lula demonstra seu desconforto com o aparato fiscalizatório do Executivo ao nomear um ex-ministro para o TCU."Alguém imagina que José Múcio, que estava no governo até ontem, vai fiscalizar o governo?" Lula, ao final dos seus dois mandados e longe de fazer o sucessor, começa a perder definitivamente a trava e a liberar o que Roberto Jefferson definiu como os "instintos mais selvagens". O Poder Judiciário, por meio de Gilmar Mendes, presidente do STF, já entendeu o que está acontecendo e começa a reagir. O Poder Legislativo está nas mãos de José Sarney e de Michel Temer, o que dispensa comentários. O jogo da Democracia está empatado e Lula, literalmente, tem caráter de menos e dinheiro de sobra para comprar o juiz. Olho nele.
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