Na época do chamado golpe militar eu estudava na PUC, fazia parte de diretoria do então chamado Centro Acadêmico Leão X!!! (hoje Diretório Acadêmico) e vivenciei bem de perto alguns movimentos estudantis. Em 1968 estudava no Mackenzie na famosa Rua Maria Antonia, e mais uma vez pude vivenciar as "guerras" entre estudantes de Filosofia da USP e o CCC do Mack. Era jovem, tinha meus ideais mas nunca compactuei com extremistas que tentavam fazer nossas cabeças com os contos de fada do mundo socialista. Por algumas vezes pude presenciar os movimentos de ruas pelos estudantes da UNE ou procurar um lugar para se abrigar contra os assaltos aos bancos dos que queriam mudar o regime. Posso afirmar com todas as letras, que no período dos militares, já formado e mais amadurecido, casado e com filhos, vivi meus melhores momentos profissionais e pude cuidar da minha família e criar meus filhos com toda tranquilidade. É fácil hoje contar um lado da história, criando uma impressão que os "coitadinhos" que só queriam o bem do povo sofreram durante esse período. Sofreram (?) porque não procuraram o caminho de ajudar a construir um país melhor com o trabalho e buscavam o poder a qualquer custo. Hoje estão aí, ganhando indenizações milionárias, aposentadorias injustas e, pior ainda, muitos deles no poder. Não acho e nem digo que os militares eram santos. Infelizmente o poder fascina e faz com que as coisas se desvirtuem e isso também aconteceu com eles. Mas quem teve a oportunidade de viver, não no todo, mas em boa parte do período de "exceção", sabe quanto melhor era a vida de um povo ordeiro e que buscava no trabalho e na honestidade sua forma de viver.
Abraço. .
Lista de mortos e desaparecidos, elaborada pela CNV - Comissão Nacional da Verdade: 434.
Só meia verdade
Não se menciona o nº de vítimas do movimento nem as atrocidades cometidas pelos guerrilheiros da esquerda.
DADOS DA TRAGÉDIA CUBANA:
"ações democráticas" de Fidel Castro desenvolvidas no período de 1959 a 2004 - com uma eficiência nunca vista antes, sob os aplausos orgiásticos da militância.
São mencionados :
- 56.212 fuzilados no "paredón";
- 1.163 assassinados extrajudicialmente;
- 1.081 presos políticos mortos no cárcere por maus tratos, falta de assistência médica ou causas naturais;
- 77.824 mortos ou desaparecidos em tentativas de fuga pelo mar.
Total: 136.288 cubanos mortos pela ditadura de Fidel Castro.
E era esse o regime que se queria implantado no Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário