Do blog do coronel
Durante mais de dois anos, as Forças Armadas do país foram massacradas por uma Comissão de Meias Verdades, coordenada por Pedro Dallari (foto). Todo o tipo de provocação foi feita, inclusive os famosos "escrachos", quando organizações comunistas atacavam lares de militares, pichando-os, sem que houvesse nenhuma defesa para as acusações públicas, muitas delas falsas e forjadas.
Na última quarta-feira, o ato final. Pedro Dallari entregou um relatório onde ofende a memória de gente honrada, novamente sem direito à defesa. Gente morta, a quem a CNV mancha biografias de anos e anos no serviço público. Um relatório estreito, parcial e restrito, pois não investiga e nem ao menos cita os assassinatos cometidos pela esquerda, que totalizam 119 inocentes mortos pela guerrilha. A presidente que foi terrorista, guerrilheira, que lutou contra a democracia, deveria ter chorado de verdade, por remorso, em vez de exibir apenas um esgar sem lágrimas, eivado de revanchismo.
Mas não bastou a Dallari os mais de dois anos de provocações aos militares. Agora ele exige, como se tivesse autoridade para isso, que os militares aceitem oficialmente o seu relatório. E usa de falácias para atacar as FFAA.
Uma delas é que o silêncio dos militares significa que eles podem voltar a tomar o poder no país. Ele quer que os militares se ajoelhem e prometam não reagir, nunca mais, contra os inimigos do regime democrático. Esperamos, nós, os civis, que se o bolivarianismo prosperar e o comunismo novamente ameaçar o país as nossas tropas estejam prontas para defender a democracia.
O outro argumento é de uma idiotia sem limites. Dallari lembra que os militares estão recebendo inclusive caças suecos e que deveriam, por isso, serem agradecidos ao governo do PT, assumindo culpas que eles não têm. É bom lembrar ao moço que os aviões serão usados para defender o país, as suas fronteiras, as suas riquezas, permitindo que a FAB cumpra o seu papel constitucional.Não é mimo e nem agrado. É obrigação do Estado ter capacidade de defesa e ataque contra inimigos externos.
Por fim, Pedro Dallari não para de falar em "reconciliação nacional", como se o povo brasileiro estivesse preocupado com fatos ocorridos há dezenas de anos. A "reconciliação nacional" foi feita com a assinatura da Lei da Anistia, em 1979, que permitiu a volta dos exilados sem que muitos deles enfrentassem julgamentos por assaltos covardes, sequestros hediondos e assassinatos cometidos a sangue frio, que poderiam ter lhes rendido anos e mais anos de cadeia.
Como bem lembra Reinaldo Azevedo, em artigo publicado hoje na Folha de São Paulo, o primeiro texto da Lei da Anistia excetuava os crimes de sangue. No entanto, foi a esquerda quem exigiu que ela fosse "ampla, geral e irrestrita", para proteger os seus assassinos. E agora querem rasgá-la, reabrindo feridas e criando uma nova divisão do país.
O silêncio das FFAA é uma manifestação de respeito à autoridade da Presidência da República. Aos Poderes da República. Não é um Pedro Dallari da vida que vai, mesmo com todo o apoio da imprensa, de muitos jornalistas que pegaram em armas para acabar com a democracia, em conluio com a elite podre da esquerda, que vai fazer uma instituição legalista se curvar diante da mentira. Que Pedro Dallari vá carpir um lote.
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