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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

4.24.2009

Supremo não é boteco- JOAQUIM BARBOSA DESMORALIZOU O SUPREMO

JOAQUIM BARBOSA DESMORALIZOU O SUPREMO E É RETRATO E PROTAGONISTA DE UMA
CRISE GRAVE
Por Reinaldo Azevedo
A canalha dos tontons-maCUTs está alvoroçada. Toma o ministro do Supremo
Joaquim Barbosa como seu herói. Ele fez por merecer ser tomado como
porta-voz, malgrado suas intenções, de um movimento organizado para
desmoralizar o Supremo e seu presidente, Gilmar Mendes. Barbosa atacou,
nesta quarta, seu colega de tribunal com uma virulência e uma estupidez
inéditas na história da Casa. Nota: um dos filmes no Youtube está
obviamente contaminado pela politicalha.

Joaquim Barbosa tem o péssimo hábito de dar pito nos seus pares. Por
alguma razão não explícita nem explicitada, acredita ter licença
especial para se comportar como se estivesse, sei lá, num debate de
centro acadêmico, numa assembléia, num boteco, na beira do tanque.
Qualquer lugar em que as pessoas podem bater boca à vontade e fazer
acusações irresponsáveis, sem que precisem provar nada. Ademais, age
como se tivesse um saber jurídico superior a de seus pares. E ele não
tem. Não tem mesmo!!!

Por que tudo começou?

O tribunal estava analisando recursos em que se debatia se decisões
sobre benefícios da Previdência do Paraná e sobre foro privilegiado
tinham ou não efeito retroativo. Questões puramente técnicas. Essas
decisões haviam sido tomadas na ausência de Barbosa, que estava de
licença. Desconhecendo, pois, o assunto, ele afirmou que a tese de
Mendes deveria ter sido exposta "em pratos limpos". Compensava com
agressividade a falta de informação.

O presidente do Supremo respondeu: "Ela foi exposta em pratos limpos. Eu
não sonego informações. Vossa Excelência me respeite". E observou que o
colega faltara à sessão em que o recurso começara a ser decidido.
Barbosa continuou a dar pito em todo mundo. Mendes respondeu que ele não
tinha condições de dar lição de moral a ninguém

Joaquim Barbosa, então, não teve dúvida. Afirmou que Gilmar Mendes está
"destruindo" o Judiciário brasileiro", convidou-o a sair "às ruas" e
afirmou que o presidente do Supremo não estava falando com seus
"capangas no Mato Grosso".

Vamos ver:
- Mendes está empenhado, ao contrário do que diz Barbosa, em preservar o
Estado de Direito da ação de aventureiros que acreditam que podem fazer
justiça com as próprias mãos ou com a própria toga.


- Ministro do Supremo que "ouve as ruas" deve dirigir táxi, não ter
assento na máxima corte da Justiça brasileira. Um ministro do Supremo
deve ouvir apenas a lei e o que está nos autos. Quem "ouve as ruas" é a
política. Se um ministro do Supremo faz isso, adere ao populismo vagabundo.

- Joaquim Barbosa está obrigado a provar, como ministro do Supremo, que
seu colega tem "capangas". Se Mendes tem capangas e Barbosa tem as
provas, então está prevaricando. Sua função o obriga a agir legalmente,
não a fazer acusações irresponsáveis.

Noto, ademais, que essa acusação de Joaquim Barbosa é nota corrente em
setores do subjornalismo a soldo de um projeto político, ligados a um
partido. Joaquim Barbosa fez-se porta-voz dessa turma, a escória da
imprensa e da política brasileiras.

É o primeiro espetáculo que este senhor protagoniza? Não! De memória,
lembro de agressões verbais, em termos obviamente inaceitáveis, contra
Marco Aurélio de Mello, Eros Grau, Maurício Corrêa (ex-ministro) e,
claro, contra o próprio Mendes.

O relator do mensalão
Joaquim Barbosa ganhou projeção como relator do processo sobre o
mensalão. Fez ali a coisa certa, de acordo, diga-se, com o que ia nos
autos. Ter acertado nesse caso, no entanto, não lhe confere licença para
agir ao arrepio das regras e do decoro. E também da lei.

Com o bate-boca protagonizado por este senhor nesta quarta, também o
Supremo atinge o ponto mais baixo, creio, de sua história. No post
seguinte, transcrevo o bate-boca. Não confiem em versões editadas que
andam por aí, em que a agressividade de Barbosa parece mitigada,
restando apenas seu suposto heroísmo.

Heroísmo nada!

Joaquim Barbosa agrediu uma instituição chamada Supremo Tribunal Federal.

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