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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

9.12.2009

Veja o editorial de hoje do Estadão sobre a questão da compra dos caças.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009, 05:41 | Online

Golpe teatral?
Fonte:  http://www.estadao.com.br/noticias/geral,golpe-teatral,433058,0.htm
 
Quanto mais conhecidas se tornam as circunstâncias que levaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a anunciar a compra, pelo Brasil, de 36 caças Rafale, atropelando um processo de seleção que envolvia outros dois concorrentes, menos se pode levar a sério o processo - se é que existe - de tomada de decisões do presidente da República. Após comerem moqueca de peixe com feijão tropeiro, em Brasília, o presidente Lula reclamou com o presidente Nicolas Sarkozy, que o visitava, do elevado preço pedido pelo Rafale. Sarkozy, como bom vendedor, chamou seus assessores e, ao raiar o sol, no dia seguinte, Lula recebeu uma carta confidencial contendo as promessas, primeiro, de que seria encontrado um preço camarada para os aviões e, segundo, que o negócio envolveria transferência ilimitada de tecnologia.

Horas depois, Lula anunciava a escolha do Rafale, preterindo o F-18 norte-americano e o Grippen sueco. Foi uma decisão de impulso que certamente deixou perplexos e indignados tanto os membros do Alto Comando da Aeronáutica como os representantes das empresas concorrentes, que há anos vinham gastando tempo e dinheiro, julgando que participavam de um processo normal e racional de seleção de aviões.

A primeira consequência desse tipo de procedimento pouco sério é a quebra de confiança. Os prejudicados imediatos sentem-se, com razão, logrados. O vencedor da hora, por sua vez, tem todos os motivos para ficar desconfiado, pois foi beneficiado de maneira pouco lisa. Não é de admirar, portanto, que, ao noticiar pela primeira vez a escolha dos Rafale, a imprensa francesa tenha usado a proverbial expressão "foi bom demais para ser verdade". Na quarta-feira, o Les Echos de Paris abria a sua análise do negócio com uma ressalva que dizia tudo: Sauf coup de théâtre...

E não era para menos. Praticada a trapalhada, que obrigou o ministro da Defesa, pressionado pelos perplexos brigadeiros, a anunciar que o que Lula disse não era para valer, o presidente tentou reduzir os prejuízos de sua precipitação. Designou o assessor internacional Marco Aurélio Garcia para a ingrata missão de negar o óbvio - o natural mal-estar diplomático que o açodamento presidencial causou em Washington e em Estocolmo. Outra tarefa, esta mais ao gosto de Garcia, foi a de valorizar a escolha presidencial, depreciando tanto quanto possível o concorrente norte-americano e ignorando completamente o sueco. Ao mesmo tempo, o governo brasileiro tratava de provar a quadratura do círculo, afirmando que a decisão a favor do Rafale não significava o fim do processo de seleção dos caças, em curso na Aeronáutica, e que o governo brasileiro aceitaria novas e melhores propostas dos outros concorrentes.

O governo americano, certamente por dever de ofício, emitiu nota em que reiterava ser o preço do F-18 mais barato que o do Rafale e acrescentava que também garantia transferência de tecnologia. Marco Aurélio Garcia não deixou escapar a oportunidade de desqualificar a oferta americana. "Transferência de tecnologia é um termo genérico", disse ele. "Nós queremos saber as garantias efetivas da transferência de tecnologia. Depois queremos saber se não vamos sofrer nenhum tipo de restrição como na venda dos Super-Tucanos", acrescentou, referindo-se ao veto de uma venda à Venezuela de 24 aviões da Embraer, equipados com componentes americanos.

Minutos antes, porém, o assessor presidencial havia dito que não tinha ideia das tecnologias que seriam transferidas pelos franceses. Essa questão não havia sido detalhada "e o detalhamento é uma coisa que faz parte da negociação". Ele cedo descobrirá que transferência ilimitada é algo que não existe, como também não existe venda de armas sem cláusula de usuário final, o que significa que, mesmo que os aviões sejam feitos no Brasil, eles só poderão ser vendidos com a aprovação do governo francês. Em inglês ou em francês, há limites.

O governo petista repete os seus cacoetes ideológicos ao pretender que a compra de armas da França demonstra autonomia em relação aos Estados Unidos. O nome disso é complexo de inferioridade. A compra de armas é uma questão essencialmente política. Tornando-se cliente preferencial da França, o Brasil não se livra de uma inexistente tutela americana. Apenas cria condições para se tornar dependente de Paris.


MG > Levanta Brasil
 - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. (Parágrafo único Art. 1º)




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