3.09.2012
Da mídia - Dilma: tensão, choro e lulodependência
IMPUNIDADE - Vergonha Nacional - http://faltaochefe.blogspot.com
*Política & Economia na REAL n° 188*
*Dilma, tensão, choro e lulodependência***
A quaresma trouxe pesadas cinzas políticas para a presidente Dilma,
refletidas no choro por ela exibido sexta-feira no Palácio do Planalto. Não
há que se imaginar que ela, durona como é tida, tenha soltado lágrimas por
causa da dispensa do ex-ministro Luis Sérgio, político petista fluminense
que humilhou duas vezes. Menos ainda se deve supor que a emoção tenha sido
pela aquisição para o ministério da Pesca do senador e bispo licenciado
Marcelo Crivella. Seria muita vela para pouco santo. *A razão, segundo bons
observadores políticos de Brasília, seria outra : o alto grau de tensão a
que Dilma está submetida em razão das confusões no campo governamental,
nada especificamente a ver com a economia, que é um outro departamento.* Vê-se
a presidente assolada por :
*1*. Rebelião na base aliada e as desavenças explicitadas publicamente
entre o PT e o PMDB. A insatisfação é grande e é diretamente com a
presidente e a forma como ele se conduz politicamente.
*2*. O documento dos militares da reserva com críticas indiretas à
presidente e diretas do ministro Celso Amorim. Nasceu pequeno, cresceu e
merece uma resposta dura do governo. Porém, isto pode acender um rastilho
de pólvora, pois junta insatisfações com a Comissão da verba com
desencantos salariais e com a falta de recursos para reaparelhar as Forças
Armadas.
*3*. A disputa pelo poder dentro do BB; uma queda de braço entre petistas,
com reflexos no meio ambiente da equipe econômica.
*4*. A inesperada (para quem não lê bem a política) entrada de José Serra
na corrida eleitoral pela prefeitura de SP, criando dificuldades para a
montagem de uma coligação governista ampla para apoiar a candidatura
petista de Fernando Haddad. Com isto, Dilma vai ter de mostrar mais sua
cara na sucessão paulistana, coisa que não estava em seus planos. E que já
começou a fazer dando a Crivella o ministério da Pesca.
*Em consequência dessa confusão, Dilma teve de correr para os braços de seu
criador, reacendendo a velha conversa da "lulodependência" coisa que ela
vinha tentando apagar, até com algum sucesso, nos últimos tempos*.
Toda essa confusão demonstra que o sistema de coalizão partidária amplo,
que sustenta o governo Dilma, montado milimetricamente pelo ex-presidente
Lula, está se esvaindo. É gato demais no balaio para uma pessoa com pouca
experiência e pouco apetite político como Dilma. Quando o partido do
vice-presidente da República, Michel Temer, que é também seu presidente
licenciado, faz circular um manifesto como o assinado pela maior parte de
sua bancada na Câmara, dá para ver o tamanho da encrenca que Dilma tem pela
frente. De agora em diante, a tendência é aumentar as cobranças dos aliados
e as concessões por parte do Palácio.
*Política & Economia na REAL n° 188*
*Dilma, tensão, choro e lulodependência***
A quaresma trouxe pesadas cinzas políticas para a presidente Dilma,
refletidas no choro por ela exibido sexta-feira no Palácio do Planalto. Não
há que se imaginar que ela, durona como é tida, tenha soltado lágrimas por
causa da dispensa do ex-ministro Luis Sérgio, político petista fluminense
que humilhou duas vezes. Menos ainda se deve supor que a emoção tenha sido
pela aquisição para o ministério da Pesca do senador e bispo licenciado
Marcelo Crivella. Seria muita vela para pouco santo. *A razão, segundo bons
observadores políticos de Brasília, seria outra : o alto grau de tensão a
que Dilma está submetida em razão das confusões no campo governamental,
nada especificamente a ver com a economia, que é um outro departamento.* Vê-se
a presidente assolada por :
*1*. Rebelião na base aliada e as desavenças explicitadas publicamente
entre o PT e o PMDB. A insatisfação é grande e é diretamente com a
presidente e a forma como ele se conduz politicamente.
*2*. O documento dos militares da reserva com críticas indiretas à
presidente e diretas do ministro Celso Amorim. Nasceu pequeno, cresceu e
merece uma resposta dura do governo. Porém, isto pode acender um rastilho
de pólvora, pois junta insatisfações com a Comissão da verba com
desencantos salariais e com a falta de recursos para reaparelhar as Forças
Armadas.
*3*. A disputa pelo poder dentro do BB; uma queda de braço entre petistas,
com reflexos no meio ambiente da equipe econômica.
*4*. A inesperada (para quem não lê bem a política) entrada de José Serra
na corrida eleitoral pela prefeitura de SP, criando dificuldades para a
montagem de uma coligação governista ampla para apoiar a candidatura
petista de Fernando Haddad. Com isto, Dilma vai ter de mostrar mais sua
cara na sucessão paulistana, coisa que não estava em seus planos. E que já
começou a fazer dando a Crivella o ministério da Pesca.
*Em consequência dessa confusão, Dilma teve de correr para os braços de seu
criador, reacendendo a velha conversa da "lulodependência" coisa que ela
vinha tentando apagar, até com algum sucesso, nos últimos tempos*.
Toda essa confusão demonstra que o sistema de coalizão partidária amplo,
que sustenta o governo Dilma, montado milimetricamente pelo ex-presidente
Lula, está se esvaindo. É gato demais no balaio para uma pessoa com pouca
experiência e pouco apetite político como Dilma. Quando o partido do
vice-presidente da República, Michel Temer, que é também seu presidente
licenciado, faz circular um manifesto como o assinado pela maior parte de
sua bancada na Câmara, dá para ver o tamanho da encrenca que Dilma tem pela
frente. De agora em diante, a tendência é aumentar as cobranças dos aliados
e as concessões por parte do Palácio.
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