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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

6.12.2008

FATOS ABOMINÁVEIS DA REPÚBLICA

FATOS ABOMINÁVEIS DA REPÚBLICA

 

 Luiz Osório Marinho Silva

 

 Mais uma vez, no atual caso da Varig, o Presidente Lula parte em defesa dos denunciados por corrupção e tráfico de influência no seu governo. Disse que as denúncias são “abomináveis”.

 

 Abomináveis, Sr Presidente, são os fatos denunciados e os acobertamentos feitos pela estrutura do poder, inclusive pelos que se dizem da oposição.

 

 Abomináveis, Sr Presidente, são as pressões exercidas sobre os denunciantes, todos do PT ou da base aliada, procurando inicialmente desqualificá-los e intimidá-los.

 

 Abomináveis, Sr Presidente, são as manobras executadas, não se sabe a que preço, fazendo com que os denunciantes se arrependam, neguem as afirmações anteriores e, em depoimentos oficiais, na Polícia Federal e no Congresso Nacional, afirmem que tudo não passou de engano, que os ministros e altos funcionários do governo agiram, inclusive, com isenção e com o rigor que a população espera de pessoas comprometidas com o bem público.

 

 Abomináveis, Sr Presidente, são a falta de vergonha e a ausência de caráter em não assumir as responsabilidades que o cargo exige, transferindo para outros, no caso presente a Justiça, a culpa ou o aval dos inúmeros escândalos apontados pelos próprios companheiros que perderam, em dado momento, o leite das tetas do governo.

 

 Abomináveis, Sr Presidente, são as mentiras anunciadas, com grande e dispendiosa publicidade, para a manutenção de um grupo no poder.

 

 Abomináveis, Sr Presidente, são os mensalões, os dólares nas sujas cuecas, os empréstimos fajutos, as contas no exterior, os dossiês dos aloprados e da ministra, as sobras de campanha, o desvio de verbas públicas, os vampiros e sanguessugas, os cartões corporativos e as milionárias indenizações e pensões pagas a anistiados políticos.

 

 Abomináveis, Sr Presidente, são as condições das nossas estradas, da saúde, da educação e da segurança.

 

 Abomináveis, Sr Presidente, são as obras públicas empacadas, os superfaturamentos e as amarras que seguram o crescimento do país, enquanto o mundo ainda se movimenta em céu de brigadeiro, agora já com algumas turbulências.

 

Abomináveis, Sr Presidente, são as ações dos movimentos ditos sociais e das organizações ditas não governamentais, que destroem os princípios básicos da democracia e ferem a soberania brasileira, com a utilização de polpudas verbas públicas.

 

Abomináveis, Sr Presidente, são as tentativas para fazer calar os homens de bem deste país.

 

Abomináveis, Sr Presidente, são os favorecimentos, por motivos ideológicos, a outros países, com grandes prejuízos aos reais interesses brasileiros.

 

 Abomináveis, Sr Presidente, são as manobras para a compra das consciências dos aproveitadores e das bolsas estomacais dos deserdados da sorte.

 

 Abomináveis, Sr Presidente, são a passividade e a omissão da maioria de nossa gente, que se conforma com a mediocridade e se engana com falsos populistas.

 

 A Sra Denise Abreu, anteriormente colocada em um importante cargo público para o qual não estava preparada, como acontece nos conchavos e cambalachos políticos dos poderes desta República, poderá cumprir, com os seus trinta quilos de documentos, o papel de um novo Judas para o governo. Para o Brasil, entretanto, seria a salvadora da verdade, que anda escondida nas entranhas do poder.

 

 Abominável, finalmente, é não poder acreditar nas boas intenções dessa gente.

 

 Em 11 de junho de 2008.

 

 Luiz Osório Marinho Silva

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