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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

6.26.2008

Liberdade de imprensa

 

Blog de Diogo Mainardi

 

 Franklin Martins? Tem dois minutos, Franklin Martins? Está de bobeira aí no ministério? Já leu a sentença do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro? Viu o que decidiu o desembargador Paulo Mauricio Pereira naquele seu processo contra mim? Pegou muito mal, né? Sobretudo o trecho sobre a liberdade de imprensa. Sorte sua que uma parte da imprensa calcule a própria liberdade na ponta do lápis. Nessas horas, é sempre bom poder controlar a verba de propaganda do maior anunciante do país. Aparentemente, porém, ninguém se interessa em saber se o dinheiro da publicidade estatal é usado para financiar os cupinchas infiltrados na imprensa em detrimento daqueles que fazem somente - como dizer? - jornalismo.

 

A promiscuidade com o poder público é o maior perigo enfrentado pela imprensa. Eu sei que você discorda, Franklin Martins. Eu sei que você não vê nenhuma estranheza nisso. Mas o desembargador Paulo Mauricio Pereira viu. E os outros dois desembargadores concordaram com ele. Ouça só os termos da sentença que me inocentou: "Os fatos afirmados pelo primeiro réu em sua coluna [o primeiro réu sou eu] devem ser tidos como verdadeiros, principalmente porque não negados pelo autor [Franklin Martins], além de públicos e notórios. Efetivamente, parentes seus (um irmão, uma irmã e a esposa), exercem ou exerceram funções públicas de confiança no governo, não por força exclusiva de concurso, mas também por livre nomeação dos dirigentes do país.

 

 Induvidoso, também, que o autor veio a ser nomeado pelo Presidente da República para o cargo de Secretário de Comunicações Sociais, com status de Ministro, passando a integrar a cúpula do governo, daí que não se vislumbra qualquer ofensa na conclusão a que chegou o primeiro réu e que deve ser a mesma a que chegaram várias outras pessoas que se interessam pela política, no sentido de que o autor teria proximidade com o poder público e que, por isso, não exerceria sua função de jornalista com a necessária isenção que exige a profissão. As matérias em foco, rotuladas de ofensivas à honra e à imagem do autor, não contém o ânimo de ofender, injuriar ou difamar, mas apenas de informar uma situação realmente estranha, acrescida da opinião do articulista. (...)

 

 No caso dos autos a situação ainda é até inusitada, pois temos a ação de um jornalista, defensor da liberdade de imprensa, contra outro jornalista, que usou de tal liberdade de imprensa.

 

Diante de todo o exposto, dá-se provimento ao primeiro recurso, dos réus, para julgar improcedente o pedido inicial, (...) com inversão dos ônus sucumbenciais, fixada a verba honorária em 20% sobre o valor da causa".

 

 Isso mesmo, Franklin Martins. Cabe recurso. Mas os juízes decidiram - e decidiram unanimemente - que, por dizer a verdade, eu não o ofendi. Eles decidiram também que meus advogados ficam por sua conta. O governo Lula é uma ameaça constante à liberdade de imprensa. Seu azar é que, do outro lado, está a Justiça.



6.18.2008

Militar freqüentava Complexo de São Carlos



Polícia quer refazer percurso do crime com quebra de sigilo telefônico

Rio - A relação de um dos militares com o Complexo de São Carlos — dominado pela facção Amigos dos Amigos (ADA) — começou bem antes do contato feito, na manhã de sábado, para que os três jovens da Providência, controlada pelo Comando Vermelho (CV), fossem levados até a comunidade rival para morrer. Há pelo menos quatro anos, José Ricardo Rodrigues de Araújo, o soldado Rodrigues, de 19 anos, freqüenta a região, onde moram tios e primos.

Como O DIA informou ontem, a quebra dos sigilos telefônicos foi pedida. Rastreando as ligações e os registros das antenas, principalmente do telefone celular do soldado, os investigadores esperam reconstituir o passo-a-passo do crime.

O que a Polícia Civil já sabe é que o veículo do Exército entrou no complexo pelo acesso que fica ao lado da subestação da Light e seguiu até a região conhecida como Chuveirinho, no Morro do Zinco. Lá, os jovens foram entregues a Anderson Eduardo Timóteo, o Derson, um dos gerentes do tráfico, que tem fama de sanguinário. Em maio de 2004, ele matou o primo Célio, 14 anos, e obrigou o tio a tirar o corpo da favela em carrinho de mercado.

A autorização para matar os jovens foi dada pelo chefe do tráfico, Rogério Rios Mosqueira, o Roupinol ou Lindão, que não teria participado das execuções. “Mas ele proibiu que qualquer morador ficasse perto ou comentasse o assunto aqui dentro”, revelou um morador. Quando os militares chegarem à favela com as vítimas, um soldado — que a polícia investiga se foi Rodrigues — teria saltado do veículo e cumprimentado alguns bandidos. O trio foi deixado e os militares foram embora.

Levados a um campo de futebol, os rapazes foram torturados e mortos com golpes de faca e dezenas de tiros. Após jogarem os corpos numa lixeira na Praça São Roberto, divisa entre o Zinco e a Mineira, os bandidos fizeram contato para que um caminhão de lixo retirasse a caçamba dali. Mesmo num sábado, conseguiram. Os corpos foram parar no Caju e, dali, seguiram para o Aterro Sanitário de Gramacho, em Caxias.

A ligação de Rodrigues com o São Carlos deve-se, principalmente, ao fato de seus tios e primos morarem em uma das subidas da favela. O local fica perto da casa do militar, no Rio Comprido.

Na favela, moram tia do militar e o marido dela, que já foi condenado por assalto à mão armada. O casal foi pivô de confusão no morro em 2004, registrada na 6ª DP (Cidade Nova). Através da família, a 4ª DP vai tentar chegar aos criminosos com quem Rodrigues mantinha contato.

Terrorismo agrário vai desafiar o Governo

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Os "movimentos sociais" criados e mantidos pelo Palácio do Planalto planejam ações em todo o país.
Do Observatório de Inteligência
Por Orion Alencastro
O movimento dos trabalhadores sem terra MST e congêneres, a chamada força nacional de guerrilha agrária, manipulada e financiada em suas bases pelo Palácio do Planalto, já tem definido seu calendário e plano de ação para 2008. Serão mantidas e ampliadas as atividades de investidas em praças de pedágios nas rodovias estaduais e federais, as invasões e ocupações de propriedades agropecuárias produtivas, as concentrações nas estradas e cidades de vários estados. Já está definido um detalhado plano para a fixação das estratégias e orientação tática dos militantes da guerrilha agrária, com alta probalidade de êxito e impacto na opinião pública.
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A bandeira do sr Luiz Inácio não é a verde amarela do Brasil. É a bandeira que favorece o terrorismo, a guerrilha e o narcotráfico.
Através de seus líderes, a inteligência do movimento quer aproveitar os fatos e o ambiente decorrentes da derrota moral do governo do companheiro Luiz Inácio da Silva, com a abolição da CPMF, e sua fragilização nas relações com os movimentos sociais, dada a impossibilidade de atender suas reivindicações face a perda de receita federal.
As ações intimidatórias pretendidas visam alcançar níveis de radicalização no campo e nas cidades, com recomendações veladas das lideranças escalonadas de criar clima provocativo e confrontos violentos, até mesmo com derramamento de sangue para repercussão na mídia fora do país.
Serviços de inteligência vão ter muito trabalho pela frente
O presidente da República, Luiz Inácio da Silva, já está digerindo informes sobre os cenários que estarão por se concretizar com ameaças à paz social rural e urbana. Convém observar que a responsabilidade pela situação que se vislumbra é toda ela do exibicionismo do Chefe da Nação no acariciamento dos inconfiáveis movimentos que já se caracterizam como organizações criminosas, com membros treinados em sobrevivência, lutas e armas por instrutores da FARC e de outras organizações terroristas.
O Gabinete de Segurança Institucional, a ABIN, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviaria Federal e as áreas de inteligência das Forças Armadas, estão avaliando as intenções e eventuais manobras delituosas dos sem terra e sem teto. As expectativas é que deverão dar muito trabalho às Policias Militares na garantia da lei e da ordem, nos estados de maior significação para o movimento
Os países com empreendimentos e interesses na indústria agropecuária, detentores de projetos de pesquisas no campo, através de seus serviços de inteligência, já alertaram as empresas instaladas nos estados que podem sofrer agressões do MST e congêneres.
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Rainha e Stedile, os grandes companheiros e sempre acariciados pelo presidente, sob os cuidados do "dulce tupiniquim". Eles se entendem.
Terras de petistas são intocáveis
Espantado com o aviso prévio do programa de invasões do MST, seguido ao plano divulgado pelas FARC de que entrará em combate com as forças militares da Colômbia em 2008, o presidente Luiz Inácio da Silva adiou as suas férias, alegando o delicado estado de saúde do vice-presidente, José Alencar e, logicamantente, as prementes decisões de acomodação da receita com o sepultamento da CPMF.
Há que se recordar o secretíssimo encontro do presidente com lideranças do MST no final do ano na Granja do Torto, com a presença do seu fiel auxiliar para movimentos sociais, Luiz Dulci, secretário-geral da Presidência da República.
A questão é que os dirigentes do movimento não precisam garantir a palavra. Para efeito externo, as armas são a oportunidade para a radicalização tacitatamente combinada, com vistas à manutenção dos aportes financeiros do Palácio do Planalto às organizações e cooperativas de base do MST. As doações do companheiro Luiz Inácio continuarão. O ministro Mantega já untou novos procedimentos do estado totalitário de expropriação tributária dos contribuintes, em substuitução à perda dos 40 bilhões de reais da CPMF.
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Em terra de companheiro não se mexe.
O fato deverá garantir, como sempre, o acordo de cavalheiros de que as terras improdutivas e produtivas dos companheiros petistas e assemelhados, notadamente dos Da Silva, Oliveiras e Silva, Zecas, Paloccis - em São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Acre, Maranhão e Pará - continuarão intocavéis como nunca nesse país para efeito de invasões. Também estão fora da lista as que envolvam as áreas de garimpo dos companheiros, constante no alentado levantamento de posse da força nacional de guerrilha agrária, elaborado com a assistência técnica dos peritos do INCRA.
Eleições, quilombolas e asiáticos
O MST e afins preparam seus quadros para as próximas eleições municipais de outubro, que elegerão prefeitos e vereadores, e necessitam gerar constantes manifestações de protesto para motivar a sua militância e a adesão de simpatizantes para a campanha eleitoral.
A força nacional de guerrilha agrária vem trabalhando, com muito carinho, a bandeira dos quilombolas para que se consolide e se torne o Movimento dos Negros Sem Terra, o braço negro na estratégia da guerrilha agrária.
O objetivo é alastrar a idéia de que no Brasil sobrevivem os nativos sem terra, os brancos sem terra e os negros sem terra, caldo de cultura para inquietudes e aventuras ideológicas revolucionárias, ao sabor da esquerda deletéria e do gramscismo em marcha, sob o silêncio cínico de traidores da nacionalidade, muitos ornamentando os poderes da República na ilha da fantasia de Brasília. Só está faltando lançar o movimento dos amarelos sem terra no próximo Forum Social Mundial para extorquirem da República Federativa do Brasil suas terras amazônicas mantidas desde l500. (OI/Brasil acima de tudo)

Campanha manchada de sangue (Blog da Lúcia Hipólito)

REPASSANDO MENSAGEM RECEBIDA, ABORDANDO O EPISÓDIO NO QUAL VAGABUNDISTAS MILITANTES DESACATARAM TROPA DO EXÉRCITO, COMANDADA POR UM JOVEM TENENTE,  QUE PRESTAVA SERVIÇOS NO MORRO DA PROVIDÊNCIA, POR ORDEM DO COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS, TRAVESTIDO DE CABO ELEITORAL DO BISPO CRIVELA.
 
SALVO MELHOR JUÍZO, O JOVEM TENENTE, CERTAMENTE, DESCRENTE DA JUSTIÇA DOS HOMENS, CONSAGRADAMENTE ALIMENTANDO A IMPUNIDADE, ENTREGOU OS SUPOSTOS CÚMPLICES DOS TRAFICANTES DO MORRO DA PROVIDÊNCIA A UMA QUADRILHA DE TRAFICANTES ADVERSÁRIA,  PARA QUE FOSSEM JUSTIÇADOS.
E FORAM TERRIVELMENTE TRUCIDADOS COM REQUINTES DE PERVERSIDADE, TALVEZ INIMAGINADOS PELO INEXPERIENTE E INCONSEQÜENTE TENENTE QUE, POSSIVELMENTE,  DESILUDIDO COM UM JUSTO REPARO À SUA AUTORIDADE E A CONSEQÜENTE MACULAÇÃO DA  INSTITUIÇÃO A QUAL PERTENCE , FEZ JUSTIÇA A SEU MODO, DANDO CURSO A SUA IMATURIDADE.
 
O MAIS CURIOSO  NISSO TUDO É O FATO DE QUE TODA A CARGA DE CULPA PELA TRAGÉDIA, SOMENTE ESTÁ SENDO IMPUTADA AO TENENTE E DE TABELA AO EXÉRCITO.
SOBRE O TRAFICANTES ASSASSINOS E OS DEMAIS CRIMINOSOS QUE PARTIRAM PARA A BADERNA, INCLUSIVE QUEIMANDO ÔNIBUS, INTERROMPENDO O TRANSITO E TENTANDO INVADIR O PALÁCIO DUQUE DE CAXIAS, SEDE DO COMANDO MILITAR DO LESTE, NÃO SE ENXERGA, SEQUER, QUALQUER MENÇÃO NA IMPRENSA E, MUITO MENOS, SÃO OUVIDOS PROTESTOS CONTRA A VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS PELOS TRAFICANTES ASSASSINOS E OS BANDIDO INCENDIÁRIOS.
EXAMINANDO-SE TODAS AS HIPÓTESES, A RESPEITO DA COORDENADA ORQUESTRAÇÃO DESFAVORÁVEL AO EXÉRCITO, DENTRE OUTRAS, PODE-SE ALINHAR COMO SENDO PROVÁVEL QUE TODO O ESTARDALHAÇO SOBRE ESSA LAMENTÁVEL QUESTÃO,  TEM COMO OBJETIVO MAIOR  A AFIRMAÇÃO  DEFINITIVA DE QUE O EXÉRCITO NÃO TEM O DEVIDO PREPARO OPERACIONAL PARA RESTABELECIMENTO DA ORDEM E  QUE O EQUILÍBRIO EMOCIONAL DOS SEUS INTEGRANTES É PRECÁRIO.
COMO O EXÉRCITO CUMPRE A RISCA AS ORDENS SUPERIORES RECEBIDAS, NÃO NEGOCIA COM BANDIDOS E É HONESTO NO CUMPRIMENTO DAS MISSÕES QUE HE SÃO ATRIBUÍDAS, MISTER SE FAZ MANTÊ-LO O MAIS DISTANTE POSSÍVEL DOS LUGARES ONDE PONTIFICAM A DESORDEM E A ANOMIA.
Jorge Baptista Ribeiro
> jorjagulha@uol.com.br

O PREÇO DA SUBSERVIÊNCIA,,


Cel. Ref. JOSÉ ALBERTO TAVARES DA SILVA

 

Manchete do Jornal do Brasil: FAVELA X EXÉRCITO.

 

Será que poderia ser imaginado como sendo esse o objetivo dos que, tendo a responsabilidade de zelar pelo conceito do Exército perante a sociedade brasileira concordaram com a aventura de jogar a Força no meio de uma favela, a fim de realizar trabalhos comunitários? Não acreditamos. Por formação e convicção, não podemos aceitar que tal raciocínio pudesse passar pela cabeça de alguém. Então, quais as razões para a ocorrência de tão infeliz decisão?

Desde que, nas pesquisas de opinião, as Forças Armadas passaram a encabeçar a lista das instituições de maior credibilidade perante a opinião pública, isso passou a incomodar muita gente:                   

O governo central, de um modo geral, marcado pelos sucessivos escândalos, cada um tentando fazer esquecer o anterior pela amplitude cada vez maior  das ilegalidades cometidas e pelo envolvimento cada vez mais próximo dos escalões mais elevados, despertando a revolta das pessoas de bem do país, sabe que se houver manifestações contrárias justificadas, as FFAA estarão sempre de acordo com o pensamento da maioria  da população.

O grupelho de assaltantes, seqüestradores, terroristas, assassinos, ladrões de bancos e de cofres, alojados em altos cargos da administração federal, ressentidos pela derrota que lhes foi imposta pelas FFAA, impedindo a conquista de seu objetivo maior de implantar uma ditadura comunista, e ainda inconformados, não perdoarão nunca os seus maiores opositores, pois, têm a certeza, apesar da aparente omissão, se chegada a hora de uma decisão de  ser contra ou a favor do Brasil,  para qual lado penderão os militares.

O Congresso, acusado diariamente pela “imprensa investigativa” - supõe-se que a soldo do poder executivo - para desmoralizar o legislativo (que fornece incontáveis motivos para tal), certamente não deve ver com satisfação o seu posicionamento comparativo nas pesquisas com o das FFAA. E, em conseqüência, não cumpre o seu dever de preservar a Segurança Nacional, dotando-as dos recursos necessários ao cumprimento de sua destinação constitucional. Por uma questão de meridiana inteligência, deveriam os nossos parlamentares induzir que a preservação das FFAA é a preservação de suas próprias sobrevivências, como Poder.

A imprensa, submissa pelas dívidas e compromissos, eivada de comunas inconformados pelos sucessivos fracassos da ideologia que já morreu soterrada pelo muro de Berlim, mas que insistem em manter embalsamada, como seu ídolo caribenho, controlada através das verbas publicitárias dos ministérios e estatais, capaz de cumprir sem a menor cerimônia as diretrizes emanadas de uma secretaria chefiada pelo redator do manifesto de resgate de um embaixador seqüestrado, faz questão de dar a maior ênfase a qualquer fato ou evento relativo às FFAA que apresente algo de negativo, mesmo que, para isso, tenha de mentir, como foi o caso dos documentos encontrados queimados na Base Aérea de Salvador.

Qualquer leitor de jornal e revista ou assistente de telejornais sabe, exatamente, qual a situação das favelas cariocas. Maior deve ser o conhecimento das mesmas pelos órgãos de informações das FFAA.  Dominadas, há muito tempo, por “cidadãos intocáveis” que se transformaram em gangues de narcotraficantes, combatidos por policiais que o filme TROPA DE ELITE bem caracteriza, agora com seus ambientes incrementados pelas milícias que cobram proteção dos moradores, tudo, nessas áreas superpovoadas, conduz a situações de permanente conflito. E ninguém pensou nisso?

Será que esse é um “terreno” (do estudo de situação) propício ao emprego de tropa regular, com princípios rígidos de hierarquia e disciplina, por longo período, para realização de ação comunitária, reparando casas de moradores?  Será que esta, realmente, é uma missão apropriada e conveniente para o Exército realizar?

Se existe um Ministério das Cidades para empregar um monte de companheiros, tem de funcionar. Caberia a ele ou a um dos seus órgãos reconhecer, licitar, realizar as obras, etc., e, para a devida segurança, as polícias do governador que, no primeiro incidente, ele que é um ferrenho defensor do emprego das FFAA em missões de todo tipo, já caiu de pau em cima dos executores da obra.

Será que a “brilhante idéia”, partida de gabinetes refrigerados de Brasília, de colocar o Exército nessa fogueira já não embutia objetivos escusos?

Diante de tantas incompatibilidades, qual deveria ser a linha de ação mais razoável para a Força?

Acreditamos que o labor diário nos quartéis, a preocupação com as responsabilidades constitucionais, a preparação profissional cada vez mais intensa para suprir as já conhecidas deficiências em recursos de toda ordem e a manutenção respeitosa de COTA E AFASTAMENTO de determinados segmentos que, ostensivamente, fazem questão de não ter qualquer atitude conciliatória, seria a atitude mais prudente por parte dos responsáveis diretos pela manutenção e melhora crescente do conceito da Força perante a opinião pública.

Mas, infelizmente, para nós, da velha guarda, não parece ser esse o pensamento predominante.

As reiteradas homenagens aos que não as merecem, como certos almoços e recepções, o fornecimento de uniformes do EB para serem usados por pessoas indevidas e indesejadas, as condecorações a determinadas figuras que desqualificam as que já ornamentaram, com orgulho, o peito dos que as receberam por mérito, os desejos incontidos de agradar em quaisquer circunstâncias, o entendimento de que um NÃO bem argumentado pode não ser bem recebido, o apego aos cargos e suas respectivas vantagens, tudo isso está pesando muito na hora de decidir. E, quando as decisões não levam em conta todos os passos do Estudo de Situação – MISSÃO,TERRENO, INIMIGO E MEIOS – dá no que deu.  Um fato altamente negativo, com dolorosa repercussão no conceito do EB.

É o preço a pagar pela subserviência.

6.17.2008

No Congresso, quem traiu o País?


Autoria da emenda que pode transformar áreas indígenas em países independentes ainda é um mistério

Carlos Newton

No Congresso Nacional, sabe-se que, na legislatura passada, pelo menos um ou dois parlamentares cometeram crime de lesa-pátria, ao introduzir na reforma do Judiciário dois dispositivos à Constituição, abrindo a possibilidade de que as 216 áreas indígenas já reconhecidas se transformem em países independentes, com fronteiras fechadas, leis e governos próprios, pois até mesmo as Forças Armadas brasileiras ficariam impedidas de ter acesso a esses territórios.

A trama consistiu na criação dos parágrafos 3º e 4º ao artigo 5º da Constituição. Esses dispositivos foram ardilosamente inseridos entre as centenas de emendas da Reforma do Judiciário, que tramitou durante anos e foi aprovada pelo Congresso em 2004. Assim, em meio às demais emendas da reforma do Judiciário, a anexação desses parágrafos ao texto constitucional acabou passando despercebida.

O parágrafo 3º determina que "os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais". Já o parágrafo 4º estabelece que "o Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão".

Declaração

Com a vigência desses dispositivos constitucionais, a possibilidade de independência das áreas indígenas se tornou concreta em setembro de 2007, quando a delegação brasileira nas Nações Unidas votou a favor da aprovação da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, enquanto Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia se posicionavam contra e outros 11 países preferiam se abster - Rússia, Colômbia, Azerbaijão, Bangladesh, Butão, Burundi, Georgia, Quênia, Nigéria, Samoa e Ucrânia.

"O Brasil sempre foi contrário aos termos dessa Declaração e nossa delegação na ONU sofreu enorme pressão, especialmente dos países europeus, liderados pela França. As ONGs também pressionaram, levando muitos índios para as reuniões da ONU, entre eles o neto do célebre cacique Raoni", revela o advogado Celso Serra, um dos maiores especialistas na questão indígena.

Em sua opinião, os diplomatas brasileiros só aceitaram votar a favor da Declaração porque desconheciam a mudança sofrida pela Constituição em 2004, quando se passou a considerar como emenda constitucional qualquer tratado sobre direitos humanos ratificado pelo Congresso.

"Até então, havia jurisprudência de que os tratados internacionais eram considerados apenas como leis ordinárias, sem a força impositiva da emenda constitucional, que tem de ser cumprida de imediato, sem maiores discussões", explica Serra, acrescentando: "Assim, logo que o Congresso ratificasse a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, imediatamente estaria proclamada a independência das 216 tribos".

Desconhecimento

A aprovação da Declaração da ONU, que dá independência às nações indígenas, conjugada às determinações dos parágrafos inseridos na reforma do Judiciário, possibilitaria não somente a independência das áreas indígenas, como também tiraria da Justiça brasileira a possibilidade de julgar qualquer litígio referente aos índios, que teriam o direito de recorrer aos tribunais internacionais.

No Congresso, os parlamentares desconheciam essa possibilidade e tudo indicava que o tratado internacional assinado pelo Brasil seria ratificado pela Câmara e o Senado, concretizando a independência das nações indígenas. A situação só começou a mudar a partir de março, quando a TRIBUNA DA IMPRENSA entrevistou o advogado Celso Serra e publicou a primeira reportagem denunciando a manobra para transformar as áreas indígenas em nações independentes. Depois, houve uma sucessão de artigos do jornalista Helio Fernandes, enquanto juristas e integrantes das Forças Armadas também se manifestavam, denunciando a trama contra a soberania brasileira na Amazônia.

As Forças Armadas logo se mobilizaram e o general Augusto Heleno, do Comando Militar da Amazônia, deu entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, preocupado com a situação. Depois, transmitiu suas inquietações em palestra no Clube Militar e foi até repreendido publicamente pelo presidente Lula, que criticou o oficial, mas passou a dar seguidas declarações sobre a soberania brasileira na Amazônia.

Houve pronta reação também no Congresso. O senador Arthur Virgilio, líder do PSDB, fez uma interpelação formal ao Ministério das Relações Exteriores, e hoje as possibilidades de o Congresso ratificar a Declaração da ONU já são mínimas.

Paes Landim e José Jorge foram os relatores

Os abutres da aviação

por Leonardo Attuch
attuch@istoe.com.br

Na teoria, o PT, como seu próprio nome indica, é o Partido dos Trabalhadores. Na prática, tem uma repulsa completa à idéia de que trabalhadores possam exercer funções de comando em empresas privadas - e o caso Varig talvez seja apenas um entre vários exemplos. A história que vem sendo contada até agora pelos governistas tem um tom fatalista. Como não havia alternativa, só se permitiu a venda da empresa ao fundo abutre do investidor chinês Lap Chan e seus laranjas porque, caso contrário, a empresa quebraria. Seguindo esse roteiro, a ministra Dilma Rousseff foi uma heroína, que teve a iniciativa de meter a mão na cumbuca para evitar a perda de milhares de empregos e o sumiço de um ícone empresarial brasileiro.

A história real, no entanto, é diferente. Havia, sim, um plano B, que jamais foi considerado pelo governo petista. Os trabalhadores da empresa, que eram seus principais credores, uniram-se em torno da Associação dos Pilotos da Varig (Apvar). Pretendiam usar seus créditos trabalhistas, os salários atrasados e até mesmo o dinheiro que haviam colocado no Aerus, o fundo de pensão da companhia aérea, para capitalizar a empresa. Em junho de 2006, ofereceram US$ 450 milhões pela Varig, mas o juiz que conduzia o processo de falência, Luiz Roberto Ayoub, não homologou a proposta.
O PT poderia optar entre os trabalhadores da Varig e os laranjas de um chinês. Ficou com a segunda alternativa

Em grande medida, porque o governo federal a tornou inviável, ao decretar a intervenção no Aerus e também ao ameaçar seqüestrar todos os recursos pagos no leilão para a quitação de dívidas fiscais.

Quando os trabalhadores foram colocados em posição de impedimento, o investidor Lap Chan, que já vinha ciscando na grande área, pôde marcar seu gol. Num novo leilão, ofereceu US$ 24 milhões - 5,3% do que os trabalhadores se dispunham a pagar pela Varig. E levou a companhia sem nenhum tipo de sucessão fiscal e trabalhista - algo que o PT jamais cogitou oferecer aos funcionários da Varig. Os empregos sumiram e o dinheiro do Aerus também - hoje, cerca de 8,5 mil pensionistas da companhia aérea, ex-pilotos e comissários vivem na rua da amargura.

A venda da Varig aos empregados contrariava grandes interesses, infiltrados na Casa Civil e na Anac. Primeiro, porque poderia preservar a competição e evitar o duopólio entre TAM e Gol. Segundo, porque traria ao Brasil, como sócia da Varig, um grande investidor - a Lanchile estava interessada no negócio. Hoje, quando se fazem as contas, conclui-se que o fim da Varig custou cerca de R$ 10 bilhões ao País. As rotas internacionais foram ocupadas por empresas estrangeiras e o mercado brasileiro se tornou um dos menos competitivos do mundo. Eis aí o resultado do heroísmo da Casa Civil.


Quarenta anos do assassinato de Mario Kosel Filho




Antes Depois
Atentado ao QG do II Exército - 26/06/1968 - Pela editoria do site
Mário Kosel Filho nasceu em 6 de julho de 1949, em São Paulo. Era filho de Mário Kosel e Therezinha Vera Kosel. Tinha uma irmã, Suzana Kozel Varela, e um irmão, Sidney Kozel, com 14 anos de idade. Seu pai era gerente na Fiação Campo Belo, onde ele também trabalhava, antes de ingressar no Exército. À noite, freqüentava as aulas no Instituto de Educação Ênio Voss, no Brooklin. Cursava o antigo colegial. Era muito prestativo, gostava de ajudar a todos, principalmente os mais necessitados. Tomava parte do Grupo Juventude, Amor, Fraternidade, fundado pelo padre Silveira, da Paróquia Nossa Senhora da Aparecida, no bairro de Indianópolis, do qual faziam parte mais de 30 jovens. O símbolo do grupo, uma rosa e um violão foi idealizado por Mário Kozel, que era carinhosamente chamado de Kuka.

Texto completo

Aos 18 anos teve que deixar de freqüentar as aulas e de trabalhar para iniciar, nas fileiras do Exército, o serviço militar obrigatório. Foi designado para a 5ª Companhia de Fuzileiros do segundo Batalhão, no 4º Regimento de Infantaria , Regimento Raposo Tavares, em Quitaúna. No quartel, a partir de 15 de janeiro de 1968, passou a ser o soldado nº 1.803. Soldado exemplar. Durante sua vida militar cumpriu o seu dever com o Exército e com o Brasil.

Na madrugada fria e nublada do dia 26 de junho de 1968, no Quartel General do II Exército, o silêncio e a tranqüilidade eram visíveis. Oficiais, sargentos e soldados dormiam e descansavam. Nos seus postos, as sentinelas estavam atentas, zelando pela vida de seus companheiros e protegendo as instalações do QG, pois o período era conturbado. As guaritas estavam guarnecidas por jovens soldados que, aos 18 anos, cumpriam com o dever, prestando o serviço militar obrigatório. Todos pertenciam ao efetivo do 4º RI e se apresentaram nos primeiros dias de janeiro. Entre eles, Mario Kosel Filho. Tinham portanto seis meses de instrução e de serviço nas fileiras do Exército.

. Durante a instrução, eram continuamente alertados a respeito da situação que o país atravessava. Sabiam que nessas ocasiões os quartéis são muito visados, como possíveis alvos para as ações terroristas. Além disso, todos foram alertados e souberam dos detalhes do assalto ao Hospital Militar, quatro dias antes, pois as vítimas eram seus colegas do 4º RI, unidade do Exercito onde servia Lamarca, que já pertencia à Vanguarda popular Revolucionária - VPR-, organização terrorista autora do assalto e uma das mais violentas.

Quando o soldado Mário Kosel Filho e seus colegas assumiram o serviço de guarda no Quartel General do II Exército, hoje Comando Militar do Sudeste, no Ibirapuera, em São Paulo, foram instruídos quanto aos procedimentos em caso de um ataque às instalações do quartel. Todos estavam tensos e ansiosos. Mal sabiam que um grupo de dez terroristas, entre eles duas mulheres, rodavam em um pequeno caminhão, carregado com 50 quilos de dinamite, e mais três Fuscas, na direção do QG. Tinham a missão de causar vítimas e danos materiais ao Quartel General. Tinham por objetivo a propaganda da luta armada. Por medo e por covardia, não tiveram a coragem de atacá-lo de outro modo que não fosse por um ato de terror.

Fanatizados, seguiam os ensinamentos de seu líder, Carlos Marighella que, no seu Minimanual dizia:

“O terrorismo é uma arma a que jamais o revolucionário pode renunciar.”

“Ser assaltante ou terrorista é uma condição que enobrece qualquer homem honrado.”

. Às 4h30, a madrugada estava mais fria e com menos visibilidade. Nessa hora, uma sentinela atirou em uma caminhonete, que passava na Avenida Marechal Stênio Albuquerque Lima, nos fundos do QG, e tentava penetrar no quartel. Desgovernada, batera, ainda na rua, contra um poste. As sentinelas viram quando um homem saltou desse veículo em movimento e fugiu correndo. O soldado Edson Roberto Rufino disparou seis tiros contra o veículo.

Mario Kosel Filho , com seu desejo de ajudar o próximo, pensando que se tratava de um acidente de trânsito, saiu do seu posto com a intenção de socorrer algum provável ferido.

Ao se aproximar, uma violenta explosão provocou destruição e morte num raio de 300 metros.

Passados alguns minutos, quando a fumaça e a poeira se dissiparam, foi encontrado o corpo do soldado Kozel totalmente dilacerado.

O coronel Eldes de Souza Guedes, os soldados João Fernandes de Souza, Luiz Roberto Juliano, Edson Roberto Rufino, Henrique Chaicowski e Ricardo Charbeau ficaram muito feridos. Os danos no QG foram muito grandes.

Consumava-se mais um ato terrorista da Vanguarda Popular Revolucionária - VPR.

No atentado foram utilizados três automóveis Volkswagen Fusca e uma camionete. O atentado só não fez mais vítimas porque o carro-bomba não conseguiu penetrar no Quartel-General por ter batido em um poste.

O soldado Mário Kozel Filho morreu no cumprimento do dever . Em decreto de 15 de julho de 1968, foi admitido no grau de Cavaleiro da Ordem do Mérito Militar, no Quadro Ordinário do Corpo de Graduados Efetivos da Ordem Post-Morten, pelo Presidente da República na qualidade de Grão-Mestre da Ordem do Mérito Militar. Em conseqüência desse decreto, foi promovido post-morten à graduação de 3º Sargento.

Em sua homenagem, a avenida que passa em frente ao Comando Militar do Sudeste passou a ter o nome de Avenida Sargento Mário Kozel Filho.

Na Praça Sargento Mário Kozel Filho, gerações e gerações de soldados desfilarão e estarão sempre sendo lembradas do jovem e valente soldado que morreu defendendo aquele Quartel General de um ataque terrorista.

Participaram da ação os seguintes terroristas:

Waldir Carlos Sarapu, Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto, Diógenes José de Carvalho Oliveira, José Araújo Nóbrega, Osvaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra de Andrade, José Ronaldo Tavares de Lira e Silva, todos da VPR e Eduardo Collen Leite integrante da Resistência Democrática - REDE, outro grupo guerrilheiro.

Somente em 20 de agosto de 2003, por meio da lei federal nº 10.724, a família de Mário Kosel foi indenizada com uma pensão mensal de R$ 300,00 e depois aumentada para R$ 1.140,00, pela lei federal nº 11.257 de 27 de dezembro de 2005.

Em 2005, os deputados Elimar Máximo Damasceno e Jair Bolsonaro apresentaram um projeto de lei, na Cãmara dos Deputados, que inscreve o sargento Mário Kozel Filho no Livro dos Heróis da Pátria. Este projeto continua esquecido em alguma gaveta daquela casa de representantes do povo.

. Observação do site: Inversão de valores:

O senhor Diógenes José Carvalho de Oliveira recebeu de atrasados R$ 400.337,73 e mais uma pensão mensal vitalícia, livre de imposto de renda, no valor de R$ 1627,72 .

Quem é Diógenes José Carvalho de Oliveira? Ninguém mais, ninguém menos que um dos 10 terroristas que mataram o soldado Mario Kosel Filho e destroçaram sua família e esse foi apenas um dos inúmeros crimes que ele, conhecido como " Diogenes do PT", cometeu - ver no site www.averdadesufocada.com , o artigo " Inversão de Valores".

Por todos os seus inúmeros crimes, a Comissão de Anistia e o Ministro da Justiça, Tarso Genro, resolveram premiá-lo com uma belíssima aposentadoria , livre de Imposto de Renda e com atrasados que lhe proporcionarão uma vida tranquila, ao contrário dos familiares de suas vítimas .

Assim como Diógenes do PT, milhares de outros militantes também foram beneficiados com polpudas indenizações.

Somente em 20 de agosto de 2003, por meio da lei federal nº 10.724, a família de Mário Kosel foi indenizada com uma pensão mensal de R$ 300,00 e depois aumentada para R$ 1.140,00, pela lei federal nº 11.257 de 27 de dezembro de 2005.

A grande maioria da mídia dedica reportagens aos mortos da esquerda que lutaram para implantar uma ditadura leninista-marxista no país. Vejamos se lembrarão dos 40 anos desse atentado bárbaro "em nome da liberdade", como eles mentirosamente apregoam. O mesmo acontece no Congresso Nacional e nas Câmaras Municipais, que homenageiam frequentemente personagens como Marighela, Lamarca, Luiz Carlos Prestes, Olga Benário, Elza Monerat, Apolônio de Carvalho e tantos outros. Será que farão uma homenagem , por mais singela que seja, a esse jovem no Congresso, ou na Câmara Municipal de São Paulo, ou no próprio Comando Militar do Sudeste? Será que a mídia vai lembrar de fazer uma reportagem relembrando aos brasileiros esse crime bárbaro?

Aos familiares dessas vítimas, esquecidas, pelas autoridades, o nosso desejo de que a sociedade brasileira lhes faça justiça e resgate aos seus familiares a certeza de que não serão esquecidas. Eles perderam a vida no confronto com seus verdugos, que embora derrotados, exibem, na prática, os galardões de uma vitória bastarda, urdida por um revanchismo odioso.

A essas vítimas o reconhecimento da democracia e a garantia da nossa permanente vigilância, para que o sacrifício de suas vidas não tenha sido em vão.

Fontes:

- USTRA, Carlos Alberto Brilhante. A verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça

- Projeto Orvil - CASO, Antônio. A Esquerda Armada no Brasil - 1967/1971 - Moraes Editora.

Sucesso da agropecuária nacional X Miséria da Reforma Agrária


A situação objetiva do campo no Brasil cabe no título acima. Ela só não é reconhecida pela esquerda -- a laica e a católica -- devido ao seu inveterado estrabismo ideológico.

Hélio Brambilla

Imagine o leitor a seguinte situação: sair de São Paulo, com os indicadores do serviço de trânsito apontando a marca histórica de 200 km de congestionamento, para mergulhar no interior paulista, em plena safra de grãos; e passar a ver, não mais carros e poluição, mas colheitadeiras que trabalham; atrás delas, plantadeiras que semeiam a nova safra de inverno, denominada safrinha.

Quem não gosta de observar a natureza na sua calma e placidez, no riacho que murmura, no pássaro que canta, no mar grandioso que rumoreja no vai-e-vem de suas águas? Em outras ocasiões, é bom sentir a dinâmica do homem, rei da criação, preparando a terra, dominando a natureza bruta e plantando. Tudo contribuindo para comprovar a existência de um Deus criador, que nada deixa entregue à própria sorte.

Santo Tomás de Aquino, o maior teólogo católico, diz que Deus não só criou todas as coisas, mas continuamente as sustenta através das leis que regem a ordem do Universo, e o faz pelo ministério dos anjos.

Em algumas tarefas, o homem participa da obra da criação. Foi o que levou Dante Alighieri a afirmar que as obras dos homens são 'netas de Deus'. Também participa dessa obra no ato de semear e colher: planta-se a semente, que se multiplica; enquanto uma parte vai para a alimentação, a outra volta para o replantio, que perpetua o ciclo da vida.

Visto nesta perspectiva, é nobre o trabalho do campo, em que a força empreendedora do destemido agropecuarista suplanta as adversidades do clima, as ervas daninhas, os animais nocivos. Invicto, ele enfrenta a batalha da vida e traz a vitória em suas mãos: o fruto.

Fossem apenas contrariedades da natureza! A exemplo dos senhores feudais da Idade Média, obrigados a enfrentar os animais selvagens, e sobretudo o bárbaro invasor que tudo destruía à sua passagem, nosso guerreiro rural, além de trabalhar, é compelido também a lutar. É o que vem fazendo contra conspiradores revolucionários que, disfarçados em participantes de 'movimentos sociais' e gozando de ampla proteção oficial, tentam atravancar o progresso da agropecuária brasileira.

Espadas de Dâmocles sobre os produtores rurais

Sobre a cabeça de Dâmocles, o legendário personagem grego, pendia uma espada amarrada por um fio de linha muito fino; sobre a de nosso herói, o produtor rural brasileiro, pende uma porção de espadas: ambientalismo sectário; Movimento dos Sem-Terra; movimento indigenista; movimento quilombola; impostos altíssimos; falta de seguro agrícola; carência de infra-estrutura; ameaças de fixação de índices de produtividade inatingíveis; acusações de trabalho escravo; limitação do tamanho das propriedades, etc.

Apesar da conspiração dos utópicos do miserabilismo, que o consideram um 'crime hediondo' pelo fato de se basear no direito natural da propriedade privada, o agronegócio tem dado mostras de um vigor extraordinário. E vem produzindo comida farta e de boa qualidade a preços baixos: cerca de 40% do PIB nacional; mais de 50 bilhões de dólares de superávit nas exportações; 40% dos empregos do País. O aumento do PIB, tão festejado pelo governo do PT, deveu-se principalmente ao agronegócio, que aumentou 7,9% (cfr. 'Valor Econômico', São Paulo, 20 a 23 de março de 2008, p. B16).

Diversos especialistas avaliam em 90 bilhões de dólares o montante de dinheiro injetado no mercado pela safra. Para se avaliar quanto isso significa, o 'pacote' lançado pelo presidente Bush no intuito de sanar a economia americana, na primeira fase da crise imobiliária que afetou os Estados Unidos, foi de US$ 150 bilhões. Quantia considerada significativa até para a maior economia do planeta, com um PIB de US$ 12 trilhões.

Os êxitos espetaculares do agronegócio

As conseqüências benéficas desse grande feito do agronegócio brasileiro aí estão: aumento na geração de empregos e no consumo. Só no segmento de camionetes, caminhões e máquinas agrícolas, a espera na fila é de seis meses a um ano, pois as fábricas não conseguem produzir o suficiente para atender o mercado.

As exposições agropecuárias e os agrishows da temporada 2008 estão batendo todos os recordes de público e de negócio. Por exemplo, o show rural de Cascavel, populosa cidade paranaense com menos de meio século de existência, recebeu mais de 180 mil pessoas e teve recorde em negócios, transformando-se no maior da América Latina e um dos primeiros do mundo.

Eis, a título de exemplo, outros feitos de nosso agronegócio:

- A safra de grãos ultrapassou 140 milhões de toneladas.

- Somos o segundo maior produtor de soja do mundo.

- Somos o maior exportador de soja.

- No setor de açúcar e álcool, teremos produção recorde de 30 milhões de toneladas de açúcar e 23 bilhões de litros de álcool (equivalentes a 400 mil barris de petróleo/dia).

- No setor dos cítricos, embora tenha havido diminuição na área plantada de laranja, sua produção cresceu 30% devido à renovação dos laranjais. Em cada dez copos de suco de laranja bebidos no mundo, oito são do Brasil.

- Maior produtor mundial de café: em cada dez xícaras tomadas no mundo, quatro são do Brasil.

- Segundo produtor mundial de milho, com 50 milhões de toneladas (a Europa produz 48 milhões de toneladas).

- Rebanho bovino com mais de 200 milhões de cabeças, o dobro do americano. O País tornou-se o maior produtor e exportador de carne bovina.

- Segundo maior produtor e exportador de carne de frango do mundo.

- No segmento de madeira e celulose, já estamos entre os cinco primeiros em escala mundial. Pela primeira vez, a área de florestas plantadas ultrapassou a das abatidas. Com novas tecnologias de clonagem de mudas, em 2014 teremos a maior área de florestas plantadas do mundo, com a vantagem de produzirmos uma planta para corte em prazo médio de cinco a oito anos, ao passo que nos países nórdicos o prazo para corte é de mais de 20 anos. Também no quesito produtividade, nos Estados Unidos a média por hectare/ano é de 10m³, enquanto no Brasil é de 40m³/ano.

Progressos quanto à cana de açúcar

Alguns detalhes quanto aos avanços obtidos no setor de cana-de-açúcar, no qual somos líderes.

No mês de fevereiro, o consumo de álcool (anidro/hidratado) ultrapassou o da gasolina. Nossa frota, que no início da produção de álcool, na década de 80, era de três milhões de veículos, ultrapassa hoje 30 milhões (fora os movidos a diesel).

As usinas estão se aparelhando para produzir energia elétrica a partir do bagaço de cana queimado nas caldeiras. Se todas elas gerassem essa energia, saltaríamos de uma produção de 5 a 6.000 Mw/h para 32.000 Mw/h, equivalentes à produção de duas usinas de Itaipu. Apenas 50 das quase 400 usinas existentes estão gerando energia, o que em grande parte se deve ao centralismo estatal brasileiro.

Os usineiros perderam o estímulo, porque nos leilões de energia o governo ofereceu menos de 100 reais por kw/h. Como conseqüência, o risco do apagão colocou-o na contingência de acionar as termoelétricas a gás, que custam mais de 400 reais o kw/h. Além disso, por causa do apagão do gás decorrente do boicote da Bolívia, em alguns casos o governo teve de acionar as termoelétricas a diesel, a um custo de mais de 800 reais o Mw/h. Estrabismo governamental em prejuízo da economia.

O centro de tecnologia da Braskem, o maior grupo petroquímico da América Latina, pertencente ao Brasil, já desenvolveu o primeiro sistema de produção de polietileno a partir do álcool de cana. O produto já foi certificado internacionalmente, e até o final de 2009 iniciará a produção de 200 mil toneladas/ano. Será usado na indústria automobilística, em embalagens, cosméticos etc., com a vantagem de ser biodegradável (Anuário da cana-de-açúcar 2007, p. 82).

Está em fase final de experiência a chamada 'segunda geração de combustível da cana'. O sistema busca a viabilização do álcool celulósico por hidrólise e gaseificação, a partir da biomassa dos restos do bagaço e da palha da cana.

Centros de pesquisas do governo paulista, com apoio da iniciativa privada, já estão com estudos muito avançados para iniciar em curto espaço de tempo a produção de álcool, ácido acético e dimetil éter (DME). Trata-se de um substituto para o diesel e o gás liquefeito de petróleo (GLP), comumente chamado gás de cozinha ('Jornal Cana', fevereiro de 2008, pp. 84 e 85).

Em vista disso, podemos vislumbrar o que se pode abrir de perspectivas para o setor.

Política acertada: dar precedência à agropecuária

Plinio Corrêa de Oliveira sempre disse que o Brasil deveria dedicar-se primordialmente à produção agropecuária e à conseqüente transformação de seus produtos. Subsidiariamente deveria desenvolver seu parque industrial, e mesmo assim dando precedência a produtos para a agricultura e as indústrias processadoras, e secundariamente a outros segmentos industriais.

Foi o contrário do que fizeram certos governos de tendência socializante. A partir da década de 50 do século passado, foi criado um parque industrial mantido à base de subsídios estatais, gerando empresas paquidérmicas da iniciativa privada e estatal que, por falta de lastro e de tecnologias competitivas, sucumbiram ao menor sopro dos ventos da globalização.

Exemplo disso foram as célebres 'carroças brasileiras', como se exprimiu o ex-presidente Collor para se referir aos deficientes veículos produzidos então no Brasil, comparados com a alta performance dos modelos importados.

A abertura para o mercado internacional colocou-nos em pé de igualdade com os fabricantes em escala mundial. Se os políticos do século passado tivessem dado o suficiente apoio ao setor do agronegócio, através das pesquisas, do seguro agrícola, de garantias de preços mínimos, certamente hoje estaríamos entre as primeiras nações do mundo.

Aqui vale o dito: 'É só o governo não atrapalhar, que o agronegócio deslancha'. Deixemos o homem do campo trabalhar em paz, e teremos comida farta e barata, grandes excedentes para exportação, aumento das reservas cambiais, geração de empregos, combustível ecologicamente correto, etc.

Convém ressaltar que, nos últimos tempos, a esquerda internacional vem levantando o espantalho da escassez de alimentos, tendo como um dos vilões o biocombustível e pondo em foco principalmente o Brasil, pela produção da cana-de-açúcar.

A este propósito, cumpre esclarecer que menos de 1% das terras brasileiras são utilizadas na produção de cana. De outro lado, contestar a esquerda internacional ao tachar de 'crime' o fato de o Brasil estar produzindo cana, segundo eles em detrimento dos alimentos. A criminosa, neste caso, seria a própria esquerda, por conta da propaganda e pressão descabidas e insistentes que exerce sobre o campo brasileiro, martelando slogans marxistas cuja aplicação só gerou miséria pelo mundo afora.

Ideal: área da Reforma Agrária para a produção de grãos

A esquerda brasileira, ávida de ser cortejada pela intelligentsia internacional, aplicou no Brasil uma Reforma Agrária tão absurda, que é impossível não reconhecer má fé em seus fautores. Hoje existem mais de 50 milhões de hectares em mãos de assentados nas áreas agro-reformadas. Nada produzem, e ainda dependem de cestas básicas com produtos oriundos do agronegócio para subsistir.

Se desse total fossem retirados 45 milhões de hectares para a produção de grãos, pura e simplesmente a dobraríamos. Utilizando-se outros 7 milhões para a produção de álcool, chegaríamos praticamente à auto-suficiência em matéria de combustível 'ecologicamente correto'.

Com isso, milhões de novos empregos seriam gerados, devolvendo a dignidade a tantas famílias que vegetam de forma sub-humana em barracas de lona ou em autênticas favelas rurais, nas quais se converteram os assentamentos. É na situação delas que devemos pensar - e nos vastos espaços ociosos que elas ocupam, sobre os quais inexiste, da parte do governo, qualquer exigência de 'índice de produtividade' - toda vez que ouvirmos algum alto dirigente se vangloriar dos 'feitos' da Reforma Agrária...

Como para Deus nada é impossível, possam os inveterados fanáticos da esquerda brasileira trocar as trevas da Teologia da Libertação, em que jazem, pela luz da graça divina, de modo a um dia compreenderem que o futuro brilhante do Brasil está na observância da Lei natural e da Lei de Deus, e não nos absurdos e utopias de Marx e de Lenine.
do:
http://www.paznocampo.org.br

6.12.2008

NOTA À IMPRENSA


A propósito da matéria veiculada na penúltima edição do periódico “Época” e em programas de emissoras de televisão, bem como de declarações diversas veiculadas na mídia em geral, envolvendo militares do Exército, o Centro de Comunicação Social do Exército esclarece que o Sargento LACI MARINHO DE ARAUJO já responde a procedimentos judiciais, que estão na esfera da Justiça Militar da União, sendo que estava foragido pela prática de crime militar de deserção, previsto no Decreto-Lei 1001, de 21 de outubro de 1969, conforme consta dos respectivos autos, em poder da Justiça Militar, a quem compete a condução de todo o processo penal militar, na fase atual.

A prisão efetuada em 04 de junho é decorrente, tão-somente, do poder-dever da administração militar no cumprimento de suas atribuições de polícia judiciária e, ainda, dos mandados expedidos pela Justiça Militar. Portanto, não guarda qualquer relação com a situação declarada e assumida pelos próprios militares, situação esta foco de reportagens e de algumas declarações, tampouco com a presença dos mesmos no programa de televisão, que tornou público e sabida a localização do militar em questão.

Sobre essa situação específica, o Exército cumpre rigorosamente os instrumentos legais, agindo com impessoalidade e observando os direitos pétreos previstos na Constituição Federal, sem se descuidar dos princípios basilares da carreira das armas, enunciados no Estatuto dos Militares, dentre outras leis e respectivas regulamentações. A Lei 6880 / 80 – Estatuto dos Militares – trata das obrigações e dos deveres militares.

Já em 05 de junho, o Sargento DE ARAUJO foi transportado de São Paulo, local de sua prisão, para Brasília, sede de sua organização militar de origem, a fim de que seja dada continuidade aos procedimentos judiciais normais, fruto da prática do crime de deserção.

Na sua chegada a Brasília, o militar foi submetido a mais uma avaliação médica e, agora, encontra-se preso à disposição da Justiça Militar, conforme prevê a lei.

A respeito de alegações, que teriam sido ditas pelos militares sobre agressões, isto não tem fundamento. O Exército não compactua com este tipo de procedimento, primando pela preservação da integridade física daqueles que estão à disposição da Justiça Militar e sob sua guarda. A organização militar onde o referido desertor encontra-se preso vem cumprindo rigorosamente procedimentos formais previstos em legislação sobre funcionamento presidiário, tais como: visitas autorizadas pela Justiça Militar, visita e atendimento médico diário, dentre outros aspectos.

 Cabe destacar que a Instituição sempre agiu dentro da lei e de suas regulamentações e normas decorrentes no sentido de fazer com que o Sargento DE ARAUJO se fizesse presente no seu local de trabalho normal ou que apresentasse à administração militar os possíveis laudos e exames médicos comprobatórios que justificassem, diante de autoridade competente, seu longo afastamento do serviço. No entanto, verificou-se uma incompreensível relutância na apresentação de tais laudos e documentos técnicos, já que a alegada enfermidade poderia ser geradora, inclusive, para abertura de um processo de reforma por doença, com amparo do Estado.

Assim, trata-se de um assunto eminentemente da esfera penal militar e não de outras causas. Portanto, o caso encontra-se sob a apreciação da Justiça Militar.

Quanto ao Sargento FERNANDO ALCÂNTARA DE FIGUEIREDO, o militar deverá responder, administrativamente, pela sua ausência recente, como em qualquer outra organização, conforme regulamentos internos específicos, que no caso do Exército é o Regulamento Disciplinar do Exército (Decreto-Lei 4346, de 26 de agosto de 2002), além de outras transgressões, plenamente do conhecimento dos militares em questão.

O Exército trata de temas desta natureza com serenidade, sempre lastreado rigorosamente na legalidade e impessoalidade, com o cuidado de não ferir os direitos individuais e o respeito que a situação exige, apesar

das condutas públicas demonstradas por iniciativa dos próprios militares.