-----Msg original-----
De: IberêMS
Enviada: 18/10/2011 13:46:14
Assunto: CMRJ 63 POR QUE DESGASTAM AS FORÇAS ARMADAS?
POR QUE DESGASTAM AS FORÇAS ARMADAS?
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Luiz Eduardo da Rocha Paiva
O desgaste das Forças Armadas é uma ação da
estratégia de neutralização das instituições democráticas para apoiar o
permanente propósito de tomada do poder pela esquerda socialista radical. Aí
está o Foro de São Paulo, que não esconde seu objetivo de implantar regimes
socialistas na América do Sul. A participação de lideranças nacionais,
particularmente do PT, e de autoridades da República nas reuniões e decisões
tomadas no Foro deve servir de alerta aos verdadeiros democratas.
É ingenuidade acreditar, de imediato, na
sinceridade de novas posturas adotadas pela liderança nacional, pois podem ser
apenas um recuo tático após a reação da Nação às explícitas estratégias de
superfortalecer o Poder Executivo, sendo um exemplo o Programa Nacional de
Direitos Humanos-3.
Quem levou ao então presidente Lula o mencionado
Programa, sem sugerir a alteração de nenhuma de suas propostas radicais de
inspiração gramcista, foi a então ministra da Casa Civil, hoje presidente da
República.
Assim, há que se estar atento para a manifestação
da secretária de Direitos Humanos ao dizer que a Comissão da Verdade (CV) não
pretende a punição de agentes do Estado que combateram a luta armada, mas
apenas o conhecimento da verdade histórica. É uma posição que poderá ser
revista, no futuro, com argumentos previsíveis como: "ante a gravidade
dos crimes cometidos pela repressão, como apurados pela Comissão da Verdade, a
sociedade civil exige a punição ---". Na composição da CV, proposta no
Projeto de Lei que a institui, há indícios de um trabalho faccioso e de
satanização dos agentes do Estado. A campanha pela revisão da Lei de Anistia,
ainda de forma velada, já está em andamento na imprensa escrita, TV, teatro e
cinema, que cerceiam as versões diferentes das divulgadas pela esquerda sobre
aquele período.
Pessoas de "cabeça feita" por
mensagens massificadas, sobre as quais não fazem uma avaliação criteriosa, têm
dificuldade de rebater determinados argumentos.
Anistia desconsidera o crime e a possibilidade de punição, não visa fazer
justiça, mas pacificar. É um instrumento político e não jurídico, que permitiu
reconciliar a Nação em momentos históricos onde era necessário pacificar o
País, sem retrocessos, como na redemocratização em 1979. Se a anistia for
revisada, este instrumento de pacificação perderá credibilidade e eficácia para
a solução de futuros conflitos, com as consequências que podem ser facilmente
deduzidas.
A Lei de Anistia deve ser avaliada, também, do
ponto de vista moral, uma vez que o STF já decidiu quanto a sua abrangência e
legalidade. Ela foi fruto de um processo legislativo com negociação aberta, o
AI/5 estava revogado e começara a abertura política. Houve a participação da
oposição, OAB, Igreja, artistas, imprensa, amplos setores nacionais e até ex-guerrilheiros.
Não foi auto-anistia, como no Chile, Argentina e Uruguai, só para agentes do
Estado, mas geral e irrestrita. O argumento de que o Estado não pode anistiar
seus agentes não se sustenta, pois anistia é instrumento político e não
jurídico e pode-se citar o exemplo da anistia na África do Sul.
É um primarismo dizer que a Lei não vale por ser de um governo autoritário. O
que seria da legislação de duas décadas – Previdência, INSS, FGTS,
FUNRURAL – e dos tratados internacionais do Brasil? A esquerda radical
participou, aceitou e por 30 anos nunca a contestou, mas agora, no poder, quer
rever a Lei de forma unilateral, quebrando vergonhosamente um acordo nacional.
Leis não se alteram ao sabor do momento e de interesses de grupos políticos
organizados e mobilizados, que se assumem como "sociedade civil",
como se esta representasse a Nação. Mudanças assim trazem insegurança jurídica.
Torturas foram cometidas pelos dois lados. Não é
justo condenar o torturador e absolver o terrorista, pois ambos adotam a
insensibilidade da nem sempre aceitável máxima de que os fins justificam os
meios. Porém, o torturador vê a sua vítima e sabe a quem está causando mal,
enquanto o terrorista mata, fere e mutila indiscriminadamente cidadãos e
cidadãs, crianças, idosos, grávidas e outros que nada têm a ver com sua guerra
ideológica. E o que dizer do sequestrador, versão combinada de terrorista e
torturador? Não cabe agora julgá-los nem conhecê-los, pois isso quebraria os
fundamentos e princípios que regem uma anistia.
Argumentar que, assim como os guerrilheiros,
sequestradores e terroristas de outrora ficaram conhecidos e pagaram por seus
crimes, os torturadores deveriam ser apresentados para a condenação ao menos
moral não se sustenta, pois nem todos os primeiros são conhecidos, nem todos
pagaram por seus crimes e muitos foram libertados para salvar a vida de gente
sequestrada. A Nação também não viu a face de todos que cometeram atentados,
assaltos, sequestros e participaram de "tribunais de justiçamento"
e execução de companheiros que abandonaram a luta armada. Que crimes planejaram
e cometeram ex-guerrilheiros hoje em posições importantes? Serão eles ouvidos
pela Comissão da Verdade? A História do Brasil, de seus conflitos e de períodos
como a ditadura Vargas precisou de uma CV para ser conhecida ou bastou o
trabalho de historiadores?
O Estado usou de violência legal contra grupos
armados que tentavam tomar o poder pela força, atentando contra a lei, a ordem
e as instituições. Não foi contra a população, como quer fazer crer a esquerda
radical. Compreende-se o lamento das famílias dos mortos e desaparecidos da
esquerda revolucionária, mas deve-se lamentar muito mais pelas famílias e
vítimas das ações criminosas daqueles mortos e desaparecidos, pois muitas não
sabem por que morreram ou ficaram mutiladas, não foram indenizadas ou recebem
indenizações irrisórias. Do outro lado, guerrilheiros e terroristas sabiam
muito bem dos riscos que corriam.
General da Reserva Luiz Eduardo Rocha
Paiva é Professor emérito e ex-comandante da Escola de Comando e Estado-Maior
do Exército e membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil.
ARTIGO DO GENEREAL ROCHA PAIVA. PARABENS. AS FA SÃO AS ÚLTIMAS TRINCHEIRAS DA NACIONALIDADE. QUEREM IMPLANTAR UMA DITADURA TIPO IRÃ, VENEZUELA, CUBA. ELAS NÃO DEIXARÃO. ESTÃO DESTRUINDO O BRASIL PARA TOMAREM CONTA DO PODER E IMPLANTAREM A MISÉRIA DO COMUNISMO.
GRUPO GUARARAPES
REPASSEM! AJUDEM O BRASIL
PENSAMENTO DE Adrian Rogers (1931)
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."
Nenhum comentário:
Postar um comentário