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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

3.08.2009

Sobre a Estratégia Nacional de Defesa (END)


Luís Mauro Ferreira Gomes

Em 5 de março de 2009

Tenho evitado, a todo custo, fazer comentários que possam, de alguma forma, representar qualquer reparo à ação dos Comandantes Militares.

Considero, como não me canso de afirmar, que eles são, tanto quanto todos nós, outros brasileiros, particularmente os militares, vítimas desse governo incompetente, sectário, maniqueísta, corrupto e arbitrário.

Não me parece justo, cobrarmos de companheiros investidos de autoridade, o que nós mesmos, possivelmente, também não pudéssemos fazer em condições semelhantes.

Pelo contrário, venho exortando os leitores dos meus artigos a prestigiarem e apoiarem os Comandantes e os nossos colegas da ativa, como forma de fortalecê-los e protegê-los dos abusos e das violências, disfarçadas ou não, que sofrem dos revanchistas governamentais.

Obviamente, isso não quer dizer que tenhamos de concordar com tudo o que se faz nos níveis de comando das Forças Armadas. Parece-me, contudo, que devemos, sempre que possível, manifestar as nossas divergências, respeitosamente, e, de preferência, em caráter reservado. Isso é importante para preservá-los e ajudá-los a melhor comandar.

Com relação à notícia que circula na Internet de que o Comandante da Marinha teria "defendido a Estratégia Nacional de Defesa das críticas feitas por Generais em um documento apresentado anteontem, na reunião do Alto-Comando do Exército", vou permitir-me fugir à regra.

Se o faço, é por não acreditar na veracidade do que se afirma.

Não é crível que o Comandante de uma Força deixasse de lado o que lhe compete para comentar documento apresentado por Oficiais-Generais ao Auto-Comando de outra.

Parece, igualmente, inacreditável que um chefe militar, em pleno domínio da razão, pudesse defender um trabalho primitivo; demagógico; cheio de erros conceituais e doutrinários; contaminado por ideologias espúrias; e irrealista, quanto possibilidade de se conseguirem os recursos indispensáveis à implementação. Não se poderia esperar mais do que isso, considerando-se que foi feito por dois analfabetos em Defesa, os ministros Nelson Jobim e Mangabeira Ungers, cuja grande preocupação parece ter sido a hipertrofia do ministério da defesa, com inaceitável avanço sobre as competências constitucionais do presidente da República e das Forças Armadas.

Não pretendo, aqui, analisar a Estratégia Nacional de Defesa. Tenho certeza de que isso já foi muito bem feito pelos Generais do Alto-Comando do Exército.

Assim, limitar-me-ei ao seguinte comentário: quem a leu, com atenção, logo percebeu que as únicas coisas aproveitáveis, em meio ao monte de bobagens que ela contém, não constituem novidade para os militares, pois já eram praticadas pelos governos da Revolução de 31 de Março e foram abandonadas, justamente, pelos governos ditos civis que se sucederam. Esta parte é para "inglês ver" ou, melhor, para enganar militar, e dificilmente terá curso.

Dito isso, volto a insistir em que devemos apoiar, fortemente, os nossos companheiros contra as investidas dos inimigos. Inimigos, sim, pois não merece outro tratamento quem nos quer destruir, e o fará, se continuarmos a nos hostilizar mutuamente. Devemos, igualmente, repelir, com grande intensidade, tudo o que nos divida.

Finalmente, por mais conveniente que possa parecer a composição com o universo antagônico, devemos resistir a essa tentação com todas as nossas forças. Ser disciplinado não é ser subserviente, e, menos ainda, conivente.

Os que traem os seus não merecem respeito nem daqueles a quem favorecem. A História mostra que cometem suicídio, a médio prazo. Serão, impiedosamente, eliminados, assim que não mais sejam úteis.

E estarão sozinhos, então.

O autor é Coronel-Aviador reformado.

05/03/2009

Comandante da Marinha defende plano de Jobim

Alexandre Rodrigues

O comandante da Marinha, almirante-de-esquadra Julio Soares de Moura Neto, defendeu ontem a Estratégia Nacional de Defesa das críticas feitas por generais em um documento apresentado anteontem na reunião do Alto Comando do Exército. Embora tenha dito que só teve conhecimento da carta assinada por três integrantes da alta cúpula do Exército por meio da imprensa, Moura Neto discordou e classificou o plano como um "alento" para os militares. Para o comandante da Marinha, ao contrário do que argumentam os generais, não faltou consenso para a aprovação do plano, que, segundo ele, "foi exaustivamente discutido" com as três Forças Armadas.

"Esse documento (o plano) não foi feito à revelia (dos militares). Foi feito com a participação das três Forças, que discutiram muito e houve grandes mudanças desde o primeiro documento até o definitivo", disse Moura Neto, durante a apresentação do novo navio hidro-oceanográfico da Marinha, no Rio.

O comandante refutou a ideia de que o plano nacional de defesa tenha sido imposto pelos ministros Nelson Jobim (Defesa) e Mangabeira Unger (Secretaria de Assuntos Estratégicos). "Absolutamente não. Isso foi feito num grupo de trabalho. Tudo foi muito discutido no âmbito das Forças Armadas", afirmou.

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