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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

11.25.2008

DESCASO COM A PÁTRIA.

DESCASO COM A PÁTRIA

O mundo está em crise. Independentemente deste fato, o Brasil tem pela frente imensos problemas a resolver. Na educação, na saúde, na habitação, no emprego, na qualidade de vida do cidadão e de nossos produtos. E do meio ambiente, procurando uma infra-estrutura compatível com o crescimento.

Temos setores defasados, sem recursos há muito tempo. O próprio funcionalismo, sem aumentos, sem treinamento, anda desmotivado e o nível dos serviços caindo. E mais: por motivos vários, a corrupção se incorporou ao cotidiano dos gastos públicos, desde os municípios mais modestos aos altos escalões da República.

A missão dos homens responsáveis é enorme. O presidente Lula, com todos os equívocos que possa cometer tem sido um Chefe de Estado que ganha credibilidade aqui e no resto do mundo. Tem uma visão pragmática da realidade nacional e internacional. Mas carrega um fardo no grupo de companheiros da primeira hora, que a ela já chegaram com uma bagagem que nada tem com a sua. Lula foi um líder sindical, tornou-se líder partidário, líder nacional e presidente da República, confirmado pela população com um segundo mandato. De certa maneira, une o Brasil. Nunca esteve metido na luta armada e preso não sofreu nenhum constrangimento.
Agora surge uma crise desnecessária, sem base política, ética ou legal em torno de um revanchismo inaceitável. Contestar a generosa anistia proposta pelo presidente João Figueiredo e aprovada pelo Congresso é uma afronta à sociedade brasileira. Afinal, os atingidos por supostas torturas também cometeram atos de terrorismo, com mortes, inclusive de inocentes. Foram muitas as famílias enlutadas pela ação dos que fizeram a chamada opção pela luta armada. Está tudo nos livros e nos arquivos.

A população do Rio de Janeiro acaba de mostrar que anistia é anistia, dando significativa votação ao deputado Fernando Gabeira, um homem público amadurecido e sério, que, na juventude, seqüestrou um diplomata estrangeiro, que chegou a sofrer ferimentos na ação. Belo Horizonte também elegeu um antigo militante, que esteve preso, tornou-se empresário de sucesso, democrata, admirado e respeitado. O governo está cheio de ocupantes de altos cargos que pegaram em armas em nome de ideais revolucionários; jamais democráticos. Eram todos radicais, militantes de partidos comunistas – inclusive, na própria denominação –, admiradores de Fidel Castro, Guevara etc.

Não tem o menor sentido essa afronta as Forças Armadas, a oficiais que tem o respeito e a solidariedade de seus companheiros de farda, por estes saberem que são vítimas do ódio, do ressentimento, da mentira. Um deles, o Coronel Carlos Alberto Brilhante Ulstra já nos brindou com seu primoroso livro”A Verdade Sufocada”, que deveria ser lido por todos que andam dando, de boa fé, palpite nesse assunto. O livro, mais os muitos artigos de Jarbas Passarinho, e as obras dos então militantes demonstram fartamente que o esquecimento é o melhor e mais saudável caminho.

Alguns políticos de oposição ao regime militar – autoritário, mas não ditatorial –, como o deputado Miro Teixeira, que votou a anistia, já se pronunciaram pelo ponto final da questão. Reabrir feridas de um lado não teria sentido. Para colocarem oficiais no banco dos réus, é preciso que o mesmo ocorra com todos os que pegaram em armas e mataram inocentes. Até na oposição, na história da anistia, havia vozes que concordavam na exclusão dos chamados “crimes de sangue”. Mas João Figueiredo quis anistia ampla, geral e irrestrita, como pediam nas ruas os mais radicais.

Além de ódio, ignorância e falta de patriotismo, levantar este assunto é prova de não ter outra contribuição a oferecer ao país do que a luta entre irmãos. Mas o bom senso prevalecerá e os militares contam com o respaldo da sociedade séria, inclusive a que não apoiou o regime de 64, o Judiciário que é pela lei e não tomaria uma decisão política e só política.. O que, evidentemente, não é o nosso caso, que nos mantemos fiéis àqueles princípios, sem negar o valor e a participação positiva de outros segmentos do pensamento nacional. Democracia é uma coisa; revanchismo,sem base legal ou moral é outra.

Artigo do jornalista Aristóteles Drumond - www.aristotelesdrumond.com.br

Em 25 de novembro 2008.

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