MG, e decide que vai vender cachaça 'fiado' aos seus leais fregueses, todos
bêbados, quase todos desempregados.
Porque decide vender a crédito (fiado), ele pode aumentar um pouquinho o
preço da dose da branquinha (a diferença é o sobrepreço que os pinguços
pagam pelo crédito).
O gerente do banco do seu Zé, um ousado administrador formado em curso de
emibiêi em Belo Horizonte (pronuncia-se Breuzonte), decide que as
cadernetas das dívidas do bar constituem, afinal, um ativo recebível, e
começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento tendo o pindura dos pinguços
como garantia.
Uns seis zécutivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis do
banco, e os transformam em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro
acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer.
Esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de capitais
e conduzem a que se façam operações estruturadas de derivativos na BM&F,
cujo lastro inicial todo mundo desconhece ( as tais cadernetas do seu Zé ).
Esses derivativos estão sendo negociadas como se fossem títulos sérios, com
fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.
Até que alguém descobre que os bêbuns de Bicas, MG, não têm (e nem
tinham) dinheiro para pagar as contas, e o Bar do seu Zé fecha ou como se
diz em economês 'vai à falência'.
E toda a cadeia sifu, em perfeito efeito dominó.
DEU PRA ENTENDER???
(colaboração de Lucimar Itamar Franco de José Alencar)
Um comentário:
hsuahsuahua, bota massa.
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