O Sem Medo da Verdade mostra a dimensão da Revolução comuno-indigenista que toma conta do Brasil, especialmente em nossas fronteiras. Publicados separadamente não dão a dimensão para onde nos conduz a ação do CIMI (Conselho Missionário Indigenista), da CNBB, do Conselho Mundial das Igrejas, de diversos governos estrangeiros e milhares de ONGs internacionais e nacionais. É obra sobretudo dos governos FHC e Lula da Silva. Já toma conta de 13% do território nacional.Os mapas são reprodução e portanto não apresentam perfeita nitidez. Desculpamo-nos por esse aspecto junto a nossos leitores.
Mapa 1 - áreas indígenas no chamado Arco Norte, que envolve a Amazônia, várias delas junto a nossas fronteiras. Do outro lado vivem índios da mesma etnia, que certamente se unirão na demanda de formação de uma única “nação”.
Mapa 2 – Mato Grosso do Sul – área que se quer atribuir aos Guaranis-Kaiowás, engolindo 28 municípios nas áreas mais ricas e desenvolvidas do Estado. Observe-se a dimensão da área que vai ser demarcada, se essa loucura vingar.
Mapa 3 – A distribuição dos povos indígenas pelo Brasil. A vigorar a tendência de amplas áreas para poucos índios, o que restará do País?
Mapa de 1999
Mapa 4 –Depois das “Nações” Ianomâmi, Raposa-Serra do Sol e Guarani,
está sendo concebida uma nova nação – a Cué-Cué Marabitanas – pelo CIMI, pela FUNAI, governos, sociólogos e antropólogos de diversas partes do mundo.
No livro Outros 500 – Construindo uma nova história, publicado pelo CIMI (Editora Salesiana, São Paulo 2001) por ocasião das comemorações dos 500 anos da descoberta do Brasil, lê-se: “Os povos indígenas, os sem-terra, os sem-teto, os desempregados, os meninos e meninas de rua, os trabalhadores escravos, os aposentados desrespeitados em sua dignidade, toda a população marginalizada tem uma bandeira única para os Outros 500, que é a transformação desse sistema que nos oprime.
Nossos direitos e ideais fazem parte dos projetos de uma sociedade melhor para todos. Nós povos indígenas passaremos mais 500 anos, se preciso for, dizendo a todos os excluídos essa verdade, e quando todos nos estivermos unidos em torno dessa causa, os governantes não serão mais ninguém, apenas uma névoa que um dia manchou a história desta terra e o horizonte desta gente (grifo nosso). Nós oprimidos vamos corrigir essa história e construir um mundo melhor para os nossos filhos e também para os filhos de quem nos tem oprimido, uma sociedade justa para todos.
É uma nova face do comunismo e do anarquismo. O que está em jogo é a civilização brasileira: ou ela prossegue seu caminho trilhando os rumos benditos da Civilização Cristã, ou será entregue à barbárie a que os religiosos do CIMI querem reduzir os povos indígenas.
Será a vingança por Portugal ter descoberto do Brasil, trazendo para nós a civilização européia cristã. Essa é a longo prazo a perspectiva indigenista para nosso País.
Todas essas terras não são entregues aos índios. Como direito de propriedade. pertencem à União que concede aos índios somente a posse. Essa posse que o Governo vê como mansa, e coletivizada, estará logo posta em questão, se for aprovada pelo Congresso Nacional, o que não é difícil, a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, que o Brasil aprovou na ONU. Depois de liderar durante anos o grupo de países contrários a essa Declaração, o Brasil trocou de lado e votou a favor. A Declaração concede aos povos indígenas autonomia política e administrativa, impedindo que não-índios e até mesmo as Forças Armadas possam entrar em seu território sem consentimento dos silvícolas.
Na questão da Reserva Raposa-Serra do Sol, em julgamento no Supremo Tribunal Federal, está em jogo o embate das duas civilizações.
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