Márcio Accioly
O presidente Dom Luiz Inácio (PT-SP), em nada parece preocupado com atemorizantes conseqüências e assustadores desdobramentos, mas o Brasil caminha de forma visível em grave clima de desordem social, espécie de anteparo de guerra civil. Sua excelência rachou o país ao meio. Conseguiu o que era tentado há muitos anos.
Há quem entenda e bem argumente que jamais atravessaremos guerra civil pra valer. Apenas intranqüilidade e desavenças (desmandos não controlados)
No Brasil, a divisão entre a chamada elite administrativa e a população abandonada alcançou o auge de exposição das mais desmoralizantes mazelas. Os gestores da coisa pública cuidam apenas de privados interesses, tratando de acumular fortuna pessoal sem advertência ou punição.
Os que pagam impostos tão somente observam nababescos dirigentes fruindo prazeres impensáveis, à custa dos recursos financeiros da coletividade. Criticam uns aos outros como se cada qual estivesse isento de responsabilidade no mar revolto de incontáveis desgraças.
Agora mesmo, o Rio de Janeiro padece dos efeitos de desastre anunciado, a dengue, com o prefeito César Maia (DEM) insistindo em jurar que não existe epidemia: registram-se apenas cem mil casos isolados. O estado de Pernambuco segue a mesma pisada. Ninguém sabe de quem é a responsabilidade.
Recentemente, quando se descobriu que o reitor da UnB (Universidade de Brasília), Timothy Mulholland, reformou seu apartamento funcional com milhares de reais desviados daquela instituição, os estudantes ocuparam a reitoria e exigiram sua renúncia.
A Justiça do Distrito Federal determinou que a Polícia Federal retirasse os estudantes de lá, mas nada disso aconteceu. Como a imprensa acompanhou de perto, e as pessoas queriam saber se o reitor iria continuar à frente do órgão (depois de comprar penicos, lixeiras e outros apetrechos com valores superfaturados)
Desmoralizado, pois não se deu a nenhum respeito, Mulholland teve de cair fora, mesmo depois de o senador Cristóvam Buarque (PDT-DF) ter feito discurso apaixonado no Senado, exaltando qualidades quase celestiais (coisas que ninguém desconfiava que o reitor possuísse).
Agora, na questão da Reserva Indígena Raposa/Serra do Sol, situada lá no extremo norte do estado de Roraima, seria bom se a população brasileira se posicionasse e tomasse conhecimento do que acontece. A ONU quer internacionalizar a Amazônia, tornando as reservas indígenas em nações independentes.
Depois de aprovar a “Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas”, documento assinado pelo Brasil (Canadá, EUA, Nova Zelândia e Austrália, entre outros países, não assinaram), a ONU pressiona nosso país a entregar Roraima a menos de seis mil índios, abrindo as portas para a roubalheira de nossas reservas minerais.
O comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno, colocou a boca no trombone e foi imediatamente contestado pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), que se lançou candidato à Presidência da República e se diz “de oposição”.
Pois bem: o senador foi secretário-geral da gestão FHC (1995-2003), quando foi assinada a criação da reserva pelo ministro Renan Calheiros (Justiça), através de Portaria. Ele não tem como ficar contra. Vejam só: situação e oposição no Brasil estão no mesmo saco. Daí o perigo de convulsão social incontrolável. Em quem confiar?
A “administração” entreguista FHC notabilizou-
São tais “autoridades” (que não educam os próprios descendentes)
Por essa e por outras estamos atravessando cenário extremamente delicado onde o perigo de combustão é palpável. A população tem de ir às ruas e gritar contra as reservas indígenas que doam nossos minérios e reservas naturais. É questão de honra. É cuidar do futuro das novas gerações. Há de se fazer como os estudantes da UnB
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