>> vergonha nacional >> Impunidade >> impunidadE I >> impunidadE II >> VOTO CONSCIENTE >>> lEIA, PARTICIPE E DIVULGUE

Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

4.10.2008

NELSON PELLEGUINHO


por Adriana Vandoni
Primorosa uma conversa entre o deputado federal Nelson Pellegrino (PT/BA) e o também deputado federal Marcos Medrado (PDT/BA) que ouvi na Nova Salvador FM. Pellegrino é candidato do PT à prefeitura de Salvador e estava explicando o motivo de ser a favor de um terceiro mandato para Lula: o governo Lula, dizia ele, não faz programas imediatistas e de curto prazo, como foi o caso do Plano Real, e depois chega de governos que só pensam em privatizar. Vai eleger quem? José Serra?, que está ai tentando privatizar a energia de SP?

Claro que eles consideram imediatista o plano real, lançado em 1993 e que Lula e nós brasileiros colhemos os frutos ainda hoje. Condenaram as privatizações, mas se esqueceram de comentar que o governo federal de Lula está privatizando, dentre outras coisas, as rodovias, inclusive rodovias federais na Bahia. Mas o melhor foi o argumento para mudar a constituição, que é de uma riqueza e profundidade que beira a idiotice. Tudo bem ter como bandeira ser contra a privatização, concessão ou outra modalidade de parceria, mas utilizar isso como argumento para um novo mandato é um deboche com a nossa constituição.

Além do mais, o argumento fácil esconde que privatizar também está entre as formas que o atual governo federal encontrou para destravar o grave problema de infra-estrutura do país, que impede o crescimento e, conseqüentemente a geração de novos empregos. Mentir dessa forma aos ouvintes de uma rádio, deliberadamente, deveria ser considerado crime hediondo, e os condenados deveriam voltar às salas de aula. Mas, como já disse Lula, são apenas bravatas para chegar ao poder. Depois o discurso muda e se adéqua à nova função.

Nelson Pellegrino é o candidato do PT à prefeitura de Salvador, será sua 4ª tentativa. Petista de carteirinha e de carreira, já foi assessor político de sindicatos e a sua esposa, a juíza Fabiana Andréa Almeida Oliveira Pellegrino, foi quem ordenou a invasão à casa da viúva de ACM.

Como bom petista, já declarou também que o turismo na Bahia deveria ser interno, desprezando o turista estrangeiro, uma das grandes fontes de renda daquele estado. Provavelmente o retardo mental do deputado petista o faz imaginar que um morador do estado ou mesmo do Brasil iria à capital com a mesma intenção de usufruir das quinquilharias que todo turista estrangeiro gosta de comprar. Um despreparo total, ridículo!

Na entrevista que ouvi, Pellegrino tergiversou sobre diversos assuntos, mas o que mais me chamou a atenção foi um dos seus grandes momentos de reflexão. Explicava ele que não é possível administrar um município sem que este esteja ligado ao governo estadual ou federal. Idéias características, quase filosóficas, que eu poderia até descrever como uma nova corrente de pensamento: seria o pensamento legítimo de um pelego. Daria até um nome novo para essa nova doutrina, homenageando o deputado, claro: seria o “Pellegorismo”.

O deputado também pratica o que poderíamos chamar de “nepopellegorismo”. Ele indicou seu primo para a secretaria municipal de saúde e este por sua vez, colocou duas primas em duas coordenadorias. Ao serem denunciados o atual prefeito exonerou as moças.

É impressionante a facilidade como esse pessoal cria “verdades” de acordo com os próprios interesses. Gostaria de ouvir os seus discursos como candidato quando FHC estava na presidência, ou mesmo o grupo de ACM no governo do estado. É provável que tenha dito que a prefeitura seria uma forma de combater a “oligarquia política”. Como não é isso o que ocorre hoje, o ideal de relacionamento entre os poderes executivos é peleguismo político. Pelego, em definição é um “agente disfarçado do governo que procura agir politicamente nos sindicatos de trabalhadores ... indivíduo servil e bajulador; capacho, puxa-saco”.

Como não voto em Salvador, torço para que o senhor do Bonfim ilumine as mentes dos que lá votam, para impedir que tanta tolice assuma a prefeitura daquela capital.

Ô Bahia iaiá, cadê você iansã?

Nenhum comentário: