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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

4.24.2008

A REVOLUÇÃO SILENCIOSA

REPUBLICO porque não ha silencio que resista ao barulho

10/07/2006 - *A REVOLUÇÃO SILENCIOSA*
 *Diego Casagrande, jornalista - Porto Alegre/RS*
 
Não espere tanques, fuzis e estado de sítio.
 Não espere campos de concentração e emissoras de rádio, tevês e as redações
 ocupadas pelos agentes da supressão das liberdades.
 Não espere tanques nas ruas.
 Não espere os oficiais do regime com uniformes verdes e estrelinha vermelha
 circulando nas cidades.
 Não espere nada diferente do que estamos vendo há pelo menos duas décadas.
 Não espere porque você não vai encontrar, ao menos por enquanto.
 
A revolução comunista no Brasil já começou e não tem a face historicamente
conhecida.
 Ela é bem diferente.
 É hoje silenciosa e sorrateira.
 Sua meta é o subdesenvolvimento.
 Sua meta é que não possamos decolar.
 Age na degradação dos princípios e do pensar das pessoas.
 Corrói a valoração do trabalho honesto, da pesquisa e da ordem.
 Para seus líderes, sociedade onde é preciso ser ordeiro não é democrática.
 Para seus pregadores, país onde há mais deveres do que direitos não serve.
 Tem que ser o contrário para que mais parasitas se nutram do Estado e de
 suas indenizações.
 Essa revolução impede as pessoas de sonharem com uma vida econômica melhor,
 porque quem cresce na vida, quem começa a ter mais, deixa de ser "humano" e
 passa a ser um capitalista safado e explorador dos outros.
 Ter é incompatível com o ser.
 Esse é o princípio que estamos presenciando.
 Todos têm de acreditar nesses valores deturpados que só impedem a evolução
 das pessoas e, por conseqüência, o despertar de um país e de um povo que
 deveriam estar lá na frente.
 
Vai ser triste ver o uso político-ideológico que as escolas brasileiras
 farão das disciplinas de filosofia e sociologia, tornadas obrigatórias no
 ensino médio a partir do ano que vem. A decisão é do ministério da
 Educação, onde não são poucos os adoradores do regime cubano mantidos com
 dinheiro público. Quando a norma entrar em vigor, será uma farra para
 aqueles que sonham com uma sociedade cada vez menos livre, mais estatizada
 e onde o moderno é circular com a camiseta de um idiota totalitário como
 Che Guevara.
 
A constatação que faço é simples. Hoje, mesmo sem essa malfadada
 determinação governamental - que é óbvio faz parte da revolução silenciosa
 - as crianças brasileiras já sofrem um bombardeio ideológico diário. Elas
 vêm sendo submetidas ao lixo pedagógico do socialismo, do mofo, do atraso,
 que vê no coletivismo econômico a saída para todos os males.
E pouco
 importa que este modelo não tenha produzido uma única nação onde suas
 práticas melhoraram a vida da maioria da população.
Ao contrário, ele
 sempre descamba para o genocídio ou a pobreza absoluta para quase todos.

 
No Brasil, são as escolas os principais agentes do serviço sujo. São elas
 as donas da lavagem cerebral da revolução silenciosa. Há exceções, é claro,
 que se perdem na bruma dos simpatizantes vermelhos. Perdi a conta de
 quantas vezes já denunciei nos espaços que ocupo no rádio, tevê e internet,
 escolas caras de Porto Alegre recebendo freis betos e mantendo professores
 que ensinam às cabecinhas em formação que o bandido não é o que invade e
 destrói a produção, e sim o invadido, um facínora que "tem" e é "dono" de
 algo, enquanto outros nada têm. Como se houvesse relação de causa e efeito.

 
Recebi de Bagé, interior do Rio Grande do Sul, o livro "Geografia",
 obrigatório na 5ª série do primeiro grau no Colégio Salesiano Nossa Senhora
 Auxiliadora. Os autores são Antonio Aparecido e Hugo Montenegro. O
 Auxiliadora é uma escola tradicional na região, que fica em frente à praça
 central da cidade e onde muita gente boa se esforça para manter os filhos
 buscando uma educação de qualidade. Através desse livro, as crianças
 aprendem que propriedades grandes são de "alguns" e que assentamentos e
 pequenas propriedades familiares "são de todos". Aprendem que "trabalhar
 livre, sem patrão" é "benefício de toda a comunidade". Aprendem que
 assentamentos são "uma forma de organização mais solidária... do que nas
 grandes propriedades rurais".
E também aprendem a ler um enorme texto de...
 adivinhe quem? João Pedro Stédile
, o líder do criminoso MST que há pouco
 tempo sugeriu o assassinato dos produtores rurais brasileiros. O mesmo
 líder que incentiva a invasão, destruição e o roubo do que aos outros
 pertence. Ele relata como funciona o movimento e se embriaga em palavras ao
 descrever que "meninos e meninas, a nova geração de assentados... formam
 filas na frente da escola, cantam o hino do Movimento dos Sem-Terra e
 assistem ao hasteamento da bandeira do MST".
 
Essa é A revolução silenciosa a que me refiro, que faz um texto lixo dentro
 de um livro lixo parar na mesa de crianças, cujas consciências em formação
 deveriam ser respeitadas. Nada mais totalitário. Nada mais antidemocrático.
 Serviria direitinho em uma escola de inspiração nazi-fascista.
 Tristes são as conseqüências.
 Um grupo de pais está indignado com a escola, mas não consegue se organizar
 minimamente para protestar e tirar essa
 porcaria travestida de livro didático do currículo do colégio. Alguns até
 reclamam, mas muitos que se tocaram da podridão travestida de ensino têm
 vergonha de serem vistos como diferentes. Eles não são minoria, eles não
 estão errados, mas sentem-se assim.
 
A revolução silenciosa avança e o guarda de quarteirão é o medo do que
 possam pensar deles.
 
O antídoto para A revolução silenciosa? Botar a boca no trombone, alertar,
 denunciar, fazer pensar, incomodar os agentes da Stazi silenciosa. Não há
 silêncio que resista ao barulho.




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