O autor é, decididamente, maquiavélico.
Abestalhadamente compara o ocorrido no Brasil, que durante o regime militar foi compelido a desencadear uma verdadeira guerra para evitar a quebra da lei e da ordem, objetivando evitar o estabelecimento da ideologia comunista no Brasil, com o regime racista que vigeu na África do Sul por décadas.
Com a maior desfaçatez, o mau - caráter se dá ao desplante de citar o Presidente Nelson Mandela, que anistiou os seus opressores, após obter, por convencimento persuasivo, cerca de 3500 confissões dos algozes do regime sul – africano, provavelmente arrependidos. Confissões obtidas, através do compromisso de que nada sofreriam, apesar de inúmeras serem estarrecedoras.
Em nenhum momento, o cínico articulista incentiva os terroristas para que façam o seu “mea culpa ”. O calhorda deveria ler obras como “A Verdade Sufocada”, “ A Grande Mentira”, e o “Projeto ORVIL” (http://www.averdadesufocada.com), entre outras, se é que já não as leu e, por isso, nem se atreve a propor a espontânea confissão dos agentes da subversão.
O autor, além de maquiavélico, é inescrupuloso.
Através de seu melífluo e ridículo texto, pretende convencer os leitores desavisados, que vivíamos numa terrível ditadura, quando eram tolhidos aos cidadãos todas as liberdades, e como, completa ele, “o Alto Comando dava cobertura e a tortura era uma política de estado”. Não satisfeito, destila venenosa alegação ao enxovalhar o nome do probo e exemplar Presidente Geisel, ao afirmar, que em depoimento ao CPDOC da Fundação Getúlio Vargas, transformado em livro, o General Ernesto Geisel afirmou que a “decisão de assassinar presos foi tomada pela cúpula militar”.
Hoje, na busca de um palco, o reles individuo subiu no telhado e acena desesperado para atrair a atenção dos transeuntes com macaquices e trejeitos, e não se importa em emitir descabidas considerações.
Infelizmente, encontra espaço para divulgação em parte da imprensa.
No seu périplo de inconsistências, alega que o Ministro da Defesa e os Chefes Militares ao tolherem a continuada perseguição às Instituições Militares e aos seus integrantes, estariam acobertando um pretenso e necessário arejamento e uma mudança na mentalidade militar.
Poderíamos propor que este idiota profissional passe alguns dias numa das escolas militares, de Oficiais ou de Sargentos, não importa, em todas elas, a formação do militar nos seus conceitos básicos é a mesma. Não se aprende distorções, não se aprende a denegrir a pátria, não se cultua a mentira, nem a enganação, muito pelo contrário, se aprende a amar e respeitar o próximo e se aprende a verdadeira acepção da palavra cidadão. Na formação militar do soldado ao oficial imperam o respeito, a disciplina e a hierarquia. Lá se aprende os valores, cultua - se as virtudes, a cidadania, os direitos e os deveres. Contudo, para tal mente distorcida, acostumada a instilar a desdita, em sufocar a verdade e promover a grande mentira, mesmo diante da comprovação de nossas afirmativas, mesmo que esfregando – as no seu nariz, muito provavelmente, após essa salutar experiência, ele sairia afirmando “eu não disse”.
Não adianta recomendarmos que o deplorável indivíduo areje sua consciência e mude sua mentalidade. É inútil.
Felizmente, um indivíduo de tal estofo está do outro lado. Que a esquerda faça um bom proveito de semelhante aliado.
Brasília, DF, 23 de janeiro de 2010
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
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