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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

10.05.2008

O Clima e a Antropocena Mundial no século XXI


          O Clima Global tem modulado uma batalha na antropocena política mundial , e, gerou  uma  epopéia, uma corrida, no início deste  século em torno da mitigação do CO2 antropogênico e de adaptação aos cenários de mudanças climáticas desastrosos.

Poucos são os entendimentos e uma série de questões se impõem nesta quadra histórica de século XXI, que estão sendo motivos para verdadeiros embates no “campo científico” internacional, do gênero:

 

1-Quais as verdadeiras causas das Mudanças Climáticas?  O clima é impactado pela antroposfera( Ou esfera das relações homem-natureza)? Pode ser controlado por sistemas tecnológicos baseados nas ciências ?

2-Porque a ONU e o IPCC promovem toda uma frente de combate às mudanças climáticas antropogênicas, fundamentado nas emissões de gases estufa, principalmente o CO2; como sendo uma epopéia de salva-planeta, merecedora de prêmio Nobel da Paz em 2007?

3-Porque os Governos do G-8 querem controlar o clima com corte de emissões de CO2 e com transferência de novas tecnologias de geração de energias renováveis do tipo: solar, eólicas, maremotrizes, biomassas, hidrogênio, biocombustíveis e outras.?

 

          As Organizações das Nações Unidas através de seus braços diplomáticos (UNFCCC e o IPCC) têm atribuído às mudanças climáticas, causas antropogênicas referentes às emissões de gases estufa, principalmente do CO2 da era industrial e pós industrial, o que esbarra em estudos e investigações climatológicas e meteorológicas  comtemporâneas , fundamentadas nas estações de Vostok que medem a concentração de CO2 no gelo  em períodos astronômicos de 450Ma e comprovam que após mil anos de aquecimento(máx. temperatura no planeta) ocorre o máximo de concentração de CO2 na atmosfera, durantes os interglaciais. Os dados paleoclimáticos mostram o comportamento das temperaturas em ciclos de milhões de anos. Acrecenta-se que o aquecimento dos interglaciais vão desencadear períodos de gelo ou glaciações, e que estes fenômenos têm se repetido durantes os ciclos astronômicos demonstrados pelas escalas paleontológicas. Transcrevemos parte de artigos publicados no Jornal da Ciência da SBPC ,para difundir e confrontar o conhecimento sobre um dos temas mais polêmicos diferenciando categoricamente ciência e expertise de marketing político .  Jornal da Ciência, 12/09/08:

            ”É irracional dizer que o CO2 causa o aquecimento da Terra (de 0,6 graus Celsius no século 20) porque o aumento da sua temperatura antecede o do CO2 em milhares de anos, um fato comprovado.

             Essa irracionalidade fez o inglês Stuart Dimmock, motorista de caminhão, acionar o Judiciário para impedir a distribuição do filme de Al Gore nas escolas por conter erros graves. A Justiça britânica, em 10/10/07, reconheceu 12 erros -atribuir ao CO2 o aumento da temperatura entre eles.

             A irracionalidade dos alarmistas é tanta que desconhecem os estudos científicos recentes sobre o clima, publicados nas mais importantes revistas de geociências, física e geofísica, nem sabem que o Cern consorciou-se a mais de 50 Universidades e institutos de pesquisas norte-americanos, europeus e russos para dar seqüência ao que foi comprovado na Dinamarca sobre a preponderância do Sol e das radiações cósmicas no clima. Tampouco parecem conhecer estudos sobre as limitações da previsão climática, por exemplo, o clássico de E. N. Lorenz (falecido em 16/4/ 08), de 1972, com o sugestivo título "Predictability: Does the Flap of a Butterfly's Wings in Brazil Set Off a Tornado in Texas?", sobre o efeito da asa de uma borboleta no Brasil em um furacão no Texas..
” (José Carlos de Almeida Azevedo , doutor em física.MIT(InstitutodeTecnologiadeMassachusetts,EUA).
             Portanto por mais que hajam direcionamentos para mitigar o CO2 antropogênico, não há garantias de reduções de temperaturas médias globais. È certo que o único domínio humano sobre as “ilhas de calor” das megalópoles industriais, assoladas pela poluição antropogênica e pelo conseqüente efeito estufa, é a de tentar por todos os meios tecnológicos reduzir a emissão dos gases estufa, tendo maior concentração de CO2, devido à queima de fósseis. Estes fenômenos tem trazido verdadeira decadência nos níveis de saúde das populações, devido a um inumerável cartel de efeitos sobre o extermínio de biodiversidade local e regional, que somado ao quadro de desigualdades e exclusão baseada na inequidade própria do macro – sistema, tem tornado as cidades insustentáveis. 

          De fato todos os esforços para mudar todo este  quadro , através de imensos programas de cooperação internacional em torno da mitigação do carbono , como o dos mecanismos de desenvolvimento limpo, que vêm sendo empreendidos sistematicamente sob coordenação da UNFCCC, trazem benefícios às economias,porque a tonelada de CO2 virou moeda bem quotada, mas não solucionam os maiores efeitos das mudanças climáticas catastróficas. O que o G-8 quer é um pacto global na UNFCCC, em torno de transferência de tecnologias renováveis para o resto do mundo, além de uma epopéia científica para “Salvar o Planeta” que lhes garanta o maior boom capitalista de toda história . Vejamos o que os “marketeiros políticos” montados sobre os “tanques de estratégia” estão elaborando para este século.  Do Independent –Londres/UK,O Globo 3/9, JC 12/09:

         “A Royal Society, do Reino Unido, lançará até o fim do ano um vasto estudo analisando a possibilidade de salvar o planeta por meio de projetos de geoengenharia do clima em escalasgrandiosas. A geoengenharia prevê ações como a fertilização de oceanos com partículas de ferro com o objetivo de acelerar a absorção do CO2 da atmosfera, a criação de nuvens com maior poder de reflexão (para reduzir o calor), e até mesmo a vaporização de grandes quantidades de sulfato no ar para simular os efeitos de grandes erupções vulcânicas — que reduzem a entrada de luz do Sol e baixam as temperaturas globais. A “Philosophical Transactions” da Royal Society publica um artigo em sua edição de hoje em que são examinadas formas de alterar o clima ou interferir no ciclo do carbono de forma a compensar a elevação das emissões de gases e o conseqüente aumento das temperaturas.”

         A transferência de Tecnologias limpas em regime de equidade entre o G-8 e o G-21 irão alavancar uma nova ordem mundial? Estarão pensando que poderão melhorar o nível de saúde do mundo, contribuindo para melhores taxas de sustentabilidade principalmente da dimensão ambiental global ? A UNFCCC estará enganjada com os desafios do milênio? Onde foram parar os detentores do Nobel da Paz de 2007? Terá o Homem domínio sobre o clima? E sobre as mudanças climáticas?  

         As réplicas serão bem vindas. Seguem uma série de artigos sobre as Ciências do Clima e das Mudanças Climáticas nos próximos números.

 

(Ronaldo Lyrio Borgo é Analista de C&T´s ,Engenheiro e Pesquisador)

 

Brasília,25/09/2008.

 

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