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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

1.25.2008

A DESTRUIÇÃO DO PAÍS


Prof. Marcos Coimbra

Membro efetivo do Conselho Diretor do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos

(CEBRES), Professor aposentado de Economia na UERJ e Conselheiro da ESG.

Há quinze anos, conversando com um amigo médico, antigo chefe do setor de controle de endemias e epidemias do ministério da Saúde, ele afirmou-nos que todas as doenças que estavam erradicadas no Brasil voltariam a atacar a população. Perguntamos as razões. Respondeu que houve o aparelhamento político-partidário do setor, trazendo como conseqüências a incompetência na gestão, a má aplicação de recursos, o progressivo abandono dos programas de prevenção e erradicação devidos, enfim, o abandono.

Presenciando a triste situação enfrentada agora com a ameaça real de um surto de febre amarela no país, recordamo-nos da conversa havida e reconhecemos a veracidade da informação, infelizmente. O pronunciamento do ministro da Saúde, em cadeia nacional, foi emblemático. Quase ninguém acreditou no que disse. Há sinais evidentes demais que a situação é séria. De início, tentou negar o já visível. Depois, tentou demover as pessoas da idéia de se vacinarem. É lógico que não existem vacinas em quantidade suficiente. Como o risco atinge a maior parte do Brasil, não só os seus habitantes, como as pessoas que para lá se dirigem, devem ser vacinadas. Não há um sistema de mobilização confiável para atingir todo o universo necessário. Pessoalmente, já tentamos três vezes, infrutiferamente. Na primeira, o posto estava fechado. Na outra só vacinam 3ªs e 5ªs. Na última, só havia 50 doses que se esgotaram em menos de uma hora. E a guarda municipal gentilmente informou que havia uma clínica particular, perto dali, que aplicava a vacina por R$ 180,00 cada. Até o momento, cinco mortes e seis casos confirmados e dezenas a confirmar.

E o pior. Outras doenças voltarão. E continuaremos a não possuir os meios suficientes para combatê-las e proteger a população. A desculpa de falta de recursos não procede. Afinal, o país paga anualmente R$ 160 bilhões de juros apenas da dívida interna. Possui 37 ministérios e assemelhados, com cerca de 30.000 afilhados políticos, nomeados não por sua competência, mas sim por indicações partidárias. Obras ciclópicas são entregues a grandes empreiteiras, superfaturadas, através de licitações suspeitas.

Grandes fortunas surgem em curto espaço de tempo, em especial de políticos e lobistas A carga tributária é de primeiro mundo e a contrapartida em serviços é de terceiro. O cidadão é obrigado a recorrer aos serviços da iniciativa privada na infra-estrutura social (saúde, educação e segurança). A blindagem de carros passa a ser rotina. Contudo, até os serviços privados, mesmo regiamente pagos, são de qualidade inferior aos antes fornecidos pelo setor público.


Na infra-estrutura econômica, o panorama não é muito diferente. Nas comunicações, somos controlados, de fato, por empresas estrangeiras. Nos transportes, a cada dia que passa, mais estradas construídas com recursos públicos, são privatizadas. Enquanto a malha rodoviária, sob a responsabilidade do setor público,  deteriora-se, chegando ao
limite da insegurança. A malha ferroviária não progride. Nos transportes aéreos, permanece o caos. Os portos não suportam a demanda. Há o nó logístico. Na energia, aumenta o risco da elevação de preços, do racionamento e do ?apagão?. A cada afirmativa de Lula de que não há risco, mais a população acredita que haverá. Até o presidente da ANEEL já acendeu a luz amarela, reconhecendo um fato do conhecimento público. A briga entre os ministérios do meio-ambiente e energia é inconcebível.


No campo da segurança nacional, há pelo menos treze anos, as Forças Armadas brasileiras estão sendo perseguidas, por quem não as aprecia e procura vingar-se do  sucesso de suas ações no passado. Os salários dos militares estão brutalmente aviltados. Um oficial-general no posto de Almirante-de-Esquadra percebe o salário inicial de diversas carreiras de Estado. Há uma evasão crescente de quadros bem preparados e o desestímulo a quem pretendia entrar na carreira das Armas, bem como a quem lá permanece. Os equipamentos bélicos estão sucateados nas três Forças, que operam com material de até 40 anos de fabricação. Nossa indústria bélica foi sendo progressivamente destruída. A criação do exótico ministério da Defesa contribui para o agravamento da situação, entregue a neófitos. Nossos vizinhos da América do Sul, com fundadas razões, renovam seu material bélico e presenciamos, com tristeza, o declínio da nossa capacidade dissuasória.   Parece que querem acabar, pouco a pouco, com nossas Forças Armadas, empregando o método do torniquete?.   Os insensatos não pensam no futuro e nas conseqüências adversas da prática nefasta.

Na política externa, depois do acerto do distanciamento progressivo da subserviência à potência hegemônica, os seus dirigentes deixam-se levar pela ideologia pregada pelo Foro de São Paulo e perdem a noção do que consulta aos interesses nacionais, envolvendo-se em polêmicos episódios, como o da recente libertação de duas reféns colombianas em possível troca por dinheiro e apoio político a um grupo terrorista com notórias ligações com o narcotráfico (lembram-se do ?Fernandinho Beira-Mar?), que mantém mais de 700 prisioneiros em condições subhumanas.

Alguém precisa fazer algo imediatamente!

 

Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br

Sítio: www.brasilsoberano.com.br

Artigo escrito em 15.01.2008 para o Monitor Mercantil.

 Postado por MiguelGCF
Editor do  Impunidade  Vergonha     Nacional

 

          

 




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