Relação cronológica dos mortos pelas mãos de terroristas entre os anos de 1964 a 1974
Nr | Data | Nomes | Fatos |
1 | 12/11/64 | Paulo Macena Vigia - RJ | Explosão de bomba - deixada por uma organização comunista nunca identificada, em protesto contra a aprovação da Lei Suplicy, que extinguiu a UNE e a UBES - no Cine Bruni Flamengo, com seis feridos graves e 1 morto, o vigia PAULO MACENA. |
2 | 27/03/65 | Carlos Argemiro Camargo | Emboscada de um grupo de militantes da Força Armada de Libertação Nacional (FALN), chefiado pelo ex-Cel EB Jeffersom Cardim de Alencar Osorio, com o assassinato a tiros do 3º Sgt Inf EB CARLOS ARGEMIRO DE CAMARGO da 2ª Cia Inf de Francisco Beltrão/PR, que deixou viúva grávida de sete meses |
3 | 25/07/66 | Edson Régis de Carvalho | Explosão de bomba no Aeroporto Internacional de Guararapes, com 15 feridos e 2 mortos, o jornalista EDSON REGIS DE CARVALHO e o almirante NELSON GOMES FERNANDES. |
4 | 25/07/66 | Nelson Gomes Fernandes | Morto no mesmo atentado. Além das duas vítimas fatais ficaram feridas 17 pessoas, entre elas o então coronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva que, além de fraturas expostas, teve amputados quatro dedos da mão esquerda e Sebastião Tomaz de Aquino, o Paraíba, guarda civil que teve a perna direita amputada. "Um dos executores do atentado, revelado pelas pesquisas e entrevistas de Gorender, é Raimundo Gonçalves de Figueiredo, codinome CHICO, que viria a ser morto pela Polícia Civil, em abril de 1971, já como integrante da VAR-PALMARES". (Nos Porões da Ditadura - de Raymundo Negrão Torres). |
5 | 28/09/66 | Raimundo de Carvalho Andrade | Em meados de 1966, eram numerosas as agitações estudantis em várias cidades do Brasil, com numerosos incêndios suspeitos em São Paulo e conflitos no Rio de Janeiro e na Bahia. Apesar da proibição, foi realizado, em Belo Horizonte, o 28º Congresso da UNE, entidade que estabeleceu a data de 22 de setembro para ser o “Dia Nacional de Luta Contra a Ditadura”. Tarzan de Castro (Luis, Osvaldo, Rogério, Sérgio), além de líder estudantil em Goiânia, era um militante que, em junho de 1966, havia liderado uma dissidência do Partido Comunista do Brasil (PC do B), que iria formar uma das mais violentas organizações terroristas daquela época, a Ala Vermelha. Preso na Fortaleza de Santa Cruz, em Niterói, chegaram as falsas notícias de que ele havia morrido na prisão e de que seu corpo chegaria no aeroporto de Goiânia à meia noite de 28/09/66, uma quarta feira. Em protesto, estudantes, dirigidos por agitadores comunistas, resolveram invadir e ocupar o Colégio Estadual Campinas. A diretora solicitou policiamento. A POLÍCIA MILITAR , então, reuniu os PMs que não faziam parte do policiamento de rua, tais como cozinheiros burocratas, carpinteiros, etc... Por volta das 20:00 horas, quando a “tropa”, armada com fuzis modelo 1908, com tiros de festim, chegou ao colégio – que estava invadido – foi recebida por tiros vindos do seu interior, ocasião em que foi atingido, mortalmente, o cabo Raimundo de Carvalho Andrade que era o alfaiate da corporação. A “vítima” viva, Tarzan de Castro, até recentemente destacado empresário do ramo de armazém de estocagens de grãos, com um dos maiores armazéns de Goiás, reivindica atualmente, como “vítima” da Revolução de 31 de março, as seguintes indenizações: Do governo de Pernambuco, pelo o seu envolvimento no inquérito do chamado Movimento Julião; Do Governo do Distrito Federal, por haver respondido a inquéritos promovidos pelo Comando Militar do Planalto; Do Governo de Minas Gerais, por ser a sede da Região Judiciária Militar, para onde seguiram seus processos;Do Governo do Estado de Goiás, através da lei estadual nº 14067/010, ao lado de inúmeras outras pessoas catalogadas como “vítimas” da Revolução de 1964, generosa indenização. A vítima morta, cabo Raimundo de Carvalho Andrade, que era o alfaiate da Polícia Militar de Goiás, homem simples - não especialista em assuntos de segurança e designado pelos seus superiores para completar uma equipe, visando a coibir os tumultos gerados pelo episódio inverídico ligado a Tarzan de Castro - está esquecida. Não se tem notícia de que seus humildes familiares tenham recebido qualquer indenização ou apoio especial dos governos estadual ou federal (colaboração do co-irmão, Grupo Anhangüera).
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6 | 24/11/67 | José Gonçalves Conceição (Zé Dico) Fazendeiro - SP | Morto por Edmur Péricles de Camargo, integrante da Ala Marighela, durante a invasão da fazenda Bandeirante, em Presidente Epitácio. Zé Dico foi trancado num quarto, torturado e, finalmente, morto com vários tiros. O filho do fazendeiro que tentara socorrer o pai foi baleado por Edmur com dois tiros nas costas. |
7 | 15/12/67 | Osíris Motta Marcondes | Morto quando tentava impedir um assalto terrorista ao Banco Mercantil, do qual era o gerente. |
8 | 10/01/68 - | Agostinho Ferreira Lima | No dia 06/12/67, a lancha da Marinha Mercante "Antônio Alberto" foi atacada por um grupo de nove terroristas, liderados por Ricardo Alberto Aguado Gomes "Dr. Ramon", o qual, posteriormente, ingressou na Ação Libertadora Nacional (ALN). Neste ataque Agostinho Ferreira Lima foi ferido gravemente, vindo a falecer no dia 10/01/68. |
9 | 31/05/68 | Ailton de Oliveira |
No dia 26/05/68 o estagiário Júlio César entregou à funcionária da penitenciária Natersa Passos, dentro de um pacote, três revólveres calibre 38 que seriam usados pelos |
10 | 26/06/68 | Mário Kozel Filho |
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11 | 27/06/68 | Noel de Oliveira Ramos | Morto com um tiro no coração, em conflito na rua. Estudantes distribuíam no Largo de São Francisco, panfletos a favor do governo e contra as agitações estudantis conduzidas por militantes comunistas. |
12 | 27/06/68 | Nelson de Barros | No início de junho de 1968, no Rio de Janeiro, pequenas passeatas realizadas em Copacabana e na rua Uruguaiana, pressagiaram as grandes agitações que estavam por vir, ainda nesse mês, e que ficaram conhecidas como "As Jornadas de Junho". |
13 | 01/07/68 - | Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen |
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14 | 07/09/68 | Eduardo Custódio de Souza | Morto, com sete tiros, por terroristas de uma organização não identificada quando de sentinela no DEOPS, em São Paulo. |
15 | 20/09/68 | Antônio Carlos Jeffery | Morto a tiros quando de sentinela no quartel da então Força Pública de São Paulo (atual PM) no Barro Branco. Organização terrorista que praticou o assassinato: Vanguarda Popular Revolucionária. Assassinos: Onofre Pinto; Diógenes José Carvalho de Oliveira, atualmente conhecido como o Diógenes do PT, ex-auxiliar de Olívio Dutra no Governo do RS. |
16 | 12/10/68 | Charles Rodney Chandler
| Herói na guerra com o Vietnã, veio ao Brasil para fazer o Curso de Sociologia e Política, na Fundação Álvares Penteado, em São Paulo/SP. No início de outubro /68, um "Tribunal Revolucionário", composto pelos dirigentes da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), Onofre Pinto (Augusto, Ribeiro, Ari), João Carlos Kfouri Quartin de Morais (Manéco) e Ladislas Dowbor (Jamil), condenou o capitão Chandler à morte, porque ele "seria um agente da CIA". Os levantamentos da rotina de vida do capitão foram realizados por Dulce de Souza Maia (Judite). O capitão Chandler quando retirava seu carro das garagem para seguir para a Faculdade, foi assassinado, friamente, com 14 tiros de metralhadora e vários tiros de revólver, na frente da sua esposa Joan e seus 3 filhos. Obs: João Carlos Kfouri Quartin de Morais é, atualmente Professor Titular de Filosofia e Ciências da UNICAMP e, Ladislas Dowbor Professor Titular de Economia da PUC/SP e trabalha no Instituto de Economia da UNICAMP. Saiba mais em Recordando a História/Justiçamentos |
17 | 24/10/68 | Luiz Carlos Augusto civil - RJ | Morto, com 1 tiro, durante uma passeata estudantil. - |
18 | 25/10/68 | Wenceslau Ramalho Leite civil - RJ | Morto, com 4 tiros de pistola Luger 9mm, durante o roubo de seu carro, na avenida 28 de Setembro, Vila Isabel, RJ. Autores: Murilo Pinto da Silva (Cesar ou Miranda) e Fausto Machado Freire(Ruivo ou Wilson) ambos integrantes da Organização Terrorista COLINA(Comando de Libertação Nacional). |
19 | 07/11/68 | Estanislau Ignácio Correia |
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20 | 07/01/69 - | Alzira Baltazar de Almeida - | Uma bomba jogada por terroristas, embaixo de uma viatura policial, estacionada em frente à 9ª Delegacia de Polícia, ao explodir, matou a Sra. Alzira, uma vítima inocente, que na ocasião transitava na rua. |
21 | 11/01/69 | Edmundo Janot - | Morto a tiros, foiçadas e facadas por um grupo de terroristas que haviam montado uma base de guerrilha nas proximidades da sua fazenda. |
22 | 29/01/69 | Cecildes Moreira de Faria - | |
23 | 29/01/69 - | José Antunes Ferreira | O terrorista Pedro Paulo Bretas "Kleber" ao ser interrogado "entregou" um "aparelho" do Comando de Libertação Nacional (Colina), na rua Itacarambu nº 120, bairro São Geraldo. |
24 | 14/04/69 | Francisco Bento da Silva |
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25 | 14/04/69 | Luiz Francisco da Silva Guarda bancário –SP | Morto durante o assalto acima explanado, praticado pela Ala Vermelha do PC do B, ao carro pagador (uma Kombi) do Banco Francês-Italiano para a América do Sul, na Alameda Barão de Campinas, quando foram roubados vinte milhões de cruzeiros. |
26 | 08/05/69 | José de Carvalho Investigador de Polícia – SP) | Atingido com um tiro na boca, durante um assalto ao União de Bancos Brasileiros, em Suzano, no dia 07 de maio, vindo a falecer no dia seguinte. Nessa ação, os terroristas feriram, também, Antonio Maria Comenda Belchior e Ferdinando Eiamini. Participaram os seguintes terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN): Virgílio Gomes da Silva, Aton Fon Filho, Takao Amano, Ney da Costa Falcão, Manoel Cyrilo de Oliveira Neto e João Batista Zeferino Sales Vani. Takao Amano foi baleado na coxa e operado, em um “aparelho médico” por Boanerges de Souza Massa, médico da ALN. |
27 | 09/05/69 | Orlando Pinto da Silva | Morto com dois tiros, um na nuca e outro na testa, disparados por Carlos Lamarca, durante assalto ao Banco Itaú, na rua Piratininga, Bairro da Mooca. Na ocasião também foi esfaqueado o gerente do Banco, Norberto Draconetti. Organização responsável por esse assalto: Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). |
28 | 27/05/69 | Naul José Montovani Soldado PM – SP | Em 27/05/69 foi realizada uma ação contra o 15º Batalhão da Força Pública de São Paulo, atual PMESP, na Avenida Cruzeiro do Sul, SP/SP. Os terroristas Virgílio Gomes da Silva, Aton Fon Filho, Carlos Eduardo Pires Fleury, Maria Aparecida Costa, Celso Antunes Horta e Ana Maria de Cerqueira César Corbisier, metralharam o soldado Naul José Montovani que estava de sentinela e que morreu instantaneamente. O soldado Nicário Conceição Pulpo que acorreu ao local ao ouvir os disparos, foi gravemente ferido na cabeça, tendo ficado paralítico. |
29 | 04/06/69 | Boaventura Rodrigues da Silva |
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30 | 22/06/69 | Guido Boné |
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31 | 22/06/69 | Natalino Amaro Teixeira | Morto por militantes da ALN na ação acima explanada. |
32 | 11/07/69 | Cidelino Palmeiras do Nascimento |
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33 | 24/07/69 - | Aparecido dos Santos Oliveira | Neste dia, atuando em "frente " foi assaltado o Banco Bradesco, na rua Turiassu, no Bairro de Perdizes, de onde foram roubados sete milhões de cruzeiros. Participaram da ação: |
34 | 20/08/69 | José Santa Maria Gerente de Banco ? RJ | Morto por terroristas que assaltaram o Banco de Crédito Real de Minas Gerais, do qual era gerente |
35 | 25/08/69 | Sulamita Campos Leite | Parente do terrorista Flávio Augusto Neves Leão Salles. Morta na residência dos Salles, em Belém, ao detonar, por inadvertência ,uma carga de explosivos escondida pelo terrorista |
36 | 31/08/69 | Mauro Celso Rodrigues | Morto quando procurava impedir a luta entre proprietários e posseiros, incitada por movimentos subversivos. |
37 | 03/09/69 | José Getúlio Borba Comerciário - SP | Os terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN) Antenor Meyer, José Wilson Lessa Sabag, Francisco José de Oliveira e Maria Augusta Tomaz, resolveram comprar um gravador na loja Lutz Ferrando, na esquina da Avenida Ipiranga com a Rua São Luis. O pagamento seria feito com um cheque roubado num assalto. Descobertos, receberam voz de prisão e reagiram. Na troca de tiros o guarda civil João Szelacsak Neto ficou ferido com um tiro na coxa e o funcionário da loja, José Getúlio Borba, foi mortalmente ferido. Perseguidos pela polícia o terrorista José Wilson Lessa Sabag matou a tiros o soldado da Força Pública (atual PM) João Guilherme de Brito. |
38 | 03/09/69 | João Guilherme de Brito Soldado da Força Pública/SP | Na ação acima houve troca de tiros o guarda civil João Szelacsak Neto ficou ferido com um tiro na coxa e o funcionário da loja, José Getúlio Borba, foi mortalmente ferido. Perseguidos pela polícia o terrorista José Wilson Lessa Sabag matou ainda, a tiros o soldado da Força Pública (atual PM) João Guilherme de Brito. |
39 | 20/09/69 | Samuel Pires Cobrador de ônibus – SP |
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40 | 22/09/69 | Kurt Kriegel Comerciante - Porto Alegre/RS |
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41 | 30/09/69 | Cláudio Ernesto Canton Agente da Polícia Federal - SP |
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42 | 04/10/69 | Euclídes de Paiva Cerqueira
| Morto por terroristas durante assalto ao carro transportador de valores do Banco Irmãos Guimarães |
43 | 06/10/69 | -Abelardo Rosa Lima
| Metralhado por terroristas numa tentativa de assalto ao Mercado Peg-Pag. Autores: Devanir José de Carvalho (Henrique) , Walter Olivieri, Eduardo Leite (Bacuri), Mocide Bucherone e Ismael Andrade dos Santos. Organizações Terroristas: REDE (Resistência Democrática) e MRT (Movimento Revolucionário Tiradentes). |
44 | 07/10/69 | Romildo Ottenio
| Morto quando tentava prender um terrorista. |
45 | 31/10/69 | Nilson José de Azevedo Lins
| Gerente da firma Cornélio de Souza e Silva, distribuidora da Souza Cruz, em Olinda. Foi assaltado e morto quando ia depositar, no Banco, o dinheiro da firma. Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário). Autores: Alberto Vinícius Melo do Nascimento, Rholine Sonde Cavalcante Silva, Carlos Alberto Soares e João Maurício de Andrade Baltar |
46 | 04/11/69 | Estela Borges Morato | Morta a tiros quando participava da operação em que morreu o terrorista Carlos Marighela. |
47 | 04/11/69 |
| (Morto durante a operação que resultou na morte do terrorista Carlos Marighela. |
48 | 07/11/69 | Mauro Celso Rodrigues |
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49 | 14/11/69 | Orlando Girolo Bancário - SP | Morto por terroristas durante assalto ao Banco Brasileiro de Descontos(Bradesco). |
50 | 17/11/69 | Joel Nunes Sub-Tenente PM - RJ | Neste dia o PCBR assaltou o Banco Sotto Maior, na Praça do Carmo, no subúrbio carioca de Brás de Pina, de onde foram roubados cerca de 80 milhões de cruzeiros. Na fuga, obstados por uma viatura policial, surgiu um violento tiroteio no qual Avelino Bioni Capitani matou o sargento da PM Joel Nunes. Na ocasião foi preso o terrorista Paulo Sérgio Granado Paranhos. |
51 | 18/12/69 | Elias dos Santos | Paulo Sérgio Granado Paranhos preso no dia anterior ao ser interrogado “abriu” um “aparelho” do PCBR localizado na rua Baronesa de Uruguaiana nº 70, no bairro de Lins de Vasconcelos. Ali, Prestes de Paula, ao fugir pelos fundos da casa, disparou, à queima-roupa, um tiro de pistola .45 no soldado do Exército Elias dos Santos que integrava a equipe que “estourou” o “aparelho”. O soldado Elias morreu momentos depois. |
52 | 17/01/70 | José Geraldo Alves Cursino - Sargento PM - São Paulo / SP | Morto a tiros por terroristas. |
53 | 20/02/70 | Antônio Aparecido Posso Nogueró Sargento PM – São Paulo | Morto pelo terrorista Antônio Raimundo de Lucena quando tentava impedir um ato terrorista no Jardim Cerejeiras, Atibaia/SP. |
54 | 11/03/70 | Newton de Oliveira Nascimento Soldado PM – Rio de Janeiro | No dia 11/03/70, os militantes do grupo tático armado da ALN, Mário de Souza Prata, Rômulo Noronha de Albuquerque e Jorge Raimundo Júnior deslocavam-se num carro Corcel azul, roubado, dirigido pelo último, quando foram interceptados no bairro de Laranjeiras- RJ, por uma patrulha da PM. Suspeitando do motorista, pela pouca idade que aparentava, e verificando que Jorge Raimundo não portava habilitação, os policiais ordenaram-lhe que entrasse no veículo policial, junto com Rômulo Noronha Albuquerque, enquanto Mauro de Souza Prata, acompanhado de um dos soldados, iria dirigindo o Corcel até a delegacia mais próxima. Aproveitando-se do descuido dos policiais, que não revistaram os detidos, Mário, ao manobrar o veículo para colocá-lo à frente da viatura policial, sacou de uma arma e atirou, matando com um tiro na testa o soldado da PM Newton Oliveira Nascimento, que o escoltava no carro roubado. O soldado Newton deixou a viúva dona Luci e órfãos duas filhas menores de quatro e dois anos |
55 | 31/03/70 | JOAQUIM MELOInvestigador de Polícia – Pernambuco | Morto por terroristas durante ação contra um "aparelho". |
56 | 02/05/70 | João Batista de Souza | Um comando terrorista, integrado por Devanir José de Carvalho, Antonio André Camargo Guerra, Plínio Petersen Pereira, Waldemar Abreu e José Rodrigues Ângelo, pelo Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT) e mais Eduardo Leite (Bacuri) pela Resistência Democrática (REDE) assaltaram a Companhia de Cigarros Souza Cruz, no Cambuci/SP. Na ocasião Bacuri assassinou o guarda de segurança João Batista de Souza. |
57 | 10/05/70 | Alberto Mendes Junior 1º Tenente PMESP – SP | Nos dias 16/04/70 e 18/04/70 foram presos no Rio de Janeiro, Celso Lungaretti e Maria do Carmo Brito, ambos militantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), uma das organizações comunistas que seguia a linha cubana. Ao serem interrogados os dois informaram que desde janeiro/70, a VPR, com a colaboração de outras organizações comunistas, instalara uma área de treinamento de guerrilhas, na região de Jacupiranga, próxima a Registro, no Vale da Ribeira, no Estado de São Paulo, sob o comando do ex-capitão do Exército, Carlos Lamarca. No dia 19/04/70, tropas do Exército e da Polícia Militar do Estado de São Paulo foram deslocadas para a área, para verificar a autenticidade das declarações dos dois militantes presos e neutralizar a área, prendendo, se possível os seus 18 ocupantes. No dia 08/05/70, 7 terroristas, chefiados por Carlos Lamarca, que estavam numa pick-up, ao pararem num posto de gasolina em Eldorado Paulista, foram abordados por policiais que, imediatamente, foram alvejados por tiros que partiram dos terroristas que ocupavam a pick-up e que após o tiroteio fugiram para Sete Barras. Ciente do ocorrido, o Tenente Mendes organizou uma patrulha, que, em duas viaturas, dirigiu-se de Sete Barras para Eldorado Paulista. Cerca das 21:00 horas, houve o encontro com os terroristas que estavam armados com fuzis FAL enquanto que os PMs portavam o velho fuzil Mauser modelo 1908. Em nítida desvantagem bélica, vários PMs foram feridos e o Tenente Mendes verificou que diversos de seus comandados estavam necessitando urgentes socorros médicos. Um dos terroristas, com um golpe astucioso, aproveitando-se daquele momento psicológico, gritou-lhes para que se entregassem. Julgando-se cercado, o oficial aceitou render-se, desde que seus homens pudessem receber o socorro necessário. Tendo os demais componentes da patrulha permanecido como reféns, o Tenente levou os feridos para Sete Barras. De madrugada, a pé e sozinho, o Tenente Mendes buscou contato com os terroristas, preocupado que estava com o restante de seus homens. Encontrou Lamarca que decidiu seguir com seus companheiros e os prisioneiros para Sete Barras. Ao se aproximarem dessa localidade foram surpreendidos por um tiroteio, ocasião em que dois terroristas Edmauro Gopfert e José Araújo Nóbrega desgarraram-se do grupo e os cinco terroristas restantes embrenharam-se no mato, levando consigo o Tenente Mendes. Depois de caminharem um dia e meio na mata, os terroristas e o Tenente pararam para descansar. Nesta ocasião Carlos Lamarca, Yoshitame Fugimore e Diógenes Sobrosa de Souza afastaram-se e formaram um tribunal revolucionário que resolveu assassinar o Tenente Mendes pois o mesmo, pela necessidade de vigiá-lo, retardava a fuga. Os outros dois Ariston Oliveira Lucena e Gilberto Faria Lima ficaram vigiando o prisioneiro. Poucos minutos depois, os três terroristas retornaram, e, acercando-se por traz do Oficial, Yoshitame Fugimore desfechou-lhe violentos golpes na cabeça, com a coronha de um fuzil. Caído e com a base do crânio partida, o Tenente Mendes gemia e se contorcia em dores. Diógenes Sobrosa de Souza desferiu-lhe outros golpes na cabeça, esfacelando-a. Ali mesmo, numa pequena vala e com seus coturnos ao lado da cabeça ensangüentada, o Tenente Mendes foi enterrado. Dos cinco assassinos do Tenente Mendes, sabe-se que:
Observação: Embora Carlos Lamarca tenha desertado no posto de capitão, por lei especial, sua família recebe a pensão de coronel. Todas as famílias dos terroristas assassinos, inclusive a de Carlos Lamarca receberam uma grande indenização em dinheiro. O Tenente Mendes, promovido após sua morte, por bravura, ao posto de capitão, deixou para sua família a pensão relativa a esse posto. Sua família , que nunca ganhou nenhuma indenização dos governos federal e estadual, tem problemas psicológicos até hoje . Seus pais não se conformam em ter único filho sido assassinado de forma brutal, por bandidos sempre tão endeusados pela nossa mídia. |
58 | 11/06/70 | Irlando de Moura Régis Agente da Polícia Federal - RJ | - |
59 | 15/07/70 | Isidoro Zamboldi | Morto pela terrorista Ana Bursztyn durante assalto à loja Mappin. |
60 | 12/08/70 | Benedito Gomes Capitão do Exército ? SP | Morto por terroristas, no interior do seu carro, na Estrada Velha de Campinas. |
61 | 19/08/70 | Vagner Lúcio Vitorino da Silva
| Morto durante assalto do Grupo Tático Armado da organização terrorista MR8, ao Banco Nacional de Minas Gerais, no bairro de Ramos. Sônia Maria Ferreira Lima foi quem fez os disparos que o mataram. Participaram, também, dessa ação os terroristas Reinaldo Guarany Simões, Viriato Xavier de Melo Filho e Benjamim de Oliveira Torres Neto, os dois últimos recém chegados do curso em Cuba. |
62 | 29/08/70 | José Armando Rodrigues
| Proprietário da firma Ibiapaba Comércio Ltda. Após ter sido assaltado em sua loja, foi seqüestrado, barbaramente torturado e morto a tiros por terroristas da ALN. Após seu assassinato seu carro foi lançado num precipício na serra de Ibiapaba, em São Benedito, CE. Autores: Ex-seminaristas Antônio Espiridião Neto e Waldemar Rodrigues Menezes, ( autor dos disparos), José Sales de Oliveira, Carlos de Montenegro Medeiros, Gilberto Telmo Sidney Marques. Timoschenko Soares de Sales, Francisco William |
63 | 14/09/70 | Bertolino Ferreira da Silva
| – Morto durante assalto praticado pelas organizações terroristas ALN e MRT ao carro pagador da empresa Brinks, no Bairro do Paraíso em são Paulo. |
64 | 21/09/70 | Célio Tonelly |
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65 | 22/09/70 | Autair Macedo | Morto por terroristas, durante assalto a empresa de ônibus Amigos Unidos |
| 27/10/70 | Walder Xavier de Lima
| - Morto quando, ao volante de uma viatura, conduzia terroristas presos, em Salvador. O assassino, Theodomiro Romeiro dos Santos (Marcos) o atingiu, covardemente, com um tiro na nuca. Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário). Atualmente, Theodomiro é Juiz do Tribunal Regional do Trabalho, em Recife/PE. |
66 | 10/11/70 | José Marques do Nascimento | Morto por terroristas em confronto com policiais. |
67 | 10/11/70 | Garibaldo de Queiroz Soldado PM - SP | Morto em confronto com terroristas da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) que faziam uma panfletagem armada na Vila Prudente, São Paulo. |
68 | 10/11/70 | José Aleixo Nunes Soldado PM - SP | Morto em confronto com terroristas da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) que faziam uma panfletagem armada na Vila Prudente, São Paulo. |
69 | 10/12/70 | Hélio de Carvalho Araújo |
Participaram, ativamente, da operação os terroristas Adair Gonçalves Reis, Gerson Theodoro de Oliveira, Maurício Guilherme da Silveira, Alex Polaris de Alvarenga, Inês Etienne Romeu, Alfredo Sirkis, Herbert Eustáquio de Carvalho e Carlos Lamarca. Após fecharem e paralisarem o carro que conduzia o Embaixador, Carlos Lamarca bateu com um revólver Smith-Wesson, cano longo, calibre .38, no vidro do carro. Abriu a porta traseira e a uma distância de 2 metros atirou, duas vezes, no agente Hélio. Uma das balas seccionou a medula do policial. Os terroristas levaram o Embaixador e deixaram o agente agonizando. Transferido para o Hospital Miguel Couto, faleceu no dia 10/12/70. |
70 | 07/01/71 | Marcelo Costa Tavares | Morto por terroristas durante um assalto ao Banco Nacional de Minas Gerais. |
71 | 12/02/71 | Américo Cassiolato | Morto por terroristas em Pirapora do Bom Jesus. |
72 | 20/02/71 | Fernando Pereira |
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73 | 08/03/71 | Djalma Peluci Batista Soldado PM – Rio de Janeiro | Morto por terroristas, durante assalto ao Banco do Estado do Rio de Janeiro. |
74 | 24/03/71 | Mateus Levino dos Santos Tenente da FAB – Pernambuco | O PCBR necessitava roubar um carro para participar do seqüestro do cônsul norte-americano, em Recife. No dia 26/06/70 resolveram roubar um volks, estacionado em Jaboatão, na Grande Recife, nas proximidades do Hospital da Aeronáutica.Quatro militantes do PCBR desceram do carro dirigido por Nancy Mangabeira Unger: Carlos Alberto Soares Rodrigues de Sousa, José Gersino Saraiva Maia e Luiz "Jacaré", (até hoje não identificado). |
75 | 04/04/71 | José Julio Toja Martinez Major do Exército – Rio de Janeiro
| No início de abril, a Brigada Pára-quedista recebeu uma denúncia de que um casal de terroristas ocupara uma casa localizada na rua Niquelândia, 23, em Campo Grande/RJ. Não desejando passar esse informe à 2ª Sessão do então I Exército, sem aprofundá-lo, a 2ª Sessão da Brigada, chefiada pelo major Martinez, montou um esquema de vigilância sobre a citada residência. Por volta das 23 horas desse dia, chegou, num táxi, um casal, estacionando-o nas proximidades da casa vigiada. A mulher ostentava uma volumosa barriga que indicava estar em adiantado estado de gravidez. O fato sensibilizou Martinez, que, impelido por seu sentimento de solidariedade, agiu impulsivamente visando preservar a “senhora” de possíveis riscos. O major José Júlio Toja Martinez Filho acabara de concluir o curso da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, onde por três anos, exatamente o período em que a guerra revolucionária se desenvolvera, estivera afastado desses problemas, em função da própria vida escolar bastante intensa. Estagiário na Brigada Pára-quedista, a quem também não estava afeta a missão de combate à subversão, não se havia habituado à virulência da ação terrorista, que se tornava a cada dia mais violenta. Julgando que o casal nada tinha a ver com a subversão, Martinez iniciou a travessia da rua, a fim de solicitar-lhe que se afastasse daquela área. Ato contínuo, de sua “barriga”, formada por uma cesta para pão com uma abertura para saque da arma ali escondida, a mulher retirou um revólver, matando-o instantaneamente, sem qualquer chance de reação. O capitão Parreira, de sua equipe, ao sair em sua defesa foi gravemente ferido por um tiro desferido pelo terrorista. Nesse momento, os demais agentes desencadearam cerrado tiroteio que causou a morte do casal de terroristas. Estes foram identificados como sendo os militantes do MR-8 Mário de Souza Prata e sua amante Marilena Villas-Bôas Pinto, ambos de alta periculosidade e responsáveis por uma extensa lista de atos terroristas. No “aparelho” do casal foram encontrados explosivos, munição e armas, além de dezenas de levantamentos de bancos, de supermercados, de diplomatas estrangeiros e de generais do Exército. Destino perverso esse que compensou com uma reação de ódio e violência o gesto de bondade tão característica do major Martinez. Ele deixou viúva e quatro filhos, três meninas e um menino, a mais velha, à época, com onze anos de idade. Sua esposa, com uma pequena pensão, criou com sacrifícios aquelas crianças que, pelo ambiente familiar de que desfrutavam, eram, naturalmente, dóceis e afáveis. Com o apoio de familiares e amigos, suplantou a dor, os traumas decorrentes da morte violenta e inesperada e as dificuldades resultantes da ausência do chefe de família. A família do major Martinez não pediu, nem vê razão em homenagens. Apenas quer guardar a lembrança do esposo dedicado e pai carinhoso que ele foi. Profissional competente, dedicado e leal, atleta exemplar, amigo afável e educado, “Zazá” , como era carinhosamente chamado por seus amigos, será sempre lembrado com muito carinho por todos aqueles que com ele conviveram.
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76 | 07/04/71 | Maria Alice Matos | Morta por terroristas quando do assalto a um depósito de material de construção. |
77 | 15/04/71 | Henning Albert Boilensen (Industrial – São Paulo) | Quando da criação da Operação Bandeirante, o então comandante do II Exército, general Canavarro, reuniu-se com o governador do Estado de São Paulo, com várias autoridades federais, estaduais, municipais e com industriais paulistas para solicitar o apoio para um órgão que necessitava ser criado com rapidez, a fim de fazer frente ao crescente terrorismo que estava em curso no estado de São Paulo. Assim, vários industriais, entre eles Boilesen, se cotizaram para atender ao pedido daquela autoridade militar. E, o que fizeram os terroristas para intimidar aqueles industriais? A pedido de Carlos Lamarca, escolheram três nomes para serem assassinados, como forma de intimidar os demais colaboradores. Estes eram: Henning A. Boilesen, Peri Igel e Sebastião Camargo (Camargo Correia) O escolhido foi o presidente da Ultragás, Henning Albert Boilesen, um dinamarquês, naturalizado brasileiro. A partir da segunda quinzena de janeiro de 1971, iniciaram-se os levantamentos do industrial paulista, dos quais participaram: Devanir José de Carvalho, Dimas Antonio Casemiro, Gilberto Faria Lima e José Dan de Carvalho, pelo MRT; Carlos Eugênio Sarmento Coelho da Paz, pela ALN; Gregório Mendonça e Laerte Dorneles Méliga (chefe de gabinete do então governador do RS, Olívio Dutra), pela VPR. Vários carros e casas foram atingidos por projéteis. Caídas, duas senhoras, uma atingida no ombro e outra ferida numa perna. Sobre o corpo de Boilesen, mutilado com dezenove tiros, os panfletos da ALN e do MRT, dirigidos “Ao Povo Brasileiro”, traziam a ameaça: “Como ele, existem muitos outros e sabemos quem são. Todos terão o mesmo fim, não importa quanto tempo demore; o que importa é que eles sentirão o peso da JUSTIÇA REVOLUCIONÁRIA. Olho por olho, dente por dente”. Este assassinato comoveu a opinião pública e teve ampla repercussão no Congresso Nacional e na Assembléia Legislativa de São Paulo. A respeito desse repulsivo ato terrorista é conveniente relembrar o que publicou a Folha de São Paulo, no dia 16/04/1971: “Meios políticos e empresariais condenaram veementemente o brutal assassinato. A Assembléia Legislativa suspendeu seus trabalhos para render um preito de homenagem à memória do industrial assassinado por terroristas. Ao instalar os trabalhos da sessão, o presidente da Casa, deputado Jacob Pedro Carolo, disse que Boilesen foi vítima de terroristas covardes”. A família do industrial assassinado deveria pensar em processar aqueles que através da mentira e da calúnia, deturpam os fatos e procuram manchar a honra e a dignidade de um homem com as qualidades de HENNING ALBERT BOILESEN. |
78 | 10/05/71 | Manoel da Silva Neto Soldado PM – SP |
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79 | 14/05/71 | Adilson Sampaio Artesão – RJ | Morto por terroristas durante assalto às lojas Gaio Marti. Mesmo com tanto tempo já decorrido, alguma incorreção ainda pode cercar algum nome aqui lembrado. Assim, rogamos ser informados de eventual impropriedade |
80 | 09/06/71 | Antônio Lisboa Ceres de Oliveira |
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81 | 01/07/71 | Jaime Pereira da Silva |
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82 | 02/09/71 | Gentil Procópio de Melo Motorista de praça - PE |
Ao chegar ao Hospital das Clínicas, quando fingia que ia pagar a corrida apareceram seus comparsas Manoel Lisboa de Moura e José Emilson Ribeiro da Silva, que se aproximaram do veículo, tendo José Emilson disparado dois tiros que mataram o motorista Gentil Procópio de Melo. |
83 | 02/09/71 | Jayme Cardenio Dolce Guarda de segurança - RJ | Assassinado pelos terroristas Flávio Augusto Neves Leão Salles, Hélio Pereira Fortes, Antônio Carlos Nogueira Cabral, Aurora Maria do Nascimento Furtado, Sônia Hipólito e Isis Dias de Oliveira, durante assalto à Casa de Saúde Dr. Eiras. |
84 | 02/09/71 | Silvâno Amâncio dos Santos Guarda de segurança - RJ | Assassinado pelos terroristas Flávio Augusto Neves Leão Salles, Hélio Pereira Fortes, Antônio Carlos Nogueira Cabral, Aurora Maria do Nascimento Furtado, Sônia Hipólito e Isis Dias de Oliveira, durante assalto à Casa de Saúde Dr. Eiras. |
85 | 02/09/71 | Demerval Ferreira dos Santos
| Assassinado pelos terroristas Flávio Augusto Neves Leão Salles, Hélio Pereira Fortes, Antônio Carlos Nogueira Cabral, Aurora Maria do Nascimento Furtado, Sônia Hipólito e Isis Dias de Oliveira, durante assalto à Casa de Saúde Dr. Eiras. |
86 | --/10/71 | Alberto da Silva Machado
| Morto por terroristas durante assalto à Fábrica de Móveis Vogal Ltda, da qual era um dos proprietários. |
87 | 22/10/71 | José do Amaral Sub-oficial da reserva da Marinha ? RJ | - Morto por terroristas da VAR PALMARES ( Vanguarda Armada Revolucionária Palmares) e do MR8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro) durante assalto a um carro transportador de valores da Transfort S/A. Foram feridos o motorista Sérgio da Silva Taranto e os guardas de segurança Emílio Pereira e Adilson Caetano da Silva. Autores: James Allen Luz (Ciro), Carlos Alberto Salles (soldado), Paulo Cesar Botelho Massa, João Carlos da Costa. |
88 | 01/11/71 | Nelson Martinez Ponce Cabo PM - SP |
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89 | 10/11/71 | João Campos Cabo PM - SP | Morto na estrada de Pindamonhangaba, ao interceptar um carro que conduzia terroristas armados. |
90 | 22/11/71 | José Amaral Vilela Guarda de segurança - RJ |
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91 | 27/11/71 |
Soldado PM - RJ |
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92 | 13/12/71 | Hélio Ferreira de Moura | Morto, por terroristas, durante assalto contra um carro transportador de valores da Brink’s, na Via Dutra. |
93 | 18/01/72 - | Tomaz Paulino de Almeida | Morto, a tiros de metralhadora, no bairro Cambuci, quando um grupo terrorista roubava o seu carro. |
94 | 20/01/72 | Sylas Bispo Feche | O cabo Sylas Bispo Feche, integrava uma Equipe de Busca e Apreensão do DOI/CODI/II Exército. Sua equipe executava uma ronda, quando um carro VW, ocupado por duas pessoas, cruzou um sinal fechado quase atropelando uma senhora que atravessava a rua com uma criança no colo. A sua equipe saiu em perseguição ao carro suspeito, que foi interceptado. Ao tentar aproximar-se para pedir os documentos dos dois ocupantes do veículo, o cabo Feche foi, covardemente, metralhado por eles. Foi travado um tiroteio entre a equipe e os dois terroristas que também morreram no local. |
95 | 25/01/72 | Elzo Ito | Aluno do Centro de Formação de Pilotos Militares, foi morto por terroristas quando roubavam seu carro. |
96 | 01/02/72 | Iris do Amaral |
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97 | 05/02/72 |
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“Tinha dezenove anos o marinheiro inglês David A. Cuthberg que, na madrugada de sábado, tomou um táxi com um companheiro para conhecer o Rio, nos seus aspectos mais alegres. Ele aqui chegara como amigo, a bordo da flotilha que nos visita para comemorar os 150 anos de Independência do Brasil. Uma rajada de metralhadora tirou-lhe a vida, no táxi que se encontrava. Não teve tempo para perceber o que ocorria e, se percebesse, com certeza não poderia compreender. Um terrorista, de dentro de outro carro, apontara friamente a metralhadora antes de desenhar nas suas costas o fatal risco de balas, para, logo em seguida, completar a infâmia, despejando sobre o corpo, ainda palpitante, panfletos em que se mencionava a palavra liberdade. Com esse crime repulsivo, o terror quis apenas alcançar repercussão fora de nossas fronteiras para suas atividades, procurando dar-lhe significação de atentado político contra jovem inocente, em troca da publicação da notícia num jornal inglês. O terrorismo cumpre, no Brasil, com crimes como esse, o destino inevitável dos movimentos a que faltam motivação real e consentimento de qualquer parcela da opinião pública: o de não ultrapassar os limites do simples banditismo, com que se exprime o alto grau de degeneração dessas reduzidas maltas de assassinos gratuitos”. A ação criminosa, tachada como “justiçamento”, foi praticada pelos seguintes terroristas, integrantes de uma frente formada por três organizações comunistas: |
98 | 15/02/72 | Luzimar Machado de Oliveira |
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99 | 18/02/72 |
| Morto quando tentava evitar um assalto terrorista a uma agencia bancária em Santa Cruz do Rio Pardo. |
100 | 27/02/72 | Napoleão Felipe Bertolane Biscaldi |
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101 | 06/03/72 | Walter César Galleti Comerciante – São Paulo | Terroristas da ALN assaltaram a firma F. Monteiro S/A . Após o assalto fecharam a loja, fizeram um discurso subversivo e assassinaram o gerente Walter César Galetti e feriram o subgerente Maurílio Ramalho e o despachante Rosalindo Fernandes. |
102 | 12/03/72 | Manoel dos Santos
| Morto durante assalto terrorista à fábrica de bebidas Charel Ltda. |
103 | 12/03/72 | Aníbal Figueiredo de Albuquerque Coronel R1 do Exército – São Paulo | Morto durante assalto à fábrica de bebidas Charel Ltda., da qual era um dos proprietários |
104 | 08/05/72 | Odilo Cruz Rosa Cabo do Exército – PA | Morto na região do Araguaia, quando uma equipe comandada por um Tenente e composta ainda, por dois Sargentos e pelo Cabo Rosa, foram emboscados por terroristas comandados por Oswaldo Araújo Costa “Oswaldão”, na região de Grota Seca, no Vale da Gameleira. Neste tiroteio foi morto o Cabo Rosa e feridos o Tenente e um Sargento. |
105 | 02/06/72 | Rosendo |
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106 | 29/06/72 | João Pereira | "Justiçado exemplarmente" pelo PC do B, por ter servido de guia para as forças legais que combatiam os guerrilheiros. |
107 | 09/09/72 | Mário Domingos Panzarielo Detetive Polícia Civil - RJ | Morto ao tentar prender um terrorista da ALN. |
108 | 23/09/72 | Mário Abraim da Silva | Pertencia ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva, com sede em Belém. Sua Companhia foi deslocada para combater a guerrilha na região do Araguaia. Morto em combate, durante um ataque guerrilheiro no lugarejo de Pavão, base do 2º Batalhão de Selva. |
109 | 27/09/72 | Sílvio Nunes Alves
| Assassinado em assalto ao Banco Novo Mundo, na Penha, pelas organizações terroristas PCBR – ALN – VPR – Var Palmares e MR8. Autor do assassinado: José Selton Ribeiro. |
110 | ??/09/72 | Osmar...
| “Justiçado” na região do Araguaia pelos guerrilheiros por ter permitido que uma tropa de pára-quedistas acampasse em suas terras. |
111 | 01/10/72 | Luiz Honório Correia
| Morto por terroristas quando do assalto a Empresa de Ônibus Barão de Mauá |
112 | 06/10/72 | Severino Fernandes da Silva Civil - PE | Morto por terroristas durante agitação no meio rural. |
113 | 06/10/72 | José Inocêncio Barreto Civil - PE | Morto por terroristas durante agitação no meio rural. |
114 | 21/02/73 | Manoel Henrique de Oliveira | No dia 14 de junho de 1972, as equipes do DOI de São Paulo, como já faziam há vários dias, estavam seguindo quatro terroristas da ALN que resolveram almoçar no restaurante Varela, no bairro da Mooca. Quando eles saíram do restaurante, receberam voz de prisão e reagindo desencadearam tiroteio com os policiais. Ao final, três terroristas estavam mortos e um conseguiu fugir. Erroneamente, a ALN atribuiu a morte de seus três companheiros à delação de um dos proprietários do restaurante e decidiu justiçá-lo. O comando “Aurora Maria do Nascimento Furtado” constituído por Arnaldo Cardoso Rocha, Francisco Emanuel Penteado, Francisco Seiko Okama e Ronaldo Mouth Queiroz, foi encarregado da missão e assassinou no dia 21 de fevereiro o comerciante Manoel Henrique de Oliveira, que foi metralhado sem que pudesse esboçar um gesto de defesa. Seu corpo foi coberto por panfletos da ALN, impressos no Centro de Orientação Estudantil da USP, por interveniência do militante Paulo Frateschi. Manoel Henrique deixou além de sua esposa, duas crianças pequenas, desamparadas, que aguardam uma indenização do governo. |
115 | 22/02/73 | Pedro Américo Mota Garcia | Por vingança foi “justiçado” por terroristas por haver impedido um assalto contra uma agência da Caixa Econômica Federal. |
116 | 25/02/73 | Octávio Gonçalves Moreira Júnior |
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117 | 12/03/73 | Pedro Mineiro Capataz da Fazenda Capingo – Para | "Justiçado" por terroristas na Guerrilha do Araguaia. |
118 | Francisco Valdir de Paula Soldado do Exército-região do Araguaia - PA | Instalado numa posse de terra, no município de Xambioá, fazendo parte de uma rede de informações montada na área de guerrilha, foi identificado pelos terroristas e assassinado. Seu corpo nunca foi encontrado. Mesmo com tanto tempo já decorrido, alguma incorreção ainda pode cercar algum nome aqui lembrado. Assim, rogamos ser informados de eventual impropriedade. | |
119 | 10/04/74 | Geraldo José Nogueira Soldado PM – São Paulo | Morto quando da captura de terroristas. Mesmo com tanto tempo já decorrido, alguma incorreção ainda pode cercar algum nome aqui lembrado. Assim, rogamos ser informados de eventual impropriede |
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