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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

1.21.2008

Quem nunca comeu mel quando come se lambusa!

Crédito ou débito?

A ministra Matilde Ribeiro transforma o cartão de
crédito pago pelo governo em um segundo salário





Fábio Portela

Ernesto Rodrigues/AE

http://veja.abril.com.br/230108/imagens/brasil2.jpg

A cota da ministra

Em 2007, a ministra Matilde Ribeiro gastou 171 500 reais no cartão de crédito pago pelo governo. Fez até compras no free shop

126 000 reais aluguel de carros
35 700 reais hotéis e resorts
4 500 reais bares, restaurantes e até padaria
460 reais free shop
4 800 reais despesas diversas
171 500 reais total

A assistente social Matilde Ribeiro é uma das ministras mais longevas do governo Lula.

Ela comanda a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial desde março de 2003.

Apesar de estar há tanto tempo no cargo, o que ela faz em Brasília ainda é um mistério.

Recentemente, abriu-se uma chance de preencher essa lacuna. É possível traçar um retrato detalhado das ações e dos hábitos da ministra com base na fatura do seu cartão de crédito corporativo. O uso desse tipo de benefício é concedido aos funcionários que ocupam os cargos mais altos da Esplanada e do Palácio do Planalto. Serve para que eles paguem algumas despesas decorrentes do exercício da função. No fim do mês, a conta é enviada ao Tesouro. Estaria tudo certo se o cartão fosse usado com critério, mas tem sempre aqueles que exageram. Matilde está entre eles. Fechadas as contas de 2007, descobriu-se que ela torrou 171.500 reais no cartão pago pelos contribuintes. Foi de longe a ministra mais perdulária da Esplanada. Em média, foram 14.300 reais por mês, mais do que seu salário, que é de 10.700 reais. Isso, sim, é que é emenda no orçamento.

Matilde jura que só usou o cartão corporativo para pagar despesas de viagens oficiais. De fato, ela viaja tanto que poderia assumir o Ministério do Turismo.

No ano passado, pagou 67 contas em hotéis – média de 5,5 contas por mês.

É rara a semana em que ela não se hospeda em algum estabelecimento. Seu favorito é o confortável Pestana, um cinco-estrelas que enfeita a Praia de Copacabana. Ela esteve por lá 22 vezes no ano passado, ao custo total de 10.000 reais. A ministra também gosta de usar o cartão para pagar contas em bares, choperias, quiosques, restaurantes, rotisseries e até padarias. No Rio de Janeiro, ela adora o restaurante Nova Capela, conhecido reduto da boemia carioca, e o bar Amarelinho, que se orgulha de servir o chope mais gelado da cidade. Em São Paulo, Matilde é assídua na padaria Bella Paulista, que fica aberta 24 horas por dia e é freqüentada pelos notívagos paulistanos. Nas refeições, ninguém pode acusá-la de abandonar a bandeira da igualdade racial: ela usou seu cartão dez vezes em restaurantes italianos, nove em árabes e três em japoneses.

A maior parte dos gastos do cartão de crédito corporativo da ministra, no entanto, se refere a aluguel de veículos. Ela tem um carro oficial em Brasília e, quando viaja, não se arrisca a ficar a pé. Assim que desembarca em uma cidade, saca o seu cartão oficial e, zás, aluga um automóvel do seu gosto. Em 2007, ela usou nada menos que 126.000 reais com essa finalidade. Curiosamente, se decidisse alugar um Vectra, o veículo mais caro oferecido pela sua locadora habitual, a Localiza, gastaria 116.000 reais por ano. Que tipo de carro será que a ministra aluga?

Matilde utilizou o cartão de crédito do governo até para fazer compras em free shop. Em 29 de outubro, gastou 460 reais em um desses estabelecimentos. Questionada por VEJA, a ministra disse que, na ocasião, usou o cartão pago com dinheiro público "por engano" e que "o valor já foi ressarcido à União". Ela passou pelo free shop na volta de uma de suas muitas viagens ao exterior.

Em 2007, Matilde visitou Estados Unidos, Cuba, Quênia, Burkina Faso, Congo e África do Sul. Na semana passada, estava no Senegal.

Quem sabe até o fim deste ano ela não descola também um cartão de crédito internacional?

Veja edição 2044

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