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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

1.18.2008

Metamorfose ambulante

Minha Tribo
...endosso até as vírgulas......

Amigos (as),
Dou-lhes conhecimento e autorizo a divulgação.
Feliz 2008 com muita saúde, paz e dignidade.
Com o exercício da cidadania, estou começando o meu ano novo.
Abraço-os,
Eudes Moraes



Curitiba, 05 de Janeiro de 2008.

Ao

Excelentíssimo Senhor Presidente da República

Luiz Inácio Lula da Silva

Esplanada dos Ministérios - Brasília - DF

Senhor Presidente,

"Só há duas opções nesta vida: se resignar ou se indignar: E eu não vou me resignar nunca".

(Darcy Ribeiro)


É impressionante a capacidade de "metamorfose ambulante" do ser político!
Lembro-me de suas posições contrárias a CPMF e a pacotes econômicos publicados por governos que o antecederam.
V. Exa. não media palavras e fazia oposição veemente e foi assim, que chegou ao poder.


Não posso deixar de reconhecer que, entre outros méritos de seu governo, está o bom-senso de permitir que a economia do país seguisse o seu curso natural alicerçado nos fundamentos econômicos do "Plano Real" que governos anteriores programaram.


Pois bem, a CPMF que V. Exa. tanto combateu foi derrubada em 2007 pela sociedade brasileira e pelo Senado.
No final de 2007, V.Exa. declarou que, sob o pretexto de compensar a perda da arrecadação causada pelo fim da CPMF, não criaria nenhum outro imposto compensatório: "Não existe razão para ninguém ficar nervoso, nenhuma razão para que ninguém faça uma loucura de aumentar a carga tributária" e desmentiu publicamente o Ministro da Fazenda quando esse se antecipou com a idéia de aumentar impostos.
As primeiras notícias econômicas de 2008 vem de forma cínica nas declarações do Ministro Mantega:
"O presidente disse que não mexeria na área tributária em 2007 e não o fez. Estamos fazendo em 2008" e V. Exa. editou, ao raiar de 2008, um pacote elevando as alíquotas da CSLL e o Imposto sobre IOF e o fez pela detestável Medida Provisória que tanto V.Exa. combateu.


Essas medidas contrariam o acordo que o seu governo fez com as oposições no final de 2007, por ocasião da votação da prorrogação da DRU (desvinculação de Receitas da União). A minha inteligência foi agredida quando ouvi o Ministro Mantega declarar:
"O que o presidente Lula falou é que não faria pacote para arrecadar R$ 40 bilhões. O que estamos fazendo é um ajuste tributário modesto".


Sinceramente, Senhor Presidente, eu gostaria muito de ver alguns administradores públicos gerindo suas próprias empresas com essa forma de pensar e agir.
Gostaria de acompanhar essa conta de resultados.
É hora de darmos um basta no cabide de empregos, no clientelismo e no assistencialismo com efeitos eleitorais.
Por falar nisso, no final de 2007, V. Exa. editou uma MP para ampliar o Bolsa Família.
Por que no apagar das luzes de 2007 e às vésperas de um ano eleitoral?
Por que Bolsa Família de R$ 30,00 para adolescentes de 16 e 17 anos, jovens eleitores, se, até agora, o benefício era concedido às famílias com crianças de até 15 anos?
A MP Nº. 411, de 28 DE Dezembro de 2007 modifica o ProJovem, ampliando de 24 para 29 anos a idade máxima para ser beneficiado com bolsa de R$ 100,00.
Que absurdo!
Não construiremos um país saudável e forte "dando-se o peixe ao invés de ensinar a pescar".
Há duas políticas que acredito:
1) Uso de contraceptivos
(o Brasil saiu de 90 milhões em 1970 para 186 milhões em 2007).
Meu pai dizia que na hora de fazer criancinhas os casais não convidam a gente para a festa, mas na hora de alimentá-los saem por aí mendigando";
2) Crescimento econômico e geração de empregos para absorção da mão de obra afluente.
O que essa moçada precisa é de emprego e não de esmolas.
Foi assim que aprendi e pautei a minha vida.
Nasci em família modesta e pobre e nunca a minha família recebeu dinheiro de governos. Nem por isso, deixou de ser digna e de cumprir com suas obrigações.
Meus pais sempre trabalharam muito.
Saí de casa com 15 anos de idade e busquei o caminho da escola e do aprendizado e sempre trabalhei muito.
Hoje estou aposentado, após 35 anos de recolhimentos à Previdência Social.
Como entendo que trabalhar não mata ninguém, que preciso me ocupar e pagar os meus custos, continuo trabalhando e hei de fazê-lo até morrer.
Minha mãe ensinava que "homem tem que levantar cedinho e ir para a roça trabalhar" e jamais ensinou que tem que ficar fazendo "biscates" e esperando bolsa-esmolas de governos.

Com esse meu protesto, quero focar o objetivo principal dessa minha carta.
Não será com aumento de impostos e com distribuição de dinheiro público que o Brasil encontrará o seu caminho entre os grandes países econômicos.
A carga tributária brasileira já é a maior do planeta.
Sempre lamentei que os governos militares não tivessem aproveitado o regime da força (infelizmente) para extirpar o que reputo como um câncer maligno na União, com metástases pelos Estados e Municípios:
O tamanho da máquina pública, o seu custo e desperdícios.



Empresas privadas promovem reengenharias;
racionalização de sistemas; choque de gestão; análise de função, avaliação de desempenho e remanejamentos.
Só contrata na medida do crescimento da empresa, dentro da relação custo/beneficio, onde cada moeda gasta é justificada pela geração de receita.
A empresa privada se for mal gerenciada, quebra.
Os dirigentes perdem dinheiro e respondem com seus bens pela má administração.
No serviço público, não.
Ele não quebra.
Os governos socializam os prejuízos e custos, através de impostos, repassando para a sociedade o ônus da sua incompetência.
A máquina pública é ineficiente.
Creio que a União deveria restringir sua obrigação a saúde, educação, segurança e outras atividades afins, deixando as demais que a tornam uma super empresa ineficiente.
Isso tem dado certo em todos os países desenvolvidos.
No Brasil, onde o governo gerencia bilhões de impostos da sociedade, a saúde está mal, a educação e a segurança são ruins.
As estradas federais, não "pedagiadas", estão abandonadas, perigosas e ceifando vidas.
Há secretarias e ministérios que podem ser extintos sem que a sociedade venha a sentir falta.


Há uma cultura sobre política orçamentária que precisa ser combatida.
O fato de orçamentos preverem determinados gastos não significa que se tenha que gastar.
O que vemos no serviço público é a mentalidade que o que está orçado tem-se que gastar. "Se não licitarmos passa para o próximo exercício e perdemos esse orçamento". Errado. (Exceto os índices e percentuais previstos em lei).
Cada tostão economizado pode ser investido em obras e melhorias.


Às vezes, fico pensando que essa corrida e aspiração para os serviços públicos, através de tantos concursos públicos, é uma forma das pessoas se abrigarem, por falta de ofertas de empregos no país ou pelo espírito de acomodação.
Fiquei estarrecido em 2007, quando li nos jornais sobre aberturas de concursos públicos para acomodação de pessoal que já está trabalhando, irregularmente, no Congresso Nacional e no Governo Federal.
Que país é esse?
Vi na TV, protestos dos donos de cursinhos porque V.Exa. anunciou a suspensão de concursos públicos.
Assim como há órgãos públicos que realmente necessitam de pessoal, há sobra de gente em outras áreas dos governos.
O Brasil precisa é de um excelente gerente de recursos humanos.
Tenho certeza que há servidores públicos que trabalham muito e o fazem também pelos "fantasmas" e pelos preguiçosos que estão instalados, confortavelmente, em diversos órgãos públicos.
Há muita gente ocupando cargos públicos que nada fazem e não agregam valor algum para o bem da sociedade.
Sempre vi com muita desconfiança esse modelo de administração "ao-ao" porque, via de regra, os despachos são de empurra-empurra ao fulano, ao sicrano, ao beltrano e assim, a máquina pública é lenta, pesada e ineficiente.
Os servidores públicos dignos e que trabalham não devem ficar suscetibilizados com a minha opinião porque sabem muito bem do que eu estou escrevendo e devem promover um levante da moralidade.
Lanço aqui o desafio.
Sou contra novos concursos públicos sem que antes a União, Estados e Municípios promovam um choque de gestão ou reforma administrativa.
Então, Senhor Presidente por que não se fazer uma reforma administrativa na máquina pública? V. Exa., ao invés de se preocupar com aspectos eleitoreiros, poderá passar para a história como um grande líder de tantas reformas que o nosso Brasil necessita e com urgência, tais como:
A reforma tributária; a reforma política e reforma administrativa (choque de gestão). Encaminhe-as para o Congresso Nacional e conscientize a opinião pública da importância delas.


O mais importante:
Corte despesas e diminua os custos do Governo, ao invés de aumentar impostos.
Há um sistema de drenagem de recursos públicos denominados "cargos em comissão". Acabe com eles.

É o meu protesto, considerações e propostas.

Respeitosamente,

Eudes Moraes

Cidadão Brasileiro - Título Eleitoral nº. 005013360647/PR

C.I. nº. 764.137- PR

e-mail:
eudesmoraes@gmail.com


Postado por MiguelGCF
Editor do Impunidade Vergonha Nacional

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