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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

12.25.2007

Bolívia terá bases e tropa conjunta com Venezuela

Pacto militar Evo-Chávez altera equilíbrio regional

A força militar conjunta que deve cuidar da defesa da Bolívia e da Venezuela prevê um contingente estimado em 22 mil soldados distribuídos em 20 bases binacionais instaladas na fronteira boliviana. Não é pouco. O Brasil mantém cerca de 25 mil combatentes em toda a Amazônia. Dos 28 países integrantes da América Latina e Caribe, apenas 10 possuem exércitos com mais de 20 mil homens.

O acordo que facilitou a criação do grupo foi assinado em maio de 2006 e ratificado pelos presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Bolívia, Evo Morales. A tropa terá comando partilhado e poderá ser requisitada em condições bem definidas de agressão externa ou "sob risco de ameaça à democracia". A Venezuela vai fornecer treinamento e equipamento. Pelo menos dois helicópteros Super Puma de transporte militar, doados por Chávez a Evo, já operam em La Paz com tripulação combinada.

Há duas semanas, quando o cargueiro Hércules da Força Aérea venezuelana pousou de emergência no aeroporto brasileiro de Rio Branco, no Acre - depois de ter sido apedrejado no aeroporto da cidade boliviana de Riberalta -, estavam a bordo 34 cabos, sargentos e pilotos, enviados de Caracas para instruir o pessoal de três regimentos. "É a comprovação da efetividade do pacto", disse ao Estado a cientista Mari Garcia, pesquisadora independente do Real Instituto Elcano de Estudos Estratégicos de Madri. Para ela, Chávez "tem a pressa que leva a constrangimentos como esse".

O episódio rendeu especulações de todos os tipos. O jornal americano Washington Times noticiou que o Hércules estaria transportando minério de urânio, vendido pela Bolívia ao Irã. De fato, ambos os países mantêm um tratado de cooperação no setor de energia. E há uma mina de urânio ativa na região de Tamichucua. Pior: um homem, Luis Ferrer, estava a bordo do avião levando US$ 160 mil em dinheiro vivo. Identificado como funcionário do gabinete de Chávez, Ferrer disse que o valor era parte de um empréstimo de US$ 872 mil concedido à Bolívia.

O acordo bilateral está sendo executado lentamente. Apenas em 2011 haverá cinco bases conjuntas em condições de emprego - batalhões de infantaria blindada, cujos veículos, velhos Urutus da extinta Engesa, apenas começam a ser modernizados. Ainda assim, o empreendimento é caro. Mantido o ritmo de implantação, o custo anual é estimado em US$ 50 milhões.

Por Roberto Godoy
Postado por MiguelGCF
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Editor do  Impunidade  Vergonha     Nacional

 

            


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