Do comandante Daniel, vulgo José Dirceu, o cassado.
Movimentações latinas
por Adriana Vandoni
Logo após o Conselho Nacional Eleitoral anunciar a vitória do NÃO, Chávez admitiu a derrota em cadeia nacional de televisão. Começou seu discurso lendo os resultados oficiais e disse que “a decisão foi tomada pelo povo”.
Seu discurso brando reconhecendo a soberania popular é apenas uma estratégia. Ele usará esse jeito para se fazer de democrata, um verdadeiro estadista. Esse será, com certeza, o que Lula falará quando comentar a vitória do NÃO na Venezuela.
Mas não podemos nos deixar levar por esta estratégia de Chávez, pois ele não irá desistir. “Final de fotografía”, disse ele com aspecto abatido (foto), mas deixando subentendido de que esta foi uma decisão momentânea da população, isto é, ele vai continuar tentando e outros plebiscitos serão realizados.
A derrota de Chávez mais que representar a rejeição às alterações constitucionais, tem um importante significado para a democracia na América Latina. Ela serve de alerta às intenções autoritárias de países vizinhos, inclusive aos planos dos déspotas do PT. Coincidência ou predestinação, no mesmo dia da derrota dos planos de Chávez foi divulgada a pesquisa da Datafolha mostrando que a maioria dos brasileiros é contra a possibilidade de 3º mandato.
Esta será a única menção que farei sobre a pesquisa, pois comentar esta possibilidade é concordar com uma arbitrariedade.
Terceiro mandato é golpe e como tal deve ser tratado.
Do Prosa&politica
COMENTARIO: "Cumpanheirada" habituada à prepotência, ao despotismo e a achincalhar quem bem entende, desistam da utopia de inovar a Constituição para se perpetuar no poder.
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