Cada trabalhador brasileiro é obrigado a trabalhar de janeiro a maio para pagar seus impostos e ninguém suporta mais a carga tributária, que atingiu o limite da irracionalidade, beirando a casa dos 40% e que incide diretamente sobre a renda e o consumo de todos nós.
Como de costume, a voracidade do governo tem sido enorme, criando um novo imposto a cada suposta necessidade, fazendo com que a carga tributária atinja os maiores níveis do planeta. Por sua vez, os recursos auferidos são mal aplicados, são recursos que poderiam ser aplicados na geração de empregos, na modernização de estradas e energia, em um sistema de ensino de qualidade ou mesmo em uma saúde pública eficiente.
Contrapondo a situação dos cidadãos, contribuintes e donas-de-casa que são obrigados a viver dentro de seus orçamentos, o governo gasta mais do que arrecada, caminha na contramão da eficiência e competência, impedindo a baixa substancial das taxas de juros, o que permitiria, na verdade, um crescimento econômico digno de nota.
Somente para pagar a famigerada CPMF, todos somos obrigados a trabalhar, em média, sete dias por ano e todos somos onerados em 1,7% no preço final de todos os produtos e serviços, como resultado da cobrança em cascata do imposto.
Adicionalmente, além da incompetência e ineficiência, temos que conviver com a corrupção deslavada e os gastos nababescos de alguns “príncipes”, como nossos deputados e senadores. Sobre este assunto, vejam logo abaixo um artigo que relata os gastos exorbitantes de nossos representantes.
Outros artigos do gênero podem ser lidos; basta acessar o site do Movimento Corrupção Zero - www.mczero.org
Vera Verreschi - Administradora de Empresas.
Rio de Janeiro / RJ
Congresso gasta R$ 11,5 mil por minuto
Liliana Lavoratti e Marcos Seabra
O Congresso gasta a cada minuto R$ 11,545 mil. Segundo o levantamento divulgado pela ONG Transparência Brasil, o país tem o Legislativo federal que mais pesa no bolso da população, se comparado a outros 11 países. Aqui, o custo anual médio por parlamentar é de R$ 10,2 milhões, enquanto nos países europeus mais o Canadá essa média é de R$ 2,4 milhões. Perdemos apenas para os Estados Unidos, onde cada congressista custa em média R$ 15,3 milhões ao ano.
"Gastamos muito mais do que os europeus para sustentar um parlamento com problemas sérios de controle por parte da sociedade", enfatiza Cláudio Abramo, diretor-executivo da Transparência Brasil.
A conclusão óbvia é que a relação custo-benefício é desfavorável ao país. "Isso é muito ruim porque o parlamento é importante para a democracia", lamenta o diretor da entidade. A ONG comparou o orçamento do Legislativo federal com os correspondentes da Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália, México e Portugal.
Enquanto Senado e Câmara brasileiros consumirão juntos R$ 6,068 bilhões em 2007, os EUA, país mais rico do mundo, gastará R$ 8,174 bilhões. O mandato de cada um dos 513 deputados federais custa R$ 6,6 milhões ao ano, contra R$ 33,1 milhões de cada um dos 81 senadores.Se esse custo fosse compatível como registrado na Europa, o Brasil poderia ter 2.556 congressistas, contratos atuais 594. Se o Senado fosse extinto, como defendem alguns setores, o custo de cada deputado ainda seria o segundo maior da lista.
Para isso, o brasileiro desembolsa por ano R$ 32,49 (custo absoluto). Esse ônus fica atrás somente da Itália (R$ 64,46) e da França (R$ 34) e equivale a três vezes mais a quantia que cada argentino contribui para manter os congressistas.Não apenas as estruturas de apoio aos parlamentares são onerosas, mas também a quantia consumida diretamente. O cargo de senador pode ser considerado um dos melhores empregos do país.
Senadores e deputados ganham R$16,512 mil de salário, mais uma série de vantagens que totalizam R$128 mil mensais. Isso equivale a 16 vezes mais que o salário médio do brasileiro nas principais capitais do país, segundo pesquisa do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE).
JB Online
Postado por MiguelGCF
Editor do Impunidade Vergonha Nacional
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