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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

12.05.2007

A renúncia de Renan

A renúncia de Renan

 

ARTHUR CHAGAS DINIZ*

 

Cai o pano sobre uma das mais vergonhosas tragicomédias dos últimos anos da vida pública no Brasil. Renan, o senador que utiliza recursos de uma empreiteira para pagar sua amante, que adquire jornais e estações de rádio através de laranjas, que negocia débitos fiscais de uma cervejaria para beneficiar a “famiglia”, renuncia à Presidência do Senado. Subseqüentemente, e apesar de todos os indícios de vilania, seus pares o absolvem em relação à recomendação de cassação de mandato.

Ex-líder de Collor e participante das benesses do governo desde a época, cinicamente diz nunca ter usado o poder para se defender. Em um dos últimos episódios de sua saga como um Robin Hood às avessas, utilizou a Polícia do Senado para constranger senadores através de investigações, como foi o caso de Perillo (PSDB-GO). Enfim, se o Senado fosse sério, Renan deveria ter sido cassado pelo “conjunto da obra”. Se em nenhum dos episódios seus pares viram nada que se caracterizasse quebra de decoro parlamentar é porque isto é mera ficção no Senado.

O que Renan conseguiu com esta aprovação de suas posturas foi enlamear a Casa inteira e, segundo seus próximos, provar que quase todos os senadores têm pesadas manchas em seu “currículo”.

Tudo leva a crer que, apesar do decantado número de votos da oposição para derrubar a CPMF, com as exceções conhecidas, o Governo continuará a extorquir R$40 bilhões/ano, o equivalente a 1,9% do PIB. O preço será medido no número de nomeações e benesses que Lulla tiver que pagar ao PMDB e a alguns aliados mais recentes, entre eles Romeu Tuma (PTB-SP) e César Borges (PR-BA). Romeu, já se sabe, já “colocou o Tuminha”, agora quer um lugar de diretor da CEF para o pequeno Robson. César Borges aguarda o final das negociações esperando a valorização de seu voto.


*Presidente do Instituto Liberal
Postado por
MiguelGCF
Editor do Impunidade  Vergonha     Nacional


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