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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

12.04.2007

Inflação em alta e fuga de aliados derrotam Chávez


Inflação em alta e fuga de aliados derrotam Chávez
Humberto Saccomandi e Marcos de Moura e Souza
Valor Economico - 04/12/2007


A inflação na Venezuela atingiu 4,4% em novembro e 20,7% nos últimos 12 meses. É a maior da América Latina. Os preços estão escapando ao controle do governo e isso parece explicar melhor a derrota de Hugo Chávez no polêmico plebiscito de domingo do que as divergências ideológicas. As reformas constitucionais propostas por Chávez tiveram aprovação de 49,29% dos votantes, enquanto o "não" conseguiu 50,71%. O governo atribuiu a derrota à abstenção de 44%.


A população venezuelana, especialmente os mais pobres, eleitores de Chávez, fica horas na fila para comprar produtos básicos, como leite. O forte crescimento da economia nos últimos anos, puxado pela alta do petróleo e pela política monetária expansionista, fez disparar a demanda por quase tudo. Por outro lado, a desconfiança dos empresários no governo, que ameaçou expropriar empresas de expoentes da oposição, inibe os investimentos necessários para ampliar a produção. E a escassez eleva os preços.


Ontem, após divulgar os dados da inflação, o Banco Central elevou os juros. A taxa básica, que passou de 8% para 10% ao ano, continua negativa, já que a inflação supera 20%, e pouco poderá ajudar na contenção do consumo.


Além do fator econômico, pesou na derrota de Chávez o abandono de antigos aliados, como o ex-ministro da Defesa, o general Raúl Baduel, para quem a vitória do "sim" seria um risco institucional para o país. Caso não haja nenhuma virada, Chávez terá de achar um sucessor para as eleições de 2012, quando termina seu mandato. A Venezuela disse "não" à reeleição perpétua.

COMENTARIO: A população, sob certas circunstâncias, aceita desaforos de seus governantes. Mas os mercados, nunca!

Postado por MiguelGCF
Editor do Impunidade  Vergonha     Nacional


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