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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

9.17.2007

Projeto pobreza, um projeto de poder

 
Paulo Saab

Mencionei que escreveria sobre o projeto brasileiro, que é de pobreza e não de riqueza. Essa é uma prioridade que se constata a cada dia, a cada ação das autoridades públicas e dos governantes brasileiros.

O assunto é tabu e mexer com isso é correr o risco de ser chamado de burguês, acusado de conspirar ou bobagens semelhantes, quando o motivo da crítica é apenas e tão-somente o desejo de ver cumprida a Constituição, onde diz que todos são iguais perante a lei.

Não é verdade na prática. Alguns - especialmente os detentores dos cargos públicos e quem está sob seu círculo de influência - são mais iguais do que os outros... Se for filiado ao partido político de origem do governo, mais igual ainda. Por isso a opção por um projeto de um Brasil pobre , a ser mantido nessa condição. É a fórmula ideal de perpetuação no poder de seus atuais detentores, pela promessa de uma esmola perene que permita a quem a receba sobreviver sem se esforçar, perpetuando-se nesse circulo vicioso de paralisia e dependência a mesma situação de miséria.

Em contrapartida, pela certeza da vitaliciedade da esmola improdutiva, milhões de brasileiros são estimulados a não se esforçarem para sair dessa situação de pobreza. A contrapartida da esmola - hoje dada a título de bolsa disso e daquilo - seria a existência de projetos e investimentos para tirar dessa situação as pessoas que recebem o óbolo oficial.

Seria uma esmola de emergência, de transição. Não é. É projeto de poder. De manutenção do poder. De ampliação do poder. Pela miséria de quem recebe a esmola. Miséria estimulada.

O governo atual está estruturado no discurso da absolvição eterna pela reeleição de qualquer pecado e na ameaça do conflito ostensivo de classes, jogando quem recebe os benefícios sociais contra quem contribui com os recursos (capitula, melhor dizendo) para custear essa política de manutenção da pobreza.

O Brasil precisa de um projeto de riqueza. De investimentos que gerem escola e emprego para quem recebe a esmola ter a perspectiva de sair dessa situação e evoluir como ser humano no aspecto físico, mental, intelectual e de plena cidadania.

Tenho certeza absoluta de que a oprimida e espremida classe média brasileira continuaria pagando a escorchante carga tributária que a depena se as ações do poder público fossem para tirar os pobres dessa situação e dar-lhes condições, pelo estudo e trabalho, de se tornar também classe média produtivos.

O problema é que aí eles não seriam mais votos de cabresto e dependentes dos favores de quem venera a pobreza como estado permanente e forma de dominação e manutenção no poder.

Tudo que se vê e se ouve nos movimentos de nossos governantes e políticos, na esfera da União, é voltado para o projeto de poder que passa pelo projeto de pobreza. E quem discerne, percebe, questiona, é torpemente acusado, na matreira tentativa de torná-lo suspeito e não vítima.

Acredito que seja possível o Brasil crescer e se tornar mais igualitário através da Educação. Ainda não perdi a esperança, graças ao contato pessoal que semanalmente tenho com jovens do ensino médio, especialmente nas regiões mais periféricas de São Paulo.

Mesmo carentes, a opção deles é pelo projeto de riqueza e não pela manutenção da pobreza a que estão submetidos. Não querem ser eternamente condenados a depender de um favor do rei.

Diario do Comercio

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