O upgrade das centrais, porém, não deve ocorrer de imediato, porque não será feito por medida provisória, como cogitado de início. A fórmula escolhida é um projeto de lei que será enviado ao Congresso com pedido de tramitação em regime de urgência.
“As centrais já têm reconhecimento político, mas não são reconhecidas do ponto de vista jurídico”, disse o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva Santos. Por isso, hoje as centrais não podem entrar na Justiça para defender causas dos trabalhadores. O reconhecimento jurídico também dará mais legitimidade à participação das centrais em comissões tripartites (governo, trabalhadores e empregadores).
Em troca do novo status jurídico e dos recursos, as centrais se comprometeram a estudar novas formas de financiamento da estrutura sindical para acabar com as contribuições compulsórias, informou o presidente da CUT.
A cerimônia de hoje atrasou, em parte, porque algumas centrais não conseguiriam se enquadrar nos critérios para o reconhecimento - e, por conseqüência, não teriam acesso ao dinheiro. Três delas se fundiram e formaram a União Geral dos Trabalhadores (UGT).
COLABOROU VERA ROSA
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