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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

9.18.2007

LULA MENTE SOBRE A DÍVIDA EXTERNA


Prof. Airton de Albuquerque Queiroz.
Doutor em Economia, ex-titular de economia política da UFF, Universidade Federal Fluminense
OBS.: ACESSE http://www.jubileubrasil.org.br/

A mentira que os safados economistas governamentais ensinam ao Lula e ele sai a repetir mundo afora.

Sobre a dívida externa. É bravata e ignorância do Lula. Ela não foi paga coisa nenhuma. A explicação é que, como as reservas estão, de fato, em U$ 161 bilhões, e o total da dívida externa, hoje, somando a parte pública com a privada é de aproximadamente é U$ 146 Bilhões ( a de médio e longo prazo ) e mais U$ 50 Bilhões ( de curto prazo, isto é, menos de um ano ), o valor das reservas é mais do que suficiente para pagar a dívida de longo prazo.

Obs. A dívida de curto prazo não deve ser somada à de longo, pois ela serve apenas como movimentação financeira dentro do próprio ano.

O correto seria dizer, a dívida externa brasileira de Longo Prazo, está hoje, potencialmente paga, pois as Reservas são superiores à ela. Mas ela não foi paga e nem deve ser, pois seus prazos de pagamento são escalonados no tempo, em muitos anos à frente. Seria burrice antecipá-la, sem que houvesse atrativos descontos, o que banqueiro não dá.

E essa dívida de Longo Prazo já foi há cinco anos atrás de U$ 210 Bilhões, sem incluir a dívida-ponte com o FMI, de apenas U$ 15 Bilhões, que não deveria ter sido paga antes do tempo, pois seu custo ( em juros internacionais ) era menor que a dívida interna, a que o Tesouro teve de recorrer para antecipar o seu pagamento e fazer propaganda política, enganando os trouxas. Trocou-se dívida barata por dívida cara.

Todavia, não foi só com o FMI que isso aconteceu. Parte expressiva da dívida externa caiu, porque foi internalizada, pois o valor do dólar despencou de quase R$ 4,00 em outubro de 2002 ( medo da eleição do Lula ) para para menos de R$ 2,00. Além disso os juros pagos, internamente, com a SELIC nas alturas, representaram até poucas semanas atrás, a maior taxa real de juros do mundo e, hoje, é a segunda maior, só abaixo da da Turquia.

Os credores da dívida externa facilitaram a sua venda e com os recursos compraram dívida interna, a qual mais que disparou, dado que a dívida interna paga juros bem maiores que a externa. Cristalino como água pura.

O saldo da dívida interna, em Julho de 2007 foi maior que R$ 1,3 Trilhão ( Fonte: Banco Central ). Se nós a dolarizássemos, a R$ 2,00 por dólar, daria mais de U$ 650 Bilhões. Ou seja, a dívida TOTAL pública brasileira, elevou-se substancialmente em termos absolutos. Seu acréscimo, em dólares, é maior que a redução da dívida externa, somado ao acréscimo das Reservas.

O que importa para um país não é o total de sua dívida publica externa e sim o TOTAL da dívida pública ( externa + interna ) e, esta, no Brasil, tem crescido e muito, em Reais e em dólar mais ainda.

Quanto ao saldo comercial é verdade cresceu muito nos últimos 6 anos e agora vai começar a decrescer. E cresceu graças ao tremendo e continuado desenvolvimento da economia mundial, do qual o Brasil não tem acompanhado no mesmo ritmo.

Só que aí também joga-se poeira na cara dos que não entendem de economia. O que importa, no final é o saldo do Balanço de Contas Correntes, que é bem menor que os U$ 45 Bilhões do Superávit Comercial, pois temos que pagar os juros da dívida externa, que não foi paga ( ao contrário da mentira propagada ) e ainda mais, suportar os déficits com a remessa de royalties e lucros que se têm elevado bastante ( com as multis aproveitando- se do dólar baixo ).

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