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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

9.24.2007

As poderosas secções do Lulismo


por Ipojuca Pontes em 24 de setembro de 2007

Resumo: E se Lula resolvesse colocar em ação os seus bate-paus do MST, CUT e afins para paralisar o país, o que aconteceria: reação de uma oposição que não existe, ou a repetição de acontecimentos já vistos na Rússia, Itália e Alemanha?

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“Aprendi muito com o marxismo. Não com essas doutrinações sociais, essas asneiras absurdas – mas, sim, com os seus métodos”.

Adolf Hitler

Numa reação ao movimento de protesto “Cansei”, que colocou nas ruas de alguns Estados da federação cerca de dez mil pessoas, a maioria composta por membros da classe média insatisfeita com a degradação do País, o operário-presidente Lula, reagindo ao fato, afirmou em tom de velada ameaça que ele, e só ele, sabe “como ninguém botar o povo nas ruas”.

Lula, que mente muito e se desmente muito pouco, afinal, disse uma verdade acachapante: hoje, somando as tropas de choque do PT, MST, MLST, CUT, UNE, sindicatos e militantes da esquerda dentro e fora do aparelho do Estado, ele pode reunir, num estalar de dedos, nos espaços urbanos ou rurais, em torno de cinco milhões de “companheiros de viagem”. Só com os militantes do MST, o seu braço armado mais ostensivo, Lula contaria, no mínimo, com 1 milhão de bem nutridos bate-paus. (É bom lembrar que os petistas sempre que encontram algum obstáculo político no meio do seu projeto totalitário, ameaçam colocar nas ruas a exercitada militância dos “movimentos sociais”).

Não há nada de novo no front: todo governo que busca o poder totalitário tem a sua massa de manobra para tomar as ruas, impor sua vontade, debilitar o sistema político vigente e atemorizar os opositores. O velho Lenin, antes e depois de 1917, formou um vasto contingente de “tropas bolcheviques de ocupação”, cujo objetivo era aterrorizar a população “burguesa”, sabotar o governo, tumultuar o parlamento (Duma), roubar bancos, incendiar fábricas, ocupar propriedades e abater friamente os adversários ou dissidentes recalcitrantes.

Os militantes das facções bolcheviques, com suas braçadeiras vermelhas, e os “comissários do povo”, com os seus casacos de couro preto, ambos com porretes, revólveres, facas, martelos e barras de ferro, foram os principais responsáveis pelo célebre massacre da Prospekt Nevski, em Petrogrado, no mês de fevereiro de 1917. Em meio à enfurecida massa de operários, soldados e desocupados, as obedientes hordas bolcheviques não tiveram dificuldades em fazer eclodir aquilo que viria a se chamar, no dizer do escritor socialista Máximo Gorki, o “caos sanguinário” da Revolução. Dali por diante, derrubar o império de Nicolau II, desestabilizar o governo provisório de Kerensky e, depois, estabelecer a violenta ditadura comunista de Lenin - era só uma questão de tempo.

Por sua vez Benito Mussolini, ex-dirigente socialista, não teve o menor constrangimento em criar na Itália, antes e depois do assalto ao poder, os “Fasci de combattimento” para enfrentar a socos e pontapés nas ruas de Milão, Turim, Genova, Ferrara, Ravena, Livorno, Fiume e Parma, entre outras cidades, a hegemonia dos “quadros de luta” socialistas tutelados por Moscou. As “squadre” de “camisas negras” do “Duce” (tendo a frente Ítalo Balbo, uma espécie carcamano do vosso João Pedro Stedile) especializaram-se em realizar atos de protesto, ocupar espaços públicos, congestionar estradas, tomar prefeituras, saquear armazéns, incendiar casas - estabelecendo enfim, nas cidades invadidas, verdadeiros governos paralelos.

A propalada Marcha sobre Roma, que derrubou do governo italiano o primeiro-ministro Luigi Facta, em 1922, tinha na instrumentação política dos “Fasci de combattimento” o suporte da violência moral e física que colocou e manteve Benito Mussolini no poder totalitário e que, mais tarde, levou a Itália à ruína.

Já o “führer” Adolfo Hitler, o fundador do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, inspirado nas lições da Revolução Russa, criou, organizou e incentivou as “secções de assalto”, as famosas SA, que adotaram à perfeição os métodos terroristas utilizados por Lenin na Rússia Soviética.

Hitler – como, de resto, Lenin, Stalin e Trostsky – entendia a violência como necessário instrumento de defesa e ataque para atingir seus objetivos ditatoriais. Assim, em 1921, diante da ação terrorista da “Guarda Erhard-Auer”, tropa de choque comunista destinada a combater na raiz o emergente NSDAP, o “Führer” fundou sua virulenta SA - a “vanguarda militante” constituída, na sua maioria, por professores primários, militares humilhados, balconistas desempregados, desocupados, etc. - que tinha por objetivo ganhar a “batalha das ruas”.

De cassetete em punho, braçadeiras suásticas presas às mangas das camisas pardas, portando bandeiras e entoando cânticos de guerra, os membros da SA, reivindicando uma “nova ordem social”, percorriam a Alemanha invadindo propriedades, escolas, espaços públicos hostis ao nacional-socialismo e, muito especialmente, o comércio da burguesia em geral e judaica em particular. Para acionar sua organização paramilitar, Hitler partia do pressuposto bolchevique de que uma demonstração de força, por pessoas identificadas pela braçadeira do partido, tinha não só o efeito de intimidar o adversário como também o de seduzir as massas. “As pessoas necessitam de um medo salutar”, disse certa vez a propósito da ação da SA. “Elas desejam ardentemente alguém que as façam tremer e lhes cause arrepios”.

Mas voltemos à vaca fria brasileira. Ao cabo de tudo, a pergunta que se faz imperiosa é a seguinte: diante de um movimento democrático que visasse colocar não dez, mas quinhentas mil pessoas protestando nas ruas contra o governo petista, o que faria o operário-presidente, hoje reconhecido milionário: botaria, para o confronto, o exército do MST armado de foice, faca, machado e revólver para massacrar os oponentes? Permitiria a UNE fechar escolas e universidades? Fecharia os olhos para a ocupação das fábricas pelos filiados da CUT? Deixaria (como já o fez) o MLST ocupar, incendiar e saquear o campo?

Se Lula fizesse isso, e ele pode fazer se quiser, não aconteceria nada, pois a oposição, além de nula, só conta com eleitores.

E olhe lá.

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