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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

9.24.2007

Cacciola afastará da mídia a corrupção do Governo


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23 de setembro de 2007

Com as recomendações do presidente,
Tarso Genro cumprirá uma missão não
impossível que deverá distrair a mídia
dos embaraços do Governo com a cor-
rupção oficial.
Do Observatório de Inteligência
Por Orion Alencastro

Em meio às denúncias de irregularidades em dezenas de obras do PAC, com flagrantes ajustes de facilidades (corrupção) apontadas pelo Tribunal de Contas da União, o estado de sub judice da quadrilha de quarenta oportunistas do mensalão no Superior Tribunal Federal, o desmoralizante caso Renan destruindo a imagem do Senado da República e as prisões de narcotraficantes com repercussão internacional, o ministro da Justiça Tarso Genro desembarca no principado de Mônaco para tratar da extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola.


Cacciola se prepara
para eventual amargo
regresso e guarda na
sua "mochila" bombas
de efeito retardado que
podem complicar par-
ceiros aproveitadores
da República.
Tarso Genro, o ministro pigmeu, estará voando como superhomem e será recebido segunda-feira pela douta procuradora-geral Annie Brunet Fuster, municiado de argumentos escritos e linguagem ensaiada, com a expectativa velada de uma grande jogada política em conseguir trazer Cacciola de volta ao Brasil o mais breve possível.

A senhora Brunet Fuster e a máxima autoridade da Justiça de Mônaco Philippe Narmino receberão individualmente Tarso Genro mas, pelos comentários da imprensa do principado, transparece o ponto de vista comum das autoridades que se trata de caso processual de cunho eminentemente jurídico, descartando-se quaisquer conotações de ordem política ou diplomática. Merece ser lembrado que os governantes e a sociedade de Mônaco primam por defender o principado da sua conceituação inverídica de paraiso fiscal, não acobertando criminosos transnacionais, o que torna o ambiente favoravel à extradição.

O ministro brasileiro será recebido diplomaticamente e a justiça do principado aguarda com serenidade as alegações da defesa de Salvatore Cacciola com argumentos que deverão configurar um caso político para livrá-lo do pedido de extradição ao Brasil.

O fato político está na percepção do defensor do ex-banqueiro, advogado Frank Michel, ao interpretar o ambiente subjetivo político-ideológico do governo brasileiro, a obstinação de Tarso Genro e a expectativa do chefe petista da Polícia Federal, um dos investigadores do caso Cacciola. Estes desejam a pronta punição de Cacciola, condenado a treze anos de prisão em 2005 por crime de gestão fraudulenta, peculato e corrupção passiva por ocasião da crise cambial em 1999 no governo FHC, que resultou na desvalorização do real.


Não quer falar do passado: Cacciola
foi uma complicação no aproveita-
mento de oportunidades do seu go-
verno.
A justiça de Mônaco cumprirá rigorosamente os ritos judiciais e observará o respeito ao direito de defesa do candidato à extradição mas, de qualquer maneira, será aguardado o desembarque de Salvatore Cacciola algemado no aeroporto de Brasília. Não temos dúvidas, será um fato político que renderá ampla cobertura da mídia e simbolizará mais um troféu na sala de audiências do presidente Luiz Inácio da Silva.

Como já comentado na série "Luiz Inácio organiza polícia política para se garantir na Presidência", em quatro partes e restando a última, o ministro da Justiça coordena tacitamente a montagem da polícia política do presidente da República para blindá-lo de fatos adversos que possam comprometê-lo e necessita produzir eventos em sintonia com o Ministério das Comunicaçoes Sociais para tirar da mídia os acontecimentos da corrupção que possam escapar e afetar a imagem do ocupante do Palácio do Planalto ou abalar o Governo. (OI/Brasil acima de tudo)

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