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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

9.25.2007

OS DESAPARECIDOS

O jornal " O Povo" é um diário da cidade de Fortaleza.



Themístocles de Castro e Silva

JORNAL O POVO – SEÇÃO PEOPLE - 15/09/2007

A pessoa mais indicada para falar sobre os "desaparecidos", no lançamento do livro da secretaria dos Direitos Humanos, é hoje figura de influência na equipe de Lula. Trata-se de Franklin Martins, chefe do setor de imprensa, mas leva nome de ministro. É filho do antigo deputado da UDN, também jornalista, Mário Martins, mas ligado a Lacerda.


Foi ele, Franklin Martins, o redator do Manifesto da Ação Libertadora Nacional (ALN) e do Movimento Revolucionário de Outubro (MR-8), divulgado nos jornais, rádios e televisão como condição "b" para libertação do embaixador dos Estados Unidos, Burke Elbrick, seqüestrado em setembro de 1969. Aqui, no O POVO, foi publicado no dia 6.9.69, com o título "O manifesto dos terroristas". A outra condição era a libertação de 15 prisioneiros, inclusive José Dirceu.


Leiam só o primeiro período, onde os terroristas confessam o que já vinham fazendo há tempos. Quantos morreram nas ações que descrevem?


"Ao povo brasileiro - Grupos revolucionários detiveram, hoje, o senhor Embaixador dos Estados Unidos, levando-o para algum ponto do País, onde o mantêm preso. Este ato não é um episódio isolado. Ele se soma aos inúmeros atos revolucionários já levados a cabo: assaltos a bancos, onde arrecadam fundos para a revolução, tomando de volta o que os banqueiros tomam do povo e de seus empregados; tomadas de quartéis e delegacias, onde se conseguem armas e munições pela luta pela derrubada da ditadura; invasões de presídios, quando se libertam revolucionários para devolvê-los à luta do povo; as explosões de prédios que simbolizam a opressão; e o justiçamento de carrasco e torturadores. Na verdade, o rapto do embaixador é apenas mais um ato de guerra revolucionária que avança a cada dia e que este ano ainda iniciará a sua etapa rural".


Como viram, foi uma declaração de "guerra revolucionária, que avança a cada dia", como proclama o próprio manifesto.


Só muita intimidade com os terroristas para receber deles a missão de redigir semelhante documento. Assim, ninguém melhor do que Franklin Martins, que vive ao lado de Lula, para saber quem foi para a "guerra revolucionária" e levado por quem, inclusive a guerrilha rural do Araguaia, coordenada pelo PC do B de João Amazonas, que ficou em São Paulo, deixando sem orientação os jovens que seduziu.


Se foi uma guerra, na expressão deles próprios, desde quando o lado vencedor tem a missão de procurar desaparecidos do lado perdedor? Quem selecionou o pessoal dos terroristas é que deve saber e conhecer todos eles e onde se encontravam. José Genoíno, por exemplo, foi um dos presos pelo Exército. Se um dos principais não sofreu nada (e ainda recebeu R$ 100 mil de indenização), por que o Exército iria preferir os insignificantes para fazê-los desaparecer?


Não se esqueçam de que o manifesto termina com a seguinte advertência: "Agora, é olho por olho, dente por dente".


Se são tão valentes no manifesto, por que agora querem aparecer como vítimas? Para faturar mais alguma coisa?


Antes das exigências, a advertência macabra:


"A vida e a morte do embaixador Elbrick estão nas mãos da ditadura. Se ela atender às duas exigências, o senhor Elbrick será libertado. Caso contrário, seremos obrigados a cumprir a Justiça Revolucionária".


Quem garante que não foi cumprida com relação a vários companheiros? Se iriam matar o embaixador, não podem reclamar o cumprimento, pelos vencedores, da justiça revolucionária criada por eles próprios.

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