Por Giulio Sanmartini
O Estado de São Paulo
O Partido dos Trabalhadores, no que vem demonstrando desde quando tomou o poder (2003), que não teve, nem tem programa para governar um país tamanho e da multiplicidade de problemas como o Brasil. Tudo é feito na base de amadorismo e do improviso, ou seja, não tem como dar certo, o pouco que andou para frente nesses anos, foi apresento com números maquiados para mostrar algo diferente da realidade; ou seja, que o país não ficou parado nem andou para traz por um pequena inércia de movimento que lhe restara do governo anterior. O “dinosáurico” ministério, por onde os poucos competentes que passaram eram ladrões, é o espelho do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um que não quer nada com o trabalho, mas que sabe desfrutar de todas as benesses que o poder pode lhe trazer.
Desde sua campanha presidencial de 2002, que vem prometendo fazer e acontecer. Mas é tudo papo, não há algo de real para mostrar, vive-se uma eterna campanha eleitoral, com o presidente não podendo ver um palanque que logo sobe para fazer seu comício, sempre resultando em auto-elogio. A fora isso, são as custosas e inúteis viagens ao exterior.
Toda vez que o governo não tem uma demagogia para iludir seu público, salta com a “Reforma Tributária”, sem nem ao menos saber bem do que se trata.
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, anunciou na segunda-feira que o projeto de reforma tributária do governo será enviado ao Congresso logo depois do recesso, depois do Carnaval. Ela disse que a reforma é o "grande projeto" do governo neste começo do ano. Na verdade, essa é uma promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde o início do mandato -- de acordo com reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo, Lula citou a expressão "reforma tributária" em pelo menos 100 ocasiões entre a posse e o fim de 2007.
O sistema tributário aparece no topo dos problemas em todo estudo sobre a competitividade brasileira. É uma das principais desvantagens do produtor nacional quando tem de enfrentar os concorrentes de fora. Não se trata apenas do peso total dos tributos, embora seja esse o defeito mais sensível para a maior parte das pessoas. O problema é mais complicado.
O sistema é prejudicial à economia principalmente porque os tributos são mal concebidos e mal distribuídos. Incidem sobre o investimento em máquinas, equipamentos e instalações. O produtor brasileiro já está em desvantagem antes de ligar as máquinas. Fora do País ou no mercado interno, ele já está inferiorizado antes de começar o jogo. Mas os tributos oneram também excessivamente
Nem a própria ministra acredita que a reforma vá sair e ao anunciar, já deixou a brecha para sair, justificando um possível fracasso; disse que a reforma é "muito complexa", que "alguns interesses serão afetados", que "não basta o governo querer aprovar"...
Ao que tudo indica os intelectuais do PT voltaram a inventar a roda e a nova, como sempre, é quadrada.
Leia a materia no O Estado de São Paulo
Postado por MiguelGCF
Editor do Impunidade Vergonha Nacional
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