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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

2.22.2008

Segurança nacional nas mãos de administradoras de cartão?

Sobre a posição do ministro do STF Ricardo Lewandowski, com relação ao sigilo dos cartões corporativos de uso do governo federal, a Folha de S.Paulo de 19/02/2008 publica:

O ministro Ricardo Lewandowski argumentou que a Constituição Federal preserva o sigilo às informações que envolvem questões de segurança da sociedade do (sic) Estado.

E mais adiante:

O ministro disse que o princípio da publicidade na administração pública "não é absoluto", já que a Constituição restringe o acesso público às informações que comprometam a segurança nacional.

Como um reles pagador de gastos do governo, consultei a Constituição Federal citada pelo ministro, no afã de saber o que esta diz sobre a tal segurança nacional, e não obtive nenhuma resposta.

Ora, se nem na Constituição utilizada como base pelo magistrado há o significado de segurança nacional e quais seriam seus limites, como poderia o ilustre afirmar que o princípio de segurança nacional é aplicável especificamente ao caso de informações de cartões corporativos de uso do governo? Lembremos que no governo militar, segundo a esquerda, havia muitos “demônios”, sendo que um deles se chamava Lei de Segurança Nacional – a qual, diziam, era de uma arbitrariedade sem limites. Pois é: a arbitrariedade tem lá seus encantos, dependendo do lado em que você se encontra em relação a ela.

Agora, a pergunta que não quer calar é: considerando que tais compras sejam de artefatos de segurança nacional como afirmam, por que o governo confia esses tais dados às administradoras de cartão de crédito, empresas comerciais e reconhecidas por vender informações de seus clientes na forma de mailing lists, aqueles que trazem o perfil de gastos de seus portadores?

Será que há ministros comprando mísseis, dossiês, carregamentos de rum e charutos cubanos? Se sim, por que confiança tamanha na administradora? Chego à conclusão que o governo federal é o que se chama de cliente prime, os maiores gastadores. Não vejo por que uma administradora poria limites aos gastos de seu cliente, antes o contrário. Mas, de qualquer forma, de acordo com o firmado com a BB – Administradora de Cartões de Crédito S/A – BBCAR, somente passagens aéreas são contratadas para pagamento:

Das restrições do uso do cartão

Art. 3º - O uso do Cartão do Governo Federal fica restrito às transações realizadas em âmbito nacional, para aquisição de passagens aéreas emitidas com tarifa promocional ou reduzida e realizadas com as agências de viagens contratadas pela Unidade Gestora.

OK, sabemos que a coisa desandou, o cliente se descontrolou, sabe como é, dinheiro na mão é vendaval, você pagou e o contrato com a administradora não foi quebrado e nem refeito, pelo que me consta.

O mais triste no Brasil é isso. O ministro não leu a Constituição, não leu o contrato com a BBCAR, mas, assim como Lula e Dirceu, tem certeza de que está do lado da lei.
por Gerson Faria em 22 de fevereiro de 2008
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