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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

10.21.2007

Bombas de vários megatons


Vejam só as contradições da vida: o PT (Partido dos Trabalhadores) está agora assustado com a possível volta de Salvatore Alberto Cacciola ao Brasil, pois o Ministério Público de Mônaco já concedeu parecer favorável à sua extradição.

O problema é que o ex-banqueiro, condenado na terra tupiniquim a 13 anos de prisão (por crimes de peculato e gestão fraudulenta), sabe tudo a respeito das bandalheiras praticadas na gestão FHC (1995-2003), o rei da sociologia. Mas pretende abrir a boca para contar a respeito de malfeitos praticados pelo PT.

O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) é um de seus principais alvos. Sua excelência, segundo Cacciola, recebeu de suas mãos uma série de documentos contendo denúncias a respeito “das responsabilidades de quem havia comandado a mudança na política de câmbio”, sem aprofundar, como deveria, o esclarecimento.

No Brasil, como muitos desconfiam, os acertos efetuados por baixo do pano são sempre para favorecer grupos criminosos que se apossaram do poder e lá permanecem com suas famílias desde que D. João VI aportou por essas bandas.

Com classes médias pedantes e preconceituosas, ouvindo o galo cantar, sem saber onde, o país mantém sua população escravizada, pagando juros escorchantes de dívidas fictícias e impossíveis (tanto interna, quanto externa).

Manipuladas pela televisão, a qual impõe modus vivendi devastador (que beneficia única e exclusivamente os neocolonizadores), as classes médias tudo aceitam de forma passiva sem desconfiarem da penosa asfixia a que estão condenadas.

As chamadas forças políticas, em sua maioria, estão sempre ocupadas e preocupadas com seus próprios conchavos, restando-lhes pouco tempo para cuidarem de alguma coisa que favoreça o país.

Agora mesmo, segundo se noticia, costura-se acordo no Senado para salvar o pescoço de Eduardo Azeredo (PSDB), ex-governador de Minas Gerais (1995-99). Seria uma forma de agradar a seu partido, conquistando-se apoio para aprovar a CPMF (imposto do cheque).

Azeredo é apontado pela Polícia Federal “como mentor e principal beneficiário do esquema de arrecadação ilegal de recursos das eleições de 1988, quando disputou o governo” na tentativa de reeleição. Ele deverá ser denunciado pelo procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza.

Pois bem: no meio do caminho vão aparecendo pedras. Até agora, existem duas visíveis: Cacciola e Renan Calheiros. Mas não se deve alimentar nenhuma expectativa. O único que teve coragem de efetuar denúncias, correndo o risco de perder o mandato (como perdeu), foi o então deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ).

Com relação a Renan, um grupo de senadores de peso, pertencentes a vários partidos, vêm tentando colocar o guizo no seu pescoço, apelando para que renuncie até terça-feira ou quarta-feira desta semana.

Este é o prazo para sair incólume, sem suspender os direitos políticos, podendo ser novamente candidato em 2010. Foi assim com os então senadores Jader Barbalho (PMDB-PA), José Roberto Arruda (PFL-DF) e ACM (PFL-BA). Não se sabe se Renan aceitará ou se irá detonar meio mundo com as informações de que dispõe, com provas.

Com relação a Cacciola, aposta-se para saber quantos dias irá ficar na cadeia, enquanto tenta-se encontrar saída. Não é possível que se exponha tanta roubalheira, sujando reputações de bandidos seculares. O fato é que o país não tem referência e a pouca vergonha é levada a sério com pompa e cerimônia. Ave, excelências!

Por Marcio Accioly-Jornalista.

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