A Sesp (Secretaria de Segurança Pública do Paraná) reforçou a segurança na fazenda experimental da multinacional Syngenta Seeds, em Santa Tereza do Oeste (540 km de Curitiba), depois do confronto que deixou um líder do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e um vigilante de empresa de segurança mortos na manhã de domingo, na terceira invasão da área. No confronto morreram a tiros Valmir da Mota Oliveira, 32, conhecido como Keno, líder do MST no oeste do Paraná, e o segurança Fábio Ferreira, 25. Ontem, o delegado Luiz Alberto Cartaxo de Moura, chefe Departamento da Divisão de Interior, e o coronel Celso José Mello, comandante do policiamento do interior da Polícia Militar, estiveram na região. A polícia diz que ficará na área até que a ordem seja restabelecida. Os comandantes não informaram se pretendem solicitar à Justiça autorização para procurar armas de fogo na área invadida pelo MST e Via Campesina e disseram que não deve haver tentativa de desocupar a fazenda à força. "Não se trata dessa forma os movimentos sociais", disse o coronel Mello.
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Como vocês sabem, sou um cão de guarda. Da Constituição. E só presto socorro gramatical em último caso. O segurança morto tem ao menos nome agora. Roberto Requião, governador do Paraná, é uma piada de péssimo gosto. É ele o maior insuflador do MST do Estado. Acreditem: a fazenda continua ocupada, ao arrepio da lei. Vejam lá o que diz o coronel Mello: “Não se trata dessa forma os movimentos sociais”. Se Requião não fosse tão bufão, os esquerdistas do jornalismo estariam acendendo velas à sua clarividência. Taí: os que não gostam do Capitão Nascimento já têm um herói: o coronel Mello.
Acreditem: por causa da morte do sem-terra, sete seguranças foram presos e encaminhados ao Centro de Detenção e Ressocialização de Cascavel. E quantos sem-terra estão presos por terem esbulhado a lei, invadido uma propriedade privada e assassinado um segurança? Nenhum, ora essa. Nove prestaram depoimentos e foram liberados.
Movimento social se trata assim: dando licença para matar.
Por Reinaldo Azevedo
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