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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

10.26.2007

O MST invade e mata, mas fica impune

 



Depois que o 3º Congresso do PT decidiu reaproximar-se dos chamados movimentos sociais, entre os quais se destaca o MST, a atuação destes ganhou novo vigor e formas de atuar.
A agenda de tais movimentos se alarga a cada dia um pouco, e tudo é pretexto para agredir a propriedade privada, tudo é motivo para violar a lei, tudo é motivo para afrontar a Justiça, tudo é motivo para fomentar a luta de classes (ver post abaixo MST e Governo: cumplicidade malfazeja).

Vieram por fim as mortes, como não era difícil supor que aconteceria na escalada de ilegalidades promovida pelo MST.

Foi no Paraná. Cerca de 200 militantes do MST e da Via Campesina (a verdadeira multinacional das invasões) invadiram, uma vez mais, a fazenda experimental da multinacional Syngenta Seeds, em Santa Tereza do Oeste (540 km de Curitiba). Renderam os seguranças, tiraram-lhes as armas e os expulsaram.

A responsabilidade do governo Requião

Já em 2006 a propriedade tinha sido invadida pela Via Campesina, como forma de protesto contra a produção de sementes transgênicas, e desde então tem sido alvo contínuo de atos de vandalismo dos sem-terra. Após a invasão, o governador Requião (grande aliado e cúmplice do MST) determinou a desapropriação da fazenda da Syngenta, mas o decreto foi anulado pela Justiça. Alentados pelo apoio de Requião (quem sabe, até mesmo pelo incentivo ou pelas ordens deste último) os sem-terra, invadiram novamente a propriedade.
Segundo o dono da empresa de segurança, contratada pela multinacional, os seguranças expulsos retornaram ao local, por ordem sua, para recuperar objetos da empresa e resgatar um suposto refém, momento em que teriam sido recebidos à bala pelos sem-terra. Estes últimos alegam que os seguranças atiraram primeiro. Um dos seguranças foi morto com um tiro na cabeça. Também morreu o líder dos sem-terra.

O Presidente da OAB em Cascavel, Luciano Braga Cortes, acusou o governo do Paraná de responsabilidade no confronto: "Poderíamos ter evitado essas mortes se o Poder Executivo cumprisse as ordens de reintegração".

Proteção das autoridades aos fora-da-lei

Tudo o que se passou depois, constitui uma seqüência de fatos - dos mais escandalosos - de acobertamento e proteção dado pelas autoridades constituídas ao MST e à Via Campesina, movimentos fora-da-lei; e, ao mesmo tempo, de perseguição às vítimas das ilegalidades destes últimos.

Se não, vejamos:

1 - A Polícia Civil do Paraná prendeu sete seguranças, trabalhadores registrados de uma empresa de segurança legal, com autorização para portar armas e encarregados da segurança de uma propriedade esbulhada, por "formação de quadrilha" (!) e exercício arbitrário das próprias funções;

2 - A mesma Polícia não prendeu qualquer dos sem-terra, invasores de uma propriedade privada, que renderam seguranças e tomaram suas armas, além de matarem um segurança;

3 - A Polícia indiciou o dono da empresa pela morte do líder sem-terra, Valmir Motta de Oliveira;

4 - Entretanto, ninguém foi indiciado pela morte do segurança Fábio Ferreira;

5 - Apesar de um dos seguranças ter sido assassinado com um tiro na cabeça e, portanto, da certeza de que os sem-terra portavam armas, as autoridades policiais não quiseram procurar armas de fogo na área invadida pelo MST e Via Campesina;

6 - A Polícia Militar do Paraná diz que ficará na área até que a ordem seja restabelecida, mas o comandante do policiamento do interior, Coronel Celso José Mello, diz que não irá desocupar à força a fazenda invadida, pois para ele "não se trata dessa forma os movimentos sociais". Curiosa a noção de "ordem restabelecida" do Coronel. Afinal, só os movimentos sociais podem invadir à força, e na impunidade!

7 - Para o mencionado oficial da PM, houve abusos de ambos os lados, mas depois completou em defesa do MST: "Se alguém tinha a idéia de tratar os movimentos sociais na lei do 44 como se fazia antigamente, vai ter uma resposta". De onde se conclui que só o MST não vai ter resposta e poderá usar livremente a lei do 44 para assassinar quem bem entender!

8 - O delegado Luiz Alberto Cartaxo de Moura, Chefe do Departamento da Divisão de Interior, criticou a tentativa de reintegrar a área invadida, feita pelos seguranças: "Reintegração de posse não se faz com arrebatamento, mas pelos meios judiciais". Nem uma crítica sequer do delegado ao MST e à Via Campesina que invadiram e assaltaram uma propriedade privada. Além disso, o delegado parece "esquecer" que é o próprio Governador Requião quem se exime de fazer cumprir as ordens judiciais de reintegração de posse;

9 - A "esquerda católica", pela voz da Comissão Pastoral da Terra, veio acobertar as ações ilegais e criminosas do MST e atacar as "milícias armadas" a serviço dos fazendeiros. O MST (e Via Campesina) com seus métodos de guerrilha rural, suas operações ilegais de esbulho, até seus assassinatos, não constitui, para os "piedosos" membros da CPT, uma milícia... mas apenas um "movimento social";

10 - Numa demonstração de cumplicidade dos órgãos governamentais federais com o MST, um representante do INCRA, enviado especialmente à região, foi visitar os "companheiros" do MST, na fazenda invadida. Sua presença ali configura a coonestação aos crimes perpetrados pelos sem-terra. Não contente, ainda pediu proteção policial para os invasores!

Operação de guerra do MST

Como se tudo isso não bastasse, o MST decidiu montar uma verdadeira operação de guerra para isolar a fazenda invadida, sob o olhar cúmplice e a proteção da Polícia Militar. Na fazenda assim "protegida" tremulam bandeiras do movimento. É o que relata a matéria publicada pela Folha de S. Paulo (24.out.2007), intitulada Depois de mortes, sem-terra fecham acesso à fazenda:
 
"Após o conflito com seguranças que deixou dois mortos, os trabalhadores sem-terra montaram quase uma operação de guerra para isolar a fazenda experimental da empresa Syngenta Seeds, em Santa Teresa do Oeste (540 Km de Curitiba), invadida por eles no último domingo.

Arame farpado e quatro correntes protegem a fechadura do portão principal. Grupos de 20 trabalhadores fazem rondas ininterruptas pelos 127 hectares da propriedade. Ninguém que não seja ligado ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) ou à Via Campesina entra no local. ....

"Conhecemos nossos inimigos. Podemos ser atacados a qualquer hora", disse Brizola, que preferiu não dar o nome completo. Vestindo um colete camuflado, parecido com o usado pelo Exército, ele disse que estava na guarita no momento do tiroteio".
 

 

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