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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

10.20.2007

Chávez promove Bolívar no Brasil

Aos desentendidos, inocentes úteis e demais de igual espécie.

Ao divulgar seu projeto do "socialismo do século 21", o presidente venezuelano, Hugo Chávez, ultrapassa as fronteiras para popularizar o chamado governo bolivariano. Ontem, Caracas anunciou, por meio de fontes diplomáticas, que lançará no Brasil no dia 30 o livro Simón Bolívar, o Libertador. O governo vai doar a obra a escolas e bibliotecas brasileiras.

O objetivo da promoção do livro, já traduzido para o português, é divulgar os principais ideais do herói nacional venezuelano, responsável pela libertação da Grã-Colômbia do domínio espanhol, no século 19. A figura histórica é a principal referência para Chávez, que diz ter se baseado em Bolívar para a "revolução" que iniciou no país andino.

- Faz parte de uma estratégia de controle do governo venezuelano para ganhar mais adeptos - defende Andres Cañizales, pesquisador do centro de pesquisa de comunicação da Universidade Católica Andres Bello, em Caracas. - O objetivo é minar a independência das instituições de educação públicas e privadas.

No editorial publicado pelo jornal venezuelano Tal Cual, ontem, o jornalista Teodoro Petkoff acusa Chávez de "acabar com a autonomia universitária" da Venezuela. Além disso, garante que o Estado totalitário atual "vai contra a sociedade", busca controlar o "pensamento" e, para isto, "nada mais importante do que alcançar o propósito de tomar o controle ideológico da escola".

"É o mesmo modelo soviético, tropicalizado no Caribe pelo regime cubano. Os movimentos estudantis, assim como os grêmios de professores, que são independentes do Estado, do governo e do partido, são impensáveis no 'socialismo do século 21'", observa Petkoff. E lembra: "todos os regimes totalitários que existiram e existem ainda, de direita e esquerda, fascistas e comunistas, colocam o controle do âmbito educacional como objetivo prioritário".

Cañizales conta que há cerca de duas semanas, paralelamente às reformas para redesenhar o modelo educacional venezuelano, Chávez fez questão de aumentar em 40% o salário dos professores, numa estratégia para calar a oposição.

Segundo o adido cultural da embaixada venezuelana em Brasília, Wilfredo Machado, a tiragem do livro que chegará no fim do mês será de 5 mil exemplares. A decisão de distribuí-lo em escolas e bibliotecas tem como objetivo divulgar "diretamente da fonte" o pensamento de Bolívar, pois o governo venezuelano considera "superficial" o conhecimento sobre o tema no Brasil.

O livro contém 100 textos que Bolívar escreveu entre 1805 e 1830 e é financiado pela construtora brasileira Odebrecht, que tem a concessão de grandes obras de infra-estrutura na Venezuela.

Segundo a assessoria de comunicação do Ministério da Educação e Cultura (MEC), o livro poderá ser adotado por professores que quiserem usá-lo como complemento para o currículo estabelecido como obrigatório nas escolas. O ministério não tem o poder de interferir na distribuição da obra, que será apresentada em ato no Museu Nacional de Brasília.

- Se Bolívar não foi um líder brasileiro, não vejo porque este este livro ser adotado no Brasil - avalia Cañizales. - Chávez se aproveita da figura de Bolívar para se promover. Não é um ato com intenções educativas, é uma campanha política.

Por Marsílea Gombata
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